Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Por favor... Mais ANSOL a organizar coisas... não!!! Ainda se corre o risco de se matarem pessoas de tédio atrás dos stands de demonstração... |
| | | | | Aceitamos ajuda de todos. Podias começar por dizer o que achaste que correu mal no PCT ? |
| | | | hmmmm não seria mais fácil vcs dizerem o que acham que correu bem? eh ke para mim... |
| | | | Então... é dificil conseguir articular os dedos para escrever criticas construtivas, ou não tens nada a criticar? :) |
| | | | É sem dúvida mais simples articular a "lingua" para dizer mal, do que o corpo para fazer bem. :)
vd |
| | | | Como sempre fui defensor de criticas construtivas... Não sei se repararam, mas as pessoas andam completamente perdidas lá pelo meio... era entrar ver o que havia e sair, talvez a existencia de guias ajudasse, tipo pegar num grupo de pessoas, e explicar o que é o open-source, o que é o linux, para os mais interessados, "como instalar uma distro de Linux e seus problemas", uma LIP bem divulgada!!! Enfim, vcs preocupam-se pouco com aqueles que não sabem mesmo nada e até querem saber, tive pessoas que foram lá, viram uns desktops bonitos (qd houve electricidade) e foram-se embora!! E recuso-me a falar nos vossos radicalismos incongruentes qto a OpenSource, umas coisas permitidas... outras nem por isso, mas tb como dizia Edwin Bourke no sec. 19 : "Ninguem cometeu um erro maior do que aquele que nada fez, pois também era muito pouco o que podia fazer..." |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-12-02 10:41 GMT (#9) |
| e explicar o que é o open-source, o que é o linux, para os mais interessados, "como instalar uma distro de Linux e seus problemas", partindo deste comentário chega-se rapidamente à conclusão de que não sabes quais os objectivos da ANSOL http://www.ansol.org/docs/estatutos.pt.html " A Associação tem como fim a divulgação, promoção, desenvolvimento, investigação e estudo da Informática Livre e das suas repercussões sociais, políticas, filosóficas, culturais, técnicas e científicas." uhm.. não encontro linux lá no meio (se bem que faz parte) :) E recuso-me a falar nos vossos radicalismos incongruentes qto a OpenSource eu também não gosto de radicalismos e sou sincero quando digo que não gosto das ideias da maioria dos membros da ANSOL, que são as ideias divulgadas pelo RMS, mas atenção que o objectivo deles não é divulgar o opensource mas sim o free software (Software Livre) |
| | | | eh mau responder a anonimos... mas mesmo assim, o sentido de explicar aquelas coisas todas era organizar junto com os diferentes grupos que lá estavam... Eu digo que a ANSOL como organização deveria incentivar isso, se bem que divulgação e promoção de Informática Livre.... ;)) |
| | | | " Como sempre fui defensor de criticas construtivas." Isso é bom. "mas as pessoas andam completamente perdidas lá pelo meio" É sinal que havia muito para ver. "talvez a existencia de guias ajudasse" Para isso tinhas de pagar bilhete. " tipo pegar num grupo de pessoas," A palavra "Conferência", ring any bell ? "e explicar o que é o open-source" # 16h. João Miguel Neves e Rui Miguel Seabra. ANSOL. Software livre - conceito, história e futuro. yellow ?.. "como instalar uma distro de Linux e seus problemas" http://www.cidadetecnologica.org/instalacao.html
"E recuso-me a falar nos vossos radicalismos incongruentes qto a OpenSource," Isso vinha no programa ?...
vd |
| | | | Quanto as pessoas da ANSOL, aqui fica bem patente tudo!!! A tolerancia a uma critica e a forma como se defendem... I add my point!!! Eram milhares de pessoas ;)) Fico por aqui o meu bom senso não me deixa entrar neste tipo de discussões!! Boa Sorte ANSOL, sobrevivam sozinhos, já que afinal os outros não contam. "Quanto mais tentas mudar o mundo, mais chegas à conclusão que afinal o que tem de mudar é a mentalidade!" ;) good luck (-1 visitante) |
| | | | No meu mundo a tolerância possui dois sentidos. Tanto dei tolerância à tua opinião, como lhe respondi. No entanto a tua tolerância à minha opinião foi "Fico por aqui"
vd |
| | | | Sim, houve problemas na divulgação e sinalização. Quem apareceu pela divulgação não sabia bem ao que vinha e sentia-se que as pessoas andavam um pouco perdidas. Este ano a divulgação nem sequer referia a LIP. Essa foi, provavelmente uma das razões porque apareceram tão poucos computadores. Quanto aos "fundamentalismos" respondo quando apareceres a reclamar das apresentações da Microsoft não falarem e demonstrarem a tecnologia Java ;). Mais a sério, houve problemas na organização, incluindo desrespeito por protocolos assinados, mas terão de ser resolvidos entre os organizadores, que o sítio ideal para lavagem de roupa suja continua a ser a lavandaria. |
| | | | Quanto aos "fundamentalismos" respondo quando apareceres a reclamar das apresentações da Microsoft não falarem e demonstrarem a tecnologia Java ;). O que raio e' que a microsoft tem a ver com o assunto ? Arre... "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | | | Era só um exemplo ilustrativo. Se a ANSOL fala só de Software Livre é fundamentalista. Não percebo porque é que a Microsoft (ou qualquer outra empresa ou entidade) que apresente apenas os seus produtos não recebe a mesma etiqueta. Era apenas isto que eu queria dizer. |
| | | | Eu nao disse que a ANSOL e' fundamentalista por falar de software livre. A ANSOL e' fundamentalista por ter como principio base que todo o software deve ser livre. Sao coisas diferentes. "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | | | E recuso-me a falar nos vossos radicalismos incongruentes qto a OpenSource, umas coisas permitidas... outras nem por isso,
Bom, fiquei mais ou menos confuso. Radicalismos incongruentes? Código aberto? Mas ao que te referes? |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-12-02 10:38 GMT (#8) |
| Lamento que tenhas achado o PCT2002 um tédio, mas acho que devias pelo menos dar o benefício da dúvida no que toca à organização pela ANSOL de outras actividades. Co-organizar um evento como o PCT2002 não tem nada a ver com, por exemplo, fazer uma palestra sobre Software Livre numa universidade. Aliás as reacções às palestras realizadas até à data têm sido positivas, o que nos leva a supor que vamos no bom caminho. Não sei se assististe à apresentação feita pelo João Neves e pelo Rui Seabra no PCT2002, mas posso te garantir que foi tudo menos entediante. Foi mesmo das apresentações que mais discussão gerou. Não precisas de acreditar em mim neste ponto pois as palestras vão ser disponibilizadas online e poderás comprovar por ti mesmo. -- Ruben |
| | | | Sem qualquer tipo de picanço pessoal, esteve presente a cassette das 4 liberdades ?
Mário Gamito my web shelter |
| | | | Sim, no stand da ANSOL e na nossa apresentação. Não foram as únicas coisas existentes na PCT, se é isso que te preocupa. Também esteve a cassete contras as patentes de software e EUCD e, assim que o Ruben consiga acabar o upload dos ficheiros, vais poder ouvir a nossa apresentação e outras. |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-12-02 12:50 GMT (#16) |
| As quatro liberdades são parte integrante dos Estatutos da ANSOL, nomeadamente no seu primeiro artigo. Qual é a surpresa de eles serem divulgados por uma associação que tem por um dos objectivos essa mesma divulgação? Não seria ridículo eu dirigir-me a um grupo de utilizadores de Linux e perguntar-lhes "Quando é que vocês se calam com essa cassete do Linux"? Já agora, e sem qualquer tipo de picanço pessoal, explicas-me porque insistes nessa cassete "anti 4 liberdades"? -- Ruben
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| | | | | Estás a convidar-me a fazer o unsubscribe da lista ?
Mário Gamito my web shelter |
| | | | Apenas foquei que assumes posições incongruentes, mas agora presumo que também não faças um 6+1 no totoloto, pois não? |
| | | | "Apenas foquei que assumes posições incongruentes"
Especifica, s.f.f.
Mário Gamito my web shelter |
| | | | 1. estás farto de ouvir "a cassete" das 4 liberdades que o software livre dá 2. assinas uma mailing list de uma associação para software livre Chega? |
| | | | 3. Meti software livre a vários níveis numa instituição pública substituindo software proprietário. Face visível, mas há mais. Já algum de vós conseguiu esta "proeza" com a cassette das 4 liberdades pregada aos peixinhos? É preciso é estar no momento certo com a pessoa certa e ter uma visão imparcial das coisas. Quando meti Linux no Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, foi-me perguntado: "Nós queremos, isto, aquilo e aqueloutro. O que é que sugeres ?" Linux "Faz o que nós queremos ?" Faz "Então siga..." É tão simples como isto.
4. Fui chefe de redacção, editor/coordenador e articulista da Linux Manual.
5. Mais umas quantas coisas tipo ir a escolas, palestras, etc., sempre a defender o uso do software livre.
6. O startux.org
7. O qmail HOWCOME, AFAIK o único documento em português com princípio, meio e fim sobre o qmail.
8. Praticamente só uso software livre. Mas continuo a ter Windows, porque há algumas coisas em Windows que ainda não têm adversário à altura em Linux, e. g., DreamWeaver e alguns (poucos) jogos.
9. Não tenho que justificar nada. Acho que o pouco que fiz até pelo software livre me vai bastando (e queimando tempo a coisas que eventualmente mereceriam mais a minha atenção, como a família, por exemplo).
10. Estou a escrever este post em IE e não tenho nada que justificar esta acção. Estou em Windows no Dreamweaver. Não vou rebootar só para fazer o post e não gosto do Mozilla.
11. A ferramenta certa para o problema certo é sempre a resposta.
12. Já tens obrigações de "pôr pão na mesa" ou ainda estás na "casa dji mãmã" ?
Mário Gamito my web shelter |
| | | | Tanta ira gratuita quando alguém te responde a uma pergunta simples com frontalide... *sigh* bem...
Meti software livre a vários níveis numa instituição pública substituindo software proprietário. Face visível, mas há mais. Já algum de vós conseguiu esta "proeza" com a cassette das 4 liberdades pregada aos peixinhos? Parabéns. Espero que tenhas explicado bem as vantagens do software livre e não te tenhas resumido aos custos/proeza técnica, ou não te admires que seja mais tarde substituído por outra gestão/mente iluminada.
É preciso é estar no momento certo com a pessoa certa e ter uma visão imparcial das coisas. Quando meti Linux no Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, foi-me perguntado: "Nós queremos, isto, aquilo e aqueloutro. O que é que sugeres ?" Linux "Faz o que nós queremos ?" Faz "Então siga..." É tão simples como isto. Ops...
Fui chefe de redacção, editor/coordenador e articulista da Linux Manual. Parabéns!
Mais umas quantas coisas tipo ir a escolas, palestras, etc., sempre a defender o uso do software livre. Ainda bem, fico contente, mas cuidado com os argumentos. A proeza técnica ou o custo são argumentos com pouca durabilidade (embora fáceis de dar).
O startux.org Um site interessante embora, confesso, não costume por lá passar.
O qmail HOWCOME, AFAIK o único documento em português com princípio, meio e fim sobre o qmail. qmail é proprietário, sabias? É também um excelente exemplo de como se confundir alguém às custas dos termos de código aberto... afinal, podes ver o código do qmail, logo é código aberto *uau*
Praticamente só uso software livre. Mas continuo a ter Windows, porque há algumas coisas em Windows que ainda não têm adversário à altura em Linux, e. g., DreamWeaver e alguns (poucos) jogos. Sinceramente, com o acrescimo de tempo que me ocupa a informática, no trabalho e no gosto, tenho muito menos tempo para jogos, dado ter uma vida, mas tenho de discordar plenamente contigo. Um editor de texto, um browser ao lado e verdadeiro conhecimento, são muito melhores do que qualquer GUI de criação de páginas.
Não tenho que justificar nada. Acho que o pouco que fiz até pelo software livre me vai bastando (e queimando tempo a coisas que eventualmente mereceriam mais a minha atenção, como a família, por exemplo). Podes cortar nos jogos :)
Estou a escrever este post em IE e não tenho nada que justificar esta acção. Estou em Windows no Dreamweaver. Não vou rebootar só para fazer o post e não gosto do Mozilla. Para quem não tem que se justificar justificas-te muito (duas vezes já). E tens outros browsers, inclusivé o maravilhoso nc.
A ferramenta certa para o problema certo é sempre a resposta. Concordo perfeitamente, claro que quando uma ferramenta exige que sejam aceites certas condições ditatoriais, certamente não poderá ser a ferramenta certa.
Já tens obrigações de "pôr pão na mesa" ou ainda estás na "casa dji mãmã" ? *sigh* |
| | | | Tanta ira gratuita quando alguém te responde a uma pergunta simples com frontalide... *sigh* bem... Presunçoso :P
Um editor de texto, um browser ao lado e verdadeiro conhecimento, são muito melhores do que qualquer GUI de criação de páginas. De páginas como a da ANSOL, sim :P Embora confesse que use o DreamWeaver 90% do tempo como editor de texto, but... old habits die hard.
Quanto ao qmail, é proprietário, mas se não visses o mundo só a preto e branco verias que o qmail tem tons de cinzento.
i rest my case...
Mário Gamito my web shelter |
| | | | Cassete? Espero que compres o CD ... |
| | | | Bem, eu estive no PCT 2002 e posso dizer desde já algumas coisas que correram mal: - A divulgação. Por isso apareceram pouquíssimas pessoas. Até praticamente à véspera ninguém que não frequente o gildot/as cortes do reinolinux sabia do PCT 2002. A primeira edição, em 2000, sem ANSOLes e quejandos e feita por carolice teve cartazes por todo o lado e foi muito melhor! Era para ser apenas uma LIP e acabou em LIP, divulgação, demonstração de soluções... numa tenda!!
- A organização. Só lá para o meio dia de sexta se poderia dizer que estava tudo pronto!
- Quase não ter passado de uma exposição de PC's a correr linux. Nenhum dos expositores levou nada que se visse. Parecia uma exposição de posters. Várias empresas presentes afirmavam disponibilzar vários tipos de soluções e sistemas. Mas havia demonstrações de algum desses produtos? Não! Então... f0d2553!!
Claro que houve coisas boas: - A malta jovem da FEUP e de outros sítios que estava a ajudar, voluntáriamente, a LIP (ou melhor, entraram para ajudar a LIP e acabaram a ajudar em tudo)
- A malta da organização que estava a trabalhar no PCT 2002 e não os responsáveis do PCT 2002 vide ANSOL e quejandos que só estavam lá para fazer de engravatados e que provocaram os defeitos que apontei na lista anterior!
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| | | | No contexto de um thread em curso na lista da Ansol mandei um texto que junto abaixo. Peço desculpa pelo cross-posting mas a texto foi inspirado por várias coisas que fui lendo por aqui e inclusíve neste próprio thread do gildot: Viva, Tenho imensa consideração pelo esforço desenvolvido na criação desta associação e em particular pelo trabalho da direcção da Ansol. Basta para tal ter em conta o trabalho existente na criação de documentos, regulamentos e acções de divulgação. No que toca aos objectivos da associação, a inclusão das "4 liberdades" nos estatutos parece limitar com alguma precisão o seu fim associativo, se bem que a noção do que é "Informática Livre" já pode dar azo a interpretações mais abrangentes. Por exemplo o artigo quarto dos estatutos enuncia um conjunto de interesses bastante mais alargado do que a defesa de licenças GPL ou formalmente equivalentes no sentido das 4 liberdades. Vamos então supor que o âmbito não é mais abrangente do que a defesa de software que esteja de acordo com as 4 liberdades (SL). Note-se, que sendo o ambito mais abrangente as considerações que vou expôr ficam ainda mais reforçadas. Estou perfeitamente convicto (mas aceito que me convençam do contrário) que a defesa do SL como solução única é uma péssima estratégia para a divulgação do próprio SL. Tambem não acredito que seja caminho para convencer alguem acenar, como argumento, referências para os vários textos de FSF. A licença GPL é uma obra genial, mas a atitude da FSF tem pecado muitas vezes por excessos de radicalismo que acabam por criar anti-corpos que não fazem bem nenhum à difusão do próprio SL. Tenho pena que em Portugal se possa estar a ir pelo mesmo caminho. Penso que a ANSOL não se assume simplesmente como uma delegação local da FSF. Se apenas isso fosse, e se esta estivesse hierarquicamente dependente da FSF então provavelmente eu não estaria aqui a esgrimir argumentos. Uma vez que a ANSOL como associação têm autonomia para defender a divulgação do SL da forma que achar colectivamente mais apropriada, acho que continua a ser pertinente discutir estas estratégias no seu seio. Acho que a melhor forma de divulgar a opção SL é o SL ser uma opção no seio da sua família de opções que é o software de código aberto e não ser apresentado como a única opção legítima. Não resisto a uma analogia, até para tirar alguma carga preconceitual ao tema: Vamos supôr que há em Portugal muita gente que se identifica com a defesa da utilização de energias renováveis como alternativa ao uso de combustíveis fosseis. Surge uma associação para a defesa da energia eólica. Será que a melhor forma de convencer os decisores a montar parques eólicos, será dizer que a solução ultima é acabar com todas as barragens e outras formas de captação de energias renováveis, bem como com as não renováveis. Ou será mais sensato, apresentar as vantagens da energia eólica, mas ter o pragmatismo de compreender que nunca seremos auto-suficientes com uma única forma de energia (tirando se calhar a nuclear, já que uranio cá não falta). Nas licenças passa-se o mesmo. O facto de eu defender a existência e a expansão do SL, não me obriga a negar as virtudes do Software Aberto e a muito provável validade do Software Fechado em determinas nichos de mercado. Acho que não é impossível defender o SL dentro de uma perspectiva global que não obrigue a que um dia haja uma egemonia de SL. Como li alguem escrever recentemente não gostaria de trocar uma ditadura por outra. Acho mesmo que é assim mais fácil ser convincente na difusão do SL. É neste ponto que não concordo com a postura que tem transparecido da parte da direcção da ANSOL, e basta observar o que se passa neste meio pequeno que é a comunidade de "energias renováveis" para ver que é fácil gerar anti-corpos contra a defesa intransigente do modelo SL. Uma acção excessivamente radicalizada pode acabar por ser mais danosa do que a ausência de acção. Não ponho dúvidas de que esta política seja feita com a melhor das intenções por parte da direcção. É tambem com uma intenção constructiva que chamo a atenção para este ponto de vista. Cumprimentos, Carlos Baquero |
| | | | | [Resposta também dada na mailing-list] On Wed, 2002-12-04 at 13:32, Carlos Baquero Moreno wrote: > No que toca aos objectivos da associação, a inclusão das "4 liberdades" > nos estatutos parece limitar com alguma precisão o seu fim associativo, se > bem que a noção do que é "Informática Livre" já pode dar azo a > interpretações mais abrangentes. Por exemplo o artigo quarto dos estatutos > enuncia um conjunto de interesses bastante mais alargado do que a defesa > de licenças GPL ou formalmente equivalentes no sentido das 4 liberdades. >
Pessoalmente prefiro ter as coisas definidas. È por isso que prefiro termos como Software Livre e "Free Software" com a definição baseada nas 4 liberdades. Também percebo que isto chega desconfortável para algumas pessoas por, à partida, limitar as acções possíveis. Quando pessoas como o Mário Valente me falam de Open Source como todo o software que tem o código-fonte disponível, enquanto que a OSI define outros parâmetros, isto torna-se confuso, quer ao falar, porque 2 pessoas podem estar a falar de 2 coisas diferentes usando as mesmas palavras, quer a explicar o que é. Quanto ao Software Aberto, honestamente desconheço se tem uma definição precisa. Já passaram vários anos desde que li o teu artigo e do AJC. > Estou perfeitamente convicto (mas aceito que me convençam do contrário) que > a defesa do SL como solução única é uma péssima estratégia para a divulgação > do próprio SL. Tambem não acredito que seja caminho para convencer alguem > acenar, como argumento, referências para os vários textos de FSF. A licença > GPL é uma obra genial, mas a atitude da FSF tem pecado muitas vezes por > excessos de radicalismo que acabam por criar anti-corpos que não fazem bem > nenhum à difusão do próprio SL. > Quem é que defendeu o SL como solução única ? Eu, pessoalmente, prefiro usar só SL. Na Assembleia Geral em Aveiro ficou definido que não íamos fazer uma campanha contra software proprietário. Nunca uma apresentação da ANSOL deixou de ser feita por haver software proprietário no local e/ou seminário para onde fomos. Se for pela proposta de lei do BE, recomendo a leitura do artigo de excepções (não sei porquê toda a gente parece passar por cima desse). Quanto às organizações da ANSOL, penso que é natural a utilização em exclusivo de SL. Para mim, num evento organizado pela ANSOL, ter software proprietário está na mesma linha de pedir à Microsoft para apresentar tecnologia Java ou à Sun para apresentar a plataforma .Net. Talvez eu não esteja a perceber o que se passa, mas esta é a minha posição. PS: Apaguei o resto do que dizias porque acho que o pressuposto base do teu raciocínio estava errado. Mas estou sempre pronto a aceitar correcções... |
| | | | Nunca uma apresentação da ANSOL deixou de ser feita por haver software proprietário no local e/ou seminário para onde fomos. É razoável, doutro modo seria até inviável deslocarem-se de carro até ao evento. Que eu saiba os chips dos carros actuais estão carregados de software proprietário. Se for pela proposta de lei do BE, recomendo a leitura do artigo de excepções (não sei porquê toda a gente parece passar por cima desse). Esta proposta anda não a vi com o cuidado necessário (mea culpa) ... Quanto às organizações da ANSOL, penso que é natural a utilização em exclusivo de SL. Para mim, num evento organizado pela ANSOL, ter software proprietário está na mesma linha de pedir à Microsoft para apresentar tecnologia Java ou à Sun para apresentar a plataforma .Net. Paradoxalmente, ou talvez não, a própria Microsoft adopta uma postura bem mais liberal, na Microsoft Research há projectos com licenças BSD e inclusíve julgo já ter visto alguns em licença GPL. O Mundo dá muitas voltas, nunca pensei ter de vir para aqui argumentar a favor da Microsoft :) PS: Apaguei o resto do que dizias porque acho que o pressuposto base do teu raciocínio estava errado. Mas estou sempre pronto a aceitar correcções... Quando surgiram as geometrias não-euclidianas e se pôs em causa um dos axiomas base, não for por isso que todas as construções seguintes cairam por terra ... Como eu tenho dito, as coisas reais não são necessariamente tudo ou nada. |
| | | | Quando pessoas como o Mário Valente me falam de Open Source como todo o software que tem o código-fonte disponível, enquanto que a OSI define outros parâmetros, isto torna-se confuso, quer ao falar, porque 2 pessoas podem estar a falar de 2 coisas diferentes usando as mesmas palavras, quer a explicar o que é. Eu nao queria participar nesta discussao, mas como referes o meu nome (nao sei a proposito de que) aqui ficam 2 breves comentarios: - o free software é "free as in speech" e nao "free as in beer"; o Stallman e os amigos radicais (como a ANSOL) acham que devia tambem ser "free as in beer"; sao liricos e estupidos; eu, pessoalmente, concordando com as outras 3 liberdades, nao concordo com a cretina "liberdade" de "poder distribuir o software aos amigos"; chamo a isso pirataria e roubo; uma associacao que defende isso nao passa de uma serie de liricos e cretinos; e mais: nao sei se esse artigo nos estatutos da ANSOL nao será anti-constitucional...
- eu estou-me a cagar para as tuas definicoes de software livre, para as definicoes da OSI e para as definicoes do Stallman
- agradeço que não uses o meu nome como lenha para as vossas questiunculas e "hair splitting"; se o voltares a fazer, ferro-te com um murro no focinho.
Cumprimentos Mario Valente |
| | | | ponto 1 Definicao Ansol ANSOL é a "Associação Nacional para o Software Livre". É uma associação portuguesa sem fins lucrativos que tem como fim a divulgação, promoção, desenvolvimento, investigação e estudo da Informática Livre e das suas repercussões sociais, políticas, filosóficas, culturais, técnicas e científicas.
ponto 2 Definicao PCT Porto 2002, Cidade Tecnológica é um evento que visa divulgar e promover as vantagens das tecnologias livres e dos sistemas informáticos alternativos como o GNU/Linux, envolvendo a comunidade científica, académica e empresarial da cidade do Porto. Promover a cidade do Porto como berço tecnológico e despertar as mentalidades para as vantagens dos códigos abertos, livremente disponíveis e passíveis de modificações é a grande aposta do certame.
ponto 3 opiniao sobre esta historia toda A ansol foi um dos organizadores do PCT, cabendo a esta associação a organização dos expositores e das conferencias. A ansol depende da fsf e segue os seus principios tem todo o direito de julgar o que acha mais correcto para si. A eurotux é uma empressa privada e tem todo o direito de julgar o que acha mais correcto para si. Problemas entre a Eurotux e a Ansol devem ser tratados em lugar proprio pelos meios proprios, algo que julgo ja o terem feito nestes ultimos dias, em mails privados, tornados publicos na sua mailling-list, que neste caso é publica pois nao depende de um registo para o seu acesso. Problemas entre os seus membros aplicase o mesmo. De certeza que como associacao esta presente nos seus estatutos quais as formas de os seus associados contestarem as posicoes da direcao, bem como o contrario. ponto 4 Posicao pessoal sobre software livre ou sobre o software codigo aberto Apesar de ja ter tido muitas oportunidades para o fazer, nao sou apoiante da Ansol nem lhes devo qualquer obrigação. (a nao ser aquelas 2 fatias de pizza :P) Considero-me um adepto da causa Opensource (software codigo aberto) porque outra causa nao poderia abraçar. E nao poderia porque? Porque embora no conceito Free Software que abrange os 4 principios deliniados por Stallman, esteja presente em 50% do Software que utilizo, os outros 50% nao aplicam estes principios muito menos a licença GPL ou mesmo LGPL, embora muitos sejam considerados *compativeis* Software Livre. Quer pelo que os nossos professores nos impigem, patroes, empresas etc, quer pela minha propria vontade. Do mesmo modo que escolho a licenca que qero dar á minha aplicacao, desde q nao implique a salvaguarda de outras licenças, tenho o direito de escolher o software que devo usar em determinada situacao. O criterio é meu! E que aplicações sao essas? um OpenOffice por exemplo, um mozilla, um Free/OpenBSD, um vim ,um oracle, um quake ate mesmo um Php ou um python etc etc. Mas sei tambem que a FSF é permissiva e a prova disso é a Licença Lesser GPL, We call this license the "Lesser" General Public License because it does Less to protect the user's freedom than the ordinary General Public License. It also provides other free software developers Less of an advantage over competing non-free programs. These disadvantages are the reason we use the ordinary General Public License for many libraries. However, the Lesser license provides advantages in certain special circumstances. Portanto a FSF admite 3 situacoes logo, deita por terra alguns argumentos de alguns elementos da comunidade OpenSource, sobre o extremismo deste movimento. Por outro lado nao é a licença de um software que nao me faz acreditar ou nao em um movimento, ou que me impedem de juntar a uma organizacao tipo ansol. Agora nao vou é fazer parte de uma associacao cujo lema seja SL para me por a defender o contrario de que os seus membros acreditam ou o menos-bom, menos-contrario na opiniao deles, etc. Do mesmo modo que a FSF nao deve criticar as posicoes do movimento OpenSource, embora ja o tenham feito no passado :), tambem sou da opiniao que a comunidade Opensource nao o deve fazer em sentido oposto. Muita boa alma, diria mesmo a quase totalidade, tem a minha opiniao e acredita nos 2 projectos, agora ao extremarem posicoes so vai implicar que essas pessoas tomem obrigatoriamente um dos lados Na minha opiniao as 2 comunidades precissam uma da outra e acima de tudo o bom senso deve prevalecer, senao "coisas" bonitas, que estao a acontecer, sao logo destruidas mesmo antes de nascer.
B0rn to frag! ph34r da powa of da daemon =) |
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