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... (Pontos:2, Redundante) |
| | Resposta: porque os alunos dessas Universidades têm necessidade de se vangloriar do que fazem para poderem dizer que são os melhores. Não devias falar sem conhecimento de causa! Acho que a falta de humildade na forma como expões a notícia quase que "tapa" a verdadeira importância e dimensão da mesma. |
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| | Não era essa a minha intenção.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
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| | Se fizer um conjunto de cadeiras possso ter algum tipo de curso, diploma, whatever, ou isto server só para a UA arranjar mais uns $$ (sorry, no euros) à custa dos pobres professores (que provavelmente não recebem mais por ter alunas/os não tão bem preparados) e dos 'alunos' que pagam propinas para frequentar uma boa Universidade, iludidos que isso é que lhes vai arranjar um bom CV.
eBoX:email |
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| | Viva!
Em primeiro lugar, parece que não leste o link que dei, onde está explicada a história dos diplomas.
Eu prefiro ver a coisa assim com o meu próprio exemplo: a minha área de formação básica é a física e química, mas sou programador e sysadm. Talvez seja uma mais valia para mim poder frequentar cadeiras de outros cursos, como Programação de Sistemas e Eng. de Software, Paradigmas da Programação I e II, Bases de Dados I, Algoritmos.
Got the picture ?
Realmente esta mania de dizer mal de tudo aqui no Gildot já fede.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
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| | Realmente esta mania de dizer mal de tudo aqui no Gildot já fede. Realmente não poder suscitar esclarecimentos no Gildot é chato, cai logo ofensa! A minha intenção é que não te limitasses a propagandear a iniciativa e a resumisses. Por isso é que me dei ao trabalho de escrever. Desculpa se ofendi, não tive essa intenção. Viva a UA!!| :-) Já tinha feito o dowload, mas queria saber mais em directo.
eBoX:email |
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| | E por que raio é que sempre que se anuncia uma medida positiva aparece sempre o bando do bota-abaixo, a dizer mal de tudo e todos? Francamente assim não vamos a lado nenhum. Eu até sou representante de outra universidade, mas felizmente não sofro de invejite aguda. Parabéns UA! Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
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| por Anonimo Cobarde em 18-01-02 23:16 GMT (#14) |
| O que foi aqui posto em causa foi a falta de bom senso na apresentação da notícia, nada mais. |
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| | Falta de bom sendo porquê? Porque dá uma informação útil a mutíssima gente? Ou só porque ele pertence à UA não poderia dar a notícia? Teria de ser alguém de outra universidade a dar a notícia? Ai que grandessíssima confusão! Não sei a quem é que afinal falta o bom senso... Como dizia o nosso grande Eça, "mas que grande choldra"! Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
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| | Ufa!Tanta confusão só por causa de uma crítica!Não se zanguem!:) Caro Professor está a parecer-me que não está a (querer?) distinguir uma crítica objectiva e bem direccionada de um possível "bota-abaixismo".
Eu critíquei a forma pouco isenta e pouco humilde como foi exposta a notícia, além de que o autor da notícia parece desconhecer o que se passa em outras Universidades. Até porque eu frisei bem que era uma notícia boa e importante e fiquei contente por isto estar a acontecer tão perto de mim.Quem sabe um dia vá lá fazer umas cadeiras :) Acho que há que saber separar as àguas ao dar uma informação, senão fazemos do Gildot um jornal nacional da TVI em que a Manuela Moura Guedes apresenta as notícias e faz julgamentos e comentários cínicos às notícias.
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| | Não estás aqui ninguém a zangar-se, espero eu. Mas continuo a achar que não há ali qualquer falta de humildade. Pelo contrário, o autor até solicita que alguém o corrija, caso esteja enganado. Enfim, não queria era que me tratasses por professor, que me pões mais 10 anos em cima :p Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
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| | medidas inovadoras em geral, nao sei. talvez porque noutros lados as pessoas estejam demasiado ocupadas, tenham demasiado projectos, ou simplesmente nao se interessam. em relacao a esta em concreto, por uma razao pratica: imagina o IST fazer algo do estilo. A escola ja tem demasiados alunos (se fossem todos as aulas, nao havia espaco para toda a gente; os laboratorios funcionam com grupos de alunos cada vez maiores; etc...), é tambem muito apetecida pelos alunos, que vêm de todo o país (quando estava no 1o ano, de uma turma de 25, apenas 3 ou 4 eramos da grande lisboa, o resto do pessoal vinha sobretudo de setubal, aveiro, torres novas e algarve). uma medida deste estilo iria provocar um afluxo tao grande que, ou bloquearia a instituicao, ou seria necessario proceder a um sistema de seleccao... e esse, já existe-- é o sistema nacional de acesso ao ensino superior. cya -- carlos |
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| | Por causa desses problemas é que tens o POSI (Pós-Graduação em Sistemas de Informação) do Departamento de Engenharia Informática do IST. As cadeiras são adaptadas a outra realidade, embora os alunos se queixem sempre do trabalho... (há coisas que não mudam com a idade). As cadeiras vão desde o mais básico em termos tecnológicos (como Base de Dados, Programação por Objectos) a cadeiras sobre Segurança. Além disso há um conjunto de cadeiras mais viradas para a parte de gestão, qualidade, etc (a parte mais soft). Além disso acabou de ser lançado o CEPEI - Cursos de Especialização Profissional em Engenharia Informática, que te permite escolher uma área para desenvolver e ir fazendo os vários módulos. Penso que esta distinção entre alunos de licenciatura (que muitas vezes vão às aulas não por interesse, mas porque sim) e pessoas que querem aprender imporatante... |
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| | Eu já tive a dar uma vista de olhos nessa Pos-graduação e acho bastante boa. Tou a pensar em tirar qualquer desse tipo no futuro. Por acaso sabes se eles fazem alguma selecção ou entra toda a gente ? |
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| | Infelizmente no IST a maior parte das pessoas não vai às aulas porque nem todos os investigadores sabem expor a matéria de uma forma interessante e conseguem captar a atenção dos alunos. Falo por conhecimento de causa. Também só em Portugal é que os investigadores universitários são **obrigados** a dar aulas...
hununu, LTI-DEQ@IST, Portugal |
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| | Também só em Portugal é que os investigadores universitários são **obrigados** a dar aulas...
Algo infeliz esta frase não... mas realmente tens razão, só em Portugal é que os investigadores são obrigados a dar aulas, porque nos outros sítios a progressão de carreira é feita com base no ensino e não na investigação.... talvez seja por isso que o ensino está como esta... os professores dão precissamente porque são **obrigados**...
O que vale é que ainda existem raras exepcções que ainda fazem com que seja um prazer ser aluno. |
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| | Em primeiro lugar os parabéns à UA pela iniciativa, que mostra um desejo de se abrir ao exterior e ao mesmo tempo encontrar fontes alternativas de financiamento indispensáveis nos dias de hoje (as propinas, para quem já esteja a trabalhar, nem sequer são demasiado elevadas, mas provavelmente o facto de as disciplinas serem dadas em horário tradicional vai impedir quem gostaria de as frequentar e já está empregado). A minha escola já há alguns anos permite aos seus estudantes inscreverem-se em disciplinas de outras licenciaturas e mesmo de diferentes faculdades, mas não tem uma politica activa de captação de alunos exteriores. Conforme já foi dito, o problema de multiplicar este tipo de iniciativas é principalmente o facto dos recursos lectivos serem finitos, e previsivelmente não haver capacidade de ensinar um número significativo (mas dificil de quantificar à partida) de alunos adicionais. Uma questão interessante é justamente se o facto de uma disciplina ser dada com auxilio de (ou como no caso, unicamente via) internet poderia diminuir a carga de trabalho do professor por aluno, permitindo o multiplicar deste tipo de experiências. Devo dizer que embora nunca tenha sido aluno (ou professor) da UA já tive ocasião de experimentar o sistema de ensino à distância da mesma (WebCT) e fiquei bastante bem impressionado com este. E não é uma experiência única em Portugal. O Instituto Politécnico de Bragança (de que também não sou professor nem aluno) também experimentou criar uma plataforma semelhante (o Domus) e também me parece bastante interessante. Provavelmente existem noutras instituições programas semelhantes, embora não os tenha ainda encontrado. A IBM vende uma plataforma para este tipo de ensino, e embora eu ainda não tenha experiência directa com esta, está a ser estudada para poder vir a ser adoptada pela minha escola. No entanto provavelmente a carga de trabalhos necessária para criar conteúdos para tal (e os conhecimentos técnicos necessários) ainda tornam este tipo de experiências apenas possível para um número reduzido de casos...
JB |
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| | Fixe é a Católica que embora sendo uma universidade privada está a ganhar ás universidades publicas ( Nova e Iseg ) na captação dos melhores alunos. A receita é simples. Quem tiver mais de 15 valores de admissão não paga propinas, e no ultimo ano quem tiver média de 15 ou mais recebe 500€ pelo esforço. P.S. É pena é ser de gestão e humanidades :-) |
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| | Aparentemente a Universidade de Viena produziu um estudo - publicado pela European Economic Review - que não apoia essa tua afirmação sobre a Católica ser a melhor do país no que diz respeito nos departamentos económicos. Note-se que o ranking foi construído com base no que a imprensa especializada julga. Sei que não tarda está a aparecer alguém a dizer que, por isso, o estudo não vale nada mas a verdade é que a opinião da imprensa pode encontrar paralelo nas opiniões dos empregadores. Uma versão completa do estudo pode ser obtida aqui em PDF. É lá no meio que se fala na Univsersidade Nova que está umas posições acima da Católica... mas são poucas. |
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| | Note-se que o ranking foi construído com base no que a imprensa especializada julga. Sei que não tarda está a aparecer alguém a dizer que, por isso, o estudo não vale nada mas a verdade é que a opinião da imprensa pode encontrar paralelo nas opiniões dos empregadores. Penso que se trata de algo diferente. Não é um estudo que recolha opiniões da imprensa especializada. É uma análise clássica da qualidade da produção ciêntifica dos docentes dessas faculdades de Economia. Acho que funciona nos seguintes termos: Existem X publicações ciêntificas internacionais conceituadas na área em estudo, Economia. Estas publicações só aceitam um certo numero de artigos, e esta aceitação depende de uma análise, feita por especialistas, sobre o mérito da investigação descrita no artigo. Posto isto o ranking é feito independentemente pela contabilização das percentagens de artigos que os docentes de cada faculdade conseguiram colocar no referido painel de publicações. É uma boa forma de averiguar a qualidade cientifica dos docentes. Quanto à pedagógica a guerra já é distinta. |
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| | Isso é porque no Porto não á Universidades como deve ser de economia como em Lisboa (existem pelo menos 3 a Nova a Catolica e o ISEG o que dá cerca de +600 vagas sem falar nas privadas e publicas com menos prestigio),no Porto só existe essa.
O que conta para os rankings são a investigação , artigos publicados etc.. e não a média do ultimo aluno de entrada. |
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| por Anonimo Cobarde em 18-01-02 18:51 GMT (#10) |
| Isto é mesmo so para quem quer saber mais de uma coisa que nao foi complementada no curso que tirou. Sem ser isso nao vejo outras vantagens. Yah... dao-me um papel que fiz uma cadeira... até as posso fazer todas com 20 que nao me dao o diploma. Mesmo que reprove tenho um papel a dizer que la estive a dormir por exemplo. Nem sequer cadeiras de pos-gradação se pode fazer... é preciso ser licenciado. Essas sim teriam vantagem, nao tenho curso, ou tenho meio e vou lá fazer a pós-graduacao e dao-me nao o titulo de pos-graduado pq nao sou licenciada mas sim um certificado de que fiz a pos-graduacao. Nao... nao posso fazer nada. Mesmo que pudesse, davam-me um papel por cadiera feita. Bom para gestores irem la tirar uma cadeira de introducao à informatica ou um informatico ir lá tirar econometria, por exemplo. Carlos. |
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