Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | As empresas nascem e morrem e o software livre vai ficando. Uma boa licença de software livre é um "seguro" para os utilizadores do software: não apenas o utilizador individual mas organizações e empresas inteiras que apostam no uso de certos conjuntos de ferramentas para fazer o seu trabalho. Com software fechado fica-se bem mais à mercê dos caprichos de marketing e das vulnerabilidades da empresa "dona" dele. Algum jornalismo apressou-se a culpar o "open source" pela desgraça de muitas empresas que nele apostaram, em vez de sublinhar actos tantas vezes insensatos dessas empresas numa época em que o dinheiro parecia chover do céu apenas por se usar certas palavras mágicas ("open source" e "Linux" incluídos) e alguns dos mesmos jornalistas despejavam "hype" a torto e direito. O artigo cita a ArsDigita, mas é pena que não conte a história de como uma empresa com crescimento bem sustentado durante vários anos e desenvolvendo software livre é demolida pela ânsia de crescer depressa e pelos "venture capitalists": ArsDigita: From Start-Up to Bust-Up (versão no Internet Archive, já que a versão actual apenas refere um acordo posterior entre Philip Greenspun e a companhia). |
| | | | Bem, se se analizar bem as coisas, algumas empresas relacionadas com software livre ou software opensource, teem tido problemas, fatais. Mas isto e irrelevante especialmente se se tiver em conta o numero de empresas de software fechado que teem ido a falencia...
Mesmo proporcionalmente. Ora bem, nao esquecamos da vantagem que e de que no caso das empresas tradicionais (de software fechado) acaba-se o producto, o suporte, etc, e nas outras nao, o que e realmente uma desvantagem, vendo bem as coisas, que tenham ja saido duas versoes novas do software feito pela Eazel, mesmo depois desta fechar as portas. Realmente, foram a falencia, e mau!
Esta sugestao de artigo so podia vir de quem vem, quase que se le o tentar dar uma machadadazita, atirando areia para os olhos. |
| | | | Vivam, Confesso que tenho dificuldade em perceber como é que podem sobreviver empresas privadas que só produzem software "open source"; se forem fundações percebo perfeitamente. Se me souberem explicar, agradeço. A ver vamos, jepm |
| | | | | >Confesso que tenho dificuldade em perceber > como é que podem sobreviver empresas > privadas que só produzem software "open > source"; se forem fundações percebo > perfeitamente.
Teoricamente, porque o modelo de negocios está literalmente por provar como sendo implementável, não produzindo "só" software "open source" mas juntando ao pacote suporte e serviços.
Na teoria o próprio software é "um serviço" (teoria essa com que eu concordo) e o menos valorizado em termos comerciais (i.e. tudo se baseia de que "essa parte" deve ser "open source"). O "importante" seria então o suporte profissional, os serviços de montagem e assistência técnica, etc. No caso da redhat (exemplo) o "processo de obtenção dos upgrades" é o serviço pago (por oposição ao código que de que são constituidos).
Neste cenário, em que o código e a sua utilização não custam dinheiro (são "livres" dependendo do que que se entende por ser "livre"), resta o universo de potenciais negocios paralelos.
Não sou economista. Nos meus servidores utilizo software "open source". O modelo funciona para quem escreve o código? Em termos de pretigio e reconhecimento entre hackers: sem duvida. Como modelo empresarial; tenho muitas reservas...
PLS |
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