Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Graus centígrados não é propriamente uma barbaridade. Pode não ser a norma, que pelos vistos é "graus Celsius", mas é perfeitamente aceitável num contexto jornalistico. Há por exemplo um caso em que seguir a norma só confunde, que é o caso do bilião. Creio que a maior parte das pessoas pensa em 1 bilião como 1000 milhões, mas segundo a norma 1 bilião é 1000 000 milhões. O que é que um jornalista deve fazer neste caso?
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura |
| | | | | Em Portugal (e penso eu Inglaterra e a maioria dos países europeus com pequenas excepções), um bilião é um milhão de milhões. O que faz sentido, um bilião == milhão milhão. No continente americano já acontece o contrário, os pobres para se sentirem mais ricos relativamente aos europeus chamam logo um milhar de milhão de um bilião. Mas em português estamos com sorte. Os brasileiros chamam-lhe de bilhão... Agora, o que deve fazer um jornalista? Ora, o que já estava a fazer: traduzir correctamente. Ou traduzir a língua e as unidades monetárias e de distância, volume, etc., é necessário, porque seria traduzir a própria unidade uma barbaridade?
hugs Strange |
| | | | Em Portugal (e penso eu Inglaterra e a maioria dos países europeus com pequenas excepções), um bilião é um milhão de milhões. O que faz sentido, um bilião == milhão milhão. No continente americano já acontece o contrário, os pobres para se sentirem mais ricos relativamente aos europeus chamam logo um milhar de milhão de um bilião. Hamm... nope. Tanto no sistema Europe, Britanico como Americano, um biliao e' 1000 * 1000000. E' a norma financeira comum -- se nao fosse, o Bill Gates (valor estimado de $27 bilioes) valia aproximadamente o GDP de todos os paises Europeus juntos ($27000 bilioes ou $2.7 trilioes). echo '[dO%O+38%O+PO/d00]Fi22os0CC4BA64E418CE7l0xAP'|dc |
| | | | Permite-me discordar. Ainda me lembro de dar isso no 5o ano: milhão, milhar de milhões, bilião. É a mania de encarar tudo o que os Americanos dizem como verdades universais que confunde toda a gente. Agora se é norma financeira ou não, não sei.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | É a mania de encarar tudo o que os Americanos dizem como verdades universais que confunde toda a gente. Bom, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Os Ingleses tambem usaram durante muito tempo o sistema imperial de medidas (inventado pelos Romanos), ate' que chegaram 'a conclusao que o metrico (criado pelos franceses) e' um bocado bem mais pratico. Igualmente, e' muito mais pratico que um biliao seja 1,000,000,000 do que 1,000,000,000,000 -- pela simples razao de que e' a medida aceite por 99% do mundo ocidental (exceptuando o pessoal que vai pelo que lhes ensinaram no 5o ano), e porque representa uma quantidade pratica e realizavel. Caso contrario, um "triliao" (de acordo com a tua logica) seria uma medida perfeitamente irrealizavel e sem grande utilidade (porque o teu triliao -- 1,000,000,000,000,000,000, seria apenas utilizavel em medidas cientificas, e uma quantidade inutilizavel no dia a dia). echo '[dO%O+38%O+PO/d00]Fi22os0CC4BA64E418CE7l0xAP'|dc |
| | | | "seria apenas utilizavel em medidas cientificas" E de que raio estamos aqui a falar? Será necessário transcrever o tema da notícia? Ou será melhor idiotizar a ciência e "aleijar" o "trilião" porque à comunidade financeira não interessa que seja tão grande? É muito trabalhoso dizer milhar de milhão , milhar de bilião, etc...
hugs Strange |
| | | | Olha la'... conheces alguem que para numeros na ordem do biliao ou superior use o nome "biliao" ? E' muito mais comum usar a notacao 10^n -- o biliao e' usado na linguagem do dia a dia, nao na ciencia.
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| | | | Bem, quando eu estava na 4ª classe, já sabia o que era o milhão e o bilião. Tenho ainda o dicionário que usava na altura para estudar (Dicionário da Língua Portuguesa - 5ª Edição - Porto Editora), que era do meu pai antes de eu nascer. Recitando temos: milhão - num. e s.m. mil vezes mil; bilião - s.m. um milhão de milhões; trilião - num. card. um milhão de biliões. Eu vou continuar a usar estas "convenções" pois uso-as desde os meus 9 anos. |
| | | | Acho que fazes bem em as usar... vais ao contrario de 2/3 do planeta, mas se te faz sentir bem...
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| | | | Os americanos + comunidade financeira não são 2/3 do planeta. Eu também fico na minha, não me apetece seguir as normas de quem ainda usa o sistema Imperial e não faz a mais pequena ideia do que é um quilómetro nem as normas de quem só usa o bilião como milhar de milhão para que 1 bilião de dólares pareça mais dinheiro que que realmente é.
-- Carlos Rodrigues |
| | | | Galileu também se sentiu óptimo!! :)) |
| | | | O que falei foi por ter já procurado há uns anitos na enciclopédia qual o valor correcto de um bilião. Apresento-te aqui o que a minha enciclopédia me diz: bilião - MAT. Milhão de milhões ou seja 10^18. Esta definição corresponde à chamada regra N, adoptada por unanimidade na 9ª Conferência Internacional de Pesos e Medidas, segundo a qual a potência 6N de 10 (N inteiro maior que a unidade) é designada por Nlião (p . ex., o trilião é um milhão de biliões ou seja 10^18, o quatrilião é um milhão de triliões ou seja 10^24). O estabelecimento dessa regra surgiu da necessidade prática de uniformizar a nomenclatura dos grandes números usada nos diversos países (em França, EUA, Itália, Bélgica, o "bilião" correspondia a mil milhões, o "trilião" a mil biliões, etc., ao passo que em Inglaterra, Espanha, Holanda, Alemanha, era usada já a regra N). Em Portugal essa resolução interna constitui a norma port. definitiva NP-18 do Ministério da Economia e foi mandada adoptar na numeração falada e nos livros didácticos pela Port. nº 17 052, de 4.3.1959, do Ministério da Educação Nacional, substituindo-se assim a nomenclatura francesa, que se tinha divulgado após a introdução do sistema métrico decimal, em 1852. (Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura)
hugs Strange |
| | | | Pa', deixa ver se me explico: eu nao estou interessado no que a definicao oficial e' -- no que eu estou interessado e' em ir falar com um gajo de um pais aleatorio, dizer "um biliao" e ele perceber a mesma quantidade que eu. Como no dia a dia, 10^12 (a tua definicao) e' impraticavel -- a definicao de 10^9 (a Americana) tornou-se corrente, e e' a universalmente aceite. Quando andaste na primaria de certeza que tambem te ensinaram a decorar a me*da das estacoes todas de comboio entre o Porto e Lisboa, e nao e' algo que na pratica aplicas religiosamente pois nao ?
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| | | | No caso dos graus Celsius, chamar-lhes centígrados pode induzir a erro já que os graus Fahrenheit também são centígrados.
"They that can give up essential liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." -- Benjamin Franklin, 1759 |
| | | | On the Fahrenheit scale, the freezing point of water is 32 degrees and the boiling point is 212 degrees. Zero Fahrenheit was the coldest temperature that the German-born scientist Gabriel Daniel Fahrenheit could create with a mixture of ice and ordinary salt. He invented the mercury thermometer and introduced it and his scale in 1714 in Holland, where he lived most of his life. Anders Celsius, a Swedish astronomer, introduced his scale is 1742. For it, he used the freezing point of water as zero and the boiling point as 100. For a long time, the Celsius scale was called "centigrade." The Greek prefix "centi" means one-hundredth and each degree Celsius is one-hundredth of the way between the temperatures of freezing and boiling for water. The Celsius temperature scale is part of the "metric system" of measurement (SI) and is used throughout the world, though not yet embraced by the American public. (fonte: http://www.google.com/search?q=cache:C5NfByc0JbkC:www.athena.ivv.nasa.gov/curric/weather/f ahrcels.html+fahrenheit+scale&hl=en) Não estou a ver como é que chegaste à conclusão que a escala de Fahrenheit também é uma escala centígrada. Se calhar o post original era mais no sentido de "centígrado" já incluir o significado de "grau", sendo portanto a expressão "grau centígrado" redundante... ou não, depende do ponto de vista. Seja como for, parece-me divertido ver tantos a criticar isto e aquilo e esquecerem-se do básico, como pensar que também eles podem estar errados: assumir que o mundo é como nós o vemos é um erro crasso (ver post sobre "velocidade excessiva" e sobre "mutação"). -- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
| | | | Por acaso a afirmação que fiz baseou-se no que um meu ex-professor de fisica me tinha explicado e tinha a ver com a escala de ambos os sistemas, mas de facto a tua explicação parece fazer mais sentido.
"They that can give up essential liberty to obtain a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." -- Benjamin Franklin, 1759 |
| | | | Lembro-me de ainda o ano passado, perto do natal, um comandante da Brigada de Transito ser entrevistado em directo para um telejornal. Pergunta do Jornalista: Quais sao as razoes para a sinistralidade em portugal junto a epocas festivas ? Comandante da BT: Essencialmente duas! Excesso e velocidade e .... velocidade excessiva! Jornalista: Obrigado.
Cumprimentos, vd |
| | | | | ROTFL -------- leech to live ! |
| | | | Excesso de velocidade: Quanto se conduz acima do limite legal estabelecido. Velocidade excessiva: Quanto se está dentro do limite de velocidade mas não se consegue parar no espaço livre e vísivel que se encontra em frente da viatura. São coisas diferentes e são de facto as principais causas de acidente em Portugal. luis |
| | | | essa definicao é completamente artificial. repara que podias facilmente trocar os significados, e "vende-los" dessa maneira. os dois termos representam aproximadamente a mesma realidade em portugues. se no codigo da estrada existem definicoes diferentes, sao artificiais, logo nao sao logicas. -- carlos |
| | | | essa definicao é completamente artificial. Artificial, como assim? .. achas que fui eu que a inventei? :-) repara que podias facilmente trocar os significados, e "vende-los" dessa maneira. os dois termos representam aproximadamente a mesma realidade em portugues. se no codigo da estrada existem definicoes diferentes, sao artificiais, logo nao sao logicas. Não. Na expressão "Excesso de velocidade", "excesso" é usado como significando diferença para mais , ex: "É uma contra ordenação grave o excesso de velocidade superior a 50 Km/h sobre os limites legalmente impostos ..."
Em "Velocidade excessiva", "excesso" toma o sentido de falta de moderação , ex: "É uma contra ordenação grave o trânsito com velocidade excessiva para as características do veículo ou da via, para as condições atmosféricas ou de circulação ou nos casos em que a velocidade deva ser especialmente moderada... " luis |
| | | | mais uma vez, estás (tu e quem os definiu) a artificializar significados de expressoes: nao me parece nada logico que em "excesso de velocidade", "excesso" signifique "a mais", mas em "velocidade excessiva", "excesso" ja signifique falta de moderacao. encontra-me um dicionario, ou alguma obra sobre a lingua portuguesa, que defenda esses conceitos. essa fina distincao, até acredito que venha no codigo da estrada, mas nao é portugues correcto, e nao é uma forma correcta de expressar duas realidades diferentes, uma vez que as expressoes designam aproximadamente a mesma. Aliás, estou na duvida se nao se aplicará aqui algo semelhante às formas activas/passivas. cya -- carlos |
| | | | ainda sobre as frases que usaste como exemplo: É uma contra ordenação grave o excesso de velocidade superior a 50 Km/h sobre os limites legalmente impostos . tenho algumas duvidas sobre esta, porque estás a medir o excesso, que nao sei se é mesuravel (é como medir o exagero). alem do mais, a contra ordenacao é grave se a velocidade for superior em 30km/h em relacao aos limites impostos, e muito grave se for superior em 60km/h :) É uma contra ordenação grave o trânsito com velocidade excessiva para as características do veículo ou da via, para as condições atmosféricas ou de circulação ou nos casos em que a velocidade deva ser especialmente moderada. se fosse: "...o trânsito em excesso de velocidade em relacao à adequada para ..." ficava mal? tinha outro significado? eu percebo onde queres chegar, só que nao concordo. até porque existem paralelos com outros termos, que nao têm esta bivalencia (por ex: quais os (diferentes?!) significados entre excesso de peso e peso excessivo?). mas talvez aqui seja o melhor local para se esclarecerem as duvidas. cya -- carlos
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| | | | encontra-me um dicionario, ou alguma obra sobre a lingua portuguesa, que defenda esses conceitos. De acordo com o Dicionário OnLine da Priberam e com vários dicionários que tenho aqui por casa a palavra excesso entre várias coisas significa: 1 - diferença para mais entre duas quantidades. 2 - falta de moderação.
>É uma contra ordenação grave o excesso de velocidade superior a 50 Km/h sobre os limites legalmente impostos .
tenho algumas duvidas sobre esta, porque estás a medir o excesso, que nao sei se é mesuravel (é como medir o exagero). Não. De acordo com 1) estás a medir diferença entre a velocidade do veículo e a velocidade estabelecida por lei. O que é perfeitamente mensurável. até porque existem paralelos com outros termos, que nao têm esta bivalencia (por ex: quais os (diferentes?!) significados entre excesso de peso e peso excessivo?). Depende de como os usares os termos. Se me disseres que não existe diferença entre "Fulano tem excesso de peso" e "Fulano tem peso excessivo" estou totalmente de acordo contigo. Mas "excesso" também pode ser usado da seguinte maneira "O excesso de peso de Fulano é de 10Kg". para mim é claro que existe um peso óptimo para fulano e que ele está 10Kg acima dele; repara que não tem muito sentido dizeres "O peso excessivo de fulano é de 10Kg".. quer dizer .. pelo menos para mim não tem sentido. Mas gramática não é o meu forte. Até tive que ir ver num livro o que é que querias dizer com formas activas/passivas :-). Ao ler Artigo 146 [PDF] do código da estrada é claro para mim que nas alíneas b) e c), "excesso" toma o significado 1), e toma o significado 2) na alínea d). luis |
| | | | erro: repara que estás a induzir significados diferentes de forma generica, a partir de um contexto muito particularizado (um artigo do código da estrada!). parece que o unico consenso sobre o facto de "algo excessivo" seja diferente de "excesso de algo", é quando ambas as seguintes se verificam: a) "algo" é "velocidade" b) o contexto se insere num quadro em que existem limites maximos de velocidade. de resto, nao existem diferencas entre "peso excessivo" e "excesso de peso", como nao existem diferencas entre "velocidade excessiva" e "excesso de velocidade" se se aplicar a um carro de formula um, ou de ralies, por exemplo. como disse no inicio, a distincao entre velocidade excessiva e excesso de velocidade, é artificial. Se alguem a quiser generalizar, com base no codigo da estrada (o que nao me parece que tenha sido adoptado oficialmente), força, mas fica como um caso particular. ainda sobre o artigo inicial, que originou isto: nao me parece que alguem vir para a televisao falar em "velocidade excessiva" e "excesso de velocidade" como duas razoes distintas para causa de acidentes, seja muito lógico, pratico, ou aconselhavel. É portugues errado (ver em cima), e mesmo que seja aceite universalmente para quem conhece o codigo da estrada (o que tenho duvidas), as televisoes têm um alvo muito mais vasto que isso. cya -- carlos
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| | | | Não sei porque se admiram. A mediocridade é dominante na classe jornalística. Estaríamos bem se fosse só em áreas científicas, mas para mal de todos nós o jornalismo português é muito mau na maior parte das áreas, com poucas excepções que só confirmam a regra. E digo que é mau para todos nós, porque obviamente a mediocridade existe em toda a sociedade, mas são raros os sectores em que esta mediocridade seja tão premiada com tanto poder. |
| | | | por Anonimo Cobarde em 27-03-02 9:07 GMT (#6) |
| Raros? Não tens um chefe/patrão onde trabalhas? :)
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| | | | ..."tão premiada e com tanto poder" ?!?!?! Desculpem-me mas não posso concordar. Isso é generalizar completamente alguns casos concretos. E parece-me existir uma clara má vontade relativamente à classe jornalística. O que nos faz entrar num ciclo vicioso. Proponho que em vez de virmos para aqui destilar ódio em relação à má formação profissional dos outros, procuremos contactá-los (ou às respectivas chefias editoriais) de forma a esclarecer eventuais incorrecções no desnvolvimento de notícias ou reportagens. Se calhar as coisas não evoluem mais depressa, porque é mais fácil cair no "bota a baixo" e ridicularizar os erros dos outros. Como jornalista, e muito sinceramente, fico extremamente agradecido quando recebo feedback por parte dos meus leitores. E quando estes o fazem para evidenciar determinadas falhas nas minhas peças, não perco a oportunidade de estabelecer contacto. Não só porque isso me permite melhorar o meu trabalho, mas acima de tudo porque posso torná-lo mais completo e perceber a perspectiva de um leitor que, porventura, possa perceber mais do que eu acerca de determinado assunto. Acho que é assim que as coisas evoluem de forma positiva. O contrário não me parece muito sensato. Mas isto é só a minha opinião... |
| | | | Tu tens toda a razão. O pior são os jornalistas televisivos que estão sempre prontos a o-pinar sem qualquer decoro sobre o que quer que seja, desde política internacional até às últimas descobertas da mecânica quântica. Estou mesmo a ver a MMG, a receber de bom grado críticas. Des ou con strutivas.
Mário Gamito |
| | | | pois... mas é uma questão de mudança de mentalidades... e o nosso país, infelizmente, revela sérias dificuldades em evoluir em certas coisas. Critica-se muito. Talvez por ser mais fácil. Quanto à nossa "querida" MMG... bem... prefiro nem fazer comentários. É uma presença má demais para poder, sequer, merecer alguma atenção. Se aquilo que ela faz é jornalismo, eu vou ali e já volto! |
| | | | É habitual os jornalistas perderem-se completamente quando se metem números ao barulho: já os ouvi falar de um carro F1 de 150 milhões de contos... No outro dia só falavam do glaciar da antártida que se desprendeu. Na mesma frase ouvi dizer que o bloco que se soltou era do mesmo tamanho do que a Holanda, ou dito de outro modo, de 900 campos de futebol. |
| | | | | Se calhar queriam dizer a parte da holanda que está acima do nível do mar :) |
| | | | E se bem percebi a Manuela Moura Guedes localiza a Antártida no hemisfério norte... |
| | | | No domingo a RTP1 passou uma reportagem sobre A PIRATARIA NA INTERNET (tcham! tcham! tcham! tchaaammmmm!). Essa dita reportagem for aparentemente promovida por um ex agente da PJ, agora rent-a-cop (err .. investigador por contra própria .. uma coisa do genero) que é o representante da MPAA em Portugal (errr .. blink :)). A reportagem foi feita ao melhor (pior?) estilo jornalistico, completa com um puto-burbulhento com uma tshirt decss comprada na thinkgeek e muito passadinha e vincadinha (tsc tsc tsc) a debitar o genérico "o dê cê esse esse é que nos permite copiar dê vê dês", mais uma foto do jovem norueguês que anda pelos tribunais. Curiosamente o jornalista apesar de ter descoberto o jovem não descobriu que ele anda pelo tribunal por razões acessórias escolhendo dizer "porque descobriu o decss". Não vi tudo, mas fiquei com a sensação que a reportagem também se esqueceu de dizer que os lucros de Hollywood subiram 25% em 2001 e em vez disso mostrou um tipo a ver um vcd mal amanhado numa têvê e a dizer "o cinema pra mim acabou". Em suma, os jornalistas não são parvos, têm é fontes preferenciais .... |
| | | | | Por acaso disseram... algo do género "como se pode justificar os prejuízos quando existiu um lucro recorde que subiu XYZ% no último ano". Ou então fui eu que sonhei, mas nada como tirar dúvidas e verificar o conteúdo online. -- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
| | | | Não vi tudo, mas fiquei com a sensação que a reportagem também se esqueceu de dizer que os lucros de Hollywood subiram 25% em 2001 Falaram disso, já não me recordo dos termos exactos, mas terá sido qq coisa do tipo: não é fácil quantificar os enormes prejuizos que as produtoras alegam ter no ano em que o seu lucro foi o maior de sempre Falaram tb numa perpectiva de que o negócio das cópias piratas de filmes pode ser benéfico porque incentiva a publicidade ao próprio filme, favorece os fornecedores de acesso à internet e os vendedores de hardware... vi a reportagem um pouco por alto, mas até achei piada! e o puto com a tshirt do decss era um show! apresentado como uma das maiores autoridades portuguesas em questão de divx! fear! Cumprimentos! zp |
| | | | > Falaram tb numa perpectiva de que o negócio das cópias piratas de filmes pode ser benéfico porque incentiva a publicidade ao próprio filme, favorece os fornecedores de acesso à internet e os vendedores de hardware... Sim é verdade! Lembrei-me logo da AOL/TimeWarner :) |
| | | | Tb tive essa lembrança! É a globalização! :-) Um gajo que não ande atento está lixado! Cumprimentos! zp |
| | | | "apresentado como uma das maiores autoridades portuguesas em questão de divx! fear!" Não o sou, nunca disse que o era, e quem me conhece do fórum do meu site sabe disso! Muitas das pessoas que frequentam o fórum da PtDivX são sim grandes autoridades na cena DivX. Sim... os que se intressam menos pelo dinheiro que podem ganhar com isto e mais pelo prazer de atingir um rip perfeito. Cumps. |
| | | | | Boas, Seguem os meus comentários a este post:
"completa com um puto-burbulhento" O meu nome é Marco, tenho 22 anos e sou Project Manager de uma empresa de Tecnologias da Informação que opera na área dos mercados de capitais, e sou o webmaster da PtDivX. Digo-vos isto, não para dizer que "sou um tipo muita bom" mas apenas para vos mostrar que não sou própriamente o "puto-borbulhento" por que me querem fazer passar... O aspecto jovem por vezes trai-nos... mas nem todos podemos ter um bigode farfalhudo, pele rija, uma unhaca com 10 cm para tirar cera dos ouvidos e pelos a sair entre os botões da camisa... Características que tão bem mostram o que é um verdadeiro homem português!
"com uma tshirt decss comprada na thinkgeek e muito passadinha e vincadinha" Sim... é da thinkgeek mesmo.... Peço desculpa por ser asseado. Realmente uma tshirt rota, que não tenha sido lavada desde o último festival do sudueste e com os dizeres "M3ss W1th B3st, D13 L1k3 th3 R3st. 1'm a v3ry b4d h4ck3r 4nd 1'm g01ng to k1ck y0ur ass" - LHAMU!! Isto sim... seria dignificante para a cena DivX portuguesa!
"Não vi tudo, mas fiquei com a sensação que a reportagem também se esqueceu de dizer que os lucros de Hollywood subiram 25% em 2001" Se não viste tudo não faças comentários... Isso foi mencionado!
"mostrou um tipo a ver um vcd mal amanhado numa têvê e a dizer "o cinema pra mim acabou"" Concordo contigo...
"Em suma, os jornalistas não são parvos, têm é fontes preferenciais" No meu caso, fui apenas uma fonte para esta entrevista porque desenvolvi o site PtDivX, que por muito que custe a certas mentes invejosas, é a referência em Portugal no que diz respeito a este formato. Eu não quero esses louros porque apenas criei esta plataforma que permite que a cena DivX portuguesa, aquela que realmente gosta disto pelo intresse tecnológico e não os que fazem dinheiro á custa disto, se possam encontrar e trocar ideias. Se pensam que as fontes não são as mais correctas para apresentar numa entrevista deste tipo, peçam-me o contacto do jornalista que fez a entrevista que eu dou...
Algumas notas finais: - Pelo que foi escrito no post ao qual estou a responder chego à conclusão que alguns "putos-burbulhentos" são certamente mais inteligentes que muitos "duros" que por aí andam. - Usem o tempo que gastam a mandarem bocas e a lutar contra aqueles que defendem a cena DivX em Portugal a fazer algo de útil. |
| | | | Wonderm00n: apoio 100% ao "homem feito" que lançou este tópico: ganha juizo nessa cabecinha mal arejada... Sê productivo e vê se aprendes alguma coisa de util! |
| | | | Olhem bem para voces mesmos e vejam bem quem sao os "putos burbolhentos" antes de os criticarem |
| | | | alguem como.... TU!(El_Uno) |
| | | | Erm... 4L Acho que ele se estava a referir ao básico que iníciou isto mesmo!! LOL |
| | | | Tnks pela mensagem ;) Já agora, friso mais uma vez que apenas indiquei a minha profissão e outros detalhes para mostrar a alguns ignóbeis que não sou o "puto" que me chamaram. Tb não quero qq tipo de protagonismo. "sou quadro superior de um importante e respeitado grupo económico nacional" -> Se calhar até já trabalhámos, ou iremos trabalhar juntos... Estou nessa área... |
| | | | Devo dizer que concordo em geral com o que foi dito no artigo, excepto duas coisas. Os graus centígrados, que como já alguém disse na thread, não são assim uma grande asneira. A outra é a da radiação electromagnética e radioactividade. É verdade que os jornalistas confundem muitas vezes isso, mas também é verdade que há tipos de radiação electromagnética (raios gama e raios X, por exemplo) que podem ser produto da desintegração radioactiva de alguns núcleos instáveis. O problema aqui é de formação base em ciências. |
| | | | Se fosse só isso, estávamos nós bem. Então e os medonhos "multimidia", "çaiber", "aitems", "aicons" e outros que tais (multimédia, ciber, item, icon: palavras latinas e gregas, que devem ser assim pronunciadas)? Já ando a lutar contra estas barbaridades há algum tempo, mas continuo a ouvi-las diariamente... e a preciosidade do "telecine priiimium"? Bom, não sou tão radical que ache que os jornalistas são todos uns grandes burros, pois os disparates apontados no artigo e os repetidamente apontados por mim ouvem-se e lêem-se em todo o lado, ditos por qualquer pessoa. No caso dos que há muito venho denunciando, o assunto resolve-se muito bem: basta abandonar o provincianismo parolo de achar que todas as palavras "esquistas" são inglesas. Na verdade são quase sempre latinas ou gregas, os ingleses/americanos é que, por terem uma língua pobre, vão lá buscá-las. Mas não é por isso que temos que as pronunciar à inglesa, se elas nem inglesas são... Como tenho dito e repetido, já Platão, há 2500 anos, usava a palavra "cibernético" [kybernetikos, em grego; cyberneticus, em latim] e "ciberneta" (com sentidos, naturalmente, diferentes) Já o apontado no artigo é mais complicado de resolver no dia a dia. As redacções das TV's, por outro lado, é que deviam ter um bocadinho mais de cuidado, e seria muito fácil corrigir este tipo de erros. Bastava terem enciclopédias e/ou consultores para verificarem os assuntos onde se sentissem menos à vontade. Claro que há outros disparates que revelam mesmo estupidez natural, como o daquele jornalista da TVI (...) que dizia que vinham pessoas de todo o país, fazendo "milhares de quilómetros" para ver a barragem do Alqueva. Milhares de quilómetros? Só se dessem a volta por Berlim... Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
| | | | Esta gentinha mesquinha é deveras irritante. Um fulano, pseudo-intelectual da ciência, que vem para aqui dizer que tem por hábito andar à cata de erros dos jornalistas em matéria de ciência é para rir. Mal era se não os encontrasse ! Continue na sua busca, escreva um tratado sobre o assunto provavelmente conseguirá o prémio nobel por ter descoberto que o ser humano erra. Olhe não tenho a mínima paciência para pessoas que se dedicam na vida a apontar o dedo aos outros. Porque não tenta você encontrar os erros de alguns reputados cientistas ? É muito mais dificil não é ? Por isso gosta tanto de bater nos jornalistas. Se fosse realmente uma pessoa com nível não vinha para aqui com esse tipo de conversa batida mais que evidente e por todos conhecida. Em todos os ramos da ciencia há muito bons, bons e mediocres. Só gostava de encontrar alguém que saiba mais do que você acerca do seu ofício e lhe tirasse essas suas manias e o pusesse no devido lugar para não olhar os outros de alto a baixo. |
| | | | | acho que percebeste mal o post. a ideia que passou (para mim, pelo menos) nao foi a de se andar à procura dos erros que os jornalistas cometem, mas a falta de investigacao, ou falta de preparacao, pelo menos, com que estes avancam para a escrita de artigos, etc... como por estas bandas, as pessoas têm alguns conceitos de ciencia, tecnologia e afins, reparam mais facilmente nos erros que sao produzidos nos artigos sobre estas áreas, mas fica a duvida se nao serao cometidos noutras. por exemplo, eu nao percebo praticamente nada de economia, e fico sempre na duvida, sobre se estarei a ler uma serie de asneiradas, ou algo realmente correcto, quando sao publicadas noticias sobre o orçamento de estado, por exemplo. outra ideia, é que esses erros nao sao esporadicos, nem o frequente que encaixe no "errar é humano" , mas revelam falta de preparacao e muitas vezes, um avancar para sensacionalismos nao justificados: pôr um simbolo de radioactividade numa noticia relacionada com emissao de ondas EM das antenas dos telemoveis (acho que era isso), parece-me desapropriado. -- carlos |
| | | | Bom, "ganhado" está correcto do ponto de vista gramatical em algumas situações. Sempre que se diz "ter" qualquer coisa, termina-se a palavra com "ado". Assim, "ter ganhado" estará correcto, tal como "ter limpado", "ter pagado", "ter empregado". Por outro lado, quando se diz "ser" qualquer coisa já está incorrecto terminar em "ado". Ou seja, neste caso o correcto será "ser ganho", "ser limpo", "ser pago", "ser empregue". Todos os dias nos deparamos com erros (até bastante graves!)por parte dos jornalistas, mas quantas serão as vezes que, afinal, o jornalista estava certo, mas apenas a utilizar, por exemplo, uma regra gramatical válida que não é conhecida por muita gente? |
| | | | ah vai "esgalhar umas palavras" e gostaria de mandar uma certa "gente" para a preparatória. Você fala realmente como um tretas. Olhe eu tenho o previlégio de conhecer pessoas com muito nível em várias áreas do conhecimento e são pessoas incapazes dessa sua atitude altiva e aristocrática. Com esses sim aprende-se, com o senhor realmente não se aprende nada a não ser a táctica simples de encontrar o erro simples nos outros. Até vejo neste fórum que há alguns que rematam as suas intervenções com um pequeno brocardo em latim, será que entendem mesmo o que está lá escrito ? Será que precisaram de ler a tradução ou sabem mesmo latim ? Duvido muito, por isso rematar em latim tem um sinónimo nessas pessoas: presunção. |
| | | | | A ciência é o processo de encontrar erros e refinar teorias. Argumentar, encontrar erros e corrigi-los, criticar e aceitar as criticas são processos naturais, com que algumas pessoas se dão mal, mas é a vida. A ciência com qualidade só existe depois de sobreviver a crítica feroz. Claro que aqueles que confundem critica ao conteudo com critica às pessoas dão-se muito mal com isto.
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura |
| | | | Se era comigo, foi um bocado deslocado... ainda por cima no que toca a presunção ;) http://www.knuten.liu.se/~andsi548/latin/ Cheers!
-- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
| | | | Eu acho que a bocarra era para mim, mas saiu-lhe ao lado, que eu por acaso até sou prof de latim. Já tinha reparado na tua citação final, que sempre achei divertidíssima, e agradeço penhoradamente o link, que já visitei e achei giríssimo. Vou já meter na minha página para os alunos, para eles se convencerem de que o latim às vezes consegue ser divertido. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | olha lá só mais uma coisa... eu não sei muito de ciência, mas você além de presunçoso é mesmo um ignorante. Se não estou em erro, o simbolo da radioactividade refere-se a um espectro de emissões electromagnéticas muito elevadas. Será que é mesmo um erro crasso falar em radiações electromagnéticas tendo o símbolo da radioactividade por trás ? A radioactividade não é uma emissão electromagnética ? Parece-me que sim. Mais uma vez perdeu uma grande oportunidade para manter essa boca bem fechadinha e caladinha. |
| | | | | nao me parece que estejas correcto. a radioactividade é o fenomeno de libertacao de particulas dos átomos, atraves da sua transformacao. emissoes electromagneticas, sao ondas que transportam energia electrica e magnetica, e normalmente nao emitem particulas, mas ver post do macleod acima. -- carlos |
| | | | É verdade. No entanto, as emissões de partículas também são ondas. O problema, no caso dos telemóveis é que as emissões são tão fracas e as ondas são tão diferentes das emissões radioactivas que não faz nenhum sentido associa-las a radioactividade. Isso só é feito por ignorância e porque aumenta o Share.
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura |
| | | | Pôrra, até que enfim que algum põe as coisas no seu lugar em vez de atirar com poeira para os olhos.
Mário Gamito |
| | | | Bem... uma onda electromagnética é uma onda de campo eléctrico e de campo magnético que por acaso até são perpendiculares entre si e a direcção da onda.
Para quem está menos por dentro destas coisas, não deve imaginar esta onda como uma onda do mar ou numa corda. Atenção que não estou no gozo. Deve sim imaginar um ponto no espaço e que se estiver a medir o valor desses dois campos em tempo real, verifica que esses valores nesse ponto têm uma oscilação sinusoidal.
Quanto a dizer que *transportam* energia é um bocado abuso de linguagem, mas 'tá bem.
Bem, vou ficar por aqui antes que entre nas equações de Maxwell, na matemática diferencial e no Corpo Complexo para explicar exactamente o que é uma onda electromagnética e a sua relação com a energia :-)
P. S.: E assim deixo o meu pequeno e arrogante contributo de cultura científica para aqueles que dizendo que pouco percebem de ciência não se coibem de botar faladura sobre o assunto (o que por si não é mau. O que é mau é o modo como se bota a dita cuja) e criticar quem percebe só um bocadinho.
Mário Gamito |
| | | | Quanto a dizer que *transportam* energia é um bocado abuso de linguagem, mas 'tá bem gostei do ar paternalista como este post foi feito. "Para quem está menos por dentro destas coisas" nao me parece que faça sentido levar com isto em cima: uma onda electromagnética é uma onda de campo eléctrico e de campo magnético que por acaso até são perpendiculares entre si e a direcção da onda. (o que é um campo electrico, o que é um campo magnetico, o que é que interessa que ambas as ondas sejam perpendiculares entre si em direccao, o que é a direccao de onda?). parece que o interessante em si, é saber que as ondas transportam energia, alas, radiam campos que se tranformam em energia. senao, como é que a partir dessas ondinhas, conseguiamos ouvir musica? cya -- carlos |
| | | | Isto é como quase toda a gente dizer (e infelizmente no Secundário ensina-se assim) que os electrões têm carga eléctrica, quando na realidade são transportadores de carga (electric carriers é o termo científico na literatura anglo-americana), o que é bem diferente.
Aqui é mais ou menos o inverso.
Bem, é praticamente impossível explicar a quem é leigo em Física (e em particular nesta Física) o que é um campo eléctrico ou magnético. A ser assim tinha que começar por explicar o que são campos vectoriais primeiro e mais uma carrada de coisas e ia acontecer uma das duas: quem não tem formação nesta área que chegue não ia conseguir perceber (por falta de know-how de ferramentas básicas) e que tem não ia ler nada de novo e resumidamente era uma conversa sem interesse para aqui.
Para terminar, não disse que o que disseste era errado. Senão não ia também conseguir aquecer uma chávena de café no micro-ondas já a seguir a escrever estas linhas.
Mário Gamito |
| | | | Para terminar, não disse que o que disseste era errado. Senão não ia também conseguir aquecer uma chávena de café no micro-ondas já a seguir a escrever estas linhas voila! ja agora, tem cuidado com a suposta radioactividade do micro-ondas :) -- carlos |
| | | | Pois.. se não sabes.. nao devias abrir o bico.. pois perdes uma boa oportunidade de ficar calado, e sempre podias ter ido á procura do significa de radioactividade antes de fazeres este post. Pelo que eu li destes posts, o que está em causa é a ignorancia(SIM IGNORÂNCIA) dos jornalistas, que em qualquer area cientifica dizem disparates, e não têm o cuidado de se informar, quer tu queiras quer não, essa é a verdade.. se nós te parecemos altivos, e presunçosos, epá.. acho que se eu começasse a dizer broas sobre jornalismo, meios de comunicação ou seja lá o que os jornalistas aprendem na universidade(que sinceramente não sei) também não gostavam e tentariam que o meu discurso fosse mais rigoroso. Aqui é exactamente o mesmo, somos pessoas do meio ciêntifico, vemos as broas que os jornalistas mandam, e sabemos que as pessoas estão a ouvir/ver disparates... e que estão a ser mal informandas.. desculpa lá se pretendemos mais exigência e rigor em assuntos que têm uma base rigorosa. Qual é o mal de dizer que icon é uma palavra latina? É preciso eu saber o seu significado, e saber decompor a palavra? Basta-me saber que é latina para saber que não tenho de "inglesar" a pronuncia da mesma. Eu não sei muito do significado linguistico e gramatical de palavras portuguêsas, quanto mais latinas, o que não quer dizer que nao conheça o seu significado.. Sei lá o que raio significa linguisticamente Saudade, fado ou tourada ou como se decompõe, ou de que palavras derivou.. sei apenas que é uma é sentimento muito português, a outra é destino, ou uma musica tradicional, e o ultimo é um espectáculo ancestral da Inteligência do Homen contra a força do touro.. e acho que isso chega. Todos deviamos ser capazes de aprender com criticas.. mesmo que sejam arrasadoras e mázinhas... engolimos a seco e fazemos com que as pessoas para a proxima não tenham a possibilidade de mandar abaixo. Não nos venhas chamar de arrogantes e presunçosos só porque criticamos quando temos razão. Aqui falou-se de fisica, informática e pouco mais, mas então se fossemos falar das reportagens ciêntificas na area da saúde e biologia.. ai ai..Desde doenças que não existem, a não perceberem do que estão a falar e misturarem todas as palavras bonitas que ouviram os Doutores dizerem, para ver se conseguem meter aquilo tudo numa frase, enfim.. há de tudo.. Só sei que deviam informar-se muito melhor, e ter mais cuidado e cultura quando abortam temas que exigem rigor. ps.: tal como o gdc disse.. radioactividade não é uma emissão electromagnética.
Miguel F. M. de Sousa Filipe handle: m3thos email: mmsf@rnl.ist.utl.pt More Human than Human. |
| | | | ps.: tal como o gdc disse.. radioactividade não é uma emissão electromagnética. Estritamente falando (i.e., sobre um ponto de vista cientifico, o que acabaste de dizer tem entropia 0 -- i.e., nao convem nenhuma informacao. Mostraste muito zelo cientifico, mas nao seguiste o que pregas. Radioactivity is the behavior where certain atom nuclei spontaneously disintegrate while emitting energy or particles. Ou seja, o resultado da radioactividade de um elemento, pode ser uma emissao electromagnetica. Ou seja, radioactividade pode se revelar atraves de uma emissao electromagnetica (e.g., Raios X) ou atraves da emissao de particulas atomicas (e.g., decaimento do elemento Radio) ou uma combinacao das duas (decaimento do Uranio). echo '[dO%O+38%O+PO/d00]Fi22os0CC4BA64E418CE7l0xAP'|dc
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| | | | "Radioactivity is the behavior where certain atom nuclei spontaneously disintegrate while emitting energy or particles."
Desculpa lá, não sei onde foste buscar esta definição, mas não traz nada de novo. O que ela diz no fundo é que massa = energia, mas isso já se sabe há muito tempo e não tem nada a ver com o assunto. Por este ponto de vista também a caca de cão podia ser considerada radioactiva (qualquer elemento/isótopo tem um tempo de semi-vida). Uns é que são muuuuuuuuuuito maiores do que outros :-)
Mário Gamito |
| | | | para a proxima explico melhor porque é que que emissões electromacnéticas deste ambito não são nenhum tipo de radioactividade. 1º que eu saiba as unicas ondas electromagnéticas de origem radioactiva são ondas gamma, as tais de alta energia, curto comprimento de onda.. etc.. 2º as ondas EM dos telemoveis/redes de celulares não são gamma 3º mesmo sendo ondas gamma, podem não ser radioactivas.. lá por eu ter um emissor de ondas gamma.. tipo um canhão laser.. não implica que o canhão é radioactivo, visto que o canhão nao está a decair. 4º existem 3s tipos de radiações radioactivas, e só uma delas é EM. Só nao disse isto antes porque achei que não interessava, e porque estão aki pessoas que sabem muito mais de fisica do que eu, e podem informar muito melhor, com mais clareza e simplicidade Miguel F. M. de Sousa Filipe handle: m3thos email: mmsf@rnl.ist.utl.pt More Human than Human. |
| | | | afinal tive a ver.. e tou errado numa coisa.. 1.. ondas X e gamma ambas são EM, e ambas radiações radioactivas Miguel F. M. de Sousa Filipe handle: m3thos email: mmsf@rnl.ist.utl.pt More Human than Human. |
| | | | Só uma piqueno ponto adicional ao que escreveste para não fazer confusão a quem está por fora disto: as ondas electrmagnéticas são todas iguais, independentemente do fenómeno/processo que lhes dá origem. Ponto final parágrafo. Por exeplo ondas X são exactamente iguais quer sejam produzidas num aparelho de tirar radiografias ou num processo de decaimento radioactivo.
Portanto: não existem umas ondas electrmagnéticas mais iguais do que outras. São todas iguais (isto para o mesmo comprimento de onda, evidentemente).
Mário Gamito |
| | | | | Pois era precisamente este o símbolo que acompanhava a notícia. Como é possível vir para aqui tentar vender o peixe que radioactividade = = radiação electromagnética (ainda por cima na banda que os télélés utilziam). Enfim... perdoai-lhes Senhor que eles não sabem o que dizem, mas é isto que a net tem de bom. Qualquer analfabeto pode botar faladura sobre qialquer assunto sem saber o que diz. É assim a modos que como os 15 min. de fama a que cada bronco tem direiro na TV hoje em dia :-)
Ass. um pseudo-intelectual, pedante e arrogante da ciência, ainda por cima com formação superior em Física.
Mário Gamito |
| | | | "o simbolo da radioactividade refere-se a um espectro de emissões electromagnéticas muito elevadas. (...)" O que é um espectro de emissões electromagnéticas muito elevadas :-) ? Tens que me explicar, porque nunca vi isso em nenhum livro de Física e podes crer que já li uns quantos.
"A radioactividade não é uma emissão electromagnética ?" Claro que sim, pá. Experimenta aproximar o teu telemóvel de um contador Geiger e vais ver que ele até assobia :P
Ele há cada cómico...
Mário Gamito |
| | | | "A radioactividade não é uma emissão electromagnética ?" Claro que sim, pá. claro que nao pá, radioactividade *pode* ser uma emissao electromagnetica, nao tem que ser. definition: The spontaneous disintegration of certain atomic nuclei accompanied by the emission of alpha-particle (helium nuclei), beta-particles (electrons or positrons), or gamma radiation (short-wavelength electromagnetic waves). Experimenta aproximar o teu telemóvel de um contador Geiger e vais ver que ele até assobia :P desconheco a materia, mas provavelmente os contadores geiger devem basear-se nos truques tipicos de fornecer energia a electroes, e um campo electrico (como o que é emitido pelos telemoveis), pode excitar esses electroes. seja como for, a ideia era exactamente a oposta. nao provas que radioactividade é uma emissao electromagnetica, por o contador geiger despoletar na presenca de OEM. provavas é que uma OEM era uma forma de radioactividade. cya -- carlos |
| | | | Estava a ser irónico na história do contador Geiger (viste o ":P" ?). É óbvio que estou de acordo contigo.
Mário Gamito |
| | | | Ui, acho que carapuça serviu mesmo a alguém! Porquê tanta irritação e tanta má criação, meu caro? Parece ter ficado bastante afectado com o artigo... Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | Eu prometo que não insisto mais (se não não fazia mais nada na vida) nas asneiras escandalosas (as mais desculpáveis ainda passam) de alguns jornalistas televisivos. Assistindo hoje ao telejornal da TVI, que, não tendo o monopólio do disparate, é sem dúvido o lugar onde se encontram mais disparates por minuto, ouvi esta preciosidade: "As Filipinas, o maior país cristão da Ásia..." Bom, qualquer pessoa que tenha feito a escolaridade obrigatória sabe que as Filipinas não são o maior país cristão da Ásia: são o único país cristão da Ásia!!! E antes que alguém me venha dizer "então e Timor", eu recordo que Timor ainda não é um país independente, e, mesmo se já o fosse, geograficamente fica na Oceania, não na Ásia. Foi também na TVI que, neste Verão, um jornalista dizia com ar de escândalo, que "Os Lusíadas vão deixar de ser lidos na íntegra no ensino secundário". Ora, qualquer pessoa que tenha feito o ensino secundário sabe que há várias décadas que não são lidos na íntegra (recordo que ler na íntegra quer dizer "ler de uma ponta à outra"), mas sim apenas excertos seleccionados. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | | | A Arménia fica no Cáucaso, que é considerado parte da Europa. O meu atlas não esclarece a 100%, embora a inclua no mapa da europa política, mas é realmente uma questão a tirar a limpo. Bom, eu não confiaria era no google! Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
| | | | Sem querer ser muito aborrecido, se é realmente o único (não fui verificar), é concerteza também o maior... e simultaneamente o menor, mas quem é que vai ligar a esse pormenor ? :> -- pmsac.oO(Cogito sumere potum alterum) |
| | | | [peço desculpa pela falta de acentos, mas o meu konqueror passou-se] Pois, ainda nao tirei a limpo, mas, caso a Armenia seja mesmo na Asia, e' maior do que as Filipinas (pelo menos em area, populaçao nao verifiquei), portanto o disparate mantem-se. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
| | | | Em relação a esta discussão, gostava de responder-vos da seguinte forma: Quem faz do jornalismo profissão, trabalha com amor e muitas vezes coração, sem pensar em recompensações acrescidas. São homens e mulheres que tentam informar todos os dias os seus leitores. Muitos trabalham 7 dias por semana e não sabem o que são férias desde que estão a trabalhar. Muitos, vão para casa trabalhar, porque não sabem parar, preferem melhorar as notícias que um dia chegam a uma página de papel, ou a uma página de um site informativo. O jornalista é hoje em dia mal pago, mal compreendido, mal visto. Tudo e todos batem nos jornalistas, tal como vocês. No entanto, quando arrebenta uma guerra ou quando um país invade um outro país, os jornalistas são os primeiros a chegarem ao local de conflito e muitos não conseguem regressar. Lembro-me dos jornalistas que morreram no Afeganistão, no jornalista que morreu a fotografar o 11 de Setembro em Nova Iorque, naqueles que morreram na América Latina e no Iraque. O português gosta de criticar o trabalho dos outros. Não os censuro...Mas não posso deixar em branco, o trabalho e esforço de tantos e tantos jornalistas portugueses e que aqui são injustamente caluniados. È pena, é triste, é a estúpida forma do português se afirmar, dizendo que é o melhor que ele é quem sabe! Finalmente, deixo-vos uma pequena reflexão... Segundo um estudo europeu, o rendimento de um português é 50% inferior ao pior rendimento de um europeu normal. |
| | | | | Vamos lá a ver o mundo sem ser a preto e branco. Aqui ninguém "caluniou" ninguém "injustamente". Entenda-se "caluniar" por difamar e "injustamente" por não falando a verdade. As coisas que foram apontadas a *alguns* jornalistas (relê bem os posts) são factos que chocam qualquer pessoa bem informada. Acho que ninguém aqui apontou o dedo à classe em geral. Não se justifica portanto esse discurso com o qual, aliás, concordo no essencial. Não me venhas, no entanto, dizer que é por ser mal pago (é, sem dúvida) ou por irem para as guerras que temos de desculpar alarvidades como "o bocado de lua vermelha", em vez de "crescente vermelho" (visto hoje com grande escândalo no telejornal da rtp1). São mal pagos, são profissionais dedicados, ninguém põe isso em causa. Mas isso não invalida que muitos devessem regressar aos bancos da escola. E, meu caro, não os torna invulneráveis à crítica. E quem assina este post é insuspeito, pois sou dos primeiros a levantar a voz contra o bota-abaixismo aqui nos nossos debates. Mas há casos em que não se pode ficar calado, sobretudo quando se sabe que muita gente é na prática educada pelo que vê na televisão, para o bem e para o mal. Nada desculpa a ignorância. E ninguém aqui atacou a classe no seu todo. Vamos a ter cuidado com as afirmações e discursos mais categóricos. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | Vejamos... A mediocridade é dominante na classe jornalística. por Devils_Advocate o jornalismo português é muito mau na maior parte das áreas, com poucas excepções que só confirmam a regra. E digo que é mau para todos nós, porque obviamente a mediocridade existe em toda a sociedade, mas são raros os sectores em que esta mediocridade seja tão premiada com tanto poder. Do mesmo autor não há ninguém que ponha esta gente numa escola preparatória junto com as crianças de dez anos a aprender alguma coisa ? Do autor da discussão. Claro que há outros disparates que revelam mesmo estupidez natural, como o daquele jornalista da TVI (...) que dizia que vinham pessoas de todo o país, fazendo "milhares de quilómetros" para ver a barragem do Alqueva. Milhares de quilómetros? De André Simões Estas são algumas das frases que denomino como calúnias eu refiro. E digo mais, como qualquer outra profissão, os jornalistas também erram, são humanos e têm sentimentos. Não sou eu que vou defender aqui uma classe, mas fico indignado e com razão com algumas frases que eu leio no Gildot. |
| | | | Bom, continuamos sem nos entender. "Calúnia" em bom português implica mentira e falsidade. É falso que a generalidade (o autor do artigo salientou que era a generalidade, não a totalidade, cuidado com citações dexcontextualizadas...) da classe jornalística peque por falhas ao nível da cultura geral? Basta ver os nossos telejornais... É falso que seja estupidez dizer que se pode fazer milhares de quilómetros no nosso país? E já agora, acho muito, muito feio usar como argumento uma afirmação minha que vem na sequência de outra em que afirmo que muitos dos disparates são desculpáveis, concordando pois nisso contigo. Acho desonesto, no mínimo. Ficas indignado com verdades? Ainda não provaste serem falsas nenhuma das afirmações. Não se pode criticar só porque os visados ganham mal (é verdade), vivem sobre pressão (também é) e vão para a guerra (bom, serão 4/5 em Portugal, mas enfim)? A isso chama-se hipocrisia piedosa, um defeito muito português, tão ou mais grave do que o bota-abaixismo. Para terminar: é evidente que são humanos e por isso erram. Mas deixa-me contar-te uma coisa. Eu sou professor de latim numa universidade prestigiada internacionalmente. Não me passa pela cabeça entrar numa sala de aula sem ter confirmado, nem que seja durante 5 minutos (a vida de professor, como ainda há dias se demonstrou num estudo sério, é tão ou mais stressante do que a de jornalista), em gramáticas, dicionários, histórias, etc. que tenha à mão tudo o que vou dar nessa aula. Se não tiver nada à mão, se não posso confirmar, não falo sobre o assunto em questão, e guardo-o para a aula seguinte, dando tempo para poder confirmar. Mesmo coisas que dou há vários anos. A isto chama-se brio profissional. Não me passa pela cabeça (até me dá pesadelos só de o imaginar) não confirmar palavra a palavra, ideia a ideia, tudo o que escrevo para apresentar em comunicações em congressos ou publicações. Já para outro tipo de intervenção que saia do meu âmbito profissional, como as que aqui por vezes faço,obviamente que não vou tão longe, e também me saio com disparates. Muitas das alarvidades (que outro nome se pode dar a afirmações como "os voluntários do bocado de lua vermelha"?) a que assistimos nas nossas TV's revelam incúria e por vezes falta de profissionalismo, quer dos jornalistas quer das redacções em que se integram. Não há ninguém para confirmar os factos? Pelo amor de deus... A falta de tempo não justifica tudo, e muitos dos disparates aludidos neste thread referem-se a reportagem montadas, remontadas, editadas e reeditadas. Curiosamente - ou talvez não - os tais profissionais a que te referes, os tais que vão para a guerra, não costumam sair-se com cavalidades daquele calibre. Nem os jornalistas da imprensa escrita séria (Público, DN, JN...). E esses sim, trabalham sobre pressão. Portanto a ver se nos entendemos de vez. Não vi aqui ninguém (mas também não li tudo) a atacar a classe por "atacado". Mesmo as citações que fizeste referiam-se a excertos de posts que, no global, se referiam apenas a *certos* jornalistas. Pena é que, deliberadamente ou não, as tenhas descontextualizado. No caso da minha acho especialmente desonesto, pois na frase anterior referia que muitos dos disparates são desculpáveis. Finalmente, ainda não te vi provar que se tenha dito aqui alguma calúnia. E repito que em bom português "calúnia" implica mentira, falsidade. Concluindo: "Errare humanum est, perseverare autem diabolicum". (Errar é humano, insistir [no erro] é diabólico) Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | a descricao que foi feita sobre o jornalismo, pode facilmente ser extendida a tantas outras profissoes. por exemplo, eu trabalho em software, quantas vezes é que nao perdi tempo pessoal a fazer melhorias no SW, ou a desenhar novos sistemas, implementa-los (parcialmente, por exemplo), ou escrever documentacao tecnica? Nos meus primeiros dois anos e picos de trabalho, nao tive ferias, trabalhava cerca de 10h por dia (nao contando com o trabalho feito em casa), etc etc ... ou seja, a historia do pobre desgracado que se mata a trabalhar, aplica-se num ambito muito mais generico que o jornalismo. [reparo pessoal: da minha parte,há ja algum tempo que me deixei dessa vida e estou bem melhor assim]. quanto ao risco de trabalho, é verdade que em cenarios de guerra, existe um risco acrescido para os jornalistas, mas que dizer dos medicos, ou das organizacoes humanitarias? quantos jornalistas foram assassinados em timor? e quanto pessoal de organizacoes internacionais, e/ou humanitarias foi assassinado? a diferenca é que os jornalistas têm muito mais visibilidade. outra diferenca é que os jornalistas so estao presentes nas hot-news, enquanto o pessoal medico, organizacoes humanitarias, et al, ficam la sempre (nos maus cenarios), e nao passam a vida a queixar-se. em relacao à brutal reflexao: Segundo um estudo europeu, o rendimento de um português é 50% inferior ao pior rendimento de um europeu normal. fiquei realmente perplexo: o que é um europeu normal? e o que significa "o rendimento de um portugues"? um qualquer? o rendimento medio portugues? o meu? e o que é o rendimento de um europeu normal? (aplicam-se as mesmas consideracoes). partindo do principio que o que queria ser dito era: [...] o rendimento medio de um portugues é 50% inferior à media do rendimento dos restantes europeus, com portugal excluido... há que lembrar que essa media inclui todos, até os jornalistas. só que o problema reside na economia, e nao nas pessoas (as mesmas pessoas quando trabalham no estrangeiro, têm os mesmos rendimentos que os locais: passam a ser melhores por atravessar a fronteira?!) ainda assim, continuei sem perceber a parte do "pior rendimento dum europeu"... cya -- carlos
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