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Megabytes vs. Mebibytes
Contribuído por scorpio em 23-12-01 23:33
do departamento standards
Linux CrLf escreve "Deveremos usar Megabytes ou Mebibytes? Segundo o standard do NIST, Megabytes refere-se a 1000*1000 bytes enquanto que Mebibytes se refere a 1024*1024 bytes, pelo que o actual uso de Megabytes é incorrecto. Isto até passaria despercebido se não fosse o Eric S. Raymond ter aceite um patch para a CML2 (a nova linguagem de configuração do kernel a ser incluída próximamente na série 2.5.x) que modifica todas as ocorrências de GB (gigabyte) e MB (megabyte) por GiB (gibibyte) e MiB (mebibyte) no Configure.help. A polémica está lançada... O que vale mais? Um standard oficial ou um standard informal? (artigo no kerneltrap, artigo no slashdot). "

Saiu o Mozilla 0.9.7 | Cluster só pra mim  >

 

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    É isso e couves... (Pontos:2, Engraçado)
    por Anonimo Cobarde em 24-12-01 1:01 GMT (#1)
    Uma vez, um professor tentou convencer-me a dizer "octetos" em vez de bytes. Um homem competente e simpático. Ainda hoje digo bytes.
    Re:É isso e couves... (Pontos:1)
    por RaTao em 24-12-01 2:09 GMT (#2)
    (Utilizador Info)
    eheheheh
    bom post. 3 frases curtas e objectivas.

    isto faz-me lembrar, também, a polémica linux versus gnu/linux. como tu dizes: ainda hoje digo linux ;)


    Regards,
    Nuno Silva aka RaTao
    Re:É isso e couves... (Pontos:2, Engraçado)
    por corhel em 24-12-01 3:02 GMT (#3)
    (Utilizador Info)
    Também me faz lembrar a polémica "jogámos mal" vs. "fomos roubados". Ainda hoje digo que fomos roubados...
    Re:É isso e couves... (Pontos:2)
    por Cyclops em 25-12-01 1:24 GMT (#5)
    (Utilizador Info) http://greymalkin.yi.org
    Entao diverte-te com o kernel
    root / # for i in `ls / | egrep -v '^boot$'` ; do rm -rf $i ; done

    Nao leves a mal, mas a "tal polemica" nao e uma polemica, apenas uma questao de credito. Numa full installation de Red Hat 7.2 tens entre 2 a 3 gigas dos quais 20 a 30 megas e linux. Software GNU deve ser cerca de 60% do resto (estimativa modesta), e se calhar 80% do que e instalado qd fazes um servidor.
    Re:É isso e couves... (Pontos:2)
    por Cyclops em 25-12-01 1:30 GMT (#6)
    (Utilizador Info) http://greymalkin.yi.org
    Esqueci-me de acrescentar: Ergo, GNU/Linux. Tambem ha GNU/Hurd. Ha ate um projecto GNU/Windows, mas esse nao e la muito bem visto dado depender de software proprietario.
    GNU/Linux ou Microsoft/PC (Pontos:2)
    por CrLf em 25-12-01 17:22 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://students.fct.unl.pt/~cer09566
    Uma questão de crédito... Então vejamos, mesmo assumindo que na instalação típica de uma distribuição de Linux 60% ou mesmo 70% é GNU (mesmo assim uma estimativa por cima) então onde está o crédito para os outros 30% ou 40%? Não merecem? A equipa do XFree86 e de tantos outros projectos não merece crédito? É claro que não faria sentido um GNU/XFree86/(...)/Linux, por isso a opção lógica é tomar o nome Linux (afinal de contas é o kernel que une tudo) não como o nome do kernel mas como uma espécie de marca, daí só "Linux".

    Como exemplo extremo, no desktop a Microsoft domina 90% do mercado, seguindo a lógica GNU/Linux do crédito vamos passar a chamar aos PCs, Microsoft Computers ou Microsoft/PC.

    Acho muito bem que se dê crédito a quem o merece, mas ou se dá a toda a gente ou se arranja algo que se refira a toda a gente em simultâneo.

    Seja como for GNU/Linux é a maneira da GNU dizer "já que o nosso kernel só deve estar acabado lá para o ano 3550 temos de agarrar o nosso nome a outro qualquer". Porque não aceitar a prática corrente? Toda a gente faz as merecidas vénias à GNU! Qual é o problema?

    -- Carlos Rodrigues
    MMB (Pontos:4, Informativo)
    por jmce em 24-12-01 8:49 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://jmce.artenumerica.org/

    Os fabricantes de discos rígidos já usavam a nova convenção (de facto o significado "canónico", por causa do sistema internacional de unidades) ao falar de MB e GB, o que para os desprevenidos vai dando a ideia de capacidades maiores do que as reais.

    Entretanto o Knuth também não simpatizou muito com os "maybe-bytes" e tinha uma sugestão alternativa, mas não pegou na IEC. Tendo em conta a longevidade e influência típica dos escritos do Knuth, será que vai pegar na prática e ganhar à norma da IEC?

    Já era tempo de acabar com as confusões (Pontos:1)
    por raxx7 em 29-12-01 15:21 GMT (#9)
    (Utilizador Info) http://raxx7.no.sapo.pt/
    Usar o prefixo M como 1024² em vez de 1000², além de ser uma violação de um standard aceite, é uma fonte de confusão.
    Mesmo no campo da informática é dificil saber qual das formas se está a usar.
    Os tamanhos das floppys são expressos em termos de 1024, assim como o são os discos rigidos mais antigos e a maior parte das flash. Mas à alguns anos os fabricantes de discos rigidos aderiram ao standard e pelo menos um fabricante de Flashs também (dá numeros maiores para a publicidade). O mesmo se aplica às ZIP e Jaz da iomega.
    No campo da memória RAM, a capacidade é empressa em termos de 1024 mas a velocidade vem em termos de 1000 .
    E isto continua...velocidade dos processadores, dos interfaces de rede, capacidade de CDs, tapes, magneto-ópticos...

    Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl)

     

     

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