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| Programa IDEIA financia iniciativas de Investigação | | | | Contribuído por AsHeS em 21-09-02 13:55 do departamento ideias-nao-faltam | | | | | | | jorgelaranjo escreve " O Ministro da Ciência e do Ensino Superior, Pedro Lynce, e o Ministro de Economia Carlos Tavares, lançaram hoje em Aveiro o Programa IDEIA. Este pretende criar incentivos para que as empresas liderem projectos de investigação e desenvolvimento em parceria com as Universidades, Laboratórios e Centros de Investigação, cujo resultado deverá reflectir a criação de patentes e novos produtos." Continua ... Fonte: tek.sapo | | | | | | "O Programa faz parte das novidades saídas da renovação do Programa Operacional da Economia (POE), no âmbito do qual foi também lançado na semana passada o Programa NEST - Ninhos de Empresas de Suporte Tecnológico para apoiar a criação de empresas tecnológicas. Os dois programas estão centrados no apoio à investigação científica aplicada e dirigido à criação de novas empresas de base tecnológica e estão apoiados financeiramente no POE e POCTI - Programa Operacional "Ciência, Tecnologia, Inovação". A gestão do Programa IDEIA fica a cargo da Agência de Inovação, uma entidade que tem por objectivo promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico, facilitando o aprofundamento das relações entre o mundo da investigação e o tecido empresarial português." < warchalking! peguem no giz! | Os chefes devem poder ver os PCs dos empregados? > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Isso a mim parece-me mais uma coisa para os abutres-de-fatinho-que-não-sabem-mudar-uma-lampada meterem mais uns trocos ao bolso, explorando jovens inocentes acabados de sair das universidades com ideias utópicas, para apresentar projectos teóricamente interessantes e inovadores, que já antes de nascerem estão condenados a apodrecer dentro de uma gaveta (se não forem para ao "Recycle Bin"). Mas pode ser que no meio de tanto abutre surja alguém com a força de vontade e preseverança suficiente para aproveitar esta oportunidade para criar algo de útil à comunidade em geral.
Cumprimentos, Bruno Gravato.
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| | hum... (Pontos:3, Interessante) |
| | numa visao mais pessimista e mais negra, parece-me que o pessoal nas universidades (alunos) cada vez mais se queixa que os profs dedicam-se demasiado ao R&D e pouco a educacao dos alunos... parece-me que isto so vem piorar o assunto... por outro lado, parece-me uma ideia fixe...so que se calhar nao mediram bem as consequencias destes apoios. |
| | | | | numa visao mais pessimista e mais negra, parece-me que o pessoal nas universidades (alunos) cada vez mais se queixa que os profs dedicam-se demasiado ao R&D e pouco a educacao dos alunos...
antes assim fosse... o q me da mais ideia e q os professores tem mais que fazer do que ajudar os alunos ou participar activametente na sua educacao continua. o problema sao os extracurriculares dos professores e das suas empressas participadas. Porque eu acredito que um aluno bem motivado ate na Uni dormia. Agora se a motivacao passa simplesmente por trabalhos em grupo sem qualquer componente pratica, consegue-se um efeito muito bonito que sao relatorios de 50 paginas mas sem qualquer teor aplicacional.
...no reino de Quelthalas... im awake, im awake! |
| | | | Para além da sobrecarga hóraria, desmotivação por falta de condições de estudo, incompetência pedagógica dos docentes, etc, acrescente-se a fraca formação de base dos nossos caríssimos jovens alunos em áreas essenciais, fundamentais e importantes como são a Matemática e o Português.
A Matemática para o exercício do raciocínio lógico, o Português para uma correcta explanação das ideias e sugestões nos documentos e relatórios a apresentar.
Tirando isso, há que assegurar a igualdade de oportunidades entre todos os alunos com potencial para participar activa e contributivamente neste programa. |
| | | | Para além da sobrecarga hóraria, desmotivação por falta de condições de estudo, incompetência pedagógica dos docentes, etc, acrescente-se a fraca formação de base dos nossos caríssimos jovens alunos em áreas essenciais, fundamentais e importantes como são a Matemática e o Português. A culpa é tao so e somente dos Professores, sao eles que sao pagos para ensinar. Sao eles que estao a formar os futuros valores deste pais. Se nao sabem cumprir a sua tarefa entao que sejam avaliados e despedidos como acontece em qualquer outra profissao ou empressa, onde tu ou eu trabalhemos. A Matemática para o exercício do raciocínio lógico, o Português para uma correcta explanação das ideias e sugestões nos documentos e relatórios a apresentar. Que moralidade podera ser exigida quando por exemplo 90% da documentacao sobre determinado assunto é em lingua estrangeira?! Do mesmo modo que nao se avalia ou critica um imigrante por dar tropecoes na sua lingua materna, porque razao nao se devera fazer o mesmo a quem tem como profissao um trabalho nas IT, onde ja se sofre por ser portugues :D Exemplo, teclado portugues pra programar em determinadas linguagens de programação podera ser uma dor de cabeca, ja pra nao falar de perca de tempo e rendimento desnecessaria. bom, mas isso é outra conversa...
...no reino de Quelthalas... im awake, im awake! |
| | | | Pois, em contrapartida eu vejo muito puto em fóruns de jogos online a dominar melhor o inglês que o Português... :(
Eu praticamente leio o Inglês como se fosse Português e nas restantes vertentes não passo vergonha nenhuma. Pudera dizer o mesmo do meu Francês, bem melhor que há 8 meses atrás... :D
Nas escolas há também uma clara política de desautorização dos professores, que não podem castigar quem se balda e depois estes meninos entras nas Universidades para tirar canudo com entrada directa no fundo de desemprego.
Apenas os mais dotados e/ou interessado serão capazes de vingar, e de encontrar emprego, enquanto que outros vão engrossar as fileiras de maus profissionais que abundam na função pública...
Como diria a minha Mãe: "fazem-lhes falta dois encarregados que eu tive..." - pois, quando se trabalhava no campo mal se tinha tempo para limpar o suor, quanto mais para o resto.
Num estudo recente sobre empreendedorismo, a ideia que os outros têm de nós, é que temos potencial para mais, mas não o exploramos devido ao nosso incorrecto sistema educativo, leia-se falta de incentivo à iniciativa. Anda-se sempre com medo do risco... Ora a sorte favorece os audazes e quem não arrisca, não petisca. |
| | | | A culpa é tao so e somente dos Professores, sao eles que sao pagos para ensinar. Sao eles que estao a formar os futuros valores deste pais. Se nao sabem cumprir a sua tarefa entao que sejam avaliados e despedidos como acontece em qualquer outra profissao ou empressa, onde tu ou eu trabalhemos. Isso é facil de ver quando observas todo o Universo dos alunos como seres inanimados iguais e criados para executar determinadas tarefas. Como em todo o lado é necessário uma colaboração entre professores e alunos, agora, se o sistema diz que os professores podem passar alunos que não sabem matemática ou português isso é um problema desse mesmo Sistema. |
| | | | Os professores não se dedicam demais a R&D. Antes fosse assim. Dedicam-se é demais às suas próprias empresas e a plagiar trabalhos de alunos. -- |
| | | | ...os alunos. Um dos varios probemas no ensino superior portugues e' a falta de ambientes de investigacao real para alunos. Este acordo seria muito bonito _se_ tivesse explicita a mandatoriedade do uso de alunos, de preferencia de uma forma rotativa (i.e., nao e' sempre o menino bonito do professor Joaquim que vai trabalhar para as empresas "amigas" da Universidade). Isto resolvia 2 problemas de uma vez so': 1 - Aumentava o numero de alunos envolvidos em projectos interessantes (em vez da mao-cheia do costume) 2 - Resolvia parte do problema de falta de experiencia (e curriculo) dos recem-licenciados.
Claro que isto pode estar contemplado (onde estao as condicoes de financiamento? :-) ), mas suspeito que se aplica pura e simplesmente a acordos entre a "Empresa X" e o "Departamento de Z". |
| | | | | Seria de facto muito interessante para qualquer aluno (como eu por exemplo) ter a possibilidade de participar num projecto de investigação em que houvessem condições de trabalho. Infelizmente vejo isso algo distante, neste momento pelo menos no tecnico (não sei falar pelas outras) a carga horária é grande de mais, era-me totalmente impossivel participar (mesmo que quisesse) seja no que for, mesmo quando não se está a ter aulas à sempre trabalho a realizar. Por isso parece-me que o ensino superior não está preparado para uma vertente de investigação por parte de alunos. Como deveria estar preparado um curriculo num curso de uma Universidade para que a investigação fosse possivel? |
| | | | Por isso parece-me que o ensino superior não está preparado para uma vertente de investigação por parte de alunos. E ai' esta' a tragedia... Parece-me impensavel "atirar" os alunos para programas de investigacao se isso nao for um substituto de parte do programa "normal". A investigacao "complementar" e' um conceito ridiculo; Acho que um aluno e' melhor avaliado pelos resultados praticos do seu trabalho do que pelas respostas/resultados certos que tem num exame (seja ele teorico ou pratico)... Pondo isto por outras palavras... Se o programa normal vale 100% da avaliacao do aluno, e a pesquisa Xpto vale 20%, o que parece mais logico? Juntar os 2 e ter 120% de "achievement", ou cortar 20% do programa normal e ter 100%? |
| | | | Parece-me impensavel "atirar" os alunos para programas de investigacao se isso nao for um substituto de parte do programa "normal". A investigacao "complementar" e' um conceito ridiculo; Acho que um aluno e' melhor avaliado pelos resultados praticos do seu trabalho do que pelas respostas/resultados certos que tem num exame (seja ele teorico ou pratico)... Pondo isto por outras palavras... Se o programa normal vale 100% da avaliacao do aluno, e a pesquisa Xpto vale 20%, o que parece mais logico? Juntar os 2 e ter 120% de "achievement", ou cortar 20% do programa normal e ter 100%? Penso, e baseado na minha experiência como professor de disciplinas de matemática a alunos de Engenharia, que seria útil uma redução na carga horária semanal. Daí poderia vir mais tempo para os tais projectos, que como é óbvio teriam que contar de alguma forma não-simbólica para a nota final do aluno. Penso que isto seria perfeitamente possível, mas a troco de algumas mudanças na forma como as aulas são dadas. Vou falar apenas do que conheço: as aulas práticas por exemplo de Álgebra Linear ou de Análise Matemática não poderiam ser o mero "papaguear" exaustivo de exercícios das folhas práticas, passando a ser aulas de apoio, em que o assistente assumiria mais o papel de "tutor", resolvendo dúvidas dos alunos, que iriam para essas aulas com as fichas de exercícios já devidamente analisadas. Com as cargas horárias actuais isto não seria viável, mas com a redução que aqui defendo penso que seria perfeitamente possível aos alunos terem tempo para resolver as fichas e trabalhar nos projectos, que penso ser uma actividade muito mais interessante do que ter uma catrefada de aulas de manhã à noite. |
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