|
gildot |
|
| |
| | | | Contribuído por BladeRunner em 18-12-01 21:42 do departamento capuchinho-vermelho | | | | | | | Conforme se pode ler neste artigo, a Red Hat estará a pressionar empresas como a UnixCD.com ou a cheapbytes no sentido de não venderem o Red Hat como... Red Hat. A Red Hat argumenta que os clientes fazem confusão com a real thing e o que é vendido por essas empresas por não saberem se são versões completas e se contêm suporte por parte da casa mãe. Citando a directora de relações públicas da Red Hat: "We want users to understand what they are entitled to -- a difference of service and support levels exist for downloaded and purchased products, and consumers have already been confused in buying the replicated product expecting to receive support directly from Red Hat (...) Likewise, our boxed product includes printed manuals and also some third-party applications which only Red Hat is licensed to distribute. We will be addressing as many of these scenarios as possible in new guidelines." O artigo contém outras considerações interessantes por parte da Red Hat acerca deste assunto. Por exemplo, ao que parece, a cheapbytes estará a vender o Red Hat 7.2 como RH 7.2 :-) | | | | | | No entanto, ao visitar o site da cheapbytes não vi nenhuma referência explícita ao Red Hat ou ao RH para além da versão "oficial", mas pode ler-se na página de entrada:
"Looking for CDs containing the downloadable version of the XXX XXX Linux distribution? Hint: The name has to do with an article of clothing to keep your head warm. We can't call it by it's real name due to trademark law. Our president will be providing a statement and information at a later time regarding this subject. Please be informed about this matter prior to jumping to any erroneous conclusions".
Depois lá dentro temos a oportunidade de comprar a seguinte distro:
CheapBytes Linux x86 CPU Version 7.2 CD Set Our Price: $7.99 The media format of this product is that of a quality replicated CD. Included with this CD-ROM set is the following:
* x86 CPU Installation CD #1 Containing Version 7.2 of XXX XXX * x86 CPU Installation CD #2 Containing Version 7.2 of XXX XXX * Source CD #1 Containing Version 7.2 of XXX XXX * Source CD #2 Containing Version 7.2 of XXX XXX * Documentatin CD Containing Version 7.2 of XXX XXX < Linux, e Suites de Ofimática | Revistas Linux .pt > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | Duh! (Pontos:4, Informativo) |
| | Ok... será que sou só eu que estou a achar isto estúpido? Não vejo qual é o problema aqui. A Red Hat não quer que vendam os CDs como "Red Hat", o que à primeira vista parece que estão a violar os principios open-source em que se baseiam, mas não, estão no seu direito de defender a marca (e a versão "oficial" com suporte, manuais, etc). Agora o que é que custa à CheapBytes e afins mudar "Red Hat Linux 7.2" para "Red Hat Linux 7.2 (Free download version)"? Se lhes custar então é porque estão à espera que os clientes confundam a versão que vendem com a versão "oficial". To be or not to be...
-- Carlos Rodrigues |
| | | | | Parece-me que só prejudica a expansão do linux este hábito de confundir tudo e pensar que lá por haver uma versão "à borla" isso implica que as distribuidoras não devem apostar em ganhar dinheiro com o seu produto... os vendedores das versões de download livre devem marcá-las claramente como tal, senão estão a promover a confusão no consumidor. |
| | | | Sei que já há muito tempo (98, talvez 97) que a RH tinha pedido / exigido qualquer coisa do género. Na altura assinava o pacote da Infomagic (que trazia várias distros) e, de uma edição para outra, o CD do Red Hat deixou de dizer "Red Hat Linux 5.2" (por ex.) para passar a dizer "contains Red Hat Linux 5.2". Os CDs das outras distros, na mesma edição, não tinham o "contains", é claro. Quer dizer que eles agora estão a ser ainda mais "chatos", é? Ok...
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | | A decisão não foi fácil e ainda está a ser discutida internamente mas basicamente o pessoal do suporte está farto de receber pedidos de pessoal que *compra * cedes da cheapbytes e por isso acha que tem direito a suporte, ao contrário dos _outros_ que puxam os cedes de borla .... |
| | | | Boas
Sobre a RedHat, esta empresa sempre soou "demasiado" comecial para os interesses das comunidades que usam linux, IMHO. Só o facto de se vangloriarem de ser "a distribuição de linux mais vendida do mercado" traz água no bico. O facto de vir lá a palavra "vendida", a meu ver, vai contra toda a minha ideia de open source. Mas isto é apenas a minha opinião.
Segundo (tb) a minha opinião, não faz grande sentido para mim usar RedHat porque temos a inicialmente "RedHat-clone" Mandrake, que se tornou numa distribuição mais divertida e até com uma vertente mais "userfriendly", para quem utiliza linux no dia a dia e não se pode dar ao luxo de gastar horas a configurá-lo. E era esse o grande trunfo da RedHat. Em termos de software, praticamente todo o software que está disponível para RedHat, tb o está para Mandrake, se não para todas as outras distros.
Para quem se pode dar ao luxo, IMHO acho que outras distribribuições lhe devem interessar bem mais, como sendo o caso do Debian, Slackware ou até RockLinux.
Um abraço, Miguel Azevedo
"Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | | O facto de vir lá a palavra "vendida", a meu ver, vai contra toda a minha ideia de open source. Mas isto é apenas a minha opinião. Por acaso NÃO vai. Há pelo menos uma página no www.gnu.org a dizê-lo. Open Source (ou Software Livre) pode ser vendido, pelo preço que se quiser, desde que quem o compre tenha todos os direitos habituais (ter a source, poder alterar, poder distribuir, etc.). O que vai contra o espírito do Open Source é haver uma edição (a comprada) que contém também software proprietário. A idéia é que a empresa vende essa edição como tendo "mais valor", e, pelos ideais de Software Livre, isso na verdade é menos valor.
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | Por acaso NÃO vai.
Contra a *minha* ideia de open source? hum... eu sei. Tb já a licensa, não? O que eu queria dizer era que vai contra o que eu acho ser o espírito da "coisa". Mas, para meio entendedor, meia palavra basta.
Next time, read twice, will you? Um abraço, Miguel Azevedo "Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | Ok, se queres ter definições de Open Source diferentes (e muito) da "oficial", estás à vontade... Também posso chamar "vermelho" ao que tu entendes por azul, e dizer que o céu é vermelho. Não, não estou a desconversar.
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | eh pah... axo que estamos a ter um problema de comunicação. Uma coisa é ideia de uma coisa, outra é definição.
Se não sabes, eu explico. Uma ideia é a projecção mental de uma coisa, relacionada com um indíviduo, i.e., akilo que uma pessoa acha de uma coisa. Algumas vezes também confundido com opinião.
Uma definição é algo que tem que ser verdadeiro sob todos os pontos de vista, ao contrário de uma ideia (ver acima).
Para mais significados de palavras, por favor, ver o Dicionário da Lingua Portuguesa.
Um Abraço, Miguel Azevedo "Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | Este assunto está em discussão em todo lado e resulta de existirem companhias baseadas em "Open Source" e modo como são exploradas comercialmente.
Vejam este interessante artigo onde Jack Bryar explica o porque da atitude da Red Hat!
Bye ! |
| |
|