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| | | | A M$ nao e' parva, e esta' a tentar crescer em mercados onde tradicionalmente e' Rei -- estes sao fundamentalmente as pequenas/medias empresas, e os sectores das grandes empresas onde sabe que pode ganhar. Aplicacoes empresariais como ERP (SAP, PeopleSoft, etc) sao uma area onde a Microsoft nunca teve uma presenca forte como um vendedor de produtos, mas onde tem influencia como fornecedor de servicos -- esta posicao nao e' nova, e' a mesma estrategia da Sun por exemplo, fazer partnerships com as "big guns" do software empresarial e ganhar dinheiro em servicos. Como tal, a SAP, PeopleSoft, etc. nao sao necessariamente concorrentes da M$. Fundamentalmente existem duas frentes de combate da Microsoft: - A Sun e o mundo Java (que inclui a IBM, Oracle e outras) no Middleware,
- A IBM Global Services no sector dos servicos,
Todos os outros ou ja' estao na cama com a M$ de uma maneira ou de outra, ou sao demasiado especificos/pequenos. Um erro comum de alguns analistas (principalmente daqueles que polarizam a "guerra do software" entre a Microsoft e o open-source) e' que a M$ ja' nao e' uma empresa que se baseia em 2 ou 3 produtos (WindowsXX e Office), mas sim um gigante que cada vez mais se esta' a espalhar por outros sectores (incluindo cada vez mais a 'area dos servicos e outsourcing). Nao existe uma "guerra" real entre a Microsoft e o open-source -- e' mais uma artimanha imaginada por jornalistas com falta de visao do que algo com que o duo Ballmer/Gates realmente se preocupem diariamente. A razao disto e' simples: e' muito dificil de fazer dinheiro com o open-source a nao ser que se produtize bem e depressa -- e depois se passe para um modelo de servicos. O unico exemplo de nota disto e' a RedHat (a maior empresa baseada puramente em "Linux"), que comecou com produtos e agora se esta' a transformar para um modelo de "services based on products". "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | | | | Qualquer que seja a dificuldade de outros fazerem dinheiro com software livre, a Microsoft talvez se preocupe mais com o seu próprio dinheiro, nos sectores onde o software livre lhe puder tirar quota de mercado (independentemente de haver empresas concorrentes no processo ou de estas terem qualquer lucro). Mesmo que a preocupação não seja diária nem a "dentada" significativa, a atenção dada ao SL parece ter passado há algum tempo a que seria dada a uma mosca a zunir... |
| | | | esta posicao nao e' nova, e' a mesma estrategia da Sun por exemplo, fazer partnerships com as "big guns" do software empresarial e ganhar dinheiro em servicos. Como tal, a SAP, PeopleSoft, etc. nao sao necessariamente concorrentes da M$. A Microsoft está a entrar no mundo dos ERP, devagar mas, com grandes objectivos. Basta lembrar que comprou a Navision e a GreatPlains e que está previsto o lançamento do ERP baseado no GreatPlains dentro de 1 a 2 anos. |
| | | | Sim, sim -- concordo -- o que quero dizer e' que apesar de nao ser uma industria onde a M$ faz tradicionalmente faz dinheiro como um "vendor", faz via servicos. E' que SAP e a PeopleSoft preferem vender numa plataforma Windows/Intel onde sobra mais dinheiro para servicos, do que Solaris/SPARC onde nao. "Monogamy is for guys that can't get pussy." --Steve-O.
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| | | | e' que apesar de nao ser uma industria onde a M$ faz tradicionalmente faz dinheiro como um "vendor" Pois o problema é isso mesmo. Em Portugal existe um "grande" número de software-house a produzir software de gestão, e como em Portugal suponho então que noutros países como UK e USA não deve ser diferente. Uma software-house tradicional baseia o seu software na plataforma Windows (quantas não usam VB e Access), e apesar de muito desse software não ser um SAP é algo que lhe dá os rendimentos. O problema é que a agora a MS está a entrar neste campo a todo comprimento. Não pretende unicamente ser um concorrente ao SAP (para isso adquiria-o), mas sim vai entrar em todo o mercado oferecendo um produto que tanto pode ser vendido em pacote (tipo Primavera), como entra em médias empresas (tipo PHC), atingindo (e trabalhando como) o SAP nas grandes empresas. Então e as pequenas software-houses, o que é que lhes acontece? É simples, estas passam a ser as "partners" da MS oferecendo elas os serviços de apoio (implementação) ao cliente. A situação não é tão linear assim, mas uma coisa é certa, a MS não tem interesse em manter-se como provider de uma plataforma, mas sim como provider de um sistema 'completo' de gestão para uma empresa. Basicamente o que ela pensa é... "se um cliente precisa da nossa plataforma, e precisa de mais uma data de coisas de outros gajos... porque é que não somos nós a fornecer-lhes isso tudo?" Já agora, os "rumores" de que a MS irá adquirir a Siebel, vão aqui e procurem por 'siebel' |
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