Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Conforme está no assunto, os meus géneros favoritos são o fantástico e a ficção científica. Os meus autores favoritos são, pois, dessas áreas, sendo tipicamente anglo-saxónicos. Autores: Livros: - Histórias de Mistério e Imaginação de Edgar Allan Poe, na edição portuguesa da Biblioteca Básica Verbo / Livros RTP
- Um estranho numa terra estranha (Stranger in a strange land) de Robert A. Heinlein, na sua edição (bem traduzida, NMHO) da Europa-América (aviso: a página principal deles tem mais de 500k!)
- Contacto (Contact) de Carl Sagan. Um dos raros casos em que posso dizer que li o livro muito antes de ver o filme (o livro tem muito mais coisas que o filme, já agora). Lido pela boa edição portuguesa da Gradiva
Boas leituras! :) Um abraço a todos, Ricardo |
| | | | | Quanto ao Contacto, perfeitamente de acordo que o livro tem bastante mais coisas que o filme, e o filme adulterou e bastante a história. Mas honestamente o livro nem é muito por ai além, nem em termos de resultado final nem em termos imaginativos. Tem aquela ideia interessante de uma mensagem oculta no PI, mas de resto tem um cheiro a misticismo barato que não se coaduna muito bem com o que o Sagan fazia.. como divulgador cientifico fez um trabalho excelente, mas quanto a escritor de FC.. bofh.. deixa muito a desejar. Já em relação ao Stranger in a strange land.. bem, sinceramente não achei o livro assim tão interessante, mas enfim, eu também nunca fui fã de Heilin mesmo :-)
-- What, Me Worry? |
| | Livros (Pontos:3, Interessante) |
| | Ok, seja, falemos de livros: A minha história de leitor é algo caótica uma vez que só leio o que gosto, sem preocupação de me estar a cultivar, ou de estar a ler os livros que se devem ler. Também tenho a tendência de ler toda a obra de um autor de que gosto, em vez de tentar conhecer mais autores. Por outro lado, tendo a ficar muito pelo século XIX, ou anterior... Vejamos: no ínicio foi, claro, o Jules Verne: A Ilha Misteriosa é um livro fantástico e nerdy que me marcou desde criança. Há outros notáveis, embora não considere melhores os que são mais famosos, como as 20000 Léguas Submarinas. Continuando na onda de ficção científica, passei pelo H.G. Welles (O Homem Invísivel, Guerra dos Mundos, Máquina do Tempo. Há milhares de livros posteriores a explorar os mesmos temas, mas sempre gostei de ir à fonte... O mais recente que cheguei em SF foi o Asimov com a trilogia Foundation (sim, porque o 4 5 e 0 volumes são addons...), o Carl Sagan (Contact), e o meu preferido, o Arthur C. Clarke: (Rendez-vous with Rama, Childhood's End, Fountains of Paradise, The City and the Stars. E um grande desconhecido: Olaf Stapledon com First and Last Men e Starmaker. De fantasia destaco o H.P.Lovecraft, que me foi apresentado pelo Xmal. Também li policiais, praticamente só de dois autores: Agatha Christie, ainda em português, e depois o Conan Doyle. Todo o Sherlock Holmes, várias vezes. (The Hound of the Baskervilles tem uma atmosfera inesquecível.) Ir às fontes... sem esquecer o primeiro de todos, o Dupin do Poe. Algo completamente diferente: Shakespeare: todas as peças, gostei especialmente das históricas Henry{VI,V,VI), Richard III, do Macbeth e, claro, do Hamlet. Na mesma época, claro, o Quixote, com ilustrações do Gustavo Doré (o mesmo que ilustrava o Verne). Que sorte tem as crianças espanholas, que têm como grande clássico da sua língua um livro que é uma delícia de ler, mesmo para crianças... Até parece o nosso :) Li muito Dickens, e todo o Bernard Shaw, Oscar Wilde, e ando a ler Victor Hugo, para desenferrujar o francês. Les Miserables li várias vezes, quer em português como em francês, e terá sempre que ser um candidato ao melhor livro de sempre. Notre Dame de Paris, Quatrevingt Treize, L'Homme qui Rit são também notáveis. A história da 2ª Guerra, do Churchill (prémio Nobel da Literatura :) ), e do outro lado, as notáveis memórias do Albert Speer. Falando de impérios: o incontornável Decline and Fall of the Roman Empire do Edward Gibbon, escrito há mais de 300 anos. Têm seis volumes, mas para já fiquei pelo império do ocidente, os três primeiros... Ah, sim, as bases ideológicas: The Wealth of Nations do Adam Smith e On Liberty do John Stuart Mill. Comecei a ler O Capital mas logo nas primeiras páginas deu para perceber que era um disparate pegado :). Caixote do lixo da história. Portugueses... Sim mas em pequenas doses: Eça com A Cidade e as Serras, a Relíquia e o meu favorito A Ilustre casa de Ramires. Camilo, alguma coisa, gostei muito do Judeu. Herculano ainda não li mas está prometido. Século XX nada. Autores vivos, praticamente só o Clarke (que já estã muito velho) e o Umberto Eco Pêndulo de Foucault, muito bom.... Do século XX li bastante Hemingway.... E há mais, que não me lembro, mas ainda não falei do meu favorito: podia recorrer a algum dos nomes sonantes que falei ou de que se fala, mas a verdade é que o meu favorito de sempre, no meio desta miscelânea toda, é um autor que é difícil de classificar, que alguns podem dizer que não é literatura, mas que modificou para sempre a minha forma de ver coisas como árvores, rios, montanhas e ruinas de castelos, e de pensar na história e na transiência... Por favor levantem-se para John Ronald Reuel Tolkien. Quem não leu o Lord of The Rings têm poucas semanas, antes que o filme elimine para sempre a hipótese de terem as vossas próprias imagens do mundo do Tolkien. Ash Nazg Durbatuluk.... |
| | | | | Era para ser só três, hmm... buffer overflow... |
| | | | Batota, batota...
Se tivesse ido por aí, até os teatros do Júlio Dinis eu li.
E claro, o Pêndulo de Foucault, o O nome da rosa, o A Fogueira das Vaidades, o Contacto, a Agatha Christie, o Miguel Esteves Cardoso, o Alvin Toffler, a Marshall MacLuhan, o José Cardoso Pires, sei lá que mais... já foram tantos tantos, que já lhes perdi a conta.
Mas... volto sempre ao Gabriel Garcia Marquez. É o único (talvez só em menor grau também o António Lobo Antunes) que eu leio e através do qual me sinto transportado aos ambientes e às personagens que descreve. É um sentimento difícil de explicar. Parece que sinto os cheiros, as atmosferas, as feições das personagens. Parece que assisto "visualmente" ao desenrolar da acção como se fosse um filme. Ao lê-lo consigo criar em mim imagens quase que reais daquilo que vou lendo. É simplesmente arrepieante e belo.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
| | | | "Quem não leu o Lord of The Rings (...)"
Digo eu... nunca leu nada.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
| | | | Por favor levantem-se para John Ronald Reuel Tolkien. Um dos meus favoritos, tambem. Mas espanta-me que nao refiras o Dune do Frank Herbert. Recomendacoes para quem gosta do "peso", "horizontes" e "profundidade de campo" do Tolkien: - Complete Dune, Frank Herbert
- The Chronicles of Thomas Covenant the Unbeliever, Stephen Donaldson (2 trilogias)
- Duncton Chronicles, William Horwood (2 trilogias)
- Nights Dawn Trilogy, Peter Hamilton
Ou entao sobra sempre a alternativa de ser homem de barba rija :-) e ir ler os originais em que o Tolkien se baseou: as Eddas, a Kalevala, o Mabinogion e o Nibelungenlied (tb usado como fonte pelo Wagner para escrever a opera "O Anel dos Nibelungos"); tudo sagas, lendas e mitologia celta e nordica. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Gostei do Dune, mas não tanto como isso |
| | | | Comecei a ler O Capital mas logo nas primeiras páginas deu para perceber que era um disparate pegado :). Caixote do lixo da história. Não querendo aqui entrar em discussão sobre a validade ou não do modelo de sociedade proposto pelo Marx (que daria uma thread enorme e cada um ficaria na sua, porque a sociologia nem sequer é uma ciencia por muito que digam o contrário), a verdade é que curiosamente o Marx foi um dos teoricos que contribuiu (embora certamente não fosse esse o objectivo o objectivo) para a elaboração da teoria capitalista, com as suas dissertações sobre o valor do dinheiro, da criação de mais valia, tendo inclusivé analisado de uma forma quase cientifica os processos económicos, tendo inclusivé previsto um dos problemas das sociedades de consumo que é a eterna necessidade de expansão do mesmo e os limites fisicos dessa capacidade de expansão. Ironias da vida, mas também não é para admirar vindo de um tipo que se propunha a mudar a sociedade e nem sequer foi capaz de impedir que a sua familia passa-se muita fome (e pelo menos um dos seus filhos ou filhas morreu por falta de medicamentos), e que vivia em grande parte á custa do dinheiro do Engels
-- What, Me Worry? |
| | | | Ate ia deixar passar. Mas caixote do lixo da historia? Tens de me dizer onde 'e que 'e o teu caixote do lixo entao. E quanto ao Marx, quando ele falou pela primeira vez em coisas como seguranca social, subsidio de desemprego ou licença de parto, riram-se dele (e continuarao durante algum tempo, tal como muitos outros genios, so apos a morte o seu trabalho foi amplamente reconhecido). E hoje em dia sao conceitos que parecem tao naturais, e do qual todo o mundo civilizado usufrui, e que so existem porque alguem teve a coragem de contrariar toda a sociedade a volta e tentar muda-la ... Z |
| | | | ...e também: The Silmarillion The Hobbit The Book of Lost Tales The Road Goes Ever On Tree and Leaf The Adventures of Tom Bombadil "The books - and first of all The Hobbit - speak of the nobility and delight of life. They speak too of the triumph of good over evil, and reaffirm our secret hopes that, whatever the odds, right will be victorious over might." O Elbereth A Gilthonien... |
| | | | Unfinished Tales, Farmer Giles of Ham, ... |
| | | | boas...
Não querendo fugir às regras do jogo :) aqui vão três autores e três livros(sem ordem especial): Autores - Urbano Tavares Rodrigues - Edgar Allen Poe - Nick Hornby
Livros
- Ender's Game, de Orson Scott Card - Alta Fidelidade, de Nick Hornby - Silmarillion, de JRR Tolkien
Um abraço "Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | | "Silmarillion, de JRR Tolkien" Foi ao título deste livro que os Marillion foram buscar o nome para o grupo. Verídico. Não é tanga.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
| | | | Foi ao título deste livro que os Marillion foram buscar o nome para o grupo. Entre outras coisas (alias chegaram mesmo a chamar-se Silmarillion; deixaram o Sil por razoes legais)... Quem tiver a discografia toda e prestar atencao às letras, descobre varias referencias. Por exemplo, Grendel, umas das musicas dos Marillion, é uma personagem do Beowulf, uma das lendas britanicas que o Tolkien estudou e traduziu. Uma outra musica do Misplaced Childhood tem um verso onde se diz "I was born with a heart of Lothien". Os Rush tb têm algumas referencias a Tolkien stuff, assim como os Led Zeppelin. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Sim, sim, sim...
BTW, o Graendel (suponho que é assim que se escreve) é fantástica.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
| | | | Já agora um pouco off-topic :-)
Os Marillion começaram a sua carreira nos princípios da década de 80 com um maxi-single de que poucos terão ouvido falar e menos ainda o terão na sua posse. Eu sou um desses felizardos e guardo-o (e ouço-o) com muita estimação. Se não estou em erro, nunca foi reeditado.
Ora precisamente, o lado A desse maxi-single era constituiído por uma única música de quase 20 min. chamda... Graendel.
Nessa altura tocaram os sinos a rebate de que o rock sinfónico estava de volta, depois do declínio dos Genesis, King Crimson, etc.
Os discos que vieram a seguir dos Marillion - "Scipt for a jester's tear", "Fugazzi" e "Misplaced Childhood", viriam a confirmar que realmente "tínhamos gente".
Curiosamente as capas destes 4 discos (do tempo em que haviam capaas de discos que eram autênticas obras de arte) tinham sempre um elemento central aglutinador - um bobo - e uma atmosfera que de algum modo remetiam para o Tolkien.
Depois desses 4 discos para mim os Marillion... acabaram e foi com muita pena que ainda há poucos meses os vi tocar... na roda dos milhões da SIC.
Desculpem este ataque de saudosismo :-)
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
| | | | Depois desses 4 discos para mim os Marillion... acabaram Bem... primeiro nao se pode deixar de acrescentar o Clutching at Straws, que é um grande album. Foi o ultimo feito com o Fish como vocalista e letrista. E isto tras-nos ao segundo: os Marillion nao acabaram, apenas arranjaram um vendedor de fruta para vocalista. Quem gosta(va) de Marillion pode muito bem continuar a ouvi-los na pele de quem na realidade os definia, ou seja, o Fish. O primeiro album a solo, por exemplo, de seu nome Vigil in a Wilderness of Mirrors, é puro Marillion. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Oh sim!
Esqueci-me do Clutching at Straws (o tema que dá o nome ao disco é fascinante)... i was flicking through the channels on the TV :-)
Quanto ao Fish, realmente perdi-lhe um pouco o rasto por preguiça, mas da próxima vez que fôr a uma discoteca, vou ver isso.
Mário Gamito "Make everything as simple as possible... but not simpler" Albert Einstein |
| | | | Britânica: é um exemplo (ou o exemplo) de uma língua chamada old-english. aqui |
| | | | Não é uma lenda britânica. É um mito nórdico-germânico que foi transportado para a Grâ-Bretanha por navegadores nórdicos e manuscrita por um poeta local (em old-english). Como podem ver aqui |
| | | | Autores - JRR "Lord of the Rings" Tolkien
- Douglas "Hitchhikers Guide" Adams
- Frank "Dune" Herbert
Livros - Zen and the Art of Motorcycle Maintenance, Robert Pirsig
- The Virtue of Selfishness, Ayn Rand
- The Tao of Pooh, Benjamim Holt
- The Holy Blood & The Holy Grail
- Powershift, Alvin Toffler
- The Complete Spectrum Rom Disassembly
- Godel, Escher & Bach, Hofstadter
- The Matrix, Quarterman
- Neuromancer, William Gibson
- Preparing for the 21st Century, Paul Kennedy
- Linux Network Administrators Guide, Olaf Kirch
- High Tech Startup, John Nesheim
Cumprimentos Mario Valente |
| | | | | The Holy Blood & The Holy Grail Este é aquele que estou a pensar? Da teoria de que Jesus Cristo não morreu na cruz, mas foi viver para o que é agora o sul de França, onde teve descendentes, e a linhagem é preservada até hoje, sendo ela o verdadairo Santo Graal, ao invés de um copo (Em francês: Sang Real (sangue real), e não San Greal (ou San Graal, Santo Graal))? Ah, e o Gabriel Knight 3 (grande jogo!) é 90% inspirado nesse livro... The Complete Spectrum Rom Disassembly Estou maravilhado... ;) Nada da Ayn Rand? :)
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | The Holy Blood & The Holy Grail Este é aquele que estou a pensar? Da teoria de que Jesus Cristo não morreu na cruz, Sim, é esse :-). Entre outros dos mesmos e de outros autores e com mais teorias :-) The Complete Spectrum Rom Disassembly Estou maravilhado... ;) :-) É uma lista tipo "books that changed my life"... Nada da Ayn Rand? :) Está lá o "Virtue of Selfishness". Mais uma vez, entre outros que podia referir, como o "Capitalism: The Unknown Ideal" ou o "Atlas Shrugged". O Virtue "disse-me" mais que os outros. Mais pessoal, mais individual, mais interior. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Hm os autores desse livro terão alguma noção de história da Europa, ou mesmo de história das línguas? Ou são americanos daqueles sem qualquer noção histórica (de certeza, pois Europeus não diram disparates tamanhos sem corar)? É que os textos medievais nunca se referem a qualquer "San Greal", mas sempre a "Graal". Basta ver as edições galego-portuguesas, escritas muito antes de o francês se formar, numa altura em que "sangue real" nunca se diria "sang réal" (nem hoje aliás: real em francs diz-se "royal"). Mais curioso ainda: no Sul de França nunca se falou francês, até há relativamente pouco tempo (certas zonas, como a de Nice, só começaram a falar Francês no século XIX). Em todo o Sul de França sempre se falou Provençal e dialectos afins (ainda hoje se falam nas aldeias e começa a haver um ressurgimento nas cidades). Mais curioso ainda: o Francês, tal como existe hoje, só começou a tomar forma muito depois da lenda do Graal, que, já agora, é de origem bretã e não francesa (o bretão é uma língua celta, o francês e o provençal são línguas latinas). Mas mesmo mais curioso, e infelizmente (eu, ateu militante, gostaria muito de acreditar nessas teorias), os autores revelam algum desconhecimento acerca da organização do Império Romano no século I d. C. Uma poderosíssima rede de informadores e uma espécie de serviços secretos (hoje chamar-se-lhes-ia provincianamente "intelligence"), que tão boa conta de si deram aquando da perseguição aos cristãos, tornariam impossível que Jesus saisse sequer de Jerusalém sem se saber imediatamente, quanto mais da Judeia para a Gália. É pena, mas é de todo inverosímil. Há teorias que a mim me convencem mais, de que realmente ele teria sido tirado da cruz ainda com vida, e que se teria mantido na Judeia. Mas mesmo assim, confesso que me custa a crer. Os romanos não costumavam ter distracções dessas. Agora essa do "sang real", expressão supostamente francesa, numa altura em que não se falava Francês, numa região que só há pouco mais de 400 anos fala francês (e a lenda do Graal vem do século VI) e ainda por cima sabendo que a lenda do Graal é celta... Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
| | | | os autores revelam algum desconhecimento acerca da organização do Império Romano no século I d. C. Uma poderosíssima rede de informadores e uma espécie de serviços secretos (hoje chamar-se-lhes-ia provincianamente "intelligence"), que tão boa conta de si deram aquando da perseguição aos cristãos, tornariam impossível que Jesus saisse sequer de Jerusalém sem se saber imediatamente, quanto mais da Judeia para a Gália. Agora imagina que o irmao de Jesus (retratado por exemplo em quadros de Da Vinci) e referido na propria Biblia era um irmao gemeo e foi quem realmente foi crucificado. Ou que Jesus foi crucificado mas a sua morte encenada, como aponta o facto de ter sido retirado da cruz em menos de 1 dia quando normalmente se demorava 3 ou 4 dias a morrer. Ou que, mesmo tendo Jesus morrido, nao foi ele que seguiu para o Sul de França mas sim a esposa Maria Madalena e os seus filhos, a sua linhagem... Antes de teceres comentarios, lê o livro. E depois tira conclusoes. Antes disso qualquer raciocinio ou conclusao nem tem bases nem tem valor. A nao ser, claro, que me digas que ja' tens as tuas conclusoes tiradas, sem ler o livro. Nesse caso, end of discussion. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Suponho que estejas a argumentar a partir do livro. Considerações prévias: - qualquer pessoa minimamente informada sabe que a lenda do Graal na cultura europeia é de tradição bretão (celta), e como origens que remontam ao século VI d.C.; - sendo celta (era conhecida na Idade Média como "Matéria da Bretanha"), como pode basear-se nua expressão supostamente francesa? _ como pode uma expressão supostamente francesa surgir numa zona onde o francês só começa a surgir no final da Idade Média (quase mil anos depois do surgimento das lendas do Graal), e só se começa a impor nos séculos XIX e XX? Isto são factos, confirmados em qualquer livro sério sobre o assunto. Existe uma extensíssima bibliografia, que posso ir vasculhar, se quiseres, e dar-te. Tive de reuni-la quando andei a ensinar precisamente os aspectos literários da lenda do Graal. Sendo factos universalmente aceites e provados com documentos, inscrições, testemunhos, etc... Acho que a imaginação tem limites, a partir do momento em que esbarra com as evidências documentais. Mas sim, até há pontos com os quais posso concordar, por não haverem provas concludentes que os contrariem. Vê a parte meio/final do meu post. Primeiro: qual dos irmãos? Jesus tinha vários irmãos e irmãs. Será Tiago? Bom, que eu saiba é o único retratado por da Vinci (mas posso estar enganado, não sou especialista em arte renascentista). Se for, bom, não há qualquer testemunho da época (1500 anos antes de da Vinci...) que sustente que era gémeo de Jesus. Quanto aos outros irmãos, são referidos ao de leve no Novo Testamento, e com mais algum pormenor nos evangelhos apócrifos. Mas não há qualquer referência a um gémeo. E garanto-te que tenho passado nos últimos anos a pente fino a literatura dos primeiros anos do cristianismo, e nas línguas originais. Já duvido que o(s) autor(es) tenham feito o mesmo. Segundo: é verdade que se demorava muitos dias a morrer, mas os romanos sabiam disso muito bem, e resolviam o problema com uma espadeirada (o "tiro nos miolos para acabar com isto depressa" da época). O Novo Testamento relata-o. E foi por isso que foi retirado antes dos tais 2 ou 3 dias, e também é por isso que tem 5 chagas: 4 nos membros e uma quinta de lado. Um legionário romano espetou uma lança no seu flanco de modo a atingir por dentro o coração e provocar-lhe a morte. Mas isso vem tudo no Novo Testamento. Quanto a ler o livro, gostava. Mas deixa-me dizer-te uma coisa. Graças à minha profissão sou obrigado a fazer uma triagem do que leio, sob pena de passar 24h por dia a ler coisas que depois chegaria à conclusão que não valiam a pena. Um livro que põe uma região de língua provençal a usar expressões supostamente francesas, ainda antes de o francês existir, que influenciam uma obra bretã escrita séculos antes... não lembra ao diabo, convenhamos. Será que os autores têm alguma noção do que é a lenda do Graal? Será que leram alguma vez os originais? Ou ficaram-se pelas adpatações da Disney e de Hollywood? Para ser franco, duvido. Numa coisa estamos, no entanto, de acordo. Maria de Magdala (e não Madalena, que quer dizer tão simplesmente "de Magdala") era muito provavelmente a esposa de Jesus, e é naturalíssimo que tivessem tido filhos. Não duvido também que, a passar-se isso, tivessem ido para qualquer outro lado. A minha questão não reside aí. Reside no facto de qualquer tipo de conjectura ter de ser provada e argumentada com factos sólidos. E retratos do da Vinci feitos 1500 e tal anos depois, baseados em esquemas pré-definidos, palavras pseudo-francesas originárias de regiões onde não se falava francês e referentes a factos que se passavam e foram originados a milhares de kilómetros não são quanto a mim factos sólidos. Já leste a Matéria da Bretanha (o nome correcto da lenda do Graal) no original? Há uma tradução galego-portuguesa com quase 800 anos (muito antes de a língua francesa se originar sequer, existindo apenas a langue d'oil e vários dialectos dela derivados), re-editada há uns anos em português moderno. Garanto-te que tem muito pouco a ver com as versões hollywoodescas ou neo-místicas truncadas e seleccionadas que por aí circulam. Mas confirma-me lá se o(s) autore(s) não é (são) americano(s). Quase que apostava. Fantasias históricas desse tipo só podem ser originadas nos EUA. É como aquele movimento nazi americano que dá como exemplo de uma nação branca degradada pelos negros Portugal. Segundo esse movimento, D. Afonso Henriques morreu em Marrocos e combater os mouros que se preparavam para invadir Portugal. Tenho pena de não ter o URL, mas até foi aqui no gildot que o vi, já há uns tempos. Só mesmo nos EUA... Mas sim, agora fiquei curioso com o livro, porque acho sempre piada (sem qualquer ironia) a estas teorias. Sobretudo quando a gente se põe a ler os textos originais e vê o monte de disparates. Agora digo eu: Antes de teceres comentarios, lê o livro. E depois tira conclusoes. Antes disso qualquer raciocinio ou conclusao nem tem bases nem tem valor. Lê o Graal original. Lê os evangelhos apócrifos, os Padres da Igreja, os Historiadores romanos e gregos da época, lê as actas dos mártires. Está tudo traduzido (acho). Lê as histórias das línguas europeias. E as histórias das literaturas. E as histórias da época medieval. A não ser, claro, que me digas que já tens as tuas conclusões tiradas, sem ler os livros. Nesse caso, end of discussion. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | qualquer pessoa minimamente informada sabe que a lenda do Graal na cultura europeia é de tradição bretão Boa. A tua argumentação começa logo com um dogma. Mas confirma-me lá se o(s) autore(s) não é (são) americano(s). Quase que apostava. Nao são :-). São britânicos. - Lê o Graal original. Já li
- Lê os evangelhos apócrifos, Já li
- os Padres da Igreja, Nao li
- os Historiadores romanos e gregos da época, Já li
- lê as actas dos mártires. Nao li
- Lê as histórias das línguas europeias. Nao li
- E as histórias das literaturas. Nao li
- E as histórias da época medieval. Apenas li algumas
Mas sim, agora fiquei curioso com o livro, porque acho sempre piada (sem qualquer ironia) a estas teorias. :-) Como disse antes, lê primeiro o livro. Também já li muita pessegada com pouca pesquisa, mal argumentada e muito misticismo. Mas não é o caso. O livro nao e' facil de encontrar por ca'. Existe em portugues, mas essa ainda e' mais diicil. Se desejares tenho uma 2a copia disponivel. Tb podes fazer um preview na pagina na Amazon. Especial atenção para as sample pages. Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Não é um dogma, é um facto, o que é diferente. Dogma é uma verdade que não precisa (ou não pode) de ser provada. O facto de a lenda do Graal ser de origem bretã é um facto, confirmado quer pelos manuscritos da época quer pelo próprio assunto (a acção passa-se quase toda na Bretanha). Não é também por acaso que é conhecida durante toda a Idade Média e ainda hoje nos meios académicos como a Matéria da Bretanha. Surpreende-me os autores serem britânicos. Normalmente estas teorias costumam ser americanadas. Mas continuo na minha: fico curiosíssimo para saber como é que os autores justificam haver edições / traduções galego-portuguesas escritas muito antes de o francês existir enquanto língua que se referem ao Graal. Fico mais curioso ainda por saber como é que eles justificam o facto de no século VII/VIII haver já uma longa tradição oral na Bretanha (não confundir com a actual Bretanha, trata-se sim da Britannia romana, a Inglaterra) relativa ao Graal, numa altura em que no Sul de França ainda se falava latim "macarrónico"... E a tua opinião? Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
| | | | Estas a confundir as coisas... Existe de facto uma tradicao/lenda breta de algo semelhante ao Graal (umas vezes um sitio; outras vezes um caldeirao; algo de onde provem fartura e milagres) mas que nunca é chamado de Graal. A associacao dessa lenda a items do cristianismo (como por exemplo a ideia de que seria o calice que conteve o sangue de Jesus Cristo) apenas aconteceu na idade media. Por exemplo, e ao contrario do que referiste num post anterior, é usado o termo sangreal no "La Mort de Arthur", de Thomas Mallory, 1470. Calculo que isto responda 'a tua duvida sobre a existencia de uma tradicao oral quando ainda se falava o frances macarronico. Uma coisa é a tradicao/lenda relativa ao "objecto"; outra é a associacao do objecto ao Cristianismo e a sua denominacao. Timings diferentes, epocas diferentes. A minha opiniao ? É que o livro tem um trabalho de investigacao e uma argumentacao muito bem construidas e muito convincentes. Ao leitor cabe a conclusao final :-) Cumprimentos Mario Valente PS - Qq followup sugiro que seja feito por email ( mvalente@ruido-visual.pt ), que o resto do Gildot nao tem que apanhar connosco :) |
| | | | The Hole Blood & The Holy Grail.
Já leste o The Templar Revelation? de Lynn Picknett e Clive Prince. Vem no seguimento do trabalho feito pelo Baigent, Leigh e Lincoln, mas vem atirar mais algumas achas para a fogueira... e que achas! Se puderes, não percas a oportunidade de o ler.
Já agora, fica com a última frase do livro, dirigida aos leitores: Know ye not that ye are gods?
PS: Amazon.com |
| | | | Tolkien, Robert Heinlein, Dan Simmons The Silmarillion Elminster: the making of a mage The Rise of Endymion |
| | | | | Honestamente achei o The Rise of Endymion muito previsivel (alias, ainda ia a meio, já via como ia terminar) e uma finalização muito fraca para os dois primeiros excelentes volumes da série. O Hyperion (que é de certa forma baseado nos Cantebury Tales do Chaucer) é de facto muito muito bom, bem como o The Fall of Hyperion.. já o Endymion vai caindo um bocadinho de qualidade, para quase se estragar tudo no Rise of Endymion, com aquelas explicações meio-baratas sobre tudo. A propósito, uma das permissas fundamentais do livro (do futuro onde toda a gente é "ressuscitada") é baseado numa teoria que um fisico (Frank J. Tipler) escreveu intitulada o "Ponto Omega".. para quem estiver interessado em ler (são devaneios meio misticos, mas mesmo assim tem a sua piada), podem encontrar um bom ponto de partida nesta página.
-- What, Me Worry? |
| | | | Livros... muita coisa li ao longo da minha algo curta vida!... Desde o Tio Patinhas... Uma Aventura e outros-livros-do-genero-com-clubes-e-misterios-e-coisas-que-tais... Julio Vernes.. e por ai fora... Desde o Julio Verne que me interessei por sci-fi... Arthur C. Clarke, Isaac Asimov, Carl Sagan, David Birn... nos últimos tempos descobri, um pouco tarde infelizmente!, JRR Tolkien... Alem destes.. recordo-me de Patrick Süskind e coisas belas como "O perfume", "Um Combate e Outras Histórias", e qualque coisa sobre uma pomba que não me lembro o nome... Para finalizar... a votação: autores 1 - Arthur C. Clarke 1 - JRR Tolkien 2 - Patrick Süskind 3 - Isaac Asimov livros - "Lord Of The Rings" - tolkien - a saga "Rama" - clarke - a saga "fundação" - asimov - a saga 2001 - clarke - "o perfume" - süskind ... "maria" - revista "He who breaks a thing to find out what it is, has left the path of wisdom." - Gandalf |
| | | | | a saga "Rama... Só há um "Rama", os outros já foram escritos por outros fulanos, e cada vez têm menos do Clarke... |
| | | | É a primeira vez que me vejo a concordar com quase toda a gente. :) - Tolkien (ainda não li nada como o Silmarillion na vida, e o LotR ainda é a minha história preferida) - George R. R. Martin (a melhor fantasia sem ser Tolkien, e um dos pouquíssimos autores que não o imita; super-realista e incrivelmente bem escrito) - Frank Herbert (Dune, etc.) - Douglas Adams (tudo) - mais fantasia: Weis & Hickman, Robert Jordan, Terry Goodkind, Raymond E. Feist, R. A. Salvatore, etc. - Isaac Asimov - Harry Turtledove (história alternativa, excelente) - Michael Ende (História Interminável) e Richard Adams (Watership Down), dois dos livros mais tocantes que já li, sobretudo o primeiro - Jane Jensen (Gabriel Knight, Millennium Rising - este último é excelente) - Robert E. Howard (Conan) e H. P. Lovecraft (Cthulhu, etc.) - mais parecidos do que se julga, apesar de os temas em si serem diferentes Podia mencionar alguma poesia, também, mas acho que já escrevi muito. :) E ando para ler Terry Pratchett há aaaaaanos...
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | Livros que me marcaram sem levar com eles na pinha: O ultimo livro que li é dos meus favoritos: "Just For Fun" - Linus Torvalds. A historia de Linux e auto biografia. Um livrao. Recomendo mais tres:
- Robison Crusoe - Um livro sobre sobrevivencia e aventura pura.
- A terceira visao - um livro sobre os monges tibetianos, descriçao tradição pormonerizada de rituais (secretos) e da vida comum naquela religiao feita por um autor que nunca esteve no Tibete. Remeniscencias?
- O premio de Irving Wallace. - Uma entrega de premios Nobel a gente que ha primeira vista parece banal. Mas todos têm vidas complicadas: vidas conjugais desfeitas, ex-prisioneiros de campos de guerra, ...
caraças depois de escrever isto tudo lembrei-me de outro livrãos, um grande livrao mesmo: Nao me lembro do nome mas e de Luis de Stau Monteiro. Grande autor.
"Big brother is watching you, and little brother is too. When big brother goes to sleep, little brother goes through his stuff." |
| | | | Isso é o mesmo que escolher o "filme da minha vida"..Infelizmente gosto de demasiada coisa para os conseguir reduzir apenas a 3 livros e filmes..Só assim de cabeça, autores que me tenham marcado (entre FC, Fantástico, BD e mainsteream): - Frank Herbert
- Greg Bear
- Terry Pratchett (se bem que ultimamente anda demasiado repetitivo)
- Neil Gaiman
- Alan Moore (o grande senhor barbudo :-))
- Frank Miller
- Saramago
- Edgar Alan Poe
- Matt Wagner
- H.P. Lovecraft
- Eça de Queirós
- Tom Holt
- Dan Simmons
- Michael Swanwick
- John Sladek
- Rudy Rucker
- Harry Harrison
- Bruce Sterling
- Stanislaw Lem
- Hugo Pratt
E de momento não me vem mais nenhum á cabeça que escolheria como autores favoritos (as in, comprar sem pensar duas vezes qqq coisa escrita por eles) Quanto a livros.. yikes.. ainda pior :-).. ora bem, vamos a ver - Neuromancer (e sim, o Gibson só escreveu um livro a solo.. depois limitou-se a copiar sempre a mesma coisa ad nauseum)
- Ribofunk (o futuro vai ser ribofunk e não cyberpunk!)
- Schimatrix Plus (Cyberpunk meets ribofunk)
- Hyperion
- The fall of Hyperion
- Tudo que li do Tom Holt
- The Man in The High Castle
- Dune (os 5 volumes escritos pelo Herbert.. descontando os ultimos capitulos do último volume)
- Sandman (a série completa)
- Corto Maltese (tudo o que consegui deitar a mão)
- The Hitch Hiker's Guide to the Galaxy
- O Evangelho Segundo Jesus Cristo
- Memorial do Convento
- Os Maias
- "O principio de Dilbert" e tudo o que puder deitar a mão de Dilbert
- Pedra de Lúcifer (do Daniel Tércio, um dos melhores escritores de FC portugueses)
- O Caçador de Brinquedos e Outras histórias (do João Barreiros)
- Good Omens (Terry Prattchet meets Neil Gaiman)
- League of Extraordinary Gentleman
- As montanhas da loucura
- Spares
- Blood Music
- Do androids dream of electric sheep
- Cronicas econtradas numa balheira
- As Viagens de Ijon Tichy
- O congresso futurológico
- Make Room, Make Room
- A Oeste do Eden
E é melhor ficar-me por aqui :-)
-- What, Me Worry? |
| | | | Pedir 3 autores e 3 livros é muito difícil. Se já é bastante complicado escolher 3 autores, mais difícil se torna eleger um livro de cada um desses autores. Ainda assim, aceito o desafio. Como se me afigurou impossível escolher 3 de entre o meu universo de autores, resolvi escolher um representativo da Antiguidade, outro do Renascimento e outro contemporâneo. Séneca, o grande estóico latino, e o seu tratado De Clementia ("Sobre a clemência"), um monumental tratado de filosofia ao serviço da política (ou será o contrário?). Ou de como a Emoção nunca se pode sobrepor à Razão. Não há é (que eu saiba) tradução em português. Para quem não lê latim, há boas traduções francesas e inglesas. Cervantes, e o seu inevitável Don Quijote. Quem não leu não sabe o que está a perder. Uma obra prima da literatura universal de todos os tempos. Lido no original castelhano sabe melhor. Umberto Eco, e o seu Pêndulo de Foucault. Numa época de histeria irracional, faria falta a muitos líderes ocidentais e a muita da sua carneirada ler este monumento do racionalismo contemporâneo. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | Começo pelo que estou a ler: Prelúdio à Fundação (Asimov) que o AJC me tentou impedir de continuar a ler, pois foi escrito após a série original dos outros 5 livros da fundação e poderá afectar a sua correcta leitura. Nos último meses gostei de ler A longa caminhada (Slavomit Rawicz), uma autobiogarafia de Pjoolan Devi (deputada indiana morta há poucos meses) e um documental Estalinegrado (Antony Beevor). Pescando no passado, temos: Philip K. Dick - autor de Ficção Ciêntifica que recomendo vivamente. Robert A. Heilein - tabem F.C. E. E. Dock Smith - F.C. mas mais ligeiro. Edgar Alan Poe. Conan Doyle - que inclusíve tem ficção científica. Jack London- para se apreciar a fronteira selvagem. H. P. Lovecraft- negro e cheio de profundidade de campo. Tolkien - que só li há poucos meses, apesar de conhecer desde o Hobbit no Spectrum. Frederick Forsyth - ficção de guerra e espionagem. Curzio Malaparte - excelentes crónicas da II guerra. George Orwell - crónicas de guerra e uma famosa novela da vida real. Na divulgação ciêntifica a Gradiva tem optimos livros de cabeceira, como por exemplo o País Plano (Edwin A. Abbott). Na BD as melhores memórias são as das obras do Hugo Pratt. Da iniciação aos teclados, repesco os livros onde aprendi a programar: Sinclair ZX81 - Manual de programação Basic e (me too MValente) The Complete Spectrum Rom Disassembly da Melbourne House. Na calha está: O resto da Fundação do Asimov, e depois o Dune, se me mantiver na actual fase de ficção. |
| | | | Autores: Paul Auster William Sommerset Maugham Almeida Garrett Livros: Por ter sido dos tais livros marcam, Servidão Humana, Sommerset Por ser dos livros mais deliciosos de devorar, Perfume, Süskind Por ser das poucas pessoas que adorou: A Sibila, Agustina Bessa-Luís |
| | | | Autores: Paul Auster William Sommerset Maugham Almeida Garrett Livros: Por ter sido dos tais livros marcam, Servidão Humana, Sommerset Por ser dos livros mais deliciosos de devorar, Perfume, Süskind Por ser das poucas pessoas que adorou: A Sibila, Agustina Bessa-Luís |
| | | | Aconcelho a todos a lerem um excelente livro de um físico do MIT, o sr. Gerald L. Shroeder, que se chama "Deus e a ciência, a biblia explicada por um cientista". É editado pela europa-américa. |
| | | | O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry. De uma beleza avassaladora. E com a raposa mais esperta que já falou comigo. |
| | | | tarefa ardua proposta... pois a minha leitura ja passou por tanto... desde romances a sci-fi, desde autores quase desconhecidos para o grande publico ate grandes nomes k mesmo so sibilados tda a gente os reconhece... mas deixemonos de palavras bonitas... Clarke e Asimov juntamente com Gentry Lee sao provavelmente kem mais me influenciou.. na tenho preferencia especial por nenhuma das obras apesar d´O Berço (clarke/lee), a saga Rama (clarke), Robot Completo (asimov) e 9 Amanhas (asimov), serem obras fenomenais. fugindo um pouco pra o romance, Morris West é do melhor ke há (é apenas a minha opiniao), sem eskecer , claro, Patrick Suskind (Perfume...). nao posso eskecer a BD, desde o Homem-Aranha aos Vingadores, e claro,toda a saga Wolwerine... e poderia ficar por aki a manha toda ke nao xegaria pra descrevelos a todos. e ja ia passando... os autores portugueses. Camilo e uma referencia tal como Eça (nao me vou extender pelas obras deles, pq elas ja falam por si). |
| | | | Acho que é difícil dizer 3 autores e 3 livros sem dizer mais nada... Por isso desculpem mas cá vai algo mais extenso... Comecei a ler um pouco tarde e normalmente quando leio mais é à noite quando vou para a cama. Devido a isso os meus hábitos de leitura dependem muito da hora que me deito... se me deito mais cedo ainda tenho pouco sono consigo ler um bom bocado, se me deito tarde (o que tem acontecido ultimamente) já estou mais cansado e ensonado pouco ou nada leio... Ultimamente tenho andado com um pequeno problema derivado a isto: estou a comprar livros a um ritmo maior do que os leio e já se estão a amontoar por aqui uns quantos por ler... mas não resisto sempre que entro numa livraria a comprar um livro... por isso tenho tentado passar o mais longe possível delas :-) Mas vamos ao que interessa... O meu escritor preferido, dos que li até agora, é o chileno Luis Sepulveda. Escolher o livro que mais gostei dele é difícil porque gostei de todos, neste momento ando a ler "as rosas de atacama", que penso que é o mais recente. Também gosto do Gabriel Garcia Marques, li 2 ou 3 livros dele e acho que tenho pr'aqui algures um por ler que me foi oferecido (deve estar no monte dos livros "a ler"). O que gostei mais foi "A incrível e triste história de Cândida de Erendira e da sua avó desalmada", nunca o vi nas livrarias, o que li era uma edição de 1975 que o meu tio me emprestou... Outro escritor que gosto é o alemão Hermann Hesse e o "Hans" foi dos livros que mais gostei de ler até hoje. Best-Sellers e aqueles livros que "estão na moda" e toda a gente lê nunca me atraíram muito... gosto mais de procurar aqueles livros que já ninguem lê e que por um motivo ou por outro ficaram perdidos no tempo... "Gajos" que não usam pontos finais ou que têm esquemas marados de pontuação também não me seduzem :-) Na lista de livros "a ler" tenho ali dois do Bruce Chatwin ("Anatomia da Errância" e "O Canto Nómada"), a última aquisição foi "Contos Apátridas" (5 contos de 5 escritores de língua espanhola), um do G.G. Marques que já perdido por aqui algures e provavelmente mais um ou outro que já nem me lembro que comprei. Em termos de aquisições futuras, estou a pensar ler qualquer coisa do Boris Vian, e da colecção que o meu pai tem chamou-me a atenção "Os filhos da rua Arbat" de Anatoli Ribakov. E de momento não me ocorre mais nada, mas também já escrevi bastante por isso fico-me por aqui. Cumprimentos, Bruno Gravato.
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