Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Eu tb não tinha problemas em que ficasse so algo como a TV2 (mas a dar 24 horas por dia) Aquilo que vai acontecer no entanto 'e outra coisa. Em vez de teres um canal mau (na media da concorrencia, mas pago pelo nosso bolso) e um aceitavel, vais ficar so com um canal mau, pois as coisas xungosas do primeiro vao acabar no segundo. Deem liberdade de escolha as populacoes (e nao digam que ha 50 canais no cabo, porque o cabo nao chega a todo o lado, e nem sequer a maior parte do pais, so as cidades) liberalizem as ondas hertzianas, e em especial deem autorizacao para criar canais regionais. Em espanha existem mais de 1000 canais regionais. Desde o puto que monta uma TV na garagem sempre a pasar a imagem dos jogos na consola, ate canais com apoio de camaras que mostram tudo o de interessante esta a ocorrer na cidade e arredores. Com mais canais haveria mais liberdade, e em vez de termos o esquema 3+1 (3 a passar telenovelas e outro documentario), haveria variedade e escolha. Z |
| | | | por Anonimo Cobarde em 10-05-02 12:03 GMT (#3) |
| Mas afinal o que é que dá dinheiro? É um documentário ou uma telenovela? Ponham-se mas é na pele de empresários e que querem ganhar dinheiro. Se tiverem um canal só com documentários vão a falência que é um mimo. Agora se tiverem um canal onde passe o que o povo quer ver, de certeza que vão ficar no mercado. Se não quiserem ver telenovela, é fácil, desligam a televisão. Se tiverem cabo muito bem, se não tiverem, pouca sorte. Deem-se por contente de terem uma televisão em casa ... |
| | | | Não é possível liberalizar totalmente a TV porque o número de canais possiveis é limitado. Mas como é óbvio, deviam existir televisões locais. Basta ver como as rádios locais contribuiram para mudar o país nos últimos 20 anos. O problema aqui é que quem tem o poder, as élites de Lisboa, não quer abdicar dele com o argumento de que o povo faz más escolhas. Aliás, este é o argumento a favor do modelo actual: é preciso uma televisão generalista porque caso contrário o povo escolhe mal.
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| | | | Não é possível liberalizar totalmente a TV porque o número de canais possiveis é limitado. Sim, é limitado, mas trata-se de um valor que usando a emissão digital, como se pretende fazer com a TDT (televisão digital terrestre) permite aumentar bastante o número de canais suportáveis (penso que um canal digital ocupa algures entre 1/6 e 1/10 de um analógico). O que me leva a pensar o que é que vale a parte do espectro radioelectrico que o governo quer retirar à RTP, e quais vão ser as contrapartidas que se vão dar à empresa (e melhor ainda ao estado se a frequência for atribuída a um privado) pelo libertar da frequência. Há um estranho silêncio em torno disto, tal como houve durante bastante tempo em relação aos planos da RTP em relação à TDT (agora julgo saber porquê...).
JB |
| | | | Com a introdução da TV digital o espectro a fracção do espectro concessionado à RTP passa a valer menos do que vale agora. O que tem valor é o monopolio. A partir do momento em que o número de canais aumenta 5 ou 10 vezes mais, todas as concessões desvalorizam, desde que um número suficiente delas sejam detidas por operadores diferentes. Seja como for, é muito pouco provavel que o estado venha a permitir a abertura de mais um canal porque isso vai demasiado contra os interesses estabelecidos e supostamente não há mercado para tal. Mas se o fizesse, era uma boa medida porque o espectro não pertence às concessionárias. O espectro pertence ao estado. O monopolio de duas frequencias pela mesma empresa vai contra o interesses público e o correcto seria atribuir o canal 2 a privados (que não a SIC e a TVI). Possivelmente para TVs regionais. É também óbvio que a RTP é ineficiente e desperdiça recursos e que isso não pode continuar. Não adianta falar em taxas e emissors perdidos porque esse não é o problema. O problema é só um: desperdicio. A SIC já chegou a dar lucros fabulosos sem taxas nem emissores e produzindo e emitindo melhores programas.
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| | | | A partir do momento em que o número de canais aumenta 5 ou 10 vezes mais, todas as concessões desvalorizam, desde que um número suficiente delas sejam detidas por operadores diferentes. Precisamente. É necessário haver competição para o preço da concessão desvalorizar (e assumindo que não se pretende fazer, como nos EUA, transmissão de dados, conteúdos pagos por assinatura ou pay-per-view nas frequências disponibilizadas). Fora isso, não há desvalorização da frequência (e se se puder colocar nesses serviços de valores acrescentados, como afirmei, o preço em relação ao serviço de televisão pode ainda aumentar). Também concordo com a atribuição de uma ou mais frequências digitais a emissores regionais (até ia mais longe, e fazia como em NY, onde os operadores de cabo são obrigados a fornecer uma frequência para "community TV", em que qualquer pessoa pode apresentar um programa, com aquilo que queira, sendo a frequencia regida por critérios de equidade). É também óbvio que a RTP é ineficiente e desperdiça recursos e que isso não pode continuar. Não adianta falar em taxas e emissors perdidos porque esse não é o problema. O problema é só um: desperdicio. A SIC já chegou a dar lucros fabulosos sem taxas nem emissores e produzindo e emitindo melhores programas. Sinceramente, a SIC nunca deu, se bem me lembro, lucros fabulosos. Deu lucros aceitáveis (penso que já amortizou o investimento inicial, mas não tenho a certeza). Por outro lado não sei o que queres dizer com produzindo e emitindo "melhores programas" uma vez que não tenho visto nos ultimos anos na SIC nenhuns programas que tenham sido produzidos por esta que considere melhores que os geralmente produzidos para emissão na RTP (podes estar a recordar-te dos tempos em que a SIC quiz ser uma emissora "de referencia" - conseguiu fazer bons programas, nomeadamente ficção nacional de qualidade, e teve, se bem me lembro, montes de prejuízo). Agora desperdicio de recursos há em todas as empresas, incluindo as privadas. Podes querer diminuir os desperdicios, podes conseguir até ser bem sucedido, mas nunca vais conseguir eliminá-los completamente. A questão é qual o nível de desperdicio que é aceitável. Por outro lado, vale a pena falar dos custos que ocorreram por causa da eliminação das taxas e dos custos adicionais que a RTP teve de pagar (entre outras coisas, os serviços das dividas). A razão porque a RTP está no buraco actual tem principalmente a ver com má gestão, de acordo. Mas os problemas financeiros para além de má gestão interna são em grande parte também responsabilidade do(s) governo(s). O(s) governo(s) preferem fazer de conta que a culpa cai toda na gestão da RTP (e muita dela cai de facto nela), mas é um acto hipócrita querer lavar as mãos dos problemas que ajudaram a criar (e entre outras coisas foram eles que escolheram os conselhos de gestão). Mas não é menos hipócrita querer atribuir todas as culpas ao governo e esquecer as responsabilidades das pessoas que estão e estiveram a gerir a RTP, porque não duvido que se a RTP tivesse recebido mais dinheiro se tivesse tido a gestão que teve dificilmente estaria numa situação muito melhor.
JB |
| | | | Ainda ninguém percebeu que nos lavam os ouvidos?? As notícias nos 4 canais são todas controladas por editoriais de direita!! É propaganda súbtil e selectiva! Perguntem ao Marques Mendes o que ele fazia na RTP1 no tempo do Cavaquinho!!! E porque é que nessa altura toda a gente preferia a SIC?
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| | | | liberalizem as ondas hertzianas, e em especial deem autorizacao para criar canais regionais. Para além da RTP Açores e RTP Madeira, existe um canal regional independente: a NTV. Até agora, as audiências não têm sido famosas. Não quer dizer que o canal seja mau (é bem mais suportável do que a TVI, por ex.) mas é só para te mostrar que deixar criar mais canais regionais é um convite ao suicídio financeiro dos empresários que se metam nisso, ou então um convite ao surgimento de canais pimba ao estilo de algumas rádios locais. |
| | | | Provavelmente ja nem ves este reply, mas de qualquer forma: A NTV não é um canal regional. 'e um canal por cabo, muito diferente. Não so tem exposição nacional, como ainda por cima não chegam a todas as pessoas para quem são projectados (i.e. todas as pessoas da zona norte) Os canais regionais que eu defendo são hertzianos. E se achas que não tem hipoteses de dar dinheiro, le o meu artigo vou divagar um pouco mais, onde dou um exemplo de um projecto de canal regional, que não so deu dinheiro como continua a dar. Obviamente que se por cada canal regional quiserem criar uma empresa com 500 pessoas, milhares de contos em material e etc, vai custar muito amortizar. Se comecarem com um projecto pequeno(o que eu refiro salvo erro comecou com 10M pesetas +- 13 mil contos. Muitos capitalistas compram carros mais caros do que isso.) tem mais hipoteses nao so de retorno como de lucro. Z
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| | | | Mas reparei que a RTP já a algum tempo estava passar a ideia que a RTP necessita da publicidade para sobreviver e dos impostos para fazer serviço publico. Curiosamente, a sic (pelo menos pareceu-me mais portagonista q a tvi) já à algum tempo que anda a tentar pregar o caixão à RTP. Seja como for e irrelevante. Com ou sem RTP, a espectativa é que cada vez mais vai passar mais e pior lixo nas TVs. Ao longo do tempo, o unico saldo positivo é que cada vez mais haver ficção nacional a passar. Não é que a veja, mas é bom saber que existe e que alguém a vê.
O que eu queria que acontecesse era: for i in sex drugs money rock\ \&\ roll ; do more $i ; done
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| | | | | Há quem ponha a questão da credibilidade dos serviços de noticias de uma televisão completamente dependente do Estado. Pessoalmente, acho que a RTP já está tão dependente do Estado que não vai fazer diferença nenhuma. E se não confiarem na RTP vejam a SIC ou a TVI (uii.... ) Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
| | | | será que os lobbies e os interesses financeiros dos grandes grupos não poderão "turvar" a objectividade do$ outro$ canai$??? |
| | | | A parte de ver a SIC ou a TVI era suposto ser sarcástica.
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
| | | | cat RTP1 > RTP2 rm -fr RTP1 mv RTP2 RTP1
Claro que o primeiro passo não vai ser visivel para o grande publico! Mas desconfio que apesar de o canal que supostamente fica, ser o 2, os conteudos vão ser mais tipo os do 1. Já agora o que vai acontecer à RTP África e RTPi?
"They that can give up essential liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." -- Benjamin Franklin, 1759 |
| | | | | E a RPT Madeira e RTP Açores |
| | | | São canais regionais, por isso penso que devam ficar na mesma, dai não os ter incluido nas minhas duvidas, mas vai dai e ainda levam com a restruturação também!
"They that can give up essential liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." -- Benjamin Franklin, 1759 |
| | | | "E a RPT Madeira e RTP Açores" Será que justificam os custos ? Não podem ser os governos regionais a sustentar ?
"As opiniões têm um inimigo mortal:os factos que , tarde ou cedo , se hão-de impor" |
| | | | Queres dizer RTP Madeira.... e RTP Açores... Estao para as ilhas como a NTV para o norte.. sao as televisões regionais...
Embora repitam series/programas dos canais 1 e 2 teem algo que os canais ditos Nacionais não teem(nem vão ter), que é que teem MUITO mais informação sobre o que acontece nas regioes a todos os niveis(noticias/cultura/desporto/...). Existe tambem + um factor MUITO importante: Na Madeira para termos canal2, sic e tvi temos que pagar para termos tvcabo(onde existe...), os unicos canais que sao distribuidos por via herteziana "for FREE" são o canal um e a RTP Madeira. quanto a mim isto é uma parte muito importante do tão aclamado "serviço publico" -> estar disponivel para TODOS e não so para alguns...
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| | | | RTP Africa e RTPi devem ser unificadas. Na realidade nunca entendi a razão de existirem 2 a não ser para a transmissão de eventos desportivos (isto é: bola) numa sendo que nas zonas em que existiam conflitos de direitos (ou os mesmos já estavam vendidos) a RTPi se limitava a por qq merda no ar. A questão da RTP Africa é muito estranha afinal investiu-se tanto inclusivé em infra-estruturas e a RTP continua a necessitar de investir em delegações e pagar a jornalistas para andarem por lá? São as tais coisas que através de um simples protocolo de colaboração se resolviam.. as tais coisas que os "jornalistas" da RTP não viam (see no evil hear no evil speak no evil). Os mesmos que hoje estão contra o fim de um tacho.. ooops! canal.
Please don't interrupt me while I'm talking to myself! |
| | | | RTP Africa e RTPi devem ser unificadas. Na realidade nunca entendi a razão de existirem acho que tem a ver com as zonas geográficas alvos, nomeadamente com os "timezones" desses sitios (e com as especificidades das culturas. tambem) repara que as zonas geograficas alvo da rtp-africa terao cerca de +1 .. +2h que portugal, enquanto que para as comunidades portuguesas nas americas (norte e sul), deverao existir -3h .. -5h. A que horas é que punhas o telejornal? -- carlos |
| | | | Isso das "timezones" (fusos horários!!) é uma treta. No México vi a RTP Internacional e acreditem, o Jornal da Tarde passava às 7 da manhã. A RTP Internacional está vocacionada para a Europa (Fusos horários +1 e +2) e não para as Américas. O que acontece com a RTP Africa (podem ver na Cabo), é que costuma ter conteúdos mais vocacionados para os PALOPS (Jornais regionais, etc...), mas que no meu entender não se justificam, pois podiam estar na RTPi, com um esquema de notícias e informação vocacionado para os diferentes fusos. ---- //\anuel /|zevedo |
| | | | Oi Não me parece lógico que um canal que é transmitido a nivel mundial tenha em conta esse género de coisas. Tens o exemplo da BBCWorld que produzida a partir de Londres tem programas com maior ou menor interesse para determinadas zonas geograficas quando nessas é horario nobre. A meu ver a RTP Africa foi criada tão somente para ser retransmitida em diversas ex-colónias e como base de um programa de cooperação em que a a RTP custeou grande parte da infra estrutura (para produção) do que eram os embriões dos serviços publicos de cada um desses países. Atenção, posso estar enganado. Seja como for na época que se atravessa e tendo em consideração o estupuro de que o país foi vitima precisam-se de medidas fortes e além do principal a junção da Africa + Internacional numa só é o caminho a seguir. António.
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| | rêtêpê (Pontos:1, Esclarecedor) |
| | E' a tua opiniao, tens todo o direito a ela, mas la' porque nao aprecias a RTP1 tens de ver que ha' pessoas que apreciam. Os meus pontos de vista sao: A RTP2 e' uma televisao para minorias (e' esse o seu objectivo). Desde logo tao a dizer que a televisao publica vai agradar a menos pessoas. O telejornal da RTP1 e' (no meu ponto de vista) o menos mau (do panorama de telejornais nacionais). Os melhores filmes passam na RTP1 (a par da SIC). Os melhores programas desportivos (aka Jogo Falado) passam na RTP1. As melhores series de ficcao passam na RTP1 (embora nao veja nenhuma delas). Este reestruturacao deve-se a interesses privados (olha para a accoes da impresa a disparar). E por fim, o "despedimento" em massa que vai ser pelos lados da RTP. Nao gostava de estar no lugar deles. :\
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | por Anonimo Cobarde em 10-05-02 14:05 GMT (#15) |
| não, a rtp 2 nao é para minorias... é apenas uma televisao que tenta ter a maior variedade possível... só assim se explica o porquê daquelas series que lá dão à hora de jantar... |
| | | | Series que por acaso gosto muito de ver... Mas a filosofia por detras da RTP2 (por lei) e' ser um televisao cultural e para minorias. Se o e' ou nao, acho que ate' as audiencias falam por si. Eu sei que e' triste, mas e' aquela velha discussao de "o que as pessoas querem ver" vs. "o que as pessoas deviam ver". Acho que a primeira e' melhor, porque aproxima-se mais da nocao de Liberdade e Democracia.
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| | | | humor e cultura não são antagónicos, existe humor inteligente (tipo Monthy Phyton, Black Adder, etc..), e podemos sempre aumentar a nossa cultura vendo uma boa série cómica, até porque muitas vezes as séries comicas são caricaturas da cultura de um determinado grupo de pessoas num determinado local!
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| | | | Claro que nao sao antagonicos! Tas a falar com um fa de Britcom! :)
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| | | | Que por acaso também é na RTP2 :-))
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| | | | Mas viste-me a criticar a RTP2 ?!? Defendo que nao se acabe nem com RTP1 nem com RTP2. Defendo uma reestruturacao profunda de ambas. E a Sic Radical tambem ja' tem umas series inglesas. Pena foi terem acabado com Ali e Trigger Happy...
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| | | | [...] mas e' aquela velha discussao de "o que as pessoas querem ver" vs. "o que as pessoas deviam ver". [...] Queria explicar melhor esta frase antes de ser mal interpretado. Nao estou a incluir tele-lixo, que por muitas pessoas que o queiram ver, ha' tambem muitas (como eu) que se sentem ofendidas/lesadas. Tem de haver e' programas com qualidade e que as pessoas queiram ver.
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| | | | "Series que por acaso gosto muito de ver... " eu não disse que eram más, porque eu também as vejo :) mas penso que não são séries dignas de uma televisão para minorias - deviam estar na RTP1. Como não estao, fico com a ideia que a RTP2 não é uma televisão para minorias, mas sim uma televisão com a maior variedade de programação possível, desde que tenha qualidade. |
| | | | Tas enganado, o Jogo Falado é um programa de entretenimento, não de desporto. Eu pelo menos divirto mais a ver o Pôncio do que o Herman SIC.. ;-) .. depois as melhores séries? E a SIC Radical? e a TVI ..... Cumps |
| | | | Tens razao. O Jogo Falado tem mesmo essa faceta humoristica. :) 'As melhores series referia-me 'as de producao nacional. As da TVI sao copias mal feitas de novelas venezuelanas... E a Sic Radical nao se pode incluir porque e' da TVcabo (embora tenha excelentes series - Stargate, Trigger Happy, Smack The Pony, Star Trek, etc. - e' pena e' que algumas ja' tenham acabado).
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| | | | Boas, Sim pode haver gente que aprecie mas tudo isto passa pela definição do que é serviço público e o que a RTP1 faz não é.
Essa da RTP2 ser para minorias não colhe, é para minorias porquê? Porque passa programas a tempo e horas? Porque passa o Acontece? A RTP2 é um bom exemplo do caminho a seguir para a RTP. O telejornal da RTP1 e' (no meu ponto de vista) o menos mau (do panorama de telejornais nacionais). Não me parece mas aceito a tua opinião, após algum tempo de coisas menos próprias o Jornalismo da SIC revela ser de superior qualidade. Pior que isto tudo há jornalismo de investigação de relevo e qualidade na SIC e na TVI muito dele que constitui aquilo que seria a obrigação da RTP produzir. Nos filmes concordo contigo se bem que seja uma política recente e tendo em conta o fraco desempenho de todos os canais neste género de programação. Não esquecer que foi a SIC que produziu uma grande fornada de filmes (decentes até) em colaboração com o MC aonde estava a RTP? >As melhores series de ficcao passam na RTP1 As melhores séries de ficção? És capaz de ser mais especifico? Ficção nacional? Estrangeria? Dos poucos trunfos da RTP eram as séries de qualidade (estrangeiras) que colocava no ar foram todas empurradas (pelos sucessivos directores de programação) para fora do quadro de programas.
>Este reestruturacao deve-se a interesses >privados (olha para a accoes da impresa a >disparar). Estas a servir de caixa de ressonancia é uma acusação tá básica como a de certos e determinados "jornalistas" da RTP. Não apontam o dedo ao paes do amaral e à mediacapital porque não está na bolsa. É uma forma baixa (não necessariamente da tua parte) deshonesta e fundamentalmente pouco ética de colocar a questão/problema. Aonde andavam estes "jornalistas" quando a RTP investia centenas de milhares de contos em programas de ficção nacional (telenovelas) que em tempos recentes eram apontados com elevado potencial de sucesso? Acabaram TODAS (as 3 ultimas) por ser suspensas do horario nobre e passam hoje em dia na programação da tarde... Expliquem-nos lá aonde estavam esses senhores "jornalistas" e os *protestos de rua* quando essas centenas de milhares de contos (deve ir para além das centenas de milhar) eram estoirados? Haja alguma honestidade é tudo o que pedimos!
>E por fim, o "despedimento" em massa que vai >ser pelos lados da RTP. Nao gostava de estar no >lugar deles. :\ Ninguém gostava, que fossem mais activos e que párem de apontar o dedo ao Cavaco o valor das taxas seria *INSIGNIFICANTE* quando analisamos o actual quadro de gastos da RTP. Querem culpado? Eu sei de um, o mesmo que hoje está à frente da TVI e que procurou matar os privados à nascença com estratégias pouco honestas e indignas da posição que ocupava. Agora a RTP que se limite a dizer "ui!" enquanto que vai ouvindo "olha para ele! todo lá dentro! todo lá dentro do rabo da queridinha!" Please don't interrupt me while I'm talking to myself! |
| | | | Para nao me repetir, podes ver as respostas anteriores em que ja' fundamentei melhor o meu ponto de vista. :) Mas tambem concordo contigo. Houve muita confusao e dinheiro mal gasto na RTP nos ultimos, pelo menos, 10 anos. Mas isso e' motivo para acabar com ela? Poderia-se arranjar uma estrategia para revitalizar e organizar a RTP, em vez de simplesmente acaba-la. A situacao e' muito semelhante ao benfica: Benfica e RTP - houve uma decada de erros atras de erros Benfica - estao a tentar reconstruir RTP - vao acabar com ela Benfica - se acabasse, eram 6 milhoes de inconformados. RTP - sao ainda mais! Tambem apoio e apoiei a iniciativa da SIC em relacao aos Telefilmes (pena tambem terem acabado). P.S. - Desculpa o exemplo futebolistico, mas era so' uma metafora... :)
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| | | | ou seja, tu (monge), aprecias a RTP1 porque dá o jogo falado, os melhores filmes e o telejornal menos mau. de uma forma simplista, acabaste por enunciar as razoes pelas quais estão a pensar fechar a RTP1 :-) cya -- carlos |
| | | | "O telejornal da RTP1 e' (no meu ponto de vista) o menos mau (do panorama de telejornais nacionais). " Experimenta ver o da RTP2 as 22h00 onde as noticas são as quase mesmas , mas com a diferença que os convidados falam...(por vezes mais de 20 minutos) e não como na RTP1 onde convidam as pessoas e so as deixam dizer Sim/Não , e as noticias de faca e alguidar não têm lugar. Também têm a figura de comentador/analista para comentar as principais noticias.Enfim , seria talvez um formato a seguir nos outros "Tele"jornais mas como em horario nobre tem que se passar outro genero de programa (audiencias oblige), os "tele"jornais acabam sem aprofundar nenhuma das noticias ,nem promover debates acerca desses temas.
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| | | | Tambem costumo ver o jornal das 22h da RTP2, mas como tu proprio disseste, as noticias sao repetidas e os comentadores muitas vezes, deixam muito a desejar, visto que e' suposto um comentador ser imparcial e ver as coisas de fora, o que raramente acontece...
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| | | | Eu pergunto-me... será que as minorias não têm direitos só porque são minorias? As televisões privadas têm como objectivo principal ter maiores audiências para poderem cobrar mais nos spots publicitários e assim ganharem mais dinheiro, por isso não estou a ver uma televisão privada a transmitir programas para minorias... Então quem é que vai ter programas para as minorias? Acho que é aqui que deve entrar a televisão pública e oferecer aquilo que as outras não oferecem. Acho que a rpt2 passa excelentes programas, séries e filmes, e que até nem devem ser muito caros, por isso parece-me possível manter as contas equilibradas mesmo com baixas audiências. Acho que o grande problema da televisão em portugal é a inexistência de diversidade de oferta. Nunca percebi muito bem qual é a ideia de os vários canais de televisao transmitirem o mesmo tipo de programas às mesmas horas, é mau para o público e também não vejo qual a vantagem para as tv's. Outro problema é a estupidificação das massas, se só dão programas tipo big brother e afins e não dão alternativas às pessoas, elas não podem escolher as alternativas porque não as conhecem... E infelizmente a maioria das pessoas aceita aquilo que lhes dão e não se dão ao trabalho de procurar a ver se existe algo melhor. Se querem acabar com a RTP1 que acabem, já temos programas nas televisões privadas semelhantes, não se sente tanto a sua falta... mas por favor não acabem com a RTP2 nem a transformem na RTP1, pois não temos mais nenhuma igual... Bons filmes? passam muitos filmes excelentes na RTP2 que não se vêm nos outros canais. O noticiário? Não conheço mais nenhum canal que se preocupe com os surdos... Em jeito de conclusão... Qual deve ser o objectivo de uma televisão pública? Agradar ao maior número de pessoas possível? Ou tentar que todas as pessoas fiquem satisfeitas com o que lhe é proporcionado, oferecendo aquilo que os outros não oferecem? Cumprimentos, Bruno Gravato.
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| | | | Acabar com um dos canais para ficar com algo semelhante a RTP2 e algo para alem da estupidez. Um servico publico e para o publico e nao para uma minoria de pseudo-intelectuais. Acho que a actual RTP precisa de uma reestruturacao interna e nao do numero de canais. O actual problema e a falta de nocao do que e um servico publico por parte de quem tem poder de decisao. Um servico publico nao e a luta pela audiencia 0, e dar ao publico aquilo que ele quer (ate porque e ele que paga) mas que os canais privados se recusam a dar. Um canal privado tem como objectivo fazer dinheiro gastando o menos possivel, por isso preferem fazer programas degradantes mas que tem enormes audiencias do que tentar conseguir essas audiencias com programas melhores. E isso que a RTP deveria fazer, e se isso incluir series americanas ou o que for, seja! Eu por mim nao me faz a minima diferenca que a RTP gaste milhoes desde que se vejam os resultados e que a programacao tenha qualidade. O estado actual de enormes gastos e programacao-lixo e que nao serve a ninguem. Acabar com um dos canais nao vai melhorar nada, bem pelo contrario, e o fim do servico publico... de vez!
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | 100% de acordo! Pena ter sido mal moderado... Eu numa coisa concordo com o Herman: era pegar na BBC e copia-la! Programas de qualidade e que as pessoas querem ver. E' assim tao dificil? Cumps. It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | (...)E' assim tao dificil?(...) Com dinâmica estilo "RTP em directo da Feira Popular" é muito difícil. Mas a bem da verdade até tem estado a melhorar nos últimos tempos, é bom que continue e que não a "suicidem".
-- Carlos Rodrigues |
| | | | "Um servico publico e para o publico e nao para uma minoria de pseudo-intelectuais." E essa minoria não faz parte do público? E desconsideras a parte da programação da RTP2 virado não tanto para intelectuais como para amantes do Desporto e outros eventos. "Um servico publico nao e a luta pela audiencia 0, e dar ao publico aquilo que ele quer (ate porque e ele que paga) mas que os canais privados se recusam a dar." E eu quero a RTP2! E pago por ela! Recuso-me a pagar por algo como a RTP1, Sic e muito menos TVI. Se queres que a RTP1 se comporte como um canal privado, então seria melhor que se tornasse tal, libertando fundos para a RTP2, e reduzindo o desperdício dos nossos impostos. Infelizmente, como somos uma minoria (tu o dizes, e as audiências comprovam-no), a nossa voz é abafada, e os desejos da maioria prevalecem.
hugs Strange |
| | | | Mas entao tambem defendes um canal generalista e um canal para as minorias.... Porque senao, estas tu a defender que uma maioria nao faz parte do publico...
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| | | | (...)E essa minoria não faz parte do público? E desconsideras a parte da programação da RTP2 virado não tanto para intelectuais como para amantes do Desporto e outros eventos.(...) Em primeiro lugar eu estava a referir-me à RTP1 + 2 e à possível transformação em apenas um canal de serviço público nos moldes da 2. Quanto ao que dizes, é claro que concordo e é por isso mesmo que são necessários 2 canais de serviço público. Um que lute pelas audiências dando as pessoas aquilo que os privados não dão e outro para as minorias. Agora manter apenas um para as minorias é usar o dinheiro dos nossos impostos para satisfazer meia-dúzia. Mas já agora quero acrescentar mais uma coisa. Aqui ao lado em Espanha a TVE é lider de audiências e dá prejuizos brutais mas faz serviço público. Porque não uma RTP assim?
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Ok, fico esclarecido.
hugs Strange |
| | | | Balúrdios já são gastos, pelo menos que os usem como deve ser. E além disso mostrem-me onde é que um só canal vai reduzir a despesa. Sim, têm mais com que se preocupar, por isso é que vão transformar a RTP num canal que só meia-dúzia de pseudo-intelectuais vão ver, muitos dos quais vão passar a pagar menos impostos por as mais-valias deixarem de ser tributadas. Mas não faz mal, pagamos nós para eles. Acho que deviam começar por se preocupar com a sua própria inabilidade, mas enfim...
-- Carlos Rodrigues |
| | | | O teu raciocinio está errado. As televisões não querem a melhor relação audiências/preço. Querem simplesmente as melhores audiências (independentemente do preço, portanto). Vês isso no caso do futebol, ou de certos reality-shows, cujo custo/hora-de-emissão são dos mais altos, e as televisões depenam-se para os conseguir/produzir. Se fosse como dizes, todas as televisões tinham telenovelas mexicanas ou venezuelanas (tidas como os programas mais baratos por hora de emissão) durante todo o dia. Ainda que tivessem fracos níveis de share, o pouco que tinham era suficiente para ter uma boa relacao custo/revenue (semelhante à situação da indústria porno: pouco público -- quando comparado com os "straight movies"-- mas custos muito baixos, logo boa relacao custo/revenue). cya -- carlos |
| | | | O teu raciocinio está errado. As televisões não querem a melhor relação audiências/preço. Querem simplesmente as melhores audiências (independentemente do preço, portanto).(...) Desculpa? Se puderem escolher entre dar uma série de qualidade (ok, alguns não concordarão) como a Enterprise, Star Trek Voyager, X-Files, etc próximo do horário nobre ou dar telenovelas atrás de telenovelas ou o Masterplan, que são imensamente mais baratos, qual escolhem? E o que é mais degradante, o Masterplan em português (programação nacional) ou uma série americana? O grave é o dinheiro entrar na RTP e desaparecer por um buraco sem se ver grande coisa não o facto de se gastar o dinheiro por si. O problema é que nesta matéria (tal como noutras) o governo parecer estar completamente a leste e com uma total ausência de competência ou sentido do que querem fazer. Em vez de irem pelo caminho certo que é a reestruturação da empresa e adição de algum dinamismo e visão menos bolorenta e de cheiro a bacalhau com batatas preferem mandar uma machadada fatal numa empresa que é importante para o país, medida que não favorece ninguém senão Impresas e Medias Capitais e afins. Além disso um único canal sem publicidade e ao estilo RTP2 vai custar ainda mais do que a RTP custa agora mas sem fazer serviço nenhum. Não lhe dou muitos dias de vida.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Desculpa? Se puderem escolher entre dar uma série de qualidade (ok, alguns não concordarão) como a Enterprise, Star Trek Voyager, X-Files, etc próximo do horário nobre ou dar telenovelas atrás de telenovelas ou o Masterplan, que são imensamente mais baratos, qual escolhem? E o que é mais degradante, o Masterplan em português (programação nacional) ou uma série americana? aí é que está o teu erro: telenovelas (portuguesas e brasileiras), e "grandes" concursos, tipo masterplan, big brother, custam uma fortuna. sao dos programas mais caros que se trasmitem em televisao, talvez superados pelas transmissoes de futebol (vinha uma artigo num expresso-revista de ha umas semanas atras, sobre isso). é na tua resposta (implicita) à tua pergunta, que está o erro do raciocinio: as televisoes escolhem os programas que lhes dao maiores audiencias, custem o que custarem (desde que inferior à pub, claro). neste caso, alguns programas de má qualidade sao de facto mais caros, que as series de qualidade, ao contrario do que se possa pensar. -- carlos |
| | | | Convém não esquecer que os custos de produção de muitos desses programas são suportados em grande parte por patrocinadores que enfiam assim umas buchas aos seus produtos, transformando-os numa extensão do espaço publicitário. "Olha que lindo o meu telemóvel _Nokia_", "A Gisela foi fazer compras ao _Intermarché_". Os programas (e filmes) comprados no exterior não têm esse suporte, nem permitem esse tipo de publicidade (pouco) encapotada, logo ficam mais caros às emissoras (ou antes dão menos lucros). Mas também tem de se admitir que Masterplans e companhia têm mais audiência, pelo menos são mais vistos por quem é contabilizado por audiência mas isso já é outra história.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Acho que se procede bem a Portugal Global foi uma aventura do PS que serviu para esconder a realidade e evitar a tomada de uma decisão coisa que os meninos da rosa não gostam de fazer. Quero é apontar uma coisa, achei vergonhoso a "reportagem" que passou hoje no Jornal da Tarde da RTP1. A música tristonha que coisa mais vergonhosa, que falta de ética mas nada pode surpreender com o calibre de profissional que encabeça aquela empresa. Tudo clama por vassouradas mas quando alguém a dá ficam todos sem saber o que pensar ou fazer. Please don't interrupt me while I'm talking to myself! |
| | | | | Ola antonio , Já algum tempo que a RTP1 começou uma campanha de desinformação acerca do tema , acabando por nem sequer aceitar a presença do ministro no já famoso debate feito ainda antes do programa ser apresentado. Na RTP2 já passa spots a "mostrar" a suposta diferença entre os canais e pergunto eu a que titulo ? Porque raio se faz spots de 5 minutos a dizer que existe a RTP1/RTP2/RTPI/RTP Africa/RTP açores/RTP Madeira/RTP whatever... PS: No titulo bastava teres posto "Taveira" que a malta percebia o resto... :-)
"As opiniões têm um inimigo mortal:os factos que , tarde ou cedo , se hão-de impor" |
| | | | Oi ;) Não só, assim que o Rangel lá chegou comecou a assistir-se à tentativa de branqueamento com o lancar de uma campanha de auto-promoção. Neste momento essa campanha foi intensificada na RTPi e na RTP Africa... Já recebi também um email lançado por um suposto trabalhador da RTP que pensa que vai perder o "emprego" brevemente... Como sempre tem acontecido vai decidir-se muito sobre o futuro a curto e médio prazo do país com fundamento em algo que ao fim e ao cabo de tudo não tem assim tanto relevo. Já me estou é cag"#$% para isto tudo o povo tem o país que merece se é pobre de espirito e permite que lhe enfiem o barrete que assim seja. António. PS about taaveira: Yep, tens razão afinal não dever haver aqui ninguém que nao tenha visto esse vídeo. Please don't interrupt me while I'm talking to myself! |
| | | | Repetindo algo que ja foi dito por alguem, a ideia de cortar de cortar um canal sem discutir primeiro o que 'e servico publico não esta correcta. O que esta em causa nao 'e o numero de canais, mas sim o excesso de despesismo ainda por cima investindo em programacao de ma qualidade. Servico publico para mim nao 'e dar aquilo que as pessoas querem. Para isso estao as TV's privadas e se quiserem dar BigBredas, telenovelas a pacote, gastar toneladas de dinheiro em filmes e series caras, a vontade. Servico publico, 'e dar ao publico coisas interessantes para a cultura, formacao etica e civica, noticias relevantes e de interesse, promovendo a cultura nacional e local em deterimento dos movimentos de massas made in hollywood e made by endemol. Nem sequer 'e que eu necessite que o estado faca esse esforco, nem que eu fosse ver. Sou um priviligiado que apanha mais de 1200 canais em casa. (Adivinhem quantas vezes vejo TV nacional?) Mas penso que 'e a obrigacao moral de quem esta a gastar o dinheiro do pais. Como ja alguem disse vejam o exemplo da BBC (BBC prime p.e).As series comicas (alo alo, black adder, e o muito divertido coupling, etc etc etc), programas de culinaria porreiros (nao consigo establecer comparacao, vejam), programas de decoracao, de jardinagem, concursos de cultura geral sem ser uma peixaria (aquela mulher das noitas da ma lingua, da vomitos!!!), entrevistas, reportagens, e prai da meia noite as 8 da manha, a learning zone, onde podem apreender desde linguas ate fisica nuclear. (apreendi mais de fisica num programita desses do que fazendo fisica I e II na universidade). Quanto dinheiro gastam eles em producao externa? 0! Um canal de utilidade publica tem que ser economicamente viavel? não. Apesar de que se fizer um bom trabalho acabara por o ser. Apenas nao pode desperdicar o dinheiro e ainda por cima prestar um mau servico. Um exemplo: O meu tio em españa fundou uma TV regional a 3 anos. Passava apenas producao propia, feita por meia duzia de caramelos. Reportagens aos politicos, desportitas e figuras locais, feitas numa cave insonorizada com caixas de ovos. Reportagens a pessoas nos bares e na rua. Cubriam com 1 camara (pq nao podiam mandar mais do que 1/2 pessoas) todos os acontecimentos locais de relevo. Em pouco tempo tinham milhares de pessoas a ver o canal diariamente. As empresas locais comecaram a pagar publicidade. As camaras a pedir programas a medida. Em 2 anos construi uma TV com sucesso la na terra dele. Finalemente, cansado de tanto trabalhar, vendeu-a a parte dele por uma pipa de massa para se lancar a venda de presuntos por internet. :) Z
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| | | | O serviço público (mesmo o pobre serviço que temos agora) vai terminar em breve. Com apenas um canal a RTP com todos os seus vicios vai terminar, mas com ela também vai acabar todo o tipo de programação de serviço público. Pelo menos aquela que eu vejo, aquela onde posso ver a Britcom, algumas séries estrangeiras em horário decente, alguns bons documentários bastante melhor legendados que no cabo, alguma produção nacional para minorias ("acontece", "o triunfo dos porcos", "artes e letras", mesmo o "2010" ou "a fé dos homens"), alguma emissão "infantil" que não se preocupa apenas em servir para vender os brinquedos do dia para as crianças, alguns programas culturais e educativos, alguma informação que não tem a cada 15 segundos que apresentar um choque para chamar audiencia, ou fazer publicidade para os restantes programas da casa ou pela carreira politica do dono da estação. E que tem informação de outros pontos do país que não apenas Lisboa, e não apenas quando um casal de idosos é assassinado à machadada (com direito a close-ups nas vitimas e perguntas aos familiares - então como se sente?). Com um só canal ou escolhemos a audiência (mesmo que seja sem publicidade, para fazer o favor aos operadores privados) porque "o serviço público tem de ter público" e o tipo de preocupações dos programas anteriores não pode ser primordial se for preciso manter 25% pelo menos de share (e só existem cerca de 6 a 8 horas de tempo de emissão com audiência elevada por dia); ou escolhemos a qualidade (à lá PBS - com audiencia média nos EUA = 3%) caso em que temos uma televisão para 100000 pessoas - o que significa que daqui a um ano vamos ter gente a dizer que sai mais barato pagar uma assinatura de cabo para a audiência do serviço público - e que não se justifica mantê-lo. Adeus RTP, mas principalmente descansa em paz, serviço público de televisão.
JB |
| | | | Mandem mas e' embora a cambada do rangel. E' um insulto para o resto do pessoal que esta malta ganhe (muito) mais que o presidente da republica num organismo publico. Ate' tinha em melhor consideracao a julia pinheiro, mas a receber bateladas para chamar estupidos aos concorrentes? (contaram-me esta) Nao entendo... E o anjo gabriel? Ridiculo! para que^ isto? Bye, Red |
| | | | | A mim incomoda-me mais o salário de um João Pinto ou outra malta da bola. Mas que eu saiba o salário do João Pinto não é pago com os teus impostos... E além disso o facto do Rangel ser a pessoa que mais percebe de televisão em Portugal é no minimo discutivel... Porque será que o Pinto Balsemão o mandou embora? Se calhar porque é mais o mito que de facto a competencia... |
| | | | Pois é... Agora é que vou deixar de ver ficção científica na televisão e ter que aturar "A Fé dos Homems"... Já agora sabiam que... depois da RTP ter fechado o programa "Fé dos Homems" (O tempo de antena DIÁRIO de 2 horas, da igreja católica em portugal, emitido em PAL PLUS, nuns estúdios de luxo, com padres CNN e meninas beatas de mini-saia) por falta de fundos, ele agora voltou de repente com o novo governo?! Só há é dinheiro para os amigos... no orçamento da RTP. Foi este partido que começou com os problemas de orçamento na RTP, no primeiro governo cavaquista... Pode-se pensar que os sociais democratas realmente pensam a loooongo prazo... |
| | | | | ... ele agora voltou de repente com o novo governo?! Não foi com o novo, foi ainda com o final do antigo. Foi este partido que começou com os problemas de orçamento na RTP, no primeiro governo cavaquista... Sim, no fim do governo do Cavaco a divida era de 18 milhões de contos... No fim do governo do Guterres, era de 200 milhões... Só há é dinheiro para os amigos... Sim, de facto foram assinados contrados milionários com pessoas que são (ou deveriam ser) simplesmente funcionários públicos... Mas contrariando o teu comentário, isso passou-se no governo rosa... |
| | | | Sim, no fim do governo do Cavaco a divida era de 18 milhões de contos... No fim do governo do Guterres, era de 200 milhões... Esses números estão um bocado inflaccionados... Na verdade, o passivo orça os 50 milhões. E é preciso ver que a RTP de agora herdou os erros dos tempos do PSD: - Fim da taxa (na Grã Bretanha e noutros países há taxa, por ex.)
- Venda da rede de emissores à Portugal Telecom por 5 milhões de cts. A RTP já pagou 35 milhões, desde então, pelo seu aluguer...
- Alimentar as produtoras externas em detrimento da produção interna.
- José Eduardo Moniz a comprar séries e filmes por grosso, mesmo não podendo exibi-las a todas só com o objectivo de secar a SIC e a TVI.
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| | | | Esses números estão um bocado inflaccionados... Na verdade, o passivo orça os 50 milhões. O defíce é de facto 200 milhões de contos! 50 só se for o defice de exploração do ano passado! Informa-te... A venda dos transmisores à PT foi exactamente para colocar em pé de igualdade a RTP com os novos canais privados. Não é só a RTP que paga à PT. Também a SIC e a TVI o fazem. Se a venda dos emissores não tivesse sido feita, terias uma situação parecida com a vegonha que acontece hoje com a PT e os operadores privados. Mas isto já é outra guerra! :) Alimentar as produções externas... Isto foi herança do Governo do Cavaco? Duvido... E em seis anos? Porque que ninguem mudou nada? José Eduardo Moniz a comprar séries e filmes por grosso... Mais me ajudas! Enquanto a RTP não for somente um canal de serviço público e com orçamentos muito mais limitados, existiram sempre abusos por parte de más gestões tal como o exemplo que deste, tal como a má gestão destes ultimos anos, tal como é a compra de exclusivos de futebol e de formula 1 para passarem quase em exclusivo na SportTV, etc... |
| | | | [...] A venda dos transmisores à PT foi exactamente para colocar em pé de igualdade a RTP com os novos canais privados. Não é só a RTP que paga à PT. Também a SIC e a TVI o fazem. [...] Tens razao. Por lei, tinham de o fazer. Mas acho que ele nao se estava a referir a se se devia ter vendido ou nao, mas sim se se devia ter feito um bom negocio, com uma coisa que 'a partida ja' se sabia que ia dar muito dinheiro 'a PT. Tens de admitir que os 5 milhoes de contos sao ridiculos a comparar com o dinheiro que a PT ganha pelo aluguer aos varios canais.
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | (...)O defíce é de facto 200 milhões de contos! 50 só se for o defice de exploração do ano passado! Informa-te...(...) Errado. As dividas da RTP andam por volta dos 200 milhões de contos mas o estado também deve à RTP perto de 150 milhões, logo, as dividas da RTP rondam os 50 milhões. (...)A venda dos transmisores à PT foi exactamente para colocar em pé de igualdade a RTP com os novos canais privados.(...)Também a SIC e a TVI o fazem.(...) A mesma TVI que demorou mais tempo a iniciar as suas emissões porque estava a construir a sua própria rede de emissores? (...)Enquanto a RTP não for somente um canal de serviço público e com orçamentos muito mais limitados, existiram sempre abusos por parte de más gestões tal como o exemplo que deste(...) É preciso encarar a realidade, fazer televisão custa dinheiro, é preciso é ver esse dinheiro a ser aplicado e não desaparecer miraculosamente. Orçamento limitado na medida em que o governo o propõe = RTP morta e enterrada.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Bem já agora podiamos acompanhar as várias tendências de regresso ao passado que andam aí pelo mundo: - A Europa a aproximar-se mais uma vez da extrema direita (Austria, Holanda, França..) - O Bush a apoiar o regresso das Escolas com separação de sexos... e finalmente A REIMPLEMENTAÇÃO DA TAXA EM PORTUGAL !!!! O REGRESSO DO LECAS AOS SABADOS E DOMINGOS DE MANHA... |
| | | | A RTP representa 13 milhões de cts anuais de publicidade. Soma apetecível pelos grupos Impresa e Media Capital, por sinal grupos com estreitos laços com o partido do governo... É público e notório que os pregos no caixão da RTP começaram a ser postos durante o governo do PSD: - A extinção da taxa (no Reino Unido e noutros países, por exemplo, existe taxa)
- A venda ruínosa da rede de transmissores à Portugal Telecom. Vendidas por 5 milhões de cts, a RTP já teve que pagar 35 milhões à Portugal Telecom, desde então, em aluguer...
- O alimentar das produtoras privadas em detrimento da produção interna.
- A compra, por José Eduardo Moniz, de uma grande quantidade de filmes e séries que a RTP não iria conseguir exibir no tempo previsto pelos contratos, só com o objectivo de "secar" a SIC e a TVI.
Não me preocupa o fim do canal 1. Porém preocupa-me o que é que este governo planeia fazer com a RTP 2. O ministro falou em criar um canal de serviço público "generalista". Mas o que é que ele entende por generalista? A SIC e a TVI também são canais públicos generalistas (por oposição à SIC Notícias ou à SportTV que são canais especializados). Será que o PSD quer criar um canal de serviço público popularucho com novelas e futebol? É sempre perigoso o que possa vir do PSD em matéria de política cultural pois porque, tirando Vasco Graça Moura, Pacheco Pereira e Marcelo Rebelo de Sousa, o PSD é um partido praticamente só constituído por indivíduos incultos. Até o CDS tem militantes mais cultos. |
| | | | | Após ler na diagonal 75 comentários (uns muito interessantes), cheguei à conclusão que ninguém falou no que acho mais triste nesta história: A verdadeira consequência desta re-estruturação. É certo que as "RTPs" são mal geridas, e existe um grande nº de lobbies já instalado no seio desta(s). Por outro lado, é certo que a RTP, considerando a RTP1 e a RTP2, é a televisão mais completa em Portugal. São dois canais, é óbvio que isso aconteça. O que já não é tão óbvio é 1º o que vai ser a nova RTP1(?) unificada; 2º O que trará essa nova RTP ao panorama nacional, isto é, que já não exista. Se por um lado uma RTP quiser competir com SICs e TVIs, acho que 3 já é demais, a nível de lixo televisivo. Se por outro lado, enveredarem por uma linha TV2, muita gente não gostará porque acha que os "gajos" da TV2 são um bando de pseudo-intelectuais. A diferença é que essas pessoas, na sua esmagadora maioria não cresceram com uma TV2 mais, digamos, "alternativa" do ponto de vista cultural. Na minha modesta opinião, acho que uma sociedade não poderá evoluir sem uma base cultural diversificada. Não é possível Portugal crescer a todos os níveis sem níveis de cultura consideráveis. Um engº ou médico, é na minha modesta opinião, um ser humano mais limitado se não conhecer música, pintura, cinema, etc. A cultura derruba barreiras mentais, incute ao pensamento individual e coletivo, liberta as pessoas do medo de arriscar no seu dia a dia e nas várias decisões de vida. Isto cai no mesmo ponto do porque é que é necessário um engº informático saber de filosofia, letras e tantas outras coisas durante o seu secundário. Queremos na realidade uma sociedade fechada sobre si mesma, com engºs técnicos cujas palas nos olhos apenas filtram livros científicos? Queremos começar a ser os Estados Unidos da América a nível cultural da Europa? (note-se que há muita muita gente culta na américa, pena é, serem uma minoria!) O papel fulcral da TV2 foi quanto a mim um: Se Maomé não vai à montanha, esta vai a Maomé. E foi isso que a TV2 sempre fez, entrou pela casa das pessoas de forma mais ou menos subtil, e deu a conhecer muitas coisas que *jamais* muitas pessoas (nas quais me incluo!) teriam contacto ou conheceriam de outra forma. A vida já é muito ocupada para podermos ir ver muita coisa, e cortar o único freebie cultural de massas vai ser desastroso daqui a uma década, se não anteriormente. Eu tenho a plena certeza que sem a TV2 seria uma pessoa muito menos completa, e tu?
hununu, LTI-DEQ@IST, Portugal |
| | | | | Eu tenho a plena certeza que sem a TV2 seria uma pessoa muito menos completa, e tu? Sem dúvida alguma. Também uma parte da cultura que hoje possuo, devo-a à RTP2. E se hoje tenho os excelentes Odisseia, História e Arte por cabo, sei que a maioria das pessoas das vilas e aldeias de Portugal não vêm a estes canais. A eles, só chega a RTP2. Além de um conteúdo educativo, o novo canal de serviço público devia continuar a ter publicidade. E isto por duas razões: - Se o motivo da extinção da RTP é financeiro, faz sentido abdicar de receitas de publicidade?
- Se eu for um editor de livros e quiser anunciar o meu livro na televisão, interessa-me mais publicitá-lo depois do Acontece do que no intervalo do Big Brother (para além de que publicidade no intevalo do BB é muitissimo mais cara).
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| | | | Um facto é que a televisão publica tem gasto demasiado dinheiro, e efectuado um serviço de muita má qualidade. O que lamento no meio disto tudo, será o desaparecimento do modelo de programação da RTP2, que é o único que se aproveita. Quanto ao resto, é um desperdicio de dinheiro e tempo. Do que adianta ter 4 ou 50 canais, se todos estão a dar o mesmo estilo de programação às mesmas horas? Para isso, mais vale só ter um, sai mais barato... -- |
| | | | | O problema é q o canal que sobrar vai ser 90% RTP1, 10% rtp2 às 2 da manhã para aí. :|
hununu, LTI-DEQ@IST, Portugal |
| | | | José Hermano Saraiva: Tem programas muito bons, que ajudam muitos a conhecer um pouco mais o teu país... Quanto mais não seja sobre as terras, se não quiseres saber da história. São programas na minha opinião muito interessantes e educativos e que seria uma pena perder. Quanto à Assembleia da República, admito que se pode tornar ENFADONHO ouvir deputados a falar sobre nada durante horas, mas que é necessário uma maior participação da sociedade na política, ou corremos o risco de acabar como os Franceses. Na minha opinião escolheste mal os exemplos! ---- //\anuel /|zevedo |
| | | | | Tambem tens o Lugar da Historia, o 2010, a Universidade Aberta... |
| | | por Anonimo Cobarde em 10-05-02 13:34 GMT (#11) |
| Concordo. Os críticos se calhar ainda são muito novos. É perfeitamente natural. Aqui há 10 anos também não suportava o homem, e gostava era de passar a noite nos copos e discos. Hoje, gosta-se de estar com a família, ler bons livros e passear pelo país, conhecer a nossa historia. E às vezes fico maravilhado e embevecido a olhar para as historias que o homem nos vai contando.
É tudo uma questão de tempo, quem não gosta vai acabar por gostar. Acontece no dia em que as batatas fritas deixam de ter piada, e se torna mágico um grande peixe grelhado e um bom vinho, de preferência consumidos num dos muitos locais que Hermano Saraiva nos vai decifrando. |
| | | | Quanto à Assembleia da República, admito que se pode tornar ENFADONHO ouvir deputados a falar sobre nada durante horas Olha o lado positivo... como sabiam que a TV estava lá, e que as pessoas iam ver se lá estavam ou não, ao menos apareciam por lá mais vezes :] |
| | | | (...) por ixo (...) axam ke gastam mt dinheiro (...) Já deu para entender porque não reconheces a importância da RTP 2... |
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