Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | O pormenor de o dossier digital poder ser entregue em "formato compatível com Word" é sintomático da promoção de um concurso destes por "outsiders", mas face ao acima é apenas mesmo um pormenor. Em tudo o que é para mostrar em público, qualquer bom gestor de imagem (o que quer que isso seja) sabe que os pormenores nunca se deixam ao acaso. Às vezes, coisas como as cores do logotipo podem dar a entender uma qualquer conotação política (ou futebolística para as mentes mais retardadas), os endereços sem barra no fim, as páginas .htm, as frames, a entoação que os textos levam, a maneira como as coisas são ditas... mesmo que se digam as mesmas coisas. Isso tudo é muito importante. Agora, USAR UM FORMATO PROPRIETÁRIO PARA DOCUMENTOS PÚBLICOS?? Meus amigos, isso não é pormenor nenhum, isso é não ter a mínima consciência do que é a liberdade informática, o que é triplamente gritante vindo dos promotores de um concurso dito "Open-Source". Uma das regras básicas que resultam da compreensão da liberdade informática é justamente: Todo e qualquer ficheiro para distribuição pública deve estar num formato livre, não proprietário. Já outro dia vi nesta página da apsi2000 o não-menos-simtomático ícone de um editor de texto proprietário bastante conhecido. Há pachorra que aguente?! |
| | | | | não-menos-simtomático -> não-menos-sintomático, obviamente. APSI2000 -> APSI2001. Ai a pressa!... |
| | | | Talvez tenha escolhido mal a palavra. A ideia é de que comparado com o problema central destas regras, um dos formatos para a documentação ser Word até pode ser visto, infelizmente, como um pormenor: de quem concorrer com software realmente não Open Source não espero quaisquer escrúpulos com formatos de documentação. A questão dos formatos é mais um dos sintomas de como a organização do concurso está deslocada de uma "onda" que tenta "surfar". Claro que não vejo o formato dos documentos como um pormenor em tudo o que diz respeito a documentos publicamente distribuídos, e mais ainda quando falamos de documentação de software livre. É de facto uma questão central. Até porque boa parte da domínio conseguido pelo software fechado é assegurado à custa de monopólios sobre formatos. "Tenho de ter Windows porque me mandam documentos de Word e Excel" é o argumento aturado diariamente. |
| | | por Anonimo Cobarde em 30-10-01 15:45 GMT (#6) |
| É minha impressão ou andavas sumido? Parabéns, é sempre bom ler os teus comentários que com tanta propriedade defendem o software livre. |
| | | por Anonimo Cobarde em 30-10-01 16:35 GMT (#9) |
| A questão dos formatos é mais um dos sintomas de como a organização do concurso está deslocada de uma "onda" que tenta "surfar". Perdão, mas acho que o deslocado neste assunto és tu. Segundo sei, a Recortes assenta tecnologicamente em Linux/MySql/PHP/Perl/qmail/Ezmlm. Acho louvável a iniciativa deles, se bem que concordo com os teus reparos à questão central da definição de Open Source - para a qual, DIGA-SE, ainda não vi qq contributo digno no Gildot ou em geral em .pt, nomeadamente em ajudar a compreender as licenças GNU em PORTUGUÊS e adaptadas à legislação em vigor nesse país. Só vejo reclamações - o que, aliás, é comum entre parte da pseudo-comunidade dita open-sourced aí do burgo. Mas discordo em absoluto desta coisa dos pormenores, nomeadamente quanto ao formato da documentação. Pôrra, eu recebo todos os dias documentos em formato Word ou Word-compatível e isso não me impede de os ler na minha máquina TODA open-sourced! Pôrra, não vais obrigar os mentores do concurso ou o júri a apreciar a documentação no formato que TU escolheres! Mesmo que eu não goste, o Word-compatível é o formato mais usado para COMUNICAR - porque já nem sequer é proprietário, é visualizável em praticamente qualquer plataforma. Pelo que dizem as regras, não és obrigado a usar o Word para escrever. Não percebo o teu problema. |
| | | | Pôrra, não vais obrigar os mentores do concurso ou o júri a apreciar a documentação no formato que TU escolheres! Mesmo que eu não goste, o Word-compatível é o formato mais usado para COMUNICAR - porque já nem sequer é proprietário, é visualizável em praticamente qualquer plataforma. Viva A.C. Será que podias dar uma explicação sobre a parte a bold. Houve alguma medida recente da M.S. que tenha disponibilizado a especificação do formato Word e que garanta a manutenção dessa divulgação para as proximas versões? Se assim foi, fico feliz pois vai facilitar a vida a muita gente e evitar que, por exemplo, o antiword tenha de ser feito/mantido há custa de reverse engineering. |
| | | | Acho louvável a iniciativa deles, se bem que concordo com os teus reparos à questão central da definição de Open Source - para a qual, DIGA-SE, ainda não vi qq contributo digno no Gildot ou em geral em .pt, nomeadamente em ajudar a compreender as licenças GNU em PORTUGUÊS e adaptadas à legislação em vigor nesse país. Só vejo reclamações - o que, aliás, é comum entre parte da pseudo-comunidade dita open-sourced aí do burgo. Não é verdade. Há montes de discussões no Gildot sobre as licenças GNU, o seu significado e a sua validade legal em Portugal. Discussões bastante completas, diga-se.
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| | | | Acho louvável a iniciativa deles, se bem que concordo com os teus reparos à questão central da definição de Open Source - para a qual, DIGA-SE, ainda não vi qq contributo digno no Gildot ou em geral em .pt, nomeadamente em ajudar a compreender as licenças GNU em PORTUGUÊS e adaptadas à legislação em vigor nesse país. Só vejo reclamações - o que, aliás, é comum entre parte da pseudo-comunidade dita open-sourced aí do burgo. Primeiro o problema é mais de tradução do que de adaptação. As minhas conversas com o pessoal da Free Software Foundation e o facto de Portugal ter assinado o tratado de Berna (que tornou praticamente iguais toda a legislação de direitos de autor em todo o mundo ocidental) permitiram-me chegar a essa conclusão. Agora preciso de um especialista em direito comercial para fazer a tradução, porque eu sou apenas um engenheiro informático. Professores de direito são preferíveis a advogados e convém que saiba Inglês, para discutir directamente com o conselheiro legal da FSF, o Prof. Moglen. Se conheceres alguém avisa. O processo não é simples. A tradução para francês da GPL já tem mais de um ano, uma advogada e 3 doutorados em direito comercial e, digamos, que quase voltou recentemente ao ponto de partida devido a uma confusão entre contrato e licença de distribuição. Além disso o esforço é suportado por uma empresa (a advogada é a advogada da Alcove) e até agora não conheci ninguém disponível em Portugal para suportar esses custos. Aceito sugestões. |
| | | | Porque é que voçês são tão chatos em relação ao modo de utilização das palavras? Já agora, em vez de andarem a mandar postas de pescada pró ar, que tal mandares um mail pra alguem da Recortes a dizeres as tuas criticas? O documento em WORD, n vejo qual é o problema, tambem tenho visto muitos docs em PDF e tambem n é um formato "livre" penso eu de que... E quanto ao link pro concurso na página da recortes só n vê quem n quer... "Quero paz pro mundo :)" {C00L|Z3R0}@PTnet |
| | | | | Tens algum apontador para a definição oficial do formato "Microsoft Word Doc" ? Apetece-me escrever o xdoc esta tarde. |
| | | | O documento em WORD, n vejo qual é o problema, tambem tenho visto muitos docs em PDF e tambem n é um formato "livre" penso eu de que... Não sei o que entendes por formato "livre", mas o PDF é sem duvida muito mais "aberto" do que o Word. Digo isto no sentido em que a especificação está divulgada e qualquer um pode escrever programas que leiam documentos PDF. Incluo dois comentários do /. descobertos via google: Re:PDF? (Score:1) by Scott Laird (laird@internap.com) on Wednesday May 10, @01:12PM EDT (#25) (User Info) http://www.internap.com PDF isn't really that bad -- Adobe released the complete specs to it when they first released Acrobat. It's completely possible to write your own PDF reader/writer. Like xpdf and Ghostscript :-). That's not to say that other formats aren't better, but PDF is way better then Word .doc files, which tend to be seen as the real alternative by a lot of companies. Re:PDF? (Score:1) by FigWig on Wednesday May 10, @01:47PM EDT (#36) (User Info) http://www.forum2000.org/Gateway/www.slashdot.org I'll reiterate my previous post: adobe acrobat is proprietary (and evil) Acrobat format is owned by Adobe, but you are free to implement it yourself, the specs are available on the Adobe web site. I have written several programs which generate PDF output. You can easily create PDF files from TeX or HTML. PDF is is basically a trimmed down, streaming Postscript format , what makes it evil? There certainly isn't a better way to present equations - HTML with a ton of inserted gifs doesn't cut it. I also find that the acrobat readers do a much better job of extracting text than ghostscript does on PS. Converting from PDF to PS is trivial and can be done with ghostscript, xpdf, or Acrobat Reader on UNIX. Yes, I am PDF's bitch, but only because it is a cool format. |
| | | por Anonimo Cobarde em 30-10-01 16:22 GMT (#7) |
| Desculpe... lá pq falam em Word isso não quer dizer nada. o RTF é compatível Word... o txt é compatível word. Por aquilo que percebi das regras do 1.0, até podes mandar uma cassete video ou um DVD a explicar/demonstrar o teu projecto. És livre de o fazer. Só te pedem que apresentes a coisa num compatível Word ou HTML - o que manifestamente se destina à leitura/apreciação do projecto. Qto ao resto até terás alguma razão, mas nisto acho que foste excessivo. |
| | | | | Como é que se representam fórmulas matemáticas em txt?
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| | | | Como é que se representam fórmulas matemáticas em txt?
ax^2 + bx + c |
| | | | Se fossem todas tão simples de escrever... |
| | | | \iiint_{M}\nabla \cdot f \mathrm{d}V = \oiint_{\partial M} f\cdot n \mathrm{d}S |
| | | | Não costumo comentar moderações, mas esta irritou-me especialmente. Despropositado??? Por eu ter dado um exemplo de como se escreve uma equação mais complicada em LaTeX? Get a life... |
| | | por Anonimo Cobarde em 30-10-01 16:55 GMT (#14) |
| Viva! Antes de mais, é com agrado que o Concurso de Open Source da Recortes é aqui mencionado e existe alguém minimamente atento ao regulamento - um assunto "chato" que poucos leem com atenção :) Agora vamos aos comentários: - Definição de Open Source: existem N versões do sinónimo desta expressão. No âmbito do Concurso, para não complicar e colocar entraves a novas candidaturas, preferimos uma versão minimalista: o código-fonte está acessível a todos. - Número de jurados: Claro que há um erro ;-) Já foi corrigido. - "formato compatível com o Word": Talvez a expressão não seja a mais correcta. O que queríamos dizer é que o formato seja ABERTO pelo Word. Podem usar RTF, por exemplo. Como não se trata dum Concurso Público, obviamente que somos flexíveis neste ponto e não vamos desqualificar ninguém porque entregam a documentação num formato "estranho". A nossa referência ao Word é apenas para facilitar a vida ao colectivo de (9) jurados. - "Que tal um link para a página do concurso bem visível na página de entrada da Recortes" - estou a ver que o jmce não é nosso visitante habitual ;-) Os banners do concurso estão a rodar desde o início de Setembro, incluindo um banner estático na homepage e outro rotativo de maior dimensão. - "No artigo 3º, substituir livrarias por bibliotecas." - Mais uma vez é um ponto discutível. Arriscaria afirmar que existem mais pessoas a usar o termo "livrarias" do que "bibliotecas". um abraço, miguel vitorino |
| | | | | Deves pensar que te safas assim... :-)))
Naaaa. Agora gramas com o "estás a utilizar abusivamente", estás a enganar o povo, a promover coisas diabólicas que na realidade não são open source como sendo e um monte de gajos muita burros vão sofrer terríveis consequências.
Para te complicar a vida segunda ou terça feira da semana que vem vou inscrever o siteseed no concurso. Se ganhar desconfio que ainda és sovado... eu já não sou mau porque já não digo em lado nenhum que o siteseed é "open source", digo antes que "vem com o código" (que é completamente diferente). Agora imagina o gozo de dizer alguma coisa do tipo "vencedor do concurso de open source".... ahhhh hilariante. Vou fazer tudo para o pacote estar pronto a tempo de competir. Acho demais a ideia. Nunca me apeteceu tanto ganhar um concurso. :-)))
PLS
ps: depois desta declaração se ganhar és também um "vendido" aos interesses comerciais por trás do siteseed! Eu aposto que vou ler isso algures... |
| | | por Anonimo Cobarde em 30-10-01 17:56 GMT (#19) |
| Viva! >um "vendido" aos interesses comerciais por trás >do siteseed! Eu aposto que vou ler isso algures Mas... será que tem alguma coisa contra os programadores de Open Source ganharem dinheiro com o suor do seu rosto? um abraço, miguel vitorino |
| | | | Ena... estas entao, ao mesmo tempo, a dizer que nao se trata de um producto open source e que vai concorrer a um concurso de software open source?
Eu tomava isto como motivo de exclusao a cabeca.
Hugs, Cyclops |
| | | | Ena... estas entao, ao mesmo tempo, a dizer que nao se trata de um producto open source e que vai concorrer a um concurso de software open source?
Onde é que leste tal coisa? |
| | | | Ena... estas entao, ao mesmo tempo, a dizer que nao se trata de um producto open source e que vai concorrer a um concurso de software open source? Eu tomava isto como motivo de exclusao a cabeca.
Deixa-me confessar que acho que devias arranjar uma vida... a sério... |
| | | | "No artigo 3º, substituir livrarias por bibliotecas." - Mais uma vez é um ponto discutível. Arriscaria afirmar que existem mais pessoas a usar o termo "livrarias" do que "bibliotecas". um abraço, miguel vitorino " Viva. Pedindo desculpa por estar a ser categórico, tenho de re-afirmar a observação do JMCE. De facto, o termo correcto é "bibliotecas" e não "livrarias". Em tempos houve um esforço, por parte da comunidade universitária, no sentido de informalmente se uniformizar traduções. Ainda sobrevive a página da GTTI, não sendo de modo algum um resultado perfeito, foi uma tentativa e promoveu nos inicios de 90 algumas discussões animadas. O termo "biblioteca" tem sido concensual por cá. No Brázil já não sei ... pelo que, se calhar, até há mais pessoas a usar "livrarias" ;) |
| | | por Anonimo Cobarde em 30-10-01 19:42 GMT (#26) |
| No Brasil é utilizado o termo biblioteca, la nunca ouvi chamarem livraria. |
| | | | lá vai o staff da recortes levar a sua dose...
Alguém está entretanto a escrever algum código nos intervalos dessa preocupação toda com a utilização do termo "open source" (já agora algum código que se possa ver, seja mesmo "open source" o uma fraude enganadora destinada a explorar os mais distraídos e a construir novas microsofts, com N direitos inadmissívelmente reservados pelos autores?)???
Eu vou concorrer ao concurso da recortes, (sarcasm on) que começo a achar que foi montado para promover o siteseed como sendo "open source" , e estou aterrorizado com a hipotese de poder ganhar, que seria então vou ser crucificado por ter ganho um concurso open source, que não é sobre open source, e que promove uma ferramenta que...(sarcasm off... já não tem sequer piada)
Enfim... um gajo pode ser um verdadeiro monstro se não ficar muito quietinho e não passar despercebido, e com este tipo de atitude é possível destruir qualquer coisa... O concurso da recortes é tremendamente meritório e é absolutamente inacreditável que repitam a dose relativa ao Siteseed para com a recortes.
E não, esta "abordagem" ao "open source" não tem nada a ver com os hackers e o espirito hacker. Tem a ver com a necessidade de vender o conceito a "pessoas com massa", tem a ver com todas as grandes ideias e conceitos poderem arrastar as pessoas para posições absolutamente desnecessárias, tem a ver com o Eric S. Raymond's (de quem gosto particularmente) ter sido empurrado para jogar o jogo do "consultor" e introduzir às empresas que lhe pagam uma lógica que atitudes acaba perfeitamente por ser totalmente pervertida pela entrada do dinheiro e lógica empresarial.
Para tornar o "open source" comercializavel e passível de ser promovido pelos interessantes "capitalistas" era necessário criar licenças que cedessem a quem estivesse disposto a meter massa o software viável de ser incorporado em estratégias "mais interessantes" (i.e. a agenda das IBM's, SUN's, tudo quanto são empresas que esperavam lucrar rios de massa com o linux). Nessa altura a cultura hacker viu-se empurrada por um dos seus mentores para o sedutor hipotético dominio do mundo. O Netscape mudaria de barricada (de um produto comercial para open source) e acabaria com a Microsoft e o seu império do mal.
No meio desta agenda ficam algo perdidos os hackers. Que ou se estão borrifando para tudo isso, o que interessa são os problemas interessantes e ganhar o bago suficiente para não pensar muito nisso. Primeiro tudo indicaria que como classe passariam de marginalizados ao centro de um movimento vencedor, de uma minoria natural a uma maioria ruídosa e algo contra-producente pela sua garganta a mais e talento colectivo a menos. Se tudo quanto fala de linux escrevesse tanto quanto fala não havi microsoft que tivesse hipotese de competir em area nenhuma.
O grande problema é que este movimento de engrandecimento e valorização da cultura hacker bate em cheio no estomago de muitos hackers. Ei! Já não somos os geeks esquisitos e socialmente colocados de parte? Agora somos famosos? Já aparecemos em tudo quanto é publicação? Fazem publicações sobre o código que ajudamos a escrever?
Grande "pacote", impossível de resistir... mas de repente ser hacker não é socialmente "estranho"... ya, um monte de gente identifica-se com isso, com o movimento, essa onda vencedora, essa sub-cultura fascinante.
Acontece que isto é tudo bullshit, mais tarde ou mais cedo aparece outra moda (yoyou ou cyberpunks v6324, ou uma treta do tipo que promete ser "muita cool") qualquer, os hackers continuam a produzir código, fazem o que precisam para sobreviver e dedicam o tempo que sobra a lidar com coisas fascinantes. Os "pseudo-would-be-hackers" com uma voz estridente vão embora, os outros nem notam, continuam a fazer coisas, independentemente de serem mais famosas ou menos, gerarem mais ou menos hype.
A malta da massa também se deixa seduzir pela "onda seguinte" (deve ser para aí mascaras anti-guerra quimica e boings que não se desviam contra prédios), vai especular para outra freguesia e o linux continua a crescer, a ser cada vez melhor e a o que sempre teve (gajos discretos a fazerem por isso; alguns mais devagar porque não o podem fazer em full time quando há menos massa á volta do projecto).
Não se é hacker para dominar porra nenhuma, nem para produzir "GPL". Muitos hacker viveram fechados durante anos em laboratórios, tratados como ratos e a produzir software giro para resolver problemas que estavam no caminho do trabalho "a sério" (pago, e onde não são "menos hackers" por serem "pagos").
Viver de prestígio acontece, a alguns, com mais sorte e às vezes mais talento. Nice! Sempre foi assim.
Quando o Mário Valente e o Luis Sequeira, na "esoterica", me mandaram para um buraco, longe dos clientes (arghhh!), só fazer "research & development" eles sacrificaram-se porque acreditavam que podiam investir o pouco dinheiro que tinham na altura a pagar a alguém para desenvolver coisas; identificar problemas e criar soluções. Pagar a um hacker em vez de o mandar bugiar. Isto é de uma coragem quando há pouca massa, poucos recursos e um gajo que está na empresa farto de aturar clientes burros. Na altura desenvolvi um sistema de alarmes (monitorizava serviços, espaço em disco, etc e mandava pagers para nós). Meses mais tarde o investimento deles deve ter salvo a empresa (de forma completamente indirecta e que o Mario ou o Luis contam se quiserem). A "gloria" do momento teve um sabor muito especial quando deu para perceber que, por um mero acaso, consegui de alguma forma devolver um bocadinho do que eles me davam. O Mario e o Luis são, e vão ser sempre, uns herois para mim. Nem toda a gente tem tomates para tomar este tipo de decisões e as defender perante a administração que procurava poupar ao maximo e ober tanto lucro quanto possível. Mega cool! Eu acho que eles me proporcionaram o que gostavam que alguém lhes proporcionasse. |
| | | | | Ao que parece o pls sente-se "atacado" pelos comentários sobre o concurso. Se é verdade que em Portugal há ataques injustos contra quem realmente faz trabalho em vez de bluff, também é verdade que de vez em quando se assiste a este tipo de resposta como resposta-padrão para desculpar alguma falta de rigor, e infelizmente às vezes vinda de gente muito competente e (realmente) com trabalho feito. Eu, que do pls apenas conheço algum do trabalho e dos escritos, tinha (e ainda tenho) respeito mais do que suficiente por esse trabalho e esses escritos para ficar tristemente surpreendido com esta e outras respostas acima, que (parece) sugerem que a questão não passa de uma conspiração de incompetentes invejosos para rebaixar o trabalho da Recortes e (espante-se) do próprio pls com argumentos rascas. Quer o pls acredite ou não, não há da minha parte qualquer tentativa de denegrir o trabalho dele, nem inveja relativamente à sua fama actual ou futura, nem insinuação de conspirações ou arranjinhos tenebrosos entre a sua empresa e a imprensa. Pelo contrário, tomara eu que a imprensa notasse e divulgasse mais muita dessa gente que está no seu cantinho a fazer trabalho do bom, quer isso se reflita em produtos objecto de negócio ou não. Aliás, mal estará uma comunidade de utilizadores e/ou produtores de "Open Source" se se deixar minar pela inveja e pelas intrigas logo que alguém ou alguma empresa consegue ganhar mais notoriedade, especialmente quando essa resultar de mostrar trabalho feito. Sendo o pls um hacker confesso, espero automaticamente que é alguém capaz de reconhecer a importância do rigor. Até o programador mais alheado e "nas tintas" para o mundo que o rodeia deve ser capaz de perceber as implicações que o rigor em algumas palavras pode ter na sociedade. E de como os jogos com palavras podem explorá-las abusivamente sem respeito pelo rigor que vemos nelas. Ora, eu não ponho em dúvida que haja, no mínimo, respeito do pls pelo conceito de "Open Source", qualquer que seja a licença que ele escolha no fim para para o seu próprio software: afinal, o trabalho, o ganha-pão do pls beneficia do uso de produtos com esse tipo de licença. Talvez também por isso seria triste se o pls viesse proclamar que isso de defender a GPL ou o "Open Source" não tem nada a ver com "hackers como ele", competentes e a mostrar trabalho feito, e que tudo isto não passa de conversa de diletantes maledicentes e invejosos. Espero ter percebido mal. Resumindo e repetindo para o caso de alguém continuar a perceber mal: não tenho nada contra o "pessoal da Recortes", nem contra o pls, nem contra os produtos da MrNet, nem contra a liberdade de o pls escolher as licenças que bem entender. Nem levanto dúvidas sobre a competência do júri escolhido para dar uma vitória a um produto com base apenas na sua qualidade técnica. O meu comentário veio de eu esperar, num concurso que se diz ser de "Open Source", algum rigor no uso de certos termos. Tal como o pls, também a Recortes usa software livre e deverá ser capaz de perceber a que me refiro. E o pls, pelo comentário aparentemente bom conhecedor das tensões entre o hacking discreto clássico e o "novo mundo" em que open source e negócios se misturam conhecerá talvez melhor do que eu como também o open source já foi alvo de oportunismo (no mau sentido de "oportunismo"). Não estou a acusar e julgar liminarmente nem a Recortes nem o pls desse oportunismo, até por achar que não precisariam de recorrer a tais "truques". Dito isto, lamento mas não posso achar que a questão das regras deste concurso seja uma questão menor, sendo ele anunciado como um concurso de "open source", até por respeito: - aos autores das ferramentas que todos nós usamos todos os dias,
- e aos que se preocuparam em fazer as licenças que protegem a existência dessas ferramentas e a nossa liberdade de as usar.
Talvez o problema venha apenas de algum descuido ("descontracção") na redacção do regulamento pela Recortes. Espero bem que sim; o rigor é também "factor de brilharete" imprensa, também. Ou pelo menos devia ser. |
| | | | Ao que parece o pls sente-se "atacado" pelos comentários sobre o concurso. Se é verdade que em Portugal há ataques injustos contra quem realmente faz trabalho em vez de bluff, também é verdade que de vez em quando se assiste a este tipo de resposta como resposta-padrão para desculpar alguma falta de rigor, e infelizmente às vezes vinda de gente muito competente e (realmente) com trabalho feito.
Não. O PLS sente que faz um esforço (e é MESMO um esforço, eu não sou um tipo tolerante nem bem educado) para respeitar sensibilidades diferentes. De acordo com isso visto como correu a questão de retirar o termo "open source" da licença do Siteseed. Tudo bem. Se a mim não faz diferença utilizar a expressão "comes with the full source code" em vez de dizer que é "open source" (que recordo EU entendo como sendo a mesma coisa), é simples de resolver a questão.
A abordagem mesmo assim não foi a melhor. Entre acusações e suspeitas, um simples; "Será possível mudar o titulo do ponto 3 para incluir uma outra expressão por estas estamos a tentar globalmente promover com um significado mais lato?". Tinha feito o mesmo efeito. Mas tudo bem. As pessoas nem sempre são felizes na abordagem a coisas que levam a peito.
Esse é o limite do que considero tolerável. Eu ter uma opinião e tu outra, e se é possível não ferir a sensibilidade de quem partilha a tua opinião, sabendo que é "igual ao litro" para os que partilham da minha eu não utilizar a expressão... altero sem hesitar. Não compro guerra estupidas.
Vamos ao "problema": Não aceito que me imponham seja o que for. Muito menos que questionem a minha conduta e intenções. Eu não vos sugiro o que fazerem com a vossa vida, nem como devem gastar o vosso tempo e dinheiro. Sejam gigolos ou deputados. É convosco e eu tenho de respeitar a vossa opção. Mesmo que não concorde e ache "imoral", se o digo habilito-me a receber a resposta adequada...
Já tinha sido "arranhado" o limite, desnecessáriamente para quem me conhece, nos posts do siteseed o limite... uma vez... e eu deixei. Mas isso não quer dizer que deixe "no dia seguinte outra vez", que agora esteja aberto o precedente para questionar a minha honestidade e integridade.
Quem me conhece deve ter ficado algo espantado com a minha postura, o normal é mandar as pessoas à merda (clientes incluidos) e se estiverem ao alcance da mão a pontapé até a porta... Não sou um tipo civilizado ou equilibrado. Vivo com os meus valores e procuro respeitar os outros mas quando se quebram os limites não sou particularmente bem educado.
Participar no concurso da recortes é para uma empresa parte da sua estratégia comercial. O concurso podia ser chamdo "software feito por gajops estranhos 1.0". É prestigiante? Nesse caso pode interessar. Chamaram ao concurso "open source", que para mim é um titulo que sugere programas com o c+odigo fornecido. É necessário mais algum requesito? Sim, vários, nenhum deles inibe a minha participação (e das pessoas que estão a contribuir com código para o projecto; e já há três em 4 dias que enviaram código e sugestões). Nesse caso posso entrar.
Azar do pénis... estava eu tão satisfeito por ter sido tão fácil satisfazer a ti ao cyclops, bastando retirar o termo "open source" da licença, agora aparece aquele caramelo a dizer que é imoral eu participar porque o concurso se chama "open source"???????? Porra! Imoral o caralho! É demais. Este gajo não entende que pode ficar indignado à vontade que não tem qualquer direito de questionar a minha acção, particularmente quando ele conhece a minha interpretação, e a luz dela de certeza que estou a agir de forma lógica. Imoral seria se eu tivesse a TUA (e dele) opinião e fosse participar.
Se ele chagar os organizadores para na versão 2.0 mudarem as regras, ou o nome, eu entendo... dizer que é imoral eu participar? Não é admissível. É um passo que já não estou disposto a aceitar. É falta de respeito e nesse caso; ok, eu também sei conversar sem respeito nenhum e aproveitando todas as deixas para lhe dizer que ele é um cretino que passou o risco do que eu lhe admito. Logo, agora pode passar à vontade... eu responderei à minha maneira.
São sistemas de valores diferentes. À luz do teu estaria a agir imoralmente, à luz do meu estou a agir naturalmente. Podes lamentar isso, tentar convencer e educar as pessoas de acordo com a tua lógica, mas em ultima analise tens de respeitar as opiniões diferentes e interpretações diferents que façam; principalmente porque conheces a história, os eventos de 1998, e a lógica por trás da "mudança de significado" para "algo mais abrangente". Sabes também que convencer o mundo é mais uma questão de educação, lobby e charme que de imposição de regras; aceita as ditas cujas quem as queira aceitar. Não há qualquer regulamentação para a utilização da expressão em Portugal. E não, não mudei a licença para vos agradar, mudei a licença para não ter pessoas a chagarem-me com uma patetice que considero totalmente irrelevante.
Parece-me óbvio, e sem colocar palavras na boca de ninguém, que quem escreveu as regras e deu o nome ao concurso fez uma interpretação mais parecida com a minha do que com a vossa, sobre o termo "open source", ou seja, comercial ou não, e tenha a licença que tiver, se for distribuído com o código, podem participar todos os projectos nacionais. A escolha é infeliz? Talvez, de acordo com a tua ideia do que o termo significa, mas perfeitamente feliz e ajustada tal como eu interpreto o termo... Esquece os últimos três anos e o mais provável era nessa altura estar toda a gente de acordo relativamente ao que "open source" e apluadindo de pé a iniciativa da recortes.
E como te digo; qualquer coisa na linha de ----Paulo, se eventualmente ganhares este prémio é possível, juntamente com o banner teres um texto explicando que o nome do concurso não significa o que diz em "link para a tua interpretação de open source" mas "open source" apenas no sentido de "que o código fonte é fornecido com a aplicação" --- a minha resposta é obviamente que sim, que não tenho problema nenhum com isso, que essa é precisamente a minha interpretação do nome do concurso.
Qualquer outra abordagem tipo "é imoral participares ou muda a licença" resulta no "vai pró caralho"... já não tenho mais paciência e vocês foram ambos significativamente MENOS tolerantes que eu.
Se concordas comigo (acordando em discordar) é excelente. Se vais tentar de alguma forma que eu vincule a minha acção ao teu jogo de valores (e voltar a colocar em causa e minha honestidade) está o caldo entornado e sugiro o a abordagem um bocadinho mais cautelosa no futuro. Ou então podemos passar às caralhadas já (é repetitivo mas funciona bem). Mas perdi a pachorra para esta questão... |
| | | | Como eu disse, por mim o PLS pode escolher as licenças que bem entender, e dar-lhes os nomes que quiser baseados nas definições pessoais e eventualmente intransmissíveis dos termos que usa. Pena é que, aparentemente, não tenha capacidade para suportar de forma civilizada as consequências das suas escolhas, justas ou injustas. É que o PLS vive em sociedade, e se quer escrever para os outros lerem é bom que tenha pachorra ou para ter cuidado em ser percebido ou para aturar os resultados. Mesmo em licenças de software. Para esclarecer a minha visão pessoal: nem há 3 nem há 6 nem há 9 anos eu aplaudiria o que vi como confusão de conceitos neste caso (e não sou eu quem identifica esse problema com concursos-da-Recortes: não há aqui ódios de estimação envolvidos). Talvez eu seja menos sensível às modas para ter de alguma forma mudado de ideias em 1998 ou sequer me lembrar especialmente desse ano. Mas o mais importante agora: onde questionei a sua honestidade? No thread sobre o SiteSeed nem participei. Quanto a este novo artigo, dizia respeito exclusivamente aos regulamentos do concurso da Recortes, e em lado algum insinuava qualquer crítica contra o Paulo Laureano. Aliás, segundo percebo ninguém sequer mencionou nada sobre o Paulo Laureano e respectivos produtos neste thread até o próprio vir achincalhar aqueles que têm o "azar" de não pensar como ele, com um discurso aparentemente a pressupor um "ataque organizado" contra ele e a Recortes. Para alguém que (legitimamente) quer que os outros respeitem os seus pontos de vista, o Paulo Laureano talvez deva aprender a respeitar mais os pontos de vista dos outros e perceber que não vive sozinho neste mundo. Para quem afirma não ser tolerante nem educado, eu até diria que da resposta dos outros à sua atitude nestas duas discussões nem tem muito de que se queixar. |
| | | | Epá, já estás convencido de que vais ganhar...
Nada disso, estou só convencido que vou participar e SE ganhar é giro. Se não ganhar não faz diferença nenhuma.
Ganhe ou perca participei no 1º concurso dedicado a software nacional que é distribuído com o código. Estar nessa lista de concorrentes é sensacional (nesse aspecto já ganhei só por lá estar), prestigiante e um incentivo a que na segunda edição estejam mais concorrentes e seja promovido o software que é fornecido com código.
Para o ano espero participar com outro projecto qualquer (há para aqui tanto código que pode ser lançado e formar projectos giros)... |
| | | | O grande problema é que este movimento de engrandecimento e valorização da cultura hacker bate em cheio no estomago de muitos hackers. Ei! Já não somos os geeks esquisitos e socialmente colocados de parte? Agora somos famosos? Já aparecemos em tudo quanto é publicação? Fazem publicações sobre o código que ajudamos a escrever? Grande "pacote", impossível de resistir... mas de repente ser hacker não é socialmente "estranho"... ya, um monte de gente identifica-se com isso, com o movimento, essa onda vencedora, essa sub-cultura fascinante.
E é esse o teu caso, certo?
Se me identifico com a cultura hacker? Sim. Identifico-me com ela há uns 15 anos... Nem por isso com este "hype", "insolência" e atitude de "vamos dominar o mundo". Não vejo nada de particularmente interessante para ser dominado no mundo. |
| | | | A ideologia do movimento open-source não te diz nada? Apenas estás aqui para ganhar o concurso?
Aprecio a ideologia do movimento, tem aspectos muito positivos e importantes. Mais ainda mais aprecio quem escreve código e o mostra (independentemente desse código ser livre ou não, de eu o poder utilizar ou não, de eu querer participar no projecto ou não)...
E já agora... o que te impede de fechar o source daqui a uns meses, quando já tiveres recebido código suficiente? Não há nada na tua licença que garanta a disponibilidade permanente do source...
Vale a licença "actual" para o código "actual"... podes puxar e utilizar. Se a Mr Net deixar de suportar o código a ultima versão estará com quem a puxou. Não foge, e a licença é a que acompanha essa versão. Se a Mr Net desaparecer aplicam-se os mesmos processos legais aplicáveis a todos os direitos de obras cujo autor desaparece.
Anyway, quem pagou uma licença fica com o código para poder continuar a desenvolver e actualizar por conta própria, ou pagar a quem o faça. Quem estava isento de licença (i.e. todas as pessoas individuais, independentemente de terem ou não projectos comerciais) fica exactamente na mesma situação; com o código na mão...
PLS |
| | | | Viva. Nota: participo na discussão (ou thread) enquanto co-autor do Concurso 1.0, desde a sua génese - ou autoria moral - até aos textos publicados na página do concurso, em boa medida escritos e/ou revistos por mim. Mas faço notar que não sou jurado e que as minhas opiniões aqui expressas não vinculam a organização do Concurso. Porque preferes o conceito de software livre a Open Source? continua a ter uma palavra estrangeira... lá porque no gnu.org o Lozano o emprega não é razão para que eu, português e jornalista, entenda que o deva adoptar. Pelo contrário: à falta de melhor, prefiro a expressão original. Cria-me menos vertigens. Estou a ler uma tradução brasileira do último livro do Schneier e só te digo que ando com os olhos trocados... Já estou arrependido de não ter comprado antes o original: poupava a rotina de tradução do meu cérebro, obrigado assim a traduzir duas vezes, as vezes três... O que diz nas regras é: Artigo 4º Documentação: os projectos deverão ser apresentados num dossier digital (em formato compatível com HTML ou Word) que deverá incluir documentação o mais completa possível sendo exigido, no mínimo, informações detalhadas sobre como instalar o programa e quais os componentes de terceiros necessários.. Se bem as entendo - sou suspeito porque ajudei a escrevê-las -, és livre de escolher o formato de apresentação do projecto - desde que a apresentação possa ser lida ou num browser ou no Word. Não és obrigado a utilizar nenhum formato proprietário. Não és obrigado a usar nenhum formato livre. Usas o que te apetecer - desde que seja legível num browser ou no Word. Se bem leio Português, as regras são suficientemente abertas para não excluirem à partida outros formatos de apresentação. Deverão implica um dever mas não te impede de adicionares os documentos nos formatos que consideres necessários à tua apresentação. Como já li algures na thread, até podes incluir na documentação um CD-ROM com um filme demonstrativo... Incluir, que não substituir. Não vejo aqui qualquer traição ao espírito open source - seja lá isso o que for :) Ao contrário do que afirmas, o HTML não é sugerido como alternativo ao Word: o contrário é que está escrito, HTML primeiro, Word depois. HTML ou Word, é o que lá esteve e está. Posto isto, OK: admito que podia ter sido mais feliz na escolha de palavras/termos, o que teria evitado esta confusão num copo de água. Quanto ao número de jurados: são nove e já actualizei o ficheiro regras.php, que ainda apresentava erradamente o número de cinco. Obrigado pelo reparo. Quanto à hiperligação: existe uma na página inicial da Recortes, como é natural (mas não obrigatório). Estando todos vós conscientes do que significa Open Source, não percebo porque insistem em ter regras com letras miudinhas a especificar tudo e mais um par de botas. Mas deixo esse campo para eventual intervenção/esclarecimento oficial, noutra altura. Só espero que estas questões de pormenor não sirvam de desculpa à "comunidade" de programadores para se baldarem a uma boa ocasião de mostrarem os seus dotes. Beijos e abraços. |
| | | | | Porque preferes o conceito de software livre a Open Source? continua a ter uma palavra estrangeira... lá porque no gnu.org o Lozano o emprega não é razão para que eu, português e jornalista, entenda que o deva adoptar. Não é uma questão de língua. É uma questão de conceitos. O que se segue é a minha definição de Open Source e Software livre, que acho que é partilhada por muito boa gente. Open Source pode ser todo o tipo de software cujo código seja conhecido. Software livre é todo o software com uma licença que concede plenas liberdades a todos os utilizadores. Isso inclui ler o código, modificá-lo e distribui-lo sem restrições que não sejam as de manter o software livre. Resumindo: nem todo o software open source é livre; todo o sofware livre é open source. Neste caso há mesmo razões para pensar que as palavras têm significados diferentes para pessoas diferentes.
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura |
| | | | 100% de acordo.
Afinal não sou só eu que entendo que quem faz uma utilização abusiva do termo é que pretende colar a algo tão básico "como vir com o código" algo tão impossível de enfiar nas duas palavras ("open"+"source") como o conjunto de procedimentos e regras de licenciamento com determinadas caracteristicas (que nem estão em discussão se são boas ou não ou para quem).
Em 3 anos o a Netscape e companhia limitada conseguiram ampliar um conceito para além do possível de imaginar em 1997...
Um hacker acharia interessantissimo que o windows fosse "open source" (i.e. fosse distribuído com o código), esta gente acharia ofensivo e faria tudo para se preocupar em fazer a melhorsoft escolher um outro conjunto de palavras. Who gives a ****! Porra fiquem com as palavras à vontade. Supostamente isto é tudo feito no interesse dos hackers do planeta. Ya... cool. Quando eu era miudo era "cool" ser surfista, mesmo que nunca se tivesse pegado numa prancha na vida, e andar de cabelo "aloirado", agora é cool ser hacker. A merda é a mesma só mudaram as moscas. |
| | | | E quando for cool ser paneleiro tu assim o farás... É uma questão de coolness para ti?
Não deves ter entendido o texto... eu já estava cá "antes de ser cool", não acho particular piada a esta história de agora "ser cool ser hacker", e espero que passe depressa para um monte de gente mudar de moda e ir para a seguinte. Eu continuarei a escrever código (fazia antes, faço agora e farei depois de a moda ter passado).
Não sigo modas... e o que é "cool" para mim não tem normalmente nada de parecido com o que é "cool" para a maioria das pessoas.
PLS |
| | | | Quanto à utilização do termo eu também prefiro software livre (do inglês Free Software). Este é o termo original criado em 1984 por Richard Stallman com a criação do projecto GNU (GNU's Not Unix). Em 1998 Eric Raymond criou a iniciativa Opensource. O objectivo inicialmente era apresentar o software livre às empresas sem a carga ideológica da noção de liberdade. Hoje em dia, já se sabe que existem diferenças mais importantes do que a questão da imagem ao ponto de ter aparecido uma licença que é opensource, mas não é software livre. A diferença é que segundo a APSL (a licença em causa) o autor de qualquer modificação ter de informar a Apple sobre o que fez, enquanto que a FSF (Free Software Foundation) entende que a possibilidade de fazer modificações privadas faz parte do conceito de liberdade de modificar, que não existe nenhuma razão para se obrigar a notificar uma única entidade. Quanto ao problema da documentação, o limitar a HTML ou Word é limitar a forma de apresentação. Pessoalmente, se tencionasse entrar no concurso (o que não é o caso), eu perguntaria à organização se PDF seria um formato aceitável, uma vez que uso normalmente LaTeX e converter para Word/Texto/RTF é-me praticamente impossível e para HTML, bem digamos apenas que não sou um fã do LaTeX2HTML, uma vez que tem a tendência para não gostar de algumas das configurações que uso. Já agora, em relação ao maior problema apontado: as licenças de utilização. Quer a Opensource Initiative, quer a Free Software Foundation, têm listas de licenças que permitem dizer se um determinado programa é opensource ou software livre. O facto de não haver referência a essas licenças, aliado ao facto de a legislação de direitos de autor limitar, à partida, qualquer direitos de cópia, distribuição e modificação, vai, provavelmente, resultar em concorrentes que vão entregar projectos que, mesmo com o código-fonte, não são nem opensource, nem software livre, e não há nada no regulamento que o impeça. Pode ser até que a Microsoft ponha a stack TCP/IP do Windows 2000 a concurso. Afinal nada no regulamento impede a utilização da licença "shared source" da Microsoft. |
| | | | >Porque preferes o conceito de software livre a Open Source?
Nao se trata de uma questao de lingua. Existem, como consigo distinguir, alguns grandes movimentos a respeito de software: - Software Livre: cre-se que a partilha de informacao e de ideias e algo fundamental ao desenvolvimento do ser humano. Assim, esta-se a falar de Liberdade em geral e de liberdade de expressao em particular.
- Open Source Software: Partilha do resultado pratico da filosofia do software livre, e tem origens na necessidade de focar o aspecto pratico dessa filosofia, que em geral os fatos consideram assustadora (devido em grande parte ao FUD da Microsoft e outras companhias)
- Software Proprietario: o utilizador geralmente nao tem direitos nenhums. Se calhar, ate devia vender a avo em troca do software.
- Os Outros: nesta categoria encontram-se os indefinidos, os "hermafroditas", os oportunistas, os ignorantes, etc.
Com isto nao quero descuidar que haja mais "movimentos", apenas me estou a referir aos maiores.
Os que preferem o software livre, preferem-no pela Liberdade, nao pela lingua em que o termo e escrito, nao por motivos mesquinhos. Apenas a Liberdade
Sao estas a diferencas.
Ja agora, open source nao e a simples disponibilidade do codigo, mas a disponibilidade do codigo num determinado conjunto de condicoes.
Qualquer tentativa de usar a traducao literal para portugues do termo open source e alegando ser uma definicao como qualquer outra, e que a da comunidade e dependente apenas de um pequeno conjunto de pessoas, esta a vir atirar areia para os olhos e a ignorar (intencionalmente ou por ignorancia) os milhoes de pessoas que estao por detras destes movimentos.
Estou a ver que o siteseed realmente quer participar no concurso. Entao, por favor, assumam uma licensa reconhecida pela Free Software Foundation ou pela Open Source Initiative, ou entao nao participem do concurso, para que consigam nao incorrer na pratica de um imoral acto de aproveitamento de determinadas situacoes (traducao de ingles para portugues, bitaites, etc) para proveito proprio.
Hugs, Cyclops |
| | | | E quem é pensa que é, a opensource.org , para definir o sentido das palavras, eu pensava que eram os dicionarios, Open Source quer dizer que vem com o codigo e sofware livre é aquilo que tu dizes, então o que chamas ao SiteSeed? Closed-Source? Na minha opinião até a MS-Shared-Source é Open-Source, mas prontos... ------------------------------ - BigBrother is Watching You - ------------------------------ |
| | | | O site opensource.org foi criado por um tipo chamado Eric Raymond que, por acaso, é o detentor da marca "opensource". Tem, portanto, toda a legitimidade para definir o que é opensource ou não. Quanto ao software livre, eu vou pela definição da FSF e não conheço mais nenhuma. Quanto ao SiteSeed, não é nem opensource, nem software livre, pelas definições actuais. Não é por vir com o código-fonte que deixa de ser proprietário. Iludes-te se pensas que a Microsoft não distribui o código-fonte do Windows. Há vários anos que empresas como a IBM, Siemens, Compaq, HP, entre outras têm acesso a esse código. Mas os contratos e NDAs que assinam não tornam o software livre, nem te dão a ti, como utilizador, qualquer uma das liberdades básicas do software livre. |
| | | | O conceito de open source nao derivou do significado literal das duas palavras, mas sim do conjunto de ideiais do software livre, focando-se mais sobre o aspecto pratico.
O argumento da traducao do termo e derivado da ignorancia da historia recente.
A Open Source Initiative e uma "associacao" de pessoas para a promocao do software open source.
O que o site seed e e tudo menos livre e muito pouco open source. A unica coisa de util que podes fazer com ele e aumentar o lucro da Mr.Net dado que pode ficar com productos melhores a custa de trabalho gratuito.
Se a Mr.Net prefere esse via, muito bem. Mas que nao venha dizer que o siteseed e um producto de software open source. Neste momento, isto ja me parece mais tratar-se de uma charlatanice intencional, e dado que houve quem pusesse a boca no trombone a Mr.Net esta a apegar-se aos mais mesquinhos argumentos (a traducao literal do termo, por exemplo), ignorando (intencionalmente?) a historia por detras do termo open source.
Hugs, Cyclops |
| | | | O que és é um mariquinhas a fazer insinuações parvas. Burla internacional... caneco, o siteseed deve ser coisa do demonio. Não gostas não uses. Andas mas é a tentar brilhar à conta dos gajos. Estás em bicos dos pés e nota-se bué!
Internacional??? Acho que há aqui alguém que devia ler melhor as coisas...and then again, por raio é que eu presto atenção a ACs... Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | Parece-me que a definição da categoria os outros é um pouco disparatada. O facto de alguém criar a sua própria licença não faz dessa pessoa um oportunista ou um ignorante. É impossível classificar todos os programas numa das 3 primeiras categorias e nalguns casos é possível que exista todo o interesse em criar um novo sistema. Qual é o problema disso? Se alguém desenvolve um software, seja ele qual fôr, e não o quer submeter a uma das licenças existentes, porque não criar uma? Desde que todos os termos de utilização/distribuição estejam bem explicados, não vejo qual seja o incoveniente: quem quer aceita, quem não quer procura noutro lado... Não será isto também uma questão de Liberdade? - what ye see is what ye get - |
| | | | Espero que esta seja uma resposta "a quente" e não representativa da atitude do pls perante os outros. É óbvio que a licença do SiteSeed é perfeitamente compatível com o regulamento do concurso, e até pode ser que o siteseed ganhe com toda a justiça entre os produtos concorrentes. O que está aqui em causa é a diferença entre o que o concurso anuncia ser e o que o concurso é. Assim, se o pls não tem problemas de consciência em concorrer com a licença actual, isso é consigo. Técnicamente não há nada de irregular. Mas tenha pelo menos o mínimo de classe para respeitar quem acha que proceder de outro modo ficaria bem. Chamar a alguém idiota (para não dizer pior) por sugerir que ficava bem usar uma licença compatível com o que o concurso afirma ser, já sugere um nível de egoísmo e desconsideração que não esperava. Mais uma vez, o problema não é a "sua" licença. Muitos outros dignos de todo o nosso respeito distribuíram software com outras licenças mais ou menos "livres" ou restritivas sem perderem a capacidade de fazer as distinções devidas: não apenas reconhecer claramente as diferenças como até (por consciência ética ou necessidade legal) serem eles próprios a chamar a atenção para elas. Mas o Paulo Laureano é diferente. É um programador e empresário ocupado em fazer trabalho e dar conta das suas responsabilidades, não tem tempo para preciosismos como estes "palermóides" que tentam falar consigo civilizadamente (sob um artigo que nem sequer o visava explícita ou implicitamente), e está-se nas tintas para a precisão das definições; estando tudo vago, está tudo bem e o que interessa é que não o chateiem. Que o Paulo Laureano se esteja nas tintas para a minha opinião e possa pensar mal de mim não me incomoda; não tenho presunção de (eu) ter qualquer importância no esquema geral das coisas e no mundo do software livre em particular. O que me preocupa e incomoda é que demonstre desprezo por aqueles que fizeram as ferramentas com que ganha o seu pão e por aqueles que se esforçam para manter a sua liberdade de as usar. Preocupa-me e incomoda-me porque tenho visto esta atitude sobretudo em alguns jornalistas e vendedores ou mais desinformados ou com menos escrúpulos, ou então em miúdos mimados e superficiais, habituados à gratificação instantânea com esforço zero e ao narcisismo, ignorantes da história e sem interesse por quem lhes preparou o caminho. Preocupo-me porque essa indiferença não é inócua. Pelo pouco que conheço e do que conta da sua história pessoal, apenas espero que estes seus comentários (e portanto o retrato aqui pintado) não reflitam o verdadeiro Paulo Laureano. |
| | | | Pelo pouco que conheço e do que conta da sua história pessoal, apenas espero que estes seus comentários (e portanto o retrato aqui pintado) não reflitam o verdadeiro Paulo Laureano.
Há limites para tudo. Eu sinto-me ofendido com determinado tipo de insinuações proferidas pelo cyclops. Nomeadamente a questão de ser imoral a minha conduta, ou oportunista. Estou a reagir não no sentido de promover o debate mas no sentido de ele me retirar do dito cujo debate, ou viva com a ofensa devolvida.
Já ambos perceberem que fazemos interpretações diferentes do termo "open source", pelo que julguem as minha atitudes à luz do que sabem ser a minha visão sobre o assunto. Com a qual não concordam? Sim, precisamente essa. Isso dá tanto o direito de me apelidar de "oportunista" como a mim de o mandar "badamerda".
Se sabemos que não estamos de acordo ele que se meta na vida dele e não fale comigo nem se meta no meu caminho.
Eu não estou "nas tintas" para "as vossa opiniões", estudei as ditas, achei que podiam ter tido uma abordagem melhor, mas tudo bem. Até agi de forma a que toda a gente possa ficar satisfeita.
Depois de isto ter sucedido, já ser conhecido que estamos em desacordo, voltar com a conversa do "oportunismo" e "imoral" é demais. Não. Agora já sabiam perfeitamente como julgar a minha conduta à luz do que sabem ser a minha interpretação do termo "open source". É a altura de tentar conciliar essas diferenças, ou manter distâncias, e não é com frases "pintalgadas" com estes adjectivos que isso se faz.
Nesse caso quero pintalgar as minhas também e não se consegue conversar muito rápidamente.
Se sabem que eu não concordo com o que defendem não podem insidir nisto; podem explicar ao mundo "que o Paulo com a sua visão que limita o significado de Open source a vir com o código fonte" pode induzir em erro as pessoas quando fala de open source, e às vezes é para uns milhões para uns milhões de pessoas. Se me pedirem para eu utilizar antes uma outra expressão que considere equivalente por esta ser mais 'delicada' para alguns elementos desta comunidade"... ok, tudo bem. Mas se voltamos às "insinuações de desonestidate" e ao "está a tentar aproveitar-se de uma porra de movimento que nem reconheço", está tudo estragado. Aceito que sempre que me ouvirem dizer open source num contexto errado me chamem a atenção (até porque sabem exactamente o que entendo pelo termo) e eu terei mais cuidado e emendarei. Não aceito a atitude "corrente"... que é do "está a aproveitar-se de sei lá o que que voces estimam; não estou!", Nem estou nessa "onda", detesto os ultimos anos de popularidade do que era um mundo mais pacato, em que este tipo de comunidade era mais pequeno, já há anos que fornecia os jogos para as bbs' s (na era pré-internet e com o puug como unico contacto com a net) em portugal com o source agarrado, conversores de chars entre sistema com o source agarrado, etc. Não sei quando comecei a chanar open source a "vir com o código fonte", mas não tem nada a ver com o 1999-2001.
Se não me conhecem é legitimo suspeitar (já mostrar essa suspeita em publico não sei não...), mas não é o caso. Mesmo que não soubessem nada sobre mim a conduta no caso da licença do siteseed foi exemplar; tudo bem eu escolho outro termo para a minha licença em vez de "open source". Não há desculpa para para repetir o processo de insinuação.
Como te disse, se acontecer eu ganhar o concurso, não tenho qualquer inconveniente em informar as pessoas que "o nome do concurso significa literalmente: que é um concurso para aplicações que são distribuídas com o código fonte, nada tem a ver com o conceito 'opensource' expresso em 'teuurlpreferido'. O siteseed não corresponde ao que se entende software 'opensource' tal como é entendido pelo 'teuurlpreferido'"... Achas bem? Estas merdas pedem-se, em privado, e depois anunciam-se, esclarecem-se em publico se for caso disso. O que eu vi foi o enverso. Um festival de acusações para uma merda que UM E-MAIL tinha resolvido em 5 minutos.
E se não savias isso antes do caso sitessed, a partir daí sabes.
Quanto ao concurso, nada indica que o siteseed ganhe; começa porque tenho andado a perder imenso tempo nesta discussão (que ainda por cima me desagrada profundamente), em vez de estar a programar... tenho tantas hipoteses à partida como todos os restantes participantes que não faço a mais pálida ideia quem sejam, nem o que levam a concurso...
Não é normal eu ficar tão agressivo. Mas voltaram a pressionar os mesmos calos, e a primeira vez devia ter chegado para perceber tanto que não estamos de acordo, como que eu lido bem com respeitar opiniões dos outros com que não concordo (e se houver um compromisso não me importo de sefuir essa via). Não lido bem com estas "denuncias estupidas" e "insinuações de que quero enganar alguém". Não é essa a abordagem para lidar comigo... e não demora muito a tirar-me do sério. PLS |
| | | | Concordo a 100% contigo, pls. ------------------------------ - BigBrother is Watching You - ------------------------------ |
| | | | Deve haver aí alguma confusão. "Open Source" não é a expressão inglesa original correspondente a "Software Livre" (seria antes "Free Software"), por isso a distinção devia ser também importante para os portugueses e jornalistas em alguns contextos (independentemente da tradução que preferir escolher para cada um dois dois casos, mas podem também existir recomendações para a tradução). Ao dizer que prefiro o conceito de "software livre" ao de "open source" não estou a falar de questões de linguagem, mas realmente dos próprios conceitos. As razões da minha preferência por "software livre" são as mesmas que estão explicadas aqui. Embora a diferença me pareça importante, não tem de impedir o respeito e a convivência com a "perspectiva" Open Source. Quando ao formato de apresentação... nem todos os largamente usados em projectos de software livre são visionáveis na generalidade dos browsers. É verdade que talvez a maior parte da documentação possa ser bem convertida para HTML, mas há algumas excepções. Seja como for, apesar de talvez algum descuido na escrita, creio que havia simplesmente alguma ideia de bom senso de não complicar a leitura ao júri (embora eu acredite que o júri inclui gente capaz de ler desde TeX a troff...). Claro que a Recortes faz as regras e escolhe, mas n mínimo ficaria bem num concurso com "imagem" Open Source não mencionar os formatos de Word. Encarem isso pelo menos como uma sugestão. Quanto ao que é "alternativo" a quê, sorry por mais um preciosismo, mas não me preocupei com a ordem: para mim "A OU B" é tão equivalente a "B OU A" num texto formal destes como num texto de conteúdo matemático. :-) Sugeri o link na página de entrada porque não o encontrei. Talvez estivesse num banner que aparece às vezes e nunca me tenho passado em frente (a propósito, com a ajuda do Mozilla não estou a ver os anúncios dos vossos patrocinadores no banner de cima...). Claro que também o link não é "obrigatório". Mas suponho ser do interesse da própria Recortes dar destaque ao concurso. Quanto à não necessidade de definir em letras miudinhas o que é "Open Source": de facto, como se viu, pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Para além de uma definição formal cuidadosamente destilada para a qual dei o link no artigo, há outras licenças não compatíveis que se intitulam de "Open Source" e, claro, os variados conceitos informais que aqui se têm visto. Mesmo que se espere que todos os potenciais concorrentes "saibam muito bem" o que algo significa, é sempre conveniente nas regras de um concurso ser picuinhas, e talvez a maior beneficiária desse rigor fosse a própria Recortes. Provavelmente sabem melhor do que eu que, mesmo num pequeno grupo de bons amigos, quando se entra no domínio dos negócios e dos concursos e da partilha formal de certos benefícios e responsabilidades é saudável e profiláctico que as regras estejam tão bem definidas quanto possível no papel... Fica pelo menos como sugestão para o concurso 1.1 (2.0?) |
| | | por Anonimo Cobarde em 31-10-01 2:06 GMT (#40) |
| Pois, claro já estava que a Recortes e quem está responsável pela organização do concurso faz alguma confusão quanto a que vem a ser Open Source ou software livre. Era desnecessário o teu comentário para que compreendessemos que pra ti tudo não passa de uma tradução mais ou menos adequada. Como jornalista, um pouco mais de investigação não te ficaria mal.Sugiro que voltes a visitar o gnu.org. Quem sabe a começar por aqui. Dúvido que após isso, a uma nova leitura ao artigo do jmce venhas a dar a mesma interpretação. Penso que todos que criticaram o concurso, mais precisamente as suas regras, não deixaram de reconhecer e aplaudir a iniciativa da Recortes. Falta é saber o que afinal quer dizer Open Source na perspectiva dos organizadores do concurso. Tudo uma questão de clareza dos objectivos e motivações. Assim eu fico a saber se corro o risco de ganhar o concurso de Open Source com o meu software proprietário que não é nem Open Source nem software livre mas que cumpre perfeitamente as regras de admissão. Assim podemos apoiar um concurso, divulga-lo e até participar do mesmo mas a saber do que realmente se trata. |
| | | | por Anonimo Cobarde em 31-10-01 12:10 GMT (#44) |
|
Artigo 3º Requisitos de admissão: os projectos apresentados devem ter o seu código divulgado publicamente, tal como todas as livrarias, aplicações e outros componentes que sejam usados no seu desenvolvimento. As aplicações podem correr em qualquer plataforma sendo no entanto dada preferência a projectos que corram em sistemas operativos Open Source (Linux, FreeBSD, etc). Tou um bocadinho espantado com esta conversa toda. As regras dizem que o software tem de ter o codigo DIVULGADO. NEM TEM DE TER UMA LICENÇA. É só isso. São as regras do concurso, e vocês têm de as aceitar. Se não aceitam, não concorrem.
O que é e o que não é Open Source. Eu gostava de saber o que vocês chamam, ao siteseed, por exemplo. É closed source? Deve ser...
Sugiro que a organização do concurso tire todas as referências a OPEN SOURCE do site e as substitua por uma keyword que faça o mesmo efeito. Ponham "Software de código aberto". Alias é melhor porem "sofware não closed source mas também não open source porque o pessoal no gildot não gosta e dizem pra gente ir ler o opensource.org porque somos burros e não sabemos o que é open source". Os gajos até dão preferencia a quem fizer software que corra em sistemas abertos. Que raio de extremistas que vocês são. Sim, é isso que são. Tão a levar a ideia de código aberto até seilá onde. E enves de perderem tempo com filosofia e politica que não levam ninguem a lado nenhum, vão programar que é o que eu vou fazer. xau. |
| | | | | Concordo, concordo e concordo! A coisa que eu mais gostava era que o SiteSeed ganha-se a concurso! Era muito bem-feito para o pessoal que critica!!! :P ------------------------------ - BigBrother is Watching You - ------------------------------ |
| | | | O mesmo se aplica ao siteseed. O pls pode fugir com o codigo [o que nao vai fazer] que eu tenho ali a minha copia do siteseed e faco com ela o que eu quiser, desde que a licensa de quando saquei o permita. br> O meu mais sincero obrigado.
Não, não vou a lado nenhum, não vou fugir e não há pevide de vantagem em fechar o source; o que seria "trade secrets" já tinha sido revelado e o que for acrescentado por hackers é sempre visto por todos release a release. Até porque faço questão de em todos os releases manter uma lista de créditos e no dia 19 de Novembro quando o site de suporte abrir estará em destaque uma lista de todos os que participaram no projecto. A partir do momento em que abri o código à participação de todos faço questão de referir que deixou de ser o siteseed feito pela mrnet para passar a ser feitos pelas pessoas x, y e z. Mesmo o staff da Mr Net terá os seus créditos reconhecidos individualmente com o MESMO destaque que todos os outros hackers. - you can quote me on that!
A mailling list não para de crescer, o feedback é muito, e a atitude de todos os participantes muito boa. Quando falei da discussão da gildot houve um deles que respondeu; "estamos a perder tempo"... a falar em vez de escrever código. Cool. Ele tem razão.
PLS |
| | | | Não indo aos primórdios da partilha de source entre fornecedores e clientes, há muitos anos que alguns "pacotes" de software dos mais variados tipos são fornecidos com source a quem os compra, com licenças que restringem a divulgação dessa source. Que eu saiba (mas posso estar enganado), nem fornecedores nem clientes costumariam classificar esse software de "Open Source", talvez pela simples razão de não ser terminologia habitual. Assim, se alguém tem exemplos clássicos de uso da expressão "Open Source" nesse contexto faça o favor de nos iluminar. Porque é que isso é relevante? Porque, que eu tenha notado, a expressão "Open Source" apareceu num contexto muito bem definido que é o da licença Open Source na definição de Perens, Raymond et al, e foi daí que se espalhou para os media e para todas estas cabeças. E se alguma destas cabeças nos quiser confessar que usava a expressão "Open Source" antes de a ler por essa altura ou depois, terei todo o gosto em escutar e anotar o vosso exemplo. É que, se não a usavam antes, adoptaram-na. E se a expressão não é "sagrada" e não é "pecado" usá-la noutros contextos, ao usarem-na em meios de grande divulgação deviam saber que há um significado forte e preciso que lhe está associado, ou pelo menos seria de bom tom estar por respeito a quem teve o trabalho de a fazer e que em particular até pode ter feito algum do software no computador ao vosso lado. O que pode ter um significado especial e incomum no vosso círculo de amigos não tem necessariamente o mesmo significado aqui. Não é extremismo dos outros dizerem-lhes para terem isso em atenção. O que me espanta é que se admirem com as reacções. É que cá fora, num mundo diferente do vosso micro-cosmo mimado onde as palavras apenas querem dizer o que lhes apetece que queiram dizer e o respeito pelas licenças e pelos outros não quer dizer nada, passam-se outras coisas. Passam-se nomeadamente tentativas de abuso consciente da expressão "Open Source", por ser uma expressão que ficou na moda e que em certa altura até atraía bom dinheiro. Ainda há uns meses assisti pessoalmente a uma dessas tentativas por parte de um representante da Wolfram Research numa workshop em Portugal, ao classificar a source de uma interface para o Mathematica em Java como "Open Source". Questionei-o sobre a licença, ele escamoteou a coisa dizendo que do ponto de vista técnico não havia diferença (aliás escapou-se ao convencer o moderador da discussão de que aquilo era uma "technicality"), mas eu lembrei-lhe que "I was not asking in the technical sense, but in the legal sense. E esse é o fulcro da coisa. Estamos a falar de aspectos legais, que condicionam o que se pode ou não fazer com o software. Até onde a minha vista sempre alcançou, no Slashdot, no Gildot, em variados meios jornalísticos internacionais e até nacionais, com mais ou menos imprecisões, poucas vezes vi (excepto talvez em artigos de um ou outro jornalista mais clueless) usar a expressão "Open Source" claramente desacoplada do aspecto legal e a querer dizer apenas "software fornecido com source".A Microsoft, que faz o trabalho de casa, parece perceber bem as implicações legais e a disseminação desse significado melhor do que vocês (e daí o newspeak "shared source"). É este o contexto em que nos movemos, gostem ou não. Sendo assim, que muitos desconfiem ao verem a expressão "Open Source" ser usada com significados diferente não os devia admirar. Pessoalmente, até acredito que muito boa gente pode em Portugal estar a usar de boa fé "Open Source" com o signficado "técnico" de "source fornecida" em vez do significado legal. Assim, não me atrevo a dizer que os usos de "Open Source" aqui discutidos sejam oportunistas e maldosamente premeditados, nada disso. Talvez ingenuamente, vou continuando a achar que apenas estamos a falar de descuido e desleixo à portuguesa: - falta de atenção aos pormenores (se bem que não ache isto um pormenor);
- ignorância, da História e não só (acredito que muita gente nem tenha alguma vez percebido que há mais envolvido do que "dar a source");
- despreocupação com os aspectos legais ("desde que ninguém me chateie, tudo está bem");
- desconsideração pelos outros.
Caso use Linux, o Anónimo Cobarde faria bem em ver as licenças que lhe foram fornecidas e talvez, para ser coerente, enviar mensagens a chamar extremistas (em bold a piscar) aos autores do software que está a usar. E, para ser mais coerente ainda, que pare de usar esse software feito por extremistas paranóicos que assim levam a ideia do código aberto a um "seilá onde" dentro do seu computador. Não é porque "o pessoal do Gildot não gosta" que estas questões são importantes. Há mais mundo lá fora. Mas a educação é extremismo, a aprendizagem é violência e o rigor é uma seca, certo? |
| | | | Eu respondo.
Não é uma coisa nem outra. Ponto Final. br O que chamas ao shared-source da Microsoft? Open-source? -- calço o 40 e uso linux |
| | | | Jovem: Põe uma gravata azulinha. Compra uma cópia do Road Ahead. Mete-te no pópó oferecido pelo papá. Cuidado, não te esqueças do livro. Segue as instruções nesta página. Oferece-te em saldo. Mas não te esqueças, Anónimo, que tens de ter nome. Se não tens nome não existes. Pelo menos na tua modalidade de raciocÃnio. Com um pedido de desculpa se já trataste do acima antes... |
| | | | Não sou por ti, por isso sou contra ti? :-) Não, quem falou da Microsoft foste tu. Com um revisionismo mais papista que a Microsoft, conseguiste transformar a shared source em open source. Claro que tu podes definir os termos como te apetecer, mas não insultes a inteligência dos outros insinuando que inventaste sozinho e independentemente o termo "Open Source" e que o teu significado é o mais conhecido; as palavras podem querer dizer o que te apetecer, mas não vais longe se julgas que também querem dizer o mesmo para os outros só porque te apetece. Excelente que tenhas finalmente percebido isso dos tons de cinzento. Foste tu que fizeste a pergunta de duas escolhas A-"Open Source" versus B-"Closed Source"? Já agora, aproveita para reparar que o mundo tambem não é unidimensional e cresce para fora dos tons de cinzento. Quanto ao esperado "fundamentalista", é um adjectivo extremamente conveniente para aplicar a quem pensa de forma diferente quando a ética não apetece. Não, não há aqui um fundamentalista com paus e pedras a dizer que "quem não é por nós é contra nós", nem sequer com demência e tempo para "represálias". Isso é coisa de gang juvenil e intriguistas de escritório ou da política. Sinceramente, por mim podes estar em qualquer tom de cinzento (se o teu mundo for tão pobre que apenas tem esses) e gostar ou não da Microsoft. Não tenho nada a ver com isso. Simplesmente achei que a retórica assentava bem numa possível carreira para aqueles lados, tendo em conta o newspeak "shared source" da MS: hei, afinal o Linux é shared source, não? Ou mesmo closed, porque a GPL não deixa fazer tudo. As teorias de educação embebidas em relativismo pós-moderno fazem destes milagres. Posso perguntar qual é a tua idade? Ah, e um pedido de desculpas por um encoding estranho da minha mensagem. Talvez defeitos deste software close-source que estou para aqui a usar. PS: Lê o 1984. |
| | | | Não tenho preconceitos baseados em idade. A minha curiosidade sobre a idade não tem a ver com diminuir de alguma forma quem é mais novo por ser mais novo; perguntei a idade para saber em que época foste submetido ao nosso sistema educativo... |
| | | | Existe sempre a opção C: Nenhuma das anteriores. Software proprietário com código-fonte disponível é a definição mais correcta. Já agora, chamas opensource a sistemas SAP/R3 (não confundir com a SAPdb que é GPL)? É que todos os clientes SAP recebem o código-fonte com o programa, mas não deixam de ter de pagar umas centenas ou milhares de contos em licenças para instalar noutra máquina. Já agora, um detalhe extremamente importante: por enquanto a nenhuma licença te limita o uso. A legislação de direitos de autor limita o uso e a licença só pode servir para diminuir as restrições a actividades de distribuição, cópia e modificação. Digo por enquanto porque existe uma directiva comunitária que pode udar tudo isso no próximo ano. |
| | | por Anonimo Cobarde em 03-11-01 18:11 GMT (#88) |
| Escandaloso e' que um dos juris do concurso venha publicamente "convidar" um projecto a participar no concurso. Claro que o podia fazer de forma pessoal e valia do mesmo, mas perdeu a credibilidade publicamente - tal como o ministro que contou a anedota dos hemofilicos na rádio; se fosse entre amigos, nao sofria as mesmas consequencias.
Penso que o mvalente foi infeliz (nestas palavras aqui) e devia ser retirado do juri. Todos temos que ser responsabilizados pelo que fazemos e um juri (por alguma razao nao se pode moderar threads em que se participa aqui no Gildot) especialmente.
Como estamos em Portugal, pais de brandos costumes, claro que vale tudo, menos arrancar olhos ou tirar dentes, por isso e' que de certeza isto passou em claro e nao mereceu referencia (eu so vi hoje - mensalmente perco uma tarde inteira para ver as news no gildot - mas o outro thread foi muito concorrido e ninguem se manifestou!)
Saudacoes, MP |
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