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| por Anonimo Cobarde em 04-10-02 16:06 GMT (#1) |
| Se vamos ser pedantes (e porque não sé-lo?), e correctos, então fica já a informação que estória está incorrecto (aliás, a palavra não existe em português). A palavra certa é história. Acho que a maior parte da comunidade gildotiana sabe distinguir pelo contexto os vários significados dessa palavra e não precisa de usar uma nova inventada por quem não sabe... Relativamente ao sapo.pt, basta por-lhe umas verrugas e clarear a cor para ficar mais correcto. :) |
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| | Estoria, existe em Portugues, se tens um dicionario actual, possivelmente nao esta la, mas essa palavra existe e tem um significado diferente de "Historia"... Tenho um dicionario PT com 22 volumes que tem a traducao dessa palavra, embora seja um termo arcaico e que nao e' fluentemente utilizado, mas existe e tem significado. O Dicionario que tenho penso que e' da Lello.
-------------------------------------------- If there is such a thing as too much power... I've not discovered it.../I |
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| | segundo o dicionário da porto editora não existe, mas é engraçado porque já vi isso escrito em vários jornais (desportivos) o que me leva a concluir que é a da versão on line que é reduzida/limitada! Cumps |
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| | Estória existe!
E se o dicionário da porta editora não o tem e por que não respeita a concordância. Pergunta a qualquer brasileiro o que siginifica estória e qual a diferença entre história e estória.
Eu posso te dizer por alto sem andar aqui com muitas coisas, normalmente estória se usa para histórias de origens ficticias que não representem a realidade.
Cheers |
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| | A qualquer brasileiro?? Achas boa ideia perguntar questões de português a um brasileiro? história incluí a vossa denominada "estória" e "história". Histórias há de guerras napoleónicas, de Brancas de Neve, etc. Lá por os brasileiros terem roubado a palavra "story" aos ingleses, não quer dizer que isso seja português correcto aqui em Portugal. Estória existiu há muitos séculos. Depois derivou para história. Nunca existiram as duas palavras independetemente uma da outra.
hugs Strange |
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| | Segundo o ultimo acordo a palavra existe e esta correcta se não estas feliz enforca-te. Podes argumentar quem em portugal fala-se portugues mas não te esqueças que a maioria faz a diferença... E se ainda podes dizer que o Português e uma das linguas mais faladas do mundo entao esse portugues mais falado do mundo é português brasileiro. Se não achas isso justo vai para rua protestar.
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| | Não é pedante quem quer, só é pedante quem pode: No seu « estilhaço » literário, Saramago consente que se perca o fio à meada, por razões que interessam à própria meada, pois é um processo sempre em aberto a origem das suas fibras, para não falar da sua relação ou não com a meada. A associação, ou a pescagem do que eventualmente possa picar a palavra, cria hiatos narrativos, que, possivelmente, só o serão pelos hábitos criados nas estruturas codificadas. Enquanto que nestas um acto sucede a outro acto, uma situação a outra situação, e assim sucessivamente criando o movimento, em Saramago uma palavra sucede a outra palavra, uma ideia a outra ideia, e assim sucessivamente, criando um compasso de espera, compassos, muitos compassos, em que a natureza narrativa provisoriamente se apaga. Provisoriamente, ou aparentemente, pois a estória circula no corpo da história, que habita o autor, e na qual as imposições, estáticas por para-naturais, perdem a sua função legislativa.( link)
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura
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| | Há outra prespectiva: Não é pedante quem pode, é pedante quem não consegue ser mais nada... Faço um paralelo: Julgo que há, para todas as pessoas uma espécie de limiar de riqueza (refiro-me a dinheiro) a partir do qual o dinheiro que a pessoa tem já vale mais do que a própria pessoa. Nota-se que esse limiar é atravessado quando os amigos e a família passam a ser desprezados e os valores antigos são deixados cair. Julgo mesmo que esta é das piores maldições que se pode abater sobre alguém: Ser ultrapassado, em valor, pelo seu próprio dinheiro. É também fácil encontrar situações em que é o cargo que se sobrepõem à pessoa. O fenómeno consegue mesmo identificar-se pela forma de andar dum indivíduo. Acontece, por exemplo, com o empregado acabado de promover a director, ou o estudante acabado de ingressar como assistente. A pessoa passa a deslocar-se de peito e nariz empinados, e nota-se logo que quem vai ali não é a pessoa, mas o cargo por cuja importância se deixou suplantar. Amigos meus chegaram mesmo a fazer um pacto, comprometendo-se cada um a dar ao outro uma valente estalada se lhe detectasse sinais deste tipo! Ser pedante é uma maldição parecida no que respeita à "riqueza intelectual". Quando o valor do indivíduo que adquiriu certos conhecimentos é ultrapassado pelo valor dos próprios conhecimentos, estes assumem o controle e sobrepõem-se ao indivíduo. Nessa altura, certos princípios básicos de cordialidade, como não humilhar interlocutores menos instruidos, começam a cair. Manifesta-se também a necessidade de exibir gratuitamente a sapiência, usando sem necessidade palavras complicadas e discurso emaranhado para impressionar os papalvos. Surge então o "pedante". Pessoalmente, admiro infinitamente mais os que, apesar do seu enorme valor intelectual, mostram, naquilo que nos deixam ver, ser pessoas ainda maiores por conseguirem evitar cair no pedantismo. |
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| por Anonimo Cobarde em 04-10-02 19:04 GMT (#33) |
| Carlos Cruz: De quem estamos a falar? Concorrente C: leitão! |
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| | Brilhante! Estupendo! Parabéns, sejas lá tu quem fores =) --------------------- The worst moment for the atheist is when he is really thankful and has nobody to thank. Dante Rossetti |
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| | Eu tenho ideia que o terms correcto para designar uma narração de acontecimentos, tipo conto, é "estória"... como em "vou contar a estória da Carochinha" . A expressão para falar dos acontecimentos passados que fazem parte do memória colectica é "história"... como em "a história de Portugal é pródiga em acontecimentos..." Isto é a forma como costumo utilizar ambas as expressões mas não tenho dicionários à mão para fundamentar. Não haverá um linguista por aí? |
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| | há dicionários por aí e alguns linguistas (ou apenas professores?) por aqui
hugs Strange |
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| | Para clarificar esta questão sugiro uma olha a http://www.terra.com.br/sualingua/08/08_artigos.htm
-- Sic transit gloria mundi |
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| | Para provar, na vossa opinião, a que espécie animal pertence o símbolo do maior portal português? A uma espécie politica, capaz de superar as mais duras provas de incoerência e onde se encontra a maior taxa por m2 de "cunhas".
Cumprimentos, vd |
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| por Anonimo Cobarde em 04-10-02 16:08 GMT (#3) |
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| | é mais uma lesma .. --- Neste mundo existem 10 tipos de pessoas... As que entendem binário e as que não entendem!! |
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| | Curioso, ha coisa de dois meses cheguei exactamente a mesma conclusao.... Mas dai a mandar um artigo para o Gildot.... goes a long way! É preciso é ter um espirito muito rebuscado para encaixar isto no Gildot! :) Enfim, mais um momento de humor...
Yours, McB! (english keyboards suck big time!) They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
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| | Por data-mining na nossa base de dados chegámos à conclusão que só 5% dos nossos leitores já sabiam desta importante problematica. Parabéns por pertencer a esse grupo restrito! Este artigo destina-se obviamente aos outros 95%. A gerência pede desculpa pelo incómodo. |
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| | Este artigo destina-se obviamente aos outros 95%. A gerência pede desculpa pelo incómodo.
Carissimo: Nao habia nexexidade diszto, oh meusz amigoszsss...uma ironia tao cortante...hmm! Ou nao consegues distinguir um post como o meu de um post do tipo isto esta mesmo uma £$^$%^, eh por estas e por outras que eu nao venho ca mais, os editores sao uns $%%^&^%&%^& and so forth... Tenta ver as diferencas. Eu limitei-me a salientar dois factos: - a curiosidade de ter descoberto isso ha algum tempo
- o facto de ter achado o artigo rebuscado.
Estarei por ventura a ser ofensivo, Sr. Gerente? Yours, McB!
They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
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| | Realmente tenho que começar a concordar com os critícam os critérios usados pelos editores para a publicação ou não dos artigos propostos. Eu compreendo que a posição de editor seja trabalhosa, mas também ninguém é obrigado a aceiar o cargo. Apesar de não ser um "consumidor" do gildot que contribua com muitos artigos, já propos artigos e alguns foram chumbados (devem ter sido uns 50%). Apesar de achar que todos os artigos por mim propostos eram pertinentes (se não,não os teria enviado) poderei compreender que os editores não tivessem a mesma opinião... mas não compreendo como são publicados certos artigos de qualidade duvidosa (tal como acontece com este). Com este tipo de atitudes só fazem com que os tentam contribuir para o interesse do Gildot percam a vontade de submeter novos artigos. Obrigado e desculpem o OFF-TOPIC. ReporterX
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| | Acho que não percebeste bem a gravidade da situação: eu não aprovei um artigo proposto... eu próprio escrevi o artigo! É um artigo auto-aprovado Arghhh.. Os remorsos consomem-me. Isto é concerteza um crime contra a humanidade, Será que o TPI já está operacional?? Quero entregar-me !!! |
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| por Anonimo Cobarde em 04-10-02 18:22 GMT (#20) |
| Rofl. ajc, quero dar-te os meus parabens. Sem duvida nenhuma e' dos melhores artigos que ja' passaram pelo gildot. E' interessante, e' divertido, esta' bem escrito, bem fundamentado, tem bases cientificas e faz-nos pensar. Se se pudesse moderar os proprios artigos, tinhas ja' um +1 Interessante. Felizmente que, no meio de toda a tontice que ultimamente tem proliferado por estas bandas, ainda aparecem algumas pessoas com sentido de humor e QI mais elevado que uma toranja. Ass: Um Anonimo Cobarde entre muitos. |
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| | "Quero entregar-me [ao TPI]" Para dizeres isso alto e bom som deves ser cámone :P
Mário Gamito www.gamito.org |
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| | Este ajc é só cunhas. Pessoal... quando acabarem de jantar o gamito por causa da sondagem já temos sobremesa! :[ (ps: bom artigo ajc) |
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| | Parece então claro que o nosso SAPO é ... Nosso?! Em que medida é que é teu?? --------------------- The worst moment for the atheist is when he is really thankful and has nobody to thank. Dante Rossetti |
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| | Em umas dezenas de *$%#&%$ acções que já pouco mais valem do que o papel em que estão escritas :) |
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| | LoL!! =) --------------------- The worst moment for the atheist is when he is really thankful and has nobody to thank. Dante Rossetti |
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| | engraçado que em francês temos a mesma situção à partida Crapaud significa sapo e é masculino Grenouille significa rã e é feminino No entanto, o cocas foi denominado la grenouille, sem no entanto ninguém acreditar que miss piggy era lésbica. Isto leva-me a pensar que em Portugal escolheu-se chamar cocas o sapo, não para a miss piggy continuar a ter um comportamento social aprovado, mas porque dos dois termos sapo é o mais conhecido (conheço mais canções populares com sapos do que com rãs) PS mudem o tamanho da imagem do sapo a prteo e branco que a 800x600 tive que estar a fazer sroll left-scrollright ------ EOFim. |
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| | Quero manifestar o meu mais completo apoio e apreço ao editor que aprovou este artigo. É um artigo bem redigido, espirituoso, conciso, exacto e informativo. Claro que tem lugar no "e não só" do Gildot! Apoiado e continuem com o óptimo trabalho! Parabéns também ao autor do artigo, claro ;-) |
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| por Anonimo Cobarde em 04-10-02 17:16 GMT (#14) |
| Err.. duh?? O autor é o editor! |
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| | Já viste? Teve trabalho a dobrar.... escrever, mandar para aprovação, e depois admirem-se, quem iria aprovar? ele proprio (as if :P)... Gostei do artigo...
HiTek DeVil |
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| | E que culpa tenho eu que não percebas uma graça nem que ela te pegasse na mão e dançasse um tango contigo?! |
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| | Se me lembro bem e se a informação dada pela RTP está correcta, antes de os Marretas aparecerem por cá já a Sesame Street tinha aparecido (segundo a RTP em 1976, um ano antes), na altura chamada Abre-te Sésamo. Acho que já aí o Kermit era "sapo" e Cocas (mas não dá para confirmar porque a colecção de Tele-Semanas está a 400km daqui) e que para os Marretas o nome se terá mantido por continuidade. Talvez o facto de "cocasosapo" soar patusco tenha tido alguma relevância... No antigo Sapo (de Aveiro) havia bonecos de rãs e de sapos, mas a rã ganhou sempre, até ao personagem actual (da Nitrodesign?). |
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| | Tens razão... Acho que simplifiquei um pouco as coisas, mas na Rua Sésamo o Cocas era uma personagem muito secundária, quem mandava mesmo eram o Egas e o Becas. Só nos marretas é que o Cocas se tornou uma referênical geracional. :) |
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| | ... ao passo que o Becas, revoltado contra a perda de protagonismo face à ascensão do imperialismo verde, acabou por se aliar ao Eixo do Mal... |
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| | Prova ainda mais fascinante aqui. |
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| | Eheheh. Há algum tempo que já não ouvia falar dele... dever ter ido underground junto com o Osama. Bem, aqui fica o original onde tudo começou. O autor original acabou com o site dele mas ainda existem mirrors. Bert is Evil
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| | Bem, muita gente ainda pensa que "a" Pantera Cor-de-Rosa é uma "ela"... :)
"To underestimate one's self is as much a departure from truth as to exaggerate one's own powers" - Sherlock Holmes |
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| | Pois... cor-de-rosa... se é um ele... é um bocado "abichanado" :-P
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| | Eu preciso que me esclareçam onde é que entra aqui o vocábulo "batráquio".
Mário Gamito www.gamito.org |
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| | "até anda [o kermit] permanentemente apaixonado pela Miss Piggy"
Acho que a Miss Piggy é que andava apaixonada pelo kermit, salvo erro, da qual este fugia a sete pés.
Mário Gamito www.gamito.org |
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| | Sim, tens razão... eu é que estou a ficar velho :( |
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| | Estamos :( Senão já não nos lembrávamos destes pormenores.
Mário Gamito www.gamito.org |
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| | Pronto, então o chamaram-lhe sapo mm pcausa disso. Já não bastava andar a fugir duma porca e ainda por cima era uma Rã ?! Que raio de misturas... é isto a evolução das espécies?;P |
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| por Anonimo Cobarde em 04-10-02 18:53 GMT (#28) |
| EEEEIIIII!!! Qu'esta m**** ????!!!? Fo*****! Outro artigo estúpido e sem estar relacionado com Linux? Morte ao Dant^H^H^H^H editor! Abaixo o autor!!!! Fogueira com eles. Este é o típico comentário dos denominados Anonimus Cobardus Descontentus Pateticus e deve ser ignorado. Fontes na net indicam que as pessoas muitas vezes referem-se às suas palavras usando a carinhosa expressão "Do not feed the troll!". Nem mais! Livra! Este Gildot está cada vez pior! Já não se vê um artigo interessante há muito tempo e que seja sobre Linux ou tecnologia. Vou procurar notícias para outro lado / Vou é tratar de fazer um "saite" melhor! Este comentário é claramente de um AC Solus Descontentus. Note-se a ausência de qualquer palavrão ou expressão de violência em relação ao editor/autor. Revela a capacidade de raciocínio esperada em qualquer pessoa - se não está bem muda-se ou faz melhor. É um tipo porreiro. Embora apenas o 1º seja mesmo irritante ambos estão errados. O gildot também precisa de artigos assim pois a comunidade que aqui habita não vive só de 0s e 1s. Como pessoas normais que são apreciam partilhar outras trivialidades com os seus companheiros. Adicionalmente, e parafraseando o ajc (com ligeiras modificações que espero que não me levem a tribunal!): Por data-mining da base de dados do gildot chegámos à conclusão que só 5% dos ACs descontentes são apenas isso: descontentes. A esses os parabéns por pertencer a esse grupo restrito! Este artigo devia ser dedicado aos outros 95%. |
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| | Para dizer a verdade, o único comentário AC neste artigo que achei irritante foi o teu...
hugs Strange |
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| | SAPO! Since 1994 from www.ua.pt -> www.sapo.ua.pt -> bought from PTM -> changed to be the biggest portuguese portal. WHY SAPO? Before speaking, "u bastards", try to inform yourself: Serviços de Apontadores POrtugueses. Mas nao faz mal que nao saibam.. nem os operadores nem sequer os supervisores do atendimento telefónico sabem isto.. =) --------------------- The worst moment for the atheist is when he is really thankful and has nobody to thank. Dante Rossetti |
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| | Não é isso que está em questão... Já que o nome tem mesmo de ser sapo, porque é que colocaram lá uma rã? |
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| | Para mim nem rã nem sapo, eu acho que é apenas uma oval verde, dois círculos amarelos e um sorriso. Todo este post para mim é completamente absurdo, imbecil e não leva a lado nenhum. Não querem discutir política nacional? Sempre é bem mais interessante saber o que os corruptos de direita andam a tramar.. --------------------- The worst moment for the atheist is when he is really thankful and has nobody to thank. Dante Rossetti |
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| | Been at the browser, saw that. Mas os bonecos dominantes foram sempre rãs. |
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| | SAPO= Servidor de Apontadores POrtugueses
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| | Servidor não, acho que era Serviço de Apontadores, e nao Serviços como eu incorrectamente escrevi acima =) --------------------- The worst moment for the atheist is when he is really thankful and has nobody to thank. Dante Rossetti |
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| | SAPO == Serviço de Apontadores Portugueses Podem ver aqui: http://www.uarte.mct.pt/ajuda/ manuais/www/pesquisa.asp uma screenshot do portal original ainda na UA. Toda a questão deste artigo roda apenas na questão do LOGOTIPO do SAPO, que com o jamaica disse é apenas "uma oval verde, dois círculos amarelos e um sorriso" :) Enfim... |
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| | Nope! O que está escrito nessa página é "Serviço de Apontadores Portugueses", mas o que está escrito no screenshot é "Servidor de Apontadores Portugueses". Podes confirmar na Wayback Machine. Repara no que aparece na barra do teu Browser. Podes ainda ler a história do sapo.
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| | A respeito da discussão estória/história parece-me definitivas as respostas dadas no www.ciberduvidas.com, alguns excertos: - "estória é uma palavra vinda do Brasil. Note-se, era assim que se grafava no século XV. Só depois veio história" [...] "os dicionários brasileiros aconselham a que se escreva sempre história, embora se aceite a liberdade jornalística da distinção de um e outro conceitos".
- "Não são sinónimos. É a mesma palavra com dupla grafia, e derivada do latim «historia(m)»"
- "Seria ridículo começarmos, por exemplo, a empregar homem para indicar o ser humano em geral, isto é, a espécie humana, a humanidade; e omem, para designar qualquer ser humano do sexo masculino, como por exemplo em «aquele omem que está ali», «o omem (= marido) da Joana», «sanitários para omens», etc.
Alguém teria cara para abraçar esta ridicularia? Mas têm-na para escrever história e estória." Referências: |
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| | Acho que isso só mostra que os linguistas gostam de controlar a língua como se ela fosse deles. Não vejo argumentos determinantes, mas meras opiniões que expressam gostos. Infelizmente para eles, a língua é OpenSource/gratis/free, não há nenhuma autoridade central que a controle e será aquilo que os milhões de falantes desejarem que ela seja. Não há nada mais democrático do que a língua. Estória é uma palavra que é utilizada de facto e de forma consciente e que tem o significado que as pessoas lhe atribuirem como mostra o texto que eu cito num comentário mais acima ou uma pesquisa no Google. Isto faz lembrar as guerras OpenSource versus Free, ou Gnu/Linux versus Linux. São tentativas de controlar a mente dos outros através das palavras. Este procedimento é típico dos intelectuais: vencer a guerra das ideias vencendo a guerra semantica, manipulando o sentido das palavras. É um truque de propaganda básico. No caso de "história" versus "estória" o que está em causa é apenas o poder. Quem conseguir vencer a guerra semantica passa a deter o poder de decidir o significado das palavras o que pode ser importante quando for necessário decidir o significado de palavras mais importantes como "terrorismo" ou "democracia". Claro que estas guerras semanticas seriam inuteis se as pessoas tivessem sentido crítico, porque é o sentido crítico que nos permite ver que as palavras significam aquilo que cada um quer que elas signifiquem e por isso não devemos dar importancia às palavras em si mas ao que verdadeiramente se pretende dizer com elas.
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| | [...] vencer a guerra das ideias vencendo a guerra semantica, manipulando o sentido das palavras. É um truque de propaganda básico. Manipular o sentido das palavras, por exemplo abusando do contexto familiar de uma expressão para usar uma expressão parecida em referência a uma realidade bastante diferente. Como no caso da "Shared Source" da Microsoft, uma tentativa de aproveitar o contexto de uso disseminado da expressão "Open Source". Os mais incautos, face à semelhança de designações, acreditam na semelhança dos objectos designados. No fundo trata-se de nublar ou obliterar a referência a factos reduzindo a discussão a nomes; o uso de nomes convenientes pode só por si tornar o facto X mais repulsivo ou aceitável que Y. Ou, com escolhas diferentes, "tornar" X e Y semelhantes. No caso de "história" versus "estória" o que está em causa é apenas o poder. Quem conseguir vencer a guerra semantica passa a deter o poder de decidir o significado das palavras o que pode ser importante quando for necessário decidir o significado de palavras mais importantes como "terrorismo" ou "democracia". Eu não iria tão longe. No caso "história" versus "estória" parece estar sobretudo a hipertrofia da importância que alguns profissionais (frequentemente não os melhores) dão às suas actividades. Não é de admirar que alguns linguistas acabem por dar mais importância à "fotografia" da língua num dado instante (mesmo que esteja desfocada) do que ao papel da língua ou mesmo à forma como ela se constrói. Ainda por cima os livros de receitas sempre foram confortáveis para poupar canseiras. Quem tem ou quer ter poder pode bem explorar a técnica dos significados das palavras sem se preocupar com questiúnculas do calibre da "estória/história" nem sequer precisar de funcionários linguistas (ou talvez outros "intelectuais", mas não sei exactamente a que se refere a expressão na mensagem) que tenham tomado antecipadamente o poder sobre o significado das palavras. Até porque (lá está...) predominantemente não são os linguístas a mudar a língua. Talvez psicólogos e publicitários possam ajudar mais. Para não falar do medo. E no entanto precisamos das palavras para comunicar, e há contextos que se estabelecem, sem isso exigir sempre conspirações tenebrosas (é a evolução natural da língua...). Ou então vamos ser todos relativistas pós-modernos e entrar no "vale tudo" de que qualquer palavra possa significar qualquer coisa (outra ferramenta poderosa), deitando a língua às urtigas. Nem sempre se consegue investigar o que se pretendeu dizer, mas no caso desta mensagem podemos aproveitar, já agora, para perceber melhor o que quer dizer com Isto faz lembrar as guerras OpenSource versus Free, ou Gnu/Linux versus Linux. São tentativas de controlar a mente dos outros através das palavras. Este procedimento é típico dos intelectuais: [...] ... onde se usa as expressões "guerras" e "controlar a mente", sugerindo (por ser "típico") que há "intelectuais" na sua fonte. Guerra e controle da mente são expressões que inspiram medo, e o medo é do que mais poderoso há para explorar na propaganda, desde a propaganda política à de um banal desodorizante. Sendo assim, já que [...] não devemos dar importancia às palavras em si mas ao que verdadeiramente se pretende dizer com elas eu tenho alguma curiosidade em saber que mensagem o João pretende passar com essa referência: - O que entende aqui por "intelectuais"?
- Quando fala de "OpenSource" versus "Free" [software] está a referir-se ao que essas expressões denominam (que provavelmente conhece, no que é comum e no que é diferente) ou apenas a elas enquanto nomes? Quais são os participantes da guerra que menciona? E esses, preocupam-se MESMO com as palavras ou mais com os significados reais? Qual é o objectivo da guerra? Mais do que reflectir (tanto quanto é possível com um nome curto) o que está subjacente em cada caso, o objectivo de cada nome é controlar mentes? É familiar a noção de que se tentou com "Open Source" usar um termo menos "repulsivo" em alguns círculos (nesse caso propaganda para "evitar medo"), e outros parecem ter repugnância da palavra "free", mas há algo diferente que nos queira dizer?
- Na "guerra" GNU/Linux versus Linux talvez eu adivinhe melhor o que entende serem os combatentes e os "propósitos de controle de mente": será a guerra sobre a representação ou não de uma entidade no nome de um sistema (e sobre o desinteresse estratégico da "complicação" do nome, etc.), o que pode ser equiparado à incorparação de propaganda mais ou menos favorável ao projecto GNU? Mas não é essa no fundo a guerra de "branding" de qualquer empresa? É nesse sentido que fala de "controlar a mente"? Então porquê este exemplo (associado a terminologia "inspiradora de medo") em vez de, entre outros, o da Procter & Gamble? É assim tão diferente (mesmo que o seja na dimensão dos recursos empregues)? Ou é pela familiaridade junto dos leitores? Aplicaria a mesma terminologia à P&G?
- E, já agora, a sequência "OpenSource/gratis/free" aplicada à língua pretende, por aproximação com "/", fazer propaganda de uma eventual visão pessoal de que os 3 termos signifiquem o mesmo? :-)
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| | Eu vi um sapo Um feio sapo Ali na horta Com a boca torta Tu viste um sapo Um feio sapo Tiveste medo Ou é segredo
Eu vi um sapo Com guardanapo Estava a papar Um bom jantar
Tu viste um sapo Com guardanapo E o que comia E o que fazia
Eu vi um sapo A encher o papo Tudo comeu Nem ofereceu
Tu viste um sapo A encher o papo E o bicharoco Não te deu troco
Eu vi um sapo Um grande sapo Foi malcriado Fiquei zangado
Tu viste um sapo Um grande sapo Deixa-o lá estar Vamos brincar.
http://www.angelfire.com/8 0s/traquinas/Links/cancoes.htm
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