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| | ... que vamos continuar na m***a mais tempo do que o que se previa!
Jazzy |
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| | Yep! :-) A nao ser que exista uma certa recuperacao dos mercados financeiros (mais capital disponivel) em 2003. "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | Notícias sobre linux, e não só...
-- Carlos Rodrigues |
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| | Este artigo tem algo a ver com o Gildot? |
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| | Eu diria que um bocadinho de humildade e maneiras não ficava mal a certas pessoas que andam aqui. E não preciso de deixar isto sem AC. Rui -- |
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| | Já agora as taxas de referencia descem em pontos percentuais e não em % caro leitão. Se não sabes a diferença RTFM :-) Descem em pontos percentuais ? E sobem em que, melancias ? Mas olha, sem querer ser chato -- um ponto percentual equivale nem mais nem menos a "1%", logo -- dizer 0.25 pontos percentuais ou 0.25% e' exactamente a mesma coisa... mas prontos, se te faz feliz... "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| por Anonimo Cobarde em 04-11-02 14:17 GMT (#7) |
| Porra que alem de ser "burro" é teimoso. Vai lá lêr no artigo o que diz "In the financial futures market, speculators are signaling a quarter percentage point cut" Nãs sabes ler Inglês ou não sabes traduzir ?? Exemplo: a Taxa está a 3% . Se descer 0.25% (por cento) fica em 2.9925% ( (0.03*1.0025)*100 ) Se descer .25 pontos percentuais fica em 2.75% ( (0.03-0.0025)*100 ) Não é a mesma coisa falar em percentagem ou pontos percentuais. São dois conceitos diferentes. Percebes-te agora ou queres um desenho ?
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| | Ok -- ja' percebi o queres dizer. Expliquei-me mal -- devia ter dito que as taxas iam cair em termos absolutos. Mea culpa. "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O. |
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| | Esqueci-me de te perguntar -- tens mais alguma coisa a acrescentar ou apenas tens a comentar a minha aparente burrice ? "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | Mas não te preocupes que não és o unico. A maior parte dos gestores e alguns economistas, tambem ainda não perceberam essa diferença. Obrigado pela informacao. Mas eu diria que se tivesses explicado o que querias dizer como deve ser logo 'a primeira podia-se ter evitado a confusao... "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| por Anonimo Cobarde em 04-11-02 14:18 GMT (#8) |
| O AC está certo e tu estás errado. Com a tua resposta ao comentário dele foram-se todas as dúvidas se te tinhas explicado mal ou não sabes mesmo. Ora lê. Taxa inicial = 5% Aumento de 5% da taxa Taxa final = 5% * (1.05) = 5,25% Taxa inicial = 5% Aumento da taxa em 5 pontos percentuais Taxa final = 10% Não vale a pena andares a brincar com a semântica. É esta a convenção que os economistas usam. Tens dúvidas? Pegas num qualquer livro de cálculo financeiro que deve vir logo nas primeiras páginas. |
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| por Anonimo Cobarde em 04-11-02 14:28 GMT (#12) |
| Outro leitão ? Epa vai lá a esta page www.euribor.org Em Portugal e em todos os paises do Euro os indices de referencia dos Bancos estão referenciados á Euribor. Se mudar a taxa de referencia do Banco de Inglaterra tem pouca ou nenhuma influencia para Portugal. Percebes-te ou queres que te faça um desenho ?
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| | Esta nao te deixo passar. Entao estas a sugerir que as economias nao estao interligadas ? Ou seja, se o nivel de gasto na economia inglesa (ou os precos dos produtos fabricados aqui) descer/subir isso nao afecta a economia doutros paises europeus ? "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| por Anonimo Cobarde em 04-11-02 15:13 GMT (#16) |
| Pouco. Vamos imaginar que o decrescimo das taxas de juro, aumentou o investimento e a economia Inglesa aumenta o PIB. Mas tambem aumentou a inflação porque aumentou a procura interna, ou seja economia vai perder competividade e exportar menos e importar mais, fazendo diminuir o PIB. O resultado final é um ligeiro aumento do PIB. Em portugal isso tem pouca importancia por dois factores primeiro as exportações/importações com a Inglaterra são uma reduzida parte do PIB portugês, em segundo lugar como o aumento do PIB inglês foi tão pequeno que em Portugal nem se faz sentir. Imagina que houve um aumento de 0,2 % do PIB em Inglaterra, desse aumento apenas 0,02% passa para as importações/exportações. Tendo em conta que só para ai 0.002% tem a ver com importações/exportações com Portugal. Na esfera monetária tem mais importancia, mas mesmo assim é pouco. Como diminui as taxas de juro vai haver mais emprestimos nos bancos Ingleses por parte das empresas Portuguesas ou seja vai aumentar a procura de moeda e provocar a valorização da Libra comendo assim o que se ganhava com taxas de juro mais baixas. Quem deve ganhar algo são as empresas financeiras com a especulação da moeda. É devido a esta espiral e para evitar especulações. Que o Banco europeu, a reserva americana e o Banco Ingles procedem a desvalorizações e valorizações mais ou menos conjuntas. |
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| | Mas tambem aumentou a inflação porque aumentou a procura interna, ou seja economia vai perder competividade e exportar menos e importar mais, fazendo diminuir o PIB. O resultado final é um ligeiro aumento do PIB. A inflacao nao aumenta necessariamente devido a uma queda das taxas de juro -- particularmente quando a inflacao esta' ja' num nivel relativamente estavel. O que faria sim (IMHO) e' evitar a deflaccao mantendo a inflaccao relativamente constante (embora em teoria tenhas razao). Em portugal isso tem pouca importancia por dois factores primeiro as exportações/importações com a Inglaterra são uma reduzida parte do PIB portugês, em segundo lugar como o aumento do PIB inglês foi tão pequeno que em Portugal nem se faz sentir. Nao falei em .pt, falei a nivel europeu -- lembra-te que o UK e' a 3a maior economia europeia. É devido a esta espiral e para evitar especulações. Que o Banco europeu, a reserva americana e o Banco Ingles procedem a desvalorizações e valorizações mais ou menos conjuntas. Espero que sim -- da ultima vez que o FED baixou a taxa (para 1.75% if I remember correctly) o ECB ignorou o facto e manteve as taxas europeias na mesma. "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | Nao falei em .pt, falei a nivel europeu -- lembra-te que o UK e' a 3a maior economia europeia. Eu sei, disso. Mas o raciocinio que se fez para portugal pode ser rapidamente extendido a outras economias. Não é um pequeno aumento do Pib inglês e consequentemente um ainda menor aumento das importações e exportações que vai puxar pela economia europeia como um todo. É claro que sempre tem alguma influencia mas é diminuta. Alem disso Portugal por ser um pais pequeno é muito mais sensivel ao exterior que uma economia grande (como a França ou Alemanha) em que esse efeito ainda é mais diminuto.
Pedro Esteves |
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| | Não é um pequeno aumento do Pib inglês e consequentemente um ainda menor aumento das importações e exportações que vai puxar pela economia europeia como um todo. É claro que sempre tem alguma influencia mas é diminuta. May I dare to retort :-), nao me parece que a influencia seja diminuta -- as economias estao cada vez mais interligadas. Especialmente na zona euro onde a moeda e' comum -- algo que afecte a economia de um pais afecta os outros -- por isso e' que a EU tem os criterios de convergencia financeira para permaneceres na euro-zone. "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | Nope. Se a taxa de juro cobrada pelo banco central inglês baixa isso provoca um abaixamento do custo do dinheiro e um deslocamento da procura dos sítios onde os preços do dinheiro são mais altos para os sítios onde o preço do dinheiro são mais baixos. Isto significa que os bancos que têm taxas elevadas são forçados a baixá-las se quizerem competir com os bancos ingleses. Logo, qualquer alteração em qualquer parte do mundo tem forçosamente uma repercussão na taxa de juro portuguesa devido a um sistema de vazos comunicantes. Essa repercussão pode ser imediata, ou pode atrazar-se no tempo, mas é inevitável. Por outro lado, é uma ilusão pensar-se que a politica financeira é determinante para a evolução da economia. Se fosse, a solução era baixar as taxas a zero e toda a gente ficaria contente. O que é determinante para a economia real é a capacidade de as pessoas produzirem bens e serviços que interessam às outras pessoas de forma eficiente. A presente crise tem uma explicação muito simples: durante alguns anos os bancos emprestaram dinheiro a empresas que produziram, de forma ineficiente, bens e serviços que não interessavam a ninguém. Pensar que uma mera manipulação dos juros pode resolver uma crise é um erro, porque a crise não se deve à falta de capital, mas à má alocação de recursos na economia. A economia deve ser reestruturada, mas isso só pode ser feito localmente pelos agentes através da racionalização das actividades (Isto quer dizer que vão acabar os portais de 1 milhão de contos e as jantaradas). Da mesma forma que é um erro pensar-se que as crises se resolvem inflacionando artificialmente as espectativas ou estimulando artificialmente a procura. Esta medidas só contribuem para mantar artificialmente um tecido económico absoleto.
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