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| Contribuído por BladeRunner em 05-05-02 21:35 do departamento não-faço-ideia | | | | | | | Caros amigos, O "caso Roger Waters" é paradigmático da dificuldade de gestão de comunidades online, especialmente quando estas são grandes e o espectro dos seus membros vai do adolescente estudante de liceu ao Prof. Catedrético. Do empregado de café a um administrador de sistemas. | | | | | | As opiniões que se seguem são meramente pessoais e de modo algum vinculam o Gildot.
O Gildot não é uno. É a imagem que cada um dele faz. Para um, é um espaço para discutir Linux, para outro, tecnologia, para outros a relação destas coisas com a sociedade e a política e por aí adiante.
A imagem que eu tenho do Gildot é a de que deve ser um espaço de liberdade antes de qualquer outra coisa. Da liberdade inclusivé de se achar que o artigo xpto está desenquadrado do fórum. Isto é perfeitamente aceitável (e desejável) desde que a crítica seja construtiva e não tenha apenas o intuito de "melgar" quem a escreve. É aqui que entra a minha noção de que o artigo sobre o concerto do Roger Waters não é despropositado. Reparem que vêm cá quase semanalmente artistas estrangeiros actuar e eu não faço do Gildot "cartaz da semana".
O pecado que eu terei cometido no artigo sobre o concerto, foi não o ter enquadrado.
Eu escrevi atrás "A imagem que eu tenho do Gildot é a de que deve ser um espaço de liberdade" e escrevi algumas imagens que outros tantos utilizadores têm do Gildot e dezenas de outras ficaram de fora.
Vamos então ver qual o propósito de ter escrito um artigo despretencioso e inocente sobre o concerto, enquadrado na imagem de liberdade que eu tenho para o Gildot:
- Os Pink Floyd e o Roger Waters seu líder durante mais de 20 anos são um caso único em Portugal. De longe são o grupo rock mais abrangente em quantidade e qualidade.
Foi ontem possível ver no concerto assistentes dos 15 aos mais de 60 anos. Foi possível ver imensas pessoas com ar simples, ao mesmo tempo que os camarotes VIP dos bancos, das TMNs e outros estavam cheios. Não há nenhum outro grupo rock que possua esta transversalidade na sociedade portuguesa. Nota final: os Pink Floyd foram até hoje a única banda rock a esgotar dois estádios de Alvalade em dois dias consecutivos.
- Ao longo da sua carreira e em especial a partir do álbum Animals, os Pink Floyd cantaram quase sempre sobre temas como a liberdade, a hipocrisia humana, e a subjugação do Homem aos powers that be.
- Podemos ver isso por 2 ou três exemplos de letras:
Dogs:
you have to be trusted by the people that you lie to so that when they turn their back on you you'll get the chance to put the knife in;
Another brick in the wall:
"All in all we're just another brick in the wall";
A partir do terceiro álbum a solo, o Roger Waters começa a aprofundar o tema, sempre através de alegorias e histórias do esmagamento do ser humano pelos media, pelos... "powers that be".
Na mesma linha, em 1996 na entrega de prémios vídeo MTV, o líder dos smashing pumpkins disse: "I think, in the end, all videos ruin the song. They block the song into a mental image, and for the rest of your life you'll see that image with that song".
No último álbum de originais, Amused to death, Roger Waters faz uma análise ao mesmo tempo crua e subliminar de como os media e em particular a televisão podem esmagar e distorcer ao cidadão a realidade. Atentemos nestas palavras de canções desse disco:
Hey bartender over here Two more shots And two more beers Sir, turn up the TV sound The war has started on the ground Just love those laser guided bombs They're really great for writing wrongs.
Reparem bem no grau de causticidade dos dois últimos versos. Em como com meia dúzia de palavras se escreve todo um pensamento. E reparem nesta outras frase do mesmo disco: "We gain terrain with the bravery of being out of range".
Seguimos em nosssas casas refastelados nos nossos sofás os horrores das guerras com a coragem de quem está... out of range. Quem lá está, é que sofre:
"And the network anchor persons lie And the soldier's alone In the video zone"
Roger Waters mostra-nos um mundo em que o vemos tal como ele nos é apresentado via TV e no qual acreditamos ou não acreditamos.
Já no álbum anterior a este, Roger Waters através de uma história fantástica - a de um deficiente que desenvolve a capacidade de interceptar todas as emissões rádio e depois de as alterar - fala-nos dos problemas de liberdade, da falta de comunicação pessoal na sociedade de hoje, da guerra.
Este é o universo floydiano e em particular do Roger Waters. Um universo no qual a hipocrisia das nossas sociedades é posta a nú e onde são questionadas as liberdades individuais.
Não escrevi portanto o artigo sobre o concerto por ser fã dos Pink Floyd e do Roger Waters, mas por pensar que o Gildot é um espaço onde todos os frequentadores prezam antes de mais a liberdade e que o Roger Waters sempre empunhou essa bandeira.
Eu sei que para quem não acompanhou ao longo de 20 ou 30 anos a carreira desta banda isto é difícil de entender nestas breves palavras, mas há muitas e muitas dezenas de milhar de portugueses (pelo menos dois estádio de Alvalade cheios) que compreendem, que admiram e que se revêm nesta visão rogeriana do mundo.
E aqui, o ciclo fecha-se... através da minha ideia de Gildot (espaço de liberdade) fica mostrada a relevância de ter colocado um artigo despretencioso sobre o concerto de um lutador pela liberdade. No entanto fi-lo, porque ao longo de 3 anos dá perfeitamente para perceber que não sou eu o único para quem a Liberdade é o primeiro valor aqui no Gildot.
Não pretendo que todos conhecam ou gostem de Roger Waters, apenas pretendo que compreendam qual a relação entre ele e o Gildot: a Liberdade.
A única coisa que eu teria o cuidado de pedir, é que não se apouquem (muitas vezes gratuitamente) as pessoas quando escrevem isto ou aquilo. Peço apenas que não se tirem conclusões apressadas e não se achincalhe quem nem sequer se conhece, pelo simples prazer de o fazer.
E aqui chegamos a outro ponto: Ser editor do Gildot não é um cargo nem é um fardo. É uma actividade. Que rouba tempo a coisas que no fundo são mais imprtantes e quase nunca é devidamente reconhecida. Os editores estão sempre expostos à humilhação pública e não são precisos muitos para isso. E como os árbitros de futebol, são sempre o alvo mais fácil.
Como editor, e seguindo a regra pública de não existir linha editorial definida no Gildot, reservo-me (como todos os outros) o direito de só escrever e/ou aprovar o que quiser e bem me apetecer, desde que não ofenda pessoas ou instituições. Nada me obriga a ser um administrativo que aqui está para aprovar de cruz todo e qualquer artigo que apareça. Aprovo aqueles de que gosto e não os que não gosto. A garantia de que um bom artigo é sempre aprovado independentemente do seu conteúdo está dada pela pluralidade de personalidades dos editores do Gildot. Eu sei que se não aprovar um artigo porque não lhe vejo interesse, outro o há-de fazer. A menos que manifestamente não tenha qualquer... interesse.
Muitas vezes há artigos que são potencialmente interessantes, mas que não são aprovados porque não fazem referência a qualquer fonte ou não têm uma prova para aquilo que transmitem. Estão situações destas permanentemente em queue. Ninguém no Gildot aprova um artigo que diga que no sítio A se está a passar a situação B, se não houver uma prova, uma referência a uma fonte.
Eu tenho pena de na semana passada ter escrito artigos sobre Linux e tecnologia, sobre temas variados e de alguns terem tido poucos ou nenhum comentários. Levei mais de meia hora para encontrar a entrevista sobre o futuro do Mozilla na óptica de quem tem nas mãos o seu destino, a lê-lo e a escrever um artigo sobre ele. Ninguém teve uma ideia sobre o assunto. Afinal quem quer o quê no Gildot ? Onde eu quero chegar com isto é que quando os artigos sobre Linux, software livre e tecnologia passam quase invisíveis e um artigo quase-fait-divers levanta tanto bruá e o que interessa é malhar em quem o escreveu... então algo vai podre no Reino da Dinamarca.
E é sobre isso que importa reflectir. Malhar nos editores é mais fácil, contudo.
Por exemplo, para quem malhou no artigo, talvez fosse mais interessante submeter um artigo questionando o propósito ou despropósito da exsitência do tópico "Musica" no Gildot do que achincalhar um artigo escrito à sua sombra. Eu aprová-lo-ia de caras, na certeza de estar a contribuir para a melhoria do Gildot.
Para finalizar, obviamente que não sou nenhum santo perfeito. Já aqui disse muita asneira e escrevi coisas despropositadas e off-topic, mas só aceito uma pedrada daquele que no Gildot estiver sem pecado.
Até um dia... < EVMS 1.0.0 e eLiza | ADSL + Abuso de posição dominante = Multa > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | por Anonimo Cobarde em 05-05-02 23:19 GMT (#1) |
| Poupavas-nos a muitos artigos teus se por exemplo fizesses como faz(nao sei se sempre) o mvalente... escreve o artigo como mero utilizador e depois espera que outros editores o aprovem. Nao é como tu, acordas, da-te um espasmo e aqui vai disto para o Gildot. Passa a escrever/submeter artigos e NAO aproves artigos teus... se forem bons os outros editores que o aprovem. Se forem assim tao off-topic quem leva na cabeça/criticas sao eles e nao tu. |
| | | | | O teu post está completamente enviuzado:
Em primeiro lugar, utilizando dois dedos de testa, podes poupar-te a todos os artigos do editor xpto. Basta ires às Preferências e em "Excluir artigos da página / Autor", clicares na checkbox do editor xpto. Nunca mais vês nenhum artigo dele. Não precisas martirizar-te a ler coisas de pessoas que manifestamente não te ineteressam. É uma feature do sistema e um grau de liberdade que ele te dá. Utiliza-o em teu proveito.
"escreve o artigo como mero utilizador e depois espera que outros editores o aprovem." Isto funciona com uma pessoa por excepção à regra. No limite se todos fizessem isso, isto era uma panelinha corporativista sem pés nem cabeça com os editores a aprovarem os artigos uns dos outros. Achas que isso seria bom ?
"Passa a escrever/submeter artigos e NAO aproves artigos teus... " Isto corresponde à definição de utilizador. Não de editor.
"quem leva na cabeça/criticas sao eles e nao tu." Eu assumo a responsabilidade do que escrevo. Pertenço à minoria de utilizadores registados que preferem usar o próprio nome como nickname e assina o que escreve com o seu nome verdadeiro.
Mário Gamito |
| | | | Ao fazer o que sugeres, perder-se-iam pecas como: http://www.gildot.org/search.pl?author=BladeRunner A maioria dos artigos ate eram interessantes, embora o BladeRunner seja provavelmente o mais auto-promotor editor :) O melhor que ele devia fazer era propor o artigo e deixar que outro autor o avaliasse. |
| | | | O melhor que ele devia fazer era propor o artigo e deixar que outro autor o avaliasse. Voltar entao a simples utilizador, certo ?
Cumprimentos, vd |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-05-02 8:15 GMT (#9) |
| "Voltar entao a simples utilizador, certo ?" Julgo que não é essa a ideia. Costuma-se dizer que ninguem é bom juiz em causa propria. Logo, pela mesma linha de raciocinio, também não deveria ser o proprio a julgar se as suas submissões têm valor ou não. Para o próprio, todas as suas submissões são interessantes caso contrário não as faria. A ideia de haver editores, é que exista algum tipo de análise das propostas de artigos para o gildot. Se um editor aprovar os seus proprios artigos está a colocar-se à margem deste sistema. Nestes casos não há analise externa à valia do artigo. Julgo que o que os anteriores intervenientes estão a propor (que eu subscrevo) é que um editor não deve aprovar os seus proprios artigos. Se um editor quer submeter uma historia, envia-a e deixa que outro editor a avalie. Podendo continuar a avaliar as submissões alheias como qualquer outro editor... |
| | | | Exactamente. Pq. como anonimo cobarde? Tens vergonha de ter dito algo com a logica q dissestes? Eu repito. Um editor nao deve aprovar os seus propios artigos, q deixe q outros editores os aprovem. Assim elimina-se qualquer caso de autopromocao. Z PS: E se depois comecarem tachos do estilo tu aprovas os meus e eu aprovo os teus, olha, q se "#$%. Mas digo eu, confiando na boa fe das pessoas, q sera mais dificil isso acontecer do que uma pessoa aprovar o seu propio artigo, pois tal como alguem ja disse, se nao acreditassem que era relevante nao o escreviam em 1o lugar. |
| | | | A maioria dos artigos ate eram interessantes, embora o BladeRunner seja provavelmente o mais auto-promotor editor :) Descontando o ":)" não concordo que se possa etiquetar o BladeRunner de ser auto-promotor. Uma coisa é exprimir frequentemente uma opinião própria sobre assuntos diversos, outra é auto-promover interesses próprios. Para mim auto-promover seria se fosse o Roger Waters a escrever o artigo, ou se algum dos editores tivesse proveitos com a venda de bilhetes no concerto. |
| | | | " Voltando ao Gildot, se um utilizador, usando a sua capacidade de editor aprovar os seus proprios artigos, está a colocar-se à margem do sistema. " Escapa-me qualquer coisa... Que sistema é esse? Quem é que disse que as regras eram essas? E se eu dissesse que uma das regras do gildot é que os editores também devem escrever próprios... |
| | | | também devem escrever próprios... => também devem escrever artigos próprios. |
| | | | Não concordo. Respeito o facto do o mvalente fazer isso, mas não é essa a minha visão do que deve fazer um editor. Um editor tanto deve aprovar artigos como escrever os seus próprios, se tiver coisas para dizer. Seria de uma ineficiência atroz se todos os editores submetessem primeiro os artigos e tivessem que ser aprovados por outro. |
| | | | Pq? Qual era a grande ineficiencia? Estas a dizer que aprovar os artigos dos utilizadores 'e um metodo ineficaz? Z
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| | | | É ineficiente porque seriam precisos dois editores para fazer aquilo que um podia fazer sózinho. A essência do estatuto de editor é poder decidir o que aparece como artigos na página principal, sem ter, à partida, que consultar os outros editores. Essa decisão pode ter duas formas: aprovar artigos sugeridos ou escrever os próprios artigos. Seria estranho um editor poder aprovar uma idiotice qualquer proposta por um utilizador, mas não poder escrever a sua opinião sobre um assunto qualquer, só porque é sua e não de um anónimo qualquer. |
| | | | não concordo, mas como dizia o antigo humorista, as opinioes são como as vaginas ... E visto q isto não é uma democracia, quem se quiser xatear com o assunto q o faca. Z
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| | | | Tenho 23 anos, gosto de linux, leio o gildot devido a algum prazer masoquista e cheguei agora do concerto. A minha vida mudou :) Para quê tanta conversa por causa de UM artigo? Este gildot é uma pasmeceira quando comparado com a velocidade de artigos novos que aparecem no slashdot a cada minuto. Qual é a vossa? Querem poupar espaço em disco? Largura de banda? Ficam raivosos de não ver artigos unicamente sobre a vossa distribuição (alias.. "distro") de linux/bsd/amiga/windows favorita ? Eu que já vi aqui artigos sobre LIP's no brasil (extremamente interessante) porque é que não há de haver um artigo sobre música? Cambada de neards! Porque é que o desgraçado do bladerunner tem que escrever um testamento destes para se justificar de um artigo tão *inofensivo* Porque é que não seguem aquela desculpa lame que tanto se vê por aqui do "quem não quer não leia/coma/veja" ? Ou então imaginem todos que o Roger Waters usa GNU/Linux lá em casa. Ou então também posso dizer que um dos computadores usados para os efeitos era um Mac Titanium. Corre Mac OS X que é baseado num unix qq. Yah? unix? "notícias sobre linux e não só" Já chega? Não.. esperem.. que tal isto: "eles usam computadores no espectaculo" Será que já é suficiente para o artigo não ser sujeito a um auto de fé da parte dos cães que por aqui habitam? Flames ahoy |
| | | | Olha la' Gamito, eu ja sei que sou estupido e mais alguma coisa, como tens referido mais que uma vez, mas mesmo assim apesar de nao querer dar pavio, tens aqui este comentario:
Pessoalmente, penso que enfiar 6 artigos no espaco de 2 horas foi um pouco demais (sexta-feira), depois se com alguns artigos um pouco pro "desmotivante", sim porque a leitura de alguns dos teus artigos e' desmotivante, sinceramente, se procuras protagonismo, fama ou gloria, penso que deverias pegar na G3 e ir combater para a faixa de gaza, ajudar os teus amigos semitas e com sorte saias de la heroi :) Como o soldado Milhais em La Lin na primeira Grande Guerra. Olha eu gosto de Cannibal Corpse e Emtombed, queres que comece a postar cenas ? E depois tens outros users... com as preferencias deles... Sinceramente... A proxima poll deveria ser, quais os editores a saltar do poleiro!.
-------------------------------------------- If there is such a thing as too much power... I've not discovered it... |
| | | | | Eu até te tinha em boa consideração, daquilo que já te tinha visto dizer por aí, mas o que escreveste agora faz-me pensar onde é que eu andava com a cabeça? sim porque a leitura de alguns dos teus artigos e' desmotivante, sinceramente, se procuras protagonismo, fama ou gloria, penso que deverias pegar na G3 e ir combater para a faixa de gaza Bom, considerares a leitura dos artigos que o Gamito escreveu uma coisa desmotivante isso diz muita coisa sobre a tua pessoa e as tuas capacidades intelectuais. E não, não se trata de gostos. Mais, considerares que o trabalho que o Gamito teve se justifica apenas por uma sede de protagonismo, diz ainda mais sobre a mesquinhez que anda por essa cabeça. Portugal é pequeno e a gente dele não é mesmo nada grande. Bah. |
| | | | "Portugal é pequeno e a gente dele não é mesmo nada grande. Bah."
Como quiseres, referes-te a individuos como o Salgueiro Maia ? Eu pessoalmente tb sou mais fan de D. Joao IV, mas ok.
Sim axo desmotivante, ele escrever um artigo, o people flama, alguem abre novo artigo que ele aprova (concordo) e o people flama novamente, e depois ele faz o terceiro artigo relativo ao mesmo topico, sinceramente, penso que isto era desnecessa'rio e podia tudo seguir na thread do segundo artigo.
Quanto ao Sr. Gamito, depois de ter sido apelidado de nao sei o que, apenas porque tenho ideias diferentes das dele, e considero que pessoas que fizeram algo por Portugal, nomes como Oliveira Salazar, D. Duarte Pio, que nao sao propriamente republicanos ou democratas, mas levei logo com o rotulo de estupido. As pessoas podem pensar diferente umas das outras, e sim...
-------------------------------------------- If there is such a thing as too much power... I've not discovered it... |
| | | | Apoiado, assim e' que se fala a esse bando de meninos rabinos que julgam que vivem em liberdade e que esta e' um dado adquirido, que tem de ganhar bem, ter um >=206, telemovel Nokia, as sextas e sabados vao para a disco, mas nao sabem que sao um rebanho de ovelhas manipuladas pelos meio de comunicacao (eles chamam-lhe media). Basta ver o acontecimento do fim de semana que foi o sporting ter sido campeao, nao foi o governo ter anunciado o aumento do IVA e o fim dos juros bonificados para a habitacao. E agora vou trabalhar! Caoprimentos. |
| | | | | Basta ver o acontecimento do fim de semana que foi o sporting ter sido campeao, nao foi o governo ter anunciado o aumento do IVA e o fim dos juros bonificados para a habitacao. Essa é que é essa. Por este andar, nem aos 40 anos vou sair de casas dos meus pais :(( |
| | | | Quer dizer que um governo que toma medidas impopulares é um mau governo? "Se vi mais além do que outro, é porque estava nos ombros de gigantes." Sir Isaac Newton
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| | | | Também não me parece que acelerar uma crise que está iminente seja boa politica!
"They that can give up essential liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." -- Benjamin Franklin, 1759 |
| | | | Bem esta parte entra na catogoria "bladeRunner" que vocês tanto criticaram... certo ?
"As opiniões têm um inimigo mortal:os factos que , tarde ou cedo , se hão-de impor" |
| | | | vocês????????? Podes procurar, que não vais encontrar critica nenhuma feita por mim! Eu quando não gosto passo ao artigo seguinte em vez de ir fazer ruido para os artigos que não me interessam!
"They that can give up essential liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." -- Benjamin Franklin, 1759 |
| | | | Não estava a referir a niguem em especial , mas sim a todos os criticam os post off-topic... E não deixa de ser curioso que numa discussão dos artigos off-topic ,entre ela propia em off-topic , mas o comentario não era dirigido a ninguem em especial.
"As opiniões têm um inimigo mortal:os factos que , tarde ou cedo , se hão-de impor" |
| | | | Quero apenas dizer que apoio completamente o Bladerunner nesta questão, até porque foi previamente discutida na lista dos editores. É minha opinião que deve de vez em quando haver artigos como o do Roger Waters no Gildot e espero que o Gamito e os outros editores algumas vezes percam algum tempo a escreve-los. Quanto às pessoas que exigem um fórum apenas dedicado a questões técnicas de alta relevância, permitam-me recomendar este. Acho que cumpre os vossos critérios exigentes. Parece-me também que algumas pessoas parecem pensar que o Gildot é uma democracia... Não sei onde de onde terão tirado essa ideia :) Talvez um dia eu escreva um artigo sobre o assunto :) |
| | | | | Isto e bastante verdade, nenhum dos users daqui e dono de uma fatia do gildot (olha que ta aqui uma ideia gira, fazer uma OPA do gildot e cada um ser dono de uma percentagem). Ninguem tem nada a ver com as escolhas dos editores, eu pessoalmente ate gosto de Pink Floyd, mas nem sequer li o artigo porque n~ao me interessava. Quem n~ao gosta n~ao le. e bastante simples n~ao?. Se nao gostam de nada vao ler outro site. Gustavo Felisberto 72ef1d7183eb2ea89420b94c0cf3e1f1 apt-get install anarchism |
| | | | Todos os utilizadores podem postar o que quiserem. Se os editores têm direito de fazer posts sobre coisas que são meramente gostos pessoais (não tenho absolutamente *nada* contra posts de cariz geral criados por um editor), então os utilizadores regulares também o devem poder fazer. Depois claro, se em cada 100 posts 99 forem sobre os gostos musicais/roupa/crochet de cada um, olha, talvez venha mostrar a estupidez que esse tipo de posts são, vindos seja de quem for
Square and fair, right? |
| | | | | " Todos os utilizadores podem postar o que quiserem. " Claro que podem postar o que quiserem, nos seus sites... Nos sites alheios, parece-me que essa decisão cabe aos donos do site, não é? |
| | | | "Nos sites alheios, parece-me que essa decisão cabe aos donos do site, não é?"
Claro. Mas lembra-te que começa a haver muitos utilizadores alienados. Dá-me a impressão (e penso que a muita gente também) que a liberdade de expressão está um niquinho mais apertada por estas bandas. Se assim for, paciência. Há mais sites. |
| | | | Boa tarde meus senhores e senhoras. Venho por este meio demonstrar o meu pesar em relação a tamanha perca de energia a "atirar pedras", devido a um post sobre o Sr. Roger Waters. Ainda não consegui perceber o porque de tantos insultos e ofensas. Pelo que me tenho apercebido, temos falado aqui, de muitos e variados assuntos, pelo que achei ser muito digno falar sobre o concerto do ex. Pink. É preciso ter um pouco de calma e analisar as coisas, porque razão é que não podemos falar de outros assuntos, sem por em questão o porquê da existencia do Gildot (no qual tenho um grande orgulho). Penso que uma coisa importante, e que não devemos deixar de fazer, é a constante troca de ideias, informações, questões,etc. Este tipo convivio é muito saudavel e é de salutar. Todos nós temos gostos diferentes, mas porque não mencionar os eventos culturais que vão acontecendo no nosso irredutivel pais? Eu não sou um barra, como alguns de nós que aqui expões as suas ideias e pareceres, em matéria de linux ou outro x, no entanto, não quer dizer que a minha participação no Gildot seja uma nulidade, pois creio que existe espaço para todos. Cumprimentos Marco Oliveira |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-05-02 16:32 GMT (#29) |
| Voçês já repararam quantos artigos e discussões e insultos, artigos escritos/aprovados pelo editor BladeRunner já se viram aqui no Gildot ? Sempre a criticar o off-topic dos mesmos. É sempre a mesma merda, aprova um artigo completamente fora de contexto, depois criticam, depois a seguir mete um artigo a justificar-se. Já chega! Tiram-no da lista de editores sff!! Já que isto é da comunidade para a comunidade... como uma vez ouve eleições para admitir editores pq é que nao há para expulsarem. Está visto que as amizades são um factor protecionista mas é claro que o Bladruuner nao serve ao Gildot... só origina mau estar e artigos completamente inoportunos. |
| | | | | Isto está a ficar surrealista... " Já que isto é da comunidade para a comunidade... " O gildot de facto é para a comunidade, mas não é da comunidade. O gildot é dos seus fundadores e daqueles que estes convidaram para editores. Em resumo, se o gildot pertence a alguém, é aos editores. " Como uma vez (h)ouve eleições para admitir editores... ". Dizes bem... uma vez, porque a forma de entrar para editor é estritamente por convite, dos outros editores. Mesmo no caso da "eleição", esta foi apresentada como uma sugestão para pessoas a serem convidadas. Posso também adiantar que em breve serão convidados mais editores, à moda antiga, sem eleições. "mas é claro que o Bladruuner nao serve ao Gildot..." Pode ser claro para ti, mas não o é para quem tem poder para decidir seja o que for no Gildot, e lamento dize-lo, esse conjunto não inclui Anónimos Cobardes nem aqueles que vêm para aqui criticar mesquinhamente a actividade dos editores. A caravana passa... |
| | | | felizmente que as atitudes arrogantes que demonstraste ao longo deste thread, não costumam ser frequentes. para quem escreveu num quadro "www.gildot.org" para promover as suas visitas, parece-me que este é um caminho fácil para as perder. a última coisa que deves querer, é um boicote por parte dos utilizadores (se o site é teu e fazes o que quiseres, então bom proveito, mas sozinho, percebes a linha de raciocinio?) a minha opiniao sobre este assunto, é que devem haver de facto threads sobre o "nao so" do lema do gil, mas não deve haver exagero de posts aprovados por dia-- quando isso acontece, artigos fresquinhos entram rapidamente nas "antiguidades" e perdem-se (poucos vão lá). quanto à ideia que os editores gastam do seu tempo e esforco pessoal, a verdade é que os utilizadores tb o fazem de um modo geral: escrever respostas, ou propor artigos, consome tempo e esforco das pessoas que o fazem (mesmo que nao ponham muitos acentos), e tambem nao ganham nada com isso. cya -- carlos
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| | | | Admito que estes meus posts deixem uma imagem de arrogância, mas há que compreender que não se dirigem aos leitores em geral, mas a uma pequena minoria que parece ter chegado à conclusão que o Gildot tem alguma obrigação de se vergar às opiniões deles. Em particular não aceito, (não por mim, mas em defesa dos editores) queixas do tipo: "Isto não interessa, não devia ser publicado, expulsem o gajo!). Também não aceito que muitas destas críticas sejam feitas sob anonimato, quando se vê pelo estilo que são de utilizadores já veteranos nestas andanças. No Gildot é muito fácil ignorar um artigo que não nos interesse, basta não seguir o desenvolvimento, por isso é que já não tenho pachorra para os imbecis que decidem fazer uma guerra porque não gostam do tema. Se não gostam desse artigo, não leiam, leiam outro. Em relação ao excesso de artigos, concordo contigo, devem ser melhor distribuídos no tempo, para não se perderem. Quanto ao se tratar de uma pequena minoria, não há dúvidas sobre isso: pelas estatísticas sei que o Gildot tem normalmente mais de 1000 leitores em cada dia. Quantos andam por aqui a fazer barulho por causa do Roger Waters? 5? 6? No entanto estes cinco ou seis são prejudiciais porque as críticas deles desmotivam os editores e criam um ambiente em que parece que a maioria dos utilizadores está em armas contra o site, o que simplesmente não é verdade, senão deixavam de vir cá. Para mim a maior ameaça ao Gildot é precisamente esse espírito destrutivo, em que cada artigo é recebido com críticas e não com comentários sobre o assunto abordado. Estraga o ambiente, afugenta comentários genuínos. Mesmo que haja gente com vontade de contribuir com um comentário sobre a notícia há que convir que encontrar lá primeiro um a dizer "este tema não devia ser discutido no Gildot" é desmotivante... Por fim, esta minha actividade "arrogante" não é contraditória com os tempos em que escrevia "www.gildot.org" no quadro. O objectivo é o mesmo, só que agora trata-se de proteger o Gildot e os milhares de pessoas que o leem regularmente contra um grupo de hooligans que insistem em deixar o seu grafitti anónimo por todo o lado e atirar pedras a quem passa. |
| | | | Há aqui muita gente que precisa de abrir os olhos para outras coisas como boa música (e não só)... E num lugar como este só fica bem existirem de vez em quando uns posts fora da tecnologia, segurança, unix, etc. já que muitas vezes alguns deles dão vontade de dormir pelo interesse que suscitam... Floyd forever... Aarrrrrgh! |
| | | | Não critiquei o artigo porque, enfim, uma pessoa habitua-se a que as suas opiniões sobre certo assunto sejam ignoradas. E não teria sido por mais um artigo despropositado (~ "offtopic") que mudado para uma pior opinião sobre ti. Mas agora "isto"?? É tão simples, depois de ser tão veemente criticado, arranjar uma simples desculpa e acusar os que criticam, não? Mais ainda, não é deliciosamente fácil enquadrar qualquer artigo sob a questão da Liberdade? (Liberdade capital.) Pois ou é tudo uma expressão de Liberdade, um produto de Liberdade, ou uma exaltação da Liberdade. Ou o revés. Mas esperas mesmo que acredite que tenhas tido em mente, quando criaste o artigo, apenas e tão somente a "Liberdade"? "Não escreveste, portanto, o artigo sobre o concerto por seres fã dos Pink Floyd e do Roger Waters"? Concerteza que poderás desculpar a minha incredulidade, visto que no artigo nada falas sobre liberdade. Aliás, referiste o teu próprio conhecimento de que alguns não conheceriam quem RW ou os PF são. Mas não te deste então ao trabalho de explicar quem são, nem da Liberdade que defendem. Ou então para ti apenas os "cotas" se interessam por essa questão de "Liberdade". (E não fales do Gildot como paladino da Liberdade. Do teu artigo nenhum comentário surgiu sobre isso. E alguns ao próprio Gildot acusam de censura.) Agora, "é malhar em quem o escreveu... então algo vai podre no Reino da Dinamarca." E que mania dos Reis considerarem que o que estará podre não poderão ser eles próprios. É tão ridiculamente engraçado como te tornas parte do que os PF/RW criticam. "E é sobre isso que importa reflectir. Malhar nos editores é mais fácil, contudo." Nada disso, ignorar os utilizadores é que é mais fácil, não? Afinal, "malhar" ainda dá trabalho, enquanto que ignorar não dá nenhum, e desprezar ainda aumenta o nosso ego. "Para finalizar, obviamente que não sou nenhum santo perfeito. Já aqui disse muita asneira e escrevi coisas despropositadas e off-topic, mas só aceito uma pedrada daquele que no Gildot estiver sem pecado." Ah, claro! Aceitas apenas críticas dos que a ti são superiores, mas nunca! dos teus pares. Claro, também inferes que aqui ninguém te é superior. AJC: é claro que o Gildot não é dos utilizadores. Em última análise, é de quem paga a largura de banda e a manutenção do servidor. Mas poderás culpar os utilizadores de sentirem que pertencem ao Gildot e que este pertence-lhes? Não têm vocês, continuamente, requerido mais artigos por parte dos utilizadores, mais comentários? Não temos moderação? Meta-moderação? Não tivemos há pouco tempo oportunidade de eleger candidatos a Editor? Sendo o Gildot um produto tanto dos Editores como dos Utilizadores, e orientado para estes últimos, como podemos nós não pensar que teremos algum direito sobre ele? Claro, quem somos nós para exigir o que quer que seja? Mas quem sois vós para desprezar as críticas daqueles que vos servem e a quem decidistes servir? Eu ainda prefiro não ter razões para vir ao Gildot, do que ter razões para deixar de vir...
hugs Strange |
| | | | | " AJC: é claro que o Gildot não é dos utilizadores. Em última análise, é de quem paga a largura de banda e a manutenção do servidor. " Wrong!. Esse é o argumento errado. A entidade que paga a largura de banda não tem, nem quer ter, quaisquer direitos reais ou morais sobre o Gildot. O Gildot, se pertence a alguém, é aos seus editores . " Mas poderás culpar os utilizadores de sentirem que pertencem ao Gildot e que este pertence-lhes?" Claro que não, até é agradável que assim seja. O Gildot é um espaço aberto, onde se espera que as pessoas se sintam em sua casa. " Não têm vocês, continuamente, requerido mais artigos por parte dos utilizadores, mais comentários? Não temos moderação? Meta-moderação? Não tivemos há pouco tempo oportunidade de eleger candidatos a editor. Sendo o Gildot um produto tanto dos Editores como dos Utilizadores, e orientado para estes últimos, como podemos nós não pensar que teremos algum direito sobre ele?" E sobre o slashdot? e o K5? e o advogato? Uma vez um artigo sugerido por mim foi aprovado pelo slashdot, e já la escrevi comentários. Isso quer dizer que posso ir para lá exigir que expulsem o Jon Katz e reclamar o direito de definir a linha editorial e acabar com a publicidade? Claramente os leitores tem alguns direitos morais, e por isso é que eu aqui estou a responder, e principalmente têm o direito de ler, sugerir artigos, moderar e meta-moderar. Até têm o direito de ir embora e não voltar. " Mas quem sois vós para desprezar as críticas daqueles que vos servem e a quem decidistes servir? " Esta frase não é deste filme, pois não? :) Não me sinto nem servido nem servidor.... Apenas me apetece ter um site onde outros podem escrever comentários quando lhes apetece... I didn't expect the Spanish Inquisition |
| | | | "Uma vez um artigo sugerido por mim foi aprovado pelo slashdot, e já la escrevi comentários. Isso quer dizer que posso ir para lá exigir que expulsem o Jon Katz e reclamar o direito de definir a linha editorial e acabar com a publicidade?" Exigir, não. E eu não exigi, critiquei, até me ter cansado de ser ignorado ou insultado. Definir a linha editorial? Não se encontra esta definida pela própria história do site? Sempre pensei conhecer a linha editorial do Gildot, desde que comecei a ler e a participar como AC. Foi a sua linha editorial que me trouxe para o Gildot, e que no final fez com que me registasse, uma linha editorial que se representava nos artigos e nos comentários, mas que ultimamente tem sido deturpada ou simplesmente ignorada. "I didn't expect the Spanish Inquisition" I didn't expect to be compared to the Spanish Inquisition.
hugs Strange |
| | | por Anonimo Cobarde em 07-05-02 15:34 GMT (#43) |
| I didn't expect the Spanish Inquisition NOOOOBODY EXPECTS THE SPANISH INQUISITION |
| | | | Aproveito apenas para, dado isto parecer estar terminado e se ter percebido que quem manda são os editores, lembrar ao BladeRunner e ao ajc, o seguinte:
O meu protesto nesta situação (e julgo que dos demais utilizadores que se insurgiram com opiniões similares), não foi pelo artigo do Roger Waters em si. Foi porque esse artigo foi mais um na sucessão de artigos auto-colocados pelo BladeRunner (um artigo qualquer sem pés nem cabeça que já não me lembro a xingar a microsoft, o *fabuloso* Salgueiro Maia, e agora o Roger Waters). Apenas isso. E muitos anos de saúde ao Roger. |
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