O artigo é bastante interessante. De qualquer modo, existem certas incoerências (talvez provocadas por falta de informação) que achei por bem salientar. Uma delas, é, como sempre, a questão da desktop. É dito que, por exemplo, o facto da distribuição em causa usar fontes de 75dpi em contraste com windows, que usa fontes de 92dpi, torna o uso da desktop algo difícil, ou incomodo. Isto não é bem assim. Há sempre a alternativa de usar fontes de 100dpi, como todos sabem. É uma questão de gosto pessoal / possibilidades. Outra caracteristica negativa apontada a linux, são os upgrades de software. Há que considerar o facto que upgrades feitos à mão, são para ser feitos por utilizadores experientes, que não se pareçe verificar neste caso. Isto porque existem frontends para actualizações do sistema que estão a ser desenvolvidos bastante rapidamente, e com grande qualidade. Falo, de, entre outros, o sistema urpmi, red-carpet, e a tool de updates de redhat (cujo nome sinceramente não me lembro, visto que nao uso esta distribuição em particular). Outros factos apontados são por exemplo a inconsistencia de argumentos em programas de consoles. Isto acontece claramente por não haver, infelizmente, uma standardização deste tipo de coisas, mas, mais uma vez, é algo a que qualquer utilizador se habitua, sendo portanto, facilmente ignorável. Outra coisa apontada é o facto das extensões dos ficheiros serem diferentes, p.e. em ficheiros de configuração. Isto acontece também em sistemas windows, logo, não vejo qual é o problema aqui. De qualquer maneira, é logico que em *nix, é necessária uma intervenção directa sobre os ficheiros, mas de qualquer modo, nao é nada que leitura de documentação nao resolva. Até porque os ficheiros de configuração estão quase sempre na mesma directoria. Ou seja, e para finalizar, é sempre bom ver que a substituição de software pago por software livre e open source continua, o que benificia toda a gente (isto na minha opinião). Agora só falta um pouco de espírito de aventura e adaptação por parte dos utilizadores, para se habituarem a estas inconsistencias, que de qualquer modo, tendem para diminuir ou terminar. Frederico Oliveira fred@box.sk |