Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Se a memória não me falha (já lá vão quase 20 anos) essa banda sonora é do Ian Dury, não é ? Punha-se a tocar uma cassette enquanto o jogo se desenrolava, não era ?
Já estou um bocado esquecido. Vou fazer o download, pois pelo pouco que me lembro, o som até era bem cool.
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | | Se a memória não me falha (já lá vão quase 20 anos) essa banda sonora é do Ian Dury, não é ? Sim, ele participa, assim como outras luminarias da altura. Punha-se a tocar uma cassette enquanto o jogo se desenrolava, não era ? Hello. I want you to pause your player when I count you down, and recommence playing at the screen's request. Five Four Three Two One Pause Yep :-)... O jogo ficava um bocado marado quando o teu K7 player estava atrasado/acelerado ou quando a EDP nao te mandava os 50Hz direitinhos :-) Cumprimentos Mario Valente |
| | | | Mário: sinceros obrigados pá! há ANOS que andava a tentar recuperar esse jogo. Infelizmente, as cassetes degradam-se e as floppies do meu spectrum (3", chegaste a ter a dupla FDD?) idem. Na semana passada recuperei até o monitor de fósforo verde original do Spectrum. Tá impec! Mas voltando ao jogo, curti isso que nem um doido há 20 anos. Era o meu jogo favorito. Até hoje sempre achei que o conceito revolucionário por detrás do jogo (que corria em 48K, ó jogadores dos gigabytes) não foi nunca igualado. Já tinha feito uma pesquisa (infrutífera) aqui há uns bons meses sobre o Deus Ex Machina. Vou já sacar isso tudo. Obrigado pá! Não te sabia, como eu, fanático do Spectrum :) |
| | | | | chegaste a ter a dupla FDD?) Claro. Da Timex, com a Interface-I. Com o controlador separado da drive. E o que dizer das floppys de 3''... "Melhor" mesmo só a famigerada microdrive do QL. Até hoje sempre achei que o conceito revolucionário por detrás do jogo não foi nunca igualado Como costumo dizer: a grande diferenca é que na altura, nao havendo grande RAM/CPU/3D graphics, os programadores e os jogos tinham de viver do conceito e do "suspension of disbelief" por parte do jogador. Como não há melhor motor de realidade virtual do que a capacidade cerebral humana, esses jogos ficaram marcados mentalmente como "melhores" em quem os jogou. Não te sabia, como eu, fanático do Spectrum :) Nao me obrigues a comecar a falar do meu ZX81 com 1K de RAM (mais os 256 bytes adicionais do buffer da impressora que se aproveitavam no caso de, obviamente, nao teres impressora :-)... Cumprimentos Mario Valente |
| | | | A cultura geek evidenciada muitas vezes em artigos como este, muitas vezes olhada de lado, é na verdade muito rica. Desde que passei timidamente a considerar-me parte, que, de quando em vez, sou surpreendido com várias - assim chamadas - pérolas como esta. Na minha opinião a comunidade geek é extremamente inteligente e ao mesmo tempo consciente das suas qualidades e defeitos. Lembro-me de há uns meses (largos) ouvir uma conversa entre dois senhores do geekness mundial (porque é que eu não guardo os links todos como o jmce?) a conversarem sobre o facto de eles serem e considerarem-se geeks, sem qualquer tipo de vergonha antes pelo contrário. Assumiam-se geeks com todas as coisas boas que isso trás, o que não significa necessariamente que sejam os "socialmente diminuídos" que a sociedade muitas vezes rotula. A comunidade geek é das menos passivas e "controláveis", sendo ao mesmo tempo "tecnocraticamente inteligente". A sua formação muitas vezes obriga-os a olharem o mundo com olhos de engenheiro, com perspicácia, fazendo constantemente comparações entre o mundo real, corriqueiro e os conceitos claros e límpidos da informática (o que lhes permite uma clarividência nem sempre vulgar noutras áreas). Contudo, apesar de tecnocrata (e quase todo o informático é tecnocrata), é uma população extremamente saudosista e relativamente dada ao sentimento. Tem ídolos, tem heróis, sente-se com as suas perdas e empolga-se muito nas suas causas. É capaz de odiar e de amar, enquanto que se calhar outras populações ou comunidades, sejam talvez mais passivas, mais amorfas e muito pouco proactivas. Tenho pena de não ter vivido alguns dos momentos históricos que muito contribuem para o imaginário colectivo da população geek. Para mim a informática começou com o 286, portanto podem imaginar tudo aquilo que eu não tenho no meu imaginário. Prova de que aquilo que eu disse atrás tem algum fundo de verdade é que apesar de não ter vivido esses tempos, sinto a saudade latente na comunidade e de certa forma isso trespassa para mim. Basta-me ler o Jargon File para sentir isso. Claro que há coisas más, mas hoje apeteceu-me falar das boas. Aliás, o que é que me terá dado hoje para fazer este comentário? Devo estar com um ataque de saudade... das férias. :-) |
| | | | | "Tenho pena de não ter vivido alguns dos momentos históricos que muito contribuem para o imaginário colectivo da população geek."
Ando para escrever um artigo acerca disto. Falta-me o tempo, mas vou ver se não me esqueço.
Já agora, queres trocar a tua idade pela minha :-) ?
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | A cultura geek evidenciada muitas vezes em artigos como este, muitas vezes olhada de lado, é na verdade muito rica. Desde que passei timidamente a considerar-me parte, que, de quando em vez, sou surpreendido com várias - assim chamadas - pérolas como esta. Aliás, o que é que me terá dado hoje para fazer este comentário? Devo estar com um ataque de saudade... Segundo consigo perceber, ouviste a musica e leste as letras :-). O "Deus Ex Machina" causa de facto esse efeito sobre as pessoas e em particular sobre os geeks. Ler e ouvir algo escrito e composto por geeks que te confronta com a tua propria humanidade num pre-historico 1984 pode ser de facto chocante. O efeito melancolico pode, em certos dias, tornar-se "overpowering" :-) Cumprimentos Mario Valente |
| | | | O efeito melancolico pode, em certos dias, tornar-se "overpowering" :-)
Podes crer, podes crer... Acho que começamos a pertencer à Brigada do Reumático :P
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | The Sentinel -- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | | | Arggh! Não é Miner Willy, é Manic Miner, claro. Acho que estou a ficar esclerosado :P
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | Sem ordem de preferencia, os jogos que fizeram de mim o homem que sou hoje :)
Manic miner, Flying shark, Match day 2, Kosmic Kanga, Hamburguer, JetPac, Fernando Martin Basketball, Amotos puff, BMX free style, Nebulus, West bank, Chuckie egg 1 e 2, Phantis 2, Road wars, Nigel Mansell's grand prix, ATF, Ikari, Deflector, Ping-pong, Skate crazy, Target renegade, Sky hunter...e mais uma catrefada deles! |
| | | | PARADISE CAFÉ!... ou vcs saltaram a vossa fase miudos sem se interessarem pelo sexo oposto :P "Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | Nyet, nyet!!! Doomdark's Revenge!!! Mas admito que o Sentinel era lindo (por acaso não vi ainda o remake para PC e PSX), sobretudo em matéria de programação, bem como a ideia em si. Outros clássicos: - Manic Miner - Chuckie Egg (o 1, o 2 não era grande coisa) - quase tudo da Ultimate (que agora se chama Rare e faz jogos para a Nintendo, tipo Donkey Kong Country) - Lords of Midnight (claro!) - Chaos, Laser Squad, Rebelstar 1 e 2... (esse tipo depois criou o UFO / X-Com) - Robocop, Batman (nessa altura havia óptimos jogos de acção) e algumas conversões excelentes: - Gauntlet - Space Harrier - Carrier Command - Operation Wolf Ah, those were the days... :)
"Prepare to be seduced by my Psycho-Power!" - M. Bison, Street Fighter Alpha 3 |
| | | | Jogos, jogos...pá, como a malta ficava doida com as últimas novidades em K7! Isso de CêDê são modernices :))). O Jumping Jack(pfff, acho que esbugalhei os olhos de tanta hora a saltar), o meu preferido, Enduro Racer(chegar ao 5º nível era do caraças), Chuckie...ai, ai(suspiro)
"Os meus 2 caragos" Ferrenho Gomes zZzZz |
| | | | Ainda guardo religiosamente o meu ZX-Spectrum com as minhas 350 cassetes de jogos, embora a maior parte esteja já estragada com a humidade e o avançar dos tempos. Mas lembro-me das noites perdidas à volta do Manic Miner ou do Jet Set Willie, lindos! Aliás, naquele tempo(1984), os jogos eram jogados com grande intensidade e a maior parte dos jogadores actuais não conseguem entender o espírito vivido naquela altura. Cada jogo comprado era sempre uma surpresa, jogado do princípio até ao fim, com os amigos ou sózinho. Porque aquele pequeno e minúsculo computador aproveitava todas as potencialidades dos seus 48K. Mas depois de muito jogar, descobriu-se que a programação do computador permitia-nos construir os nossos próprios jogos. Basic! A maior parte deve ter começado a programar com este basic, rústico mas que naquela altura era poderoso e permitia muitas brincadeiras. Depois veio a revolução, mas durante pelo menos 2 anos, gozámos imenso com o pequeno ZX-Spectrum...que saudades! "I don't even know the lady and she calls me a son of a bitch! I DON'T NEED THIS SHIT"
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