Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | O melhor é mesmo começar por onde as perspectivas de futuro são melhores, ou seja pelo mercado de servidores onde os "Decision Makers" têm mais conhecimentos e estão mais abertos a novas vias. Continuo a achar que o mercado desktop está muito longe de ser viável para o Linux. |
| | | | | Continuo a achar que o mercado desktop está muito longe de ser viável para o Linux Para dizeres isso é porque provávelmente não utilizas o Linux como desktop, senão já te terias apercebido da quantidade de opções e nivél de configuração que tornam impossivél a qq utilizador com boa vontade de não encontrar uma configuração à sua medida. |
| | | | Sinceramente não utilizo Linux para desktop, confesso que não tenho paciencia para o pôr ao meu gosto, e depois um desktop Linux não me ia ser muito útil uma vez que utilizo umas quantas aplicações que só existem para winblowz. |
| | | | Logo... não fales do que não conheces. :)
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | A tua situação é bastante frequente, muitas vezes os utilizadores do Windows que experimentam o Linux como desktop estão acomodados, e não se esforçam para os configurar à sua maneira, isto gera por vezes este tipo de comentários a dizer que o Linux não é bom para desktop, mas isso não é o que se passa, o que se passa é que os utilizadores têm perguiça de configurar um novo desktop porque não conhecem e não querem ter o trabalho de passar a conhecer o interface de configuração. |
| | | | E se for SERVER e DESKTOP ? Com apenas 1,5% de mercado mais uma razão para se produzir soft de desktop para 'ganhar' mercado à gigante de 'RED..' ; m$ tb quer os servers e o desktop ? Vamos baixar as armas ? ________________ jorge laranjo "WEBprof" ==> BREVEMENTE |
| | | | | Vamos, por favor. O único desktop Unix viável no momento é o Mac OS X, e mesmo esse só tem mais uns pontos percentuais de penetração no mercado US. E sim, corre Office X, o OffiXe Do Demo. http://na-cama.com - um sítio para descansar, finalmente... |
| | hummmm (Pontos:3, Esclarecedor) |
| | Mas se calhar esses 1,5 % nos desktops correspondem a muitos mais milhares de computadores do que os 27 % nos servidores.
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| | | | | Comentario brilhante! Tres bien! :) Cumps.
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | E não só. É muito mais difícil contabilizar a utilização de Linux... porque dá para gravar um ISO e instalar em centenas de máquinas.
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| | | | Se pensarmos que existe um servidor para cada 18 PCs então o número de máquinas é igual, pois 0.015 * 18n = 0.27 * n ; sendo n o número total de servidores. Não sei qual é a proporção PCs/servers, mas cheira-me que não andará muito longe disto, não? |
| | | | Boas! Eu acho que este tipo de discussão nem se quer faz sentido... Querem saber porque? O Linux é o kernel, as distribuições podem ter o que os "distribuidores" quiserem... Hoje já temos o linux quase em todo o lado até em palms... A grande vantagem do linux é o facto de ser open-source, documentado e se alguem precisar de fazer uma torradeira com sistema operativo e quiser usar, força! Não quer dizer que o mercado do linux passe a ser torradeiras... Este genero de debate faz de facto sentido em sistemas operativos tipo Windows em que ou levas com o pacote todo ou não levas com nada... Continue o Mandrake a ser para noviços (e não só!), o Red Hat para servidores, o Debian para quem gosta... Pessoalmente também prefiro que o Linux continue mais na linha dos servidores e do desenvolvimento do que no Desktop mas claro que vejo com bons olhos todas a melhorias que tem vindo... e que melhorias! Em resumo: o linux não tem que seguir *um* caminho... segue todos os caminhos que nós quisermos... |
| | | | | Nem por isso o servidores precisam de estabilidade e segurança o desktop precisa de rapidez e compatibilidade (drivers para tudo, USB, maquinas digitais etc...) O modelo de desenvolvimento do kernel interessa muito e nos ultimos tempos com novas versões todos os dias e problemas de estabilidade e bugs mais pareçe que o Linux não quer entrar no mundo dos servidores só no desktop. |
| | | | Nem por isso o servidores precisam de estabilidade e segurança o desktop precisa de rapidez e compatibilidade (drivers para tudo, USB, maquinas digitais etc...)
Partinho o teu desagrado em relação aos problemas que tem havido relativamente à estabiliddade e aos bugs.
Porém, tenho que discordar quando à parte inicial do teu comentário. Não são só os desktops que precisam de compatibilidade e rapidez. Para que me serve um servidor "muita" bom se não suporta os discos novinhos que comprei para ele? Ou para que quero eu um desktop todo giro e rápido se me estoira de 10 em 10 minutos( isto já existe e chama-se windows...) Rapidez, estabilidade e suporte serão sempre os pilares para qualque produto de sucesso e tem sido a meu ver a razão pela qual o linux tem vindo ao longo dos anos ganhando terreno num campo de batalha muito dificil... O kernel tem que continuar a ser modular e a suportar todo o hardware seja para servidores ou jogos...
Long live Linux! |
| | | | Nem por isso o servidores precisam de estabilidade e segurança o desktop precisa de rapidez e compatibilidade Nope. Os servidores E desktop precisam de estabilidade, segurança, rapidez e compatibilidade. :)
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| | | | Acho uma piada estes tipos de argumentos. Parecem vindos de pessoas que se esquecem que o software livre do qual e composto a maioria das distribuicoes de gnu/linux foi feito/mertelado por pessoas que tinham certas comichoes e se queriam livrar delas.
Se a comichao de uma pessoa e uma aplicacao de desktop, nao e porque um iluminado diz que e preciso investimento de recursos humanos em software de servidor que essa pessoa vai mudar da agua para o vinho.
Agora, se em vez de se fazerem de gurus iniciassem projectos interessantes na area de servidores de forma a aliciar developers que estejam interessados nessa area, ou contratando developers para fazer um software livre, e que fariam muito melhor, em vez de lancar "bitaites" como estes ca para fora.
E ainda por cima e logo achas para as flame-wars dos server vs desktop...
hugs, Cyclops |
| | | | Estes comentarios baseados em estatistica sao a maior parte das vezes risiveis. Ninguem consegue prever o futuro! A serio! Nao acreditem em analistas, em estaticistas, ou em bruxos. A unica defesa contra o futuro e a diversidade, tal como nos e ensinado pela biologia. O 'linux' e extremamente diverso. Essa e a sua principal vantagem. Eu posso usar a minha maquina para escrever cartas ao ministro, para servir de web server, ou para fazer "number crunching". E por isso q o uso. Se o linux for para o buraco, uso outra coisa que faca o mesmo... (ainda vou acabar a usar o macosx) Dizer q o linux so e para server e condena-lo a uma morte num nicho que so interessa a uma pequena porcao de pessoas. Claro, fica bem a quem vende uma versao de linux 'vocacionada para servidores' dizer que o linux e fixe para servidores e q o desktop e apenas para brincalhoes. Faz lembrar a microsioft a dizer q o ecra preto do DOS e proficional e o macos e para putos brincarem. --- |
| | | | Raisparta esta ideia de que o Linux tem um *mercado*, que só desenvolve se se *pagar* pelas distribuições, que existe um *desktop*.
1) Mercado - o Linux não tem objectivos comerciais, nunca teve. Se houver pessoas ou empresas que queiram medir o *mercado* do Linux, o problema é delas... e não passam de borlistas (por oposição a libertários).
2) Pagar e distribuições - não há IMHO uma única distribuição "comercial" de Linux que valha o CD em que está gravada. O que não é problema, porque o espírito do verdadeiro Linuxista é "roll your own".
3) Desktop wars - um desktop é o tampo de uma secretária, não é o ideal do software. Porque raio se há de medir o valor do software apenas em relação à versão a) Microsoft de uma cópia descarada b) de uma má implementação c) de um completo flop comercial d)? Respectivamente, a)=Windows 9x b)=Windows 3.11 c)=Mac d)=Xerox Star? Isto é fazer simplesmente o jogo da Microsoft.
Quanto ao artigo da Wired, é completamente clueless, mal escrito, mal investigado, com mentiras flagrantes... o melhor que se pode dizer dele é que foi um bom flame bait. |
| | | | | "Quanto ao artigo da Wired, é completamente clueless, mal escrito, mal investigado, com mentiras flagrantes... o melhor que se pode dizer dele é que foi um bom flame bait." Não deves ter lido o artigo todo (eu li ufff, deu um granda trabalho e já tinha lido algumas cenas na banca dos jornais mas não me apeceu gastar 1800$) mas levanta questões importantes e muito verdadeiras. E não me parece que a Wired ou o Russ Mitchell que por acaso é um dos melhores jornalistas do meio tecnologico desde experiencia na REDHAT até cursos no MIT e até teve na guerra do Golfo :-) não sabe o que diz. P.S. Quase de certeza que conheçe melhor o Linus e o Alan Cox e o mundo Linux do que tu ou eu.
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| | | | Li, tenho assinatura da Wired (excelente revista excepto quando começam a lamber ... as botas ao Bill Gates).
"teve na guerra do Golfo :-) não sabe o que diz"
O artigo é essencialmente de opinião, e como tal o "não saber o que diz" é muito relativo. O CV dele não me impressiona muito... essencialmente passou a vida a escrever artigos. Nunca reparei se os outros eram melhores, mas este é certamente mau. Até eu nos meus tempos de jovem fui jornalista técnico (e não muito bom :)... uns 4 anos antes dele.
O essencial, porem, é que os meios de comunicação social continuam a reempacotar os white papers da Microsoft... e é caso para dizer, "não tem nada a ver". Eu, pessoalmente, quero lá saber da market share do Linux ou de desktops para ali ou para acolá. Se o Russ escrevesse um artigo lúcido, tipo "a arquitectura de tratamento de fontes vectoriais é superior no Windows, mas a capacidade de carregar drivers sem fazer reboot favorece o Linux", ainda vá... agora aquilo é pura conversa de "tias". |
| | | | Depende do que se entende por desktop. Se for desktop doméstico, então é verdade, o Linux não tem hipóteses e é (IMHO) um desperdício de recusos apontar nessa direcção. Agora se se tratar de todos os outros tipos de desktop... então o Linux tem todas as hipóteses, pelo menos no meu desktop já ganhou.
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | por Anonimo Cobarde em 25-10-01 0:27 GMT (#18) |
| Ainda lembras o que era o desktop com Linux um ou dois anos atrás? Na minha opinião a evolução foi enorme. KDE e Gnome a cada dia estão melhores e há opções para todos os gostos. Estou neste momento a responder ao teu comentário com o mozilla 0.9.5 e cada vez fico mais satisfeito com a maturidade deste browser que há alguns meses servia como exemplo de projecto falhado do open source. Definitivamente, não concordo nada com a opnião de que o linux não serve para desktop doméstico. Não concordo nada que há que apostar apenas no mercado de servidores também. Se há algo que garanta à M$ a parcela de mercado que tem hoje em software para servidores, conseguindo mesmo fazer frente aos produtos concorrentes de melhor qualidade, é o seu monopólio no desktop. Sei que já esquecemos da Novell, mas vamos esquecer também onde é que a M$ começou por vencer essa batalha? |
| | | | Ainda lembras o que era o desktop com Linux um ou dois anos atrás? Na minha opinião a evolução foi enorme. KDE e Gnome a cada dia estão melhores e há opções para todos os gostos. Estou neste momento a responder ao teu comentário com o mozilla 0.9.5 e cada vez fico mais satisfeito com a maturidade deste browser que há alguns meses servia como exemplo de projecto falhado do open source.(...) Realmente evoluiu bastante, principalmente o KDE+Konqueror, o que é bom. Quanto ao mozilla não vou comentar, quem se lembrar dos meus comentários sobre o assunto (será que há alguém?) sabe que não tenho o mozilla em muito boa conta. (...)Definitivamente, não concordo nada com a opnião de que o linux não serve para desktop doméstico. Não concordo nada que há que apostar apenas no mercado de servidores também. Se há algo que garanta à M$ a parcela de mercado que tem hoje em software para servidores, conseguindo mesmo fazer frente aos produtos concorrentes de melhor qualidade, é o seu monopólio no desktop. Sei que já esquecemos da Novell, mas vamos esquecer também onde é que a M$ começou por vencer essa batalha? Realmente a Microsoft detém o monopólio no desktop mas não é o desktop doméstico que ela usa para se lançar no mercado de servidores, é o desktop das empresas (que pagam pelo Windows, ao contrário da maioria dos utilizadores domésticos), o desktop doméstico serve-lhes para por o Windows nas bocas de toda a gente como boa (ou má na minha opinião) publicidade. O desktop doméstico é terrível, os utilizadores na sua maioria não sabem o que andam a fazer, agradar a esses utilizadores consome demasiados recursos com poucos resultados. Pelo contrário nos outros tipos de desktop (classificação um pouco vaga) das duas uma, ou o utilizador percebe do assunto (ou tem vontade de aprender pelo menos) ou então existe alguém (que gere as máquinas e/ou a rede) a quem o utilizador se pode dirigir para fazer as tarefas mais difíceis. A moral da história aqui é: se se apontar para o primeiro gasta-se todo o tempo a fazer interfaces bonitas e fáceis de utilizar, se se apontar para o segundo gasta-se o tempo a fazer interfaces funcionais (e não menos agradáveis) e a acrescentar funcionalidades realmente úteis. Eu vou pela segunda hipótese... anytime!
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Penso que desta vez consegui perceber melhor o teu ponto de vista. Acho mesmo que os teus argumentos até têm alguma lógica, nao fosse esta distinção entre desktops ser *extremamente* vaga. Será que consegues especificar as diferenças?(...)seria algo como um sistema voltado para aplicações multimédia, jogos(...) Não necessáriamente, por exemplo uma consola a usar Linux como SO embebido até que não era má ideia (e já houve quem tentasse antes de se lhes ter acabado os fundos... pena). No caso do multimédia, o Linux até tem feito sucesso na área dos efeitos para cinema e televisão. Não, a minha distinção é mais a nível de quem o está a usar e onde. Deixa-me ser mais explicito, o desktop doméstico é aquele que está em casa das pessoas, normalmente com conhecimentos básicos de informática e muito pouco interesse em aprender algo mais, simplesmente querem fazer o que quer que têm a fazer e nada mais, também não têm ninguém a quem pedir para fazer esse algo mais a qualquer hora. Para estes utilizadores o Linux teria de ser ultra estúpidificado e isso dá mais trabalho do que o que vale (uma guerra inglória com a rainha da estúpidificação, a M$). Os outros tipos de desktop têm em comum ou haver interesse em aprender ou haver alguém que faça o trabalho sujo deixando ao utilizador apenas a tarefa de usar normalmente o sistema. Nada disto exclui as aplicações de Office, multimédia, ou qualquer outra, simplesmente exclui o trabalho (enorme) de fazer a papinha toda para quem é demasiado preguiçoso (mentalmente) para aprender seja o que for. Também não exclui a boa aparência das aplicações. Eu gosto de aplicações com boa aparência (e simultâneamente funcionais, não puro eye candy), também gosto que me simplifiquem o trabalho mas simplificação é diferente de estúpidificação (os wizards podem ser bons para muita gente mas são muito pouco funcionais e na maior parte das vezes só complicam a vida a quem já sabe o que quer). É tudo uma matéria de público alvo.
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Realmente, estes 99% de mercado é relativo ao mercado empresarial, porque doméstico não se pode falar verdadeiramente em mercado. E mesmo dizer 99%...é fácil fazer umas quantas contas. Quem de vós conhece alguém que tenha adquirido o windows? Ou mais difícil, o Office Pro? Sim, Pro, porque todos querem o Access mesmo que não o usem(pode vir a fazer falta(not) ). E quantas empresas já não estão a investir em desktop linux? Não falo em PT porque cá tentar fazer pensar as pessoas é quase como insultar um familiar.
"Os meus 2 Duh!" Gimp zZzZz |
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