Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Isto apesar de um gigante chamado Microsoft continuar a desenvolver programas que facilitam a vida aos utilizadores, de todas as maneiras possíveis - mormente criando sistemas operativos que, de tão fáceis de manobrar do ponto de vista do utilizador, chegam a colocar na prateleira a necessidade de haver técnicos para resolver problemas, fazer acertos, ou criar novos programas.
Por mais que queira entender alguns dos pontos de vista escritos no texto relativo ao post, não percebo onde querem chegar com este tipo de afirmações. Não é só o Windoze que avança... aliás, sistemas como o Linux evoluem numa escala bem mais aceleradas (see kde, as an instance) e mesmo tão user-friendly como os produtos da M$. (Caixa Mágica, como é?)
a Microsoft, vai disponibilizando, em regime de código fechado, programas para tudo e mais alguma coisa - acrescentando-lhes, cada vez mais, os pequenos pormenores que podem fazer a diferença do ponto de vista de um utilizador leigo em códigos e "scriptings" informáticos.
Não era o intuito do projecto Caixa Mágica criar um sistema Linux que fosse tão user friendly e mais estável que os produtos da M$? É, sem duvida, a época da dismistificação de linux... Já não é só para "high-level technoids" mas cada vez mais uma aposta segura para o desktop (e laptop :)) (veja-se os casos do mandrake)... O que se fica a perder em relação a sistemas fechados? Hoje... nada!, IMHO. E tb há programas para tudo e mais alguma coisa...
Um abraço...
"Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | | Para já sou forçado a concordar, uma vez que as datas de lançamento das betas são sempre adiadas. O Pentium 300 (nome de código para proteger os inocentes (: ) *prometeu* na minho-campus-party uma versão beta, que já estaria finalizada, para o fim deste mês, principio de Outubro. Alguem do projecto quer confirmar? Isto faz-me lembrar o YOPY... já estou à mais de 1 ano à espera e ainda não foi lançado :P Anyway, SAINDO DO OFFTOPIC! :) O artigo está bem escrito e, a meu ver, as partes "citadas" estão dentro do contexto!!! -> ponto que raramente se encontra no jornalismo que se vai fazendo por aqui. :> Também gostei muito do título. Em relação à facilidade de utilização .oO(lá vou perder mais uns pontos kharma por dizer que o windows é facil de usar... ehehehe) quanto a mim o windows continua a ser o mais facil de utilizar para o user comum tanto por ser um SO que já toda a gente viu por aí como em relação à internacionalização. E sim, neste caso a idade é um posto. Daí os interfaces "alternativos" com mais sucesso serem parecidos, em muitos aspectos, com o windows e aplicações para o windows ;) Bem, vou ver os x-files...
Regards, Nuno Silva aka RaTao |
| | | | Concordo contigo quando dizes que o Windows continua a ser o mais facil de usar, mas repara que existem algumas versões do Linux que oferecem aos seus utilizadores uma GUI muito amigável. Estou-me a lembrar da última versão da Mandrake ou mesmo a versão da Red Hat, que incluem a última versão do KDE que a meu ver, é muito semelhante à GUI do WIndows e que em certos pormenores até é melhor e mais avançada. Mas os utilizadores que necessitam do pc pars trabalhar e não querem aprender o rudimentar da informática preferem o Windows, claro! Se existisse, uma disciplina de informática desde o secundário, onde os alunos aprendessem a "mexer" como deve ser nos computadores; formação nas empresas, onde os empregados soubessem para que serve a tecla "TAB"(por ezemplo) e uma demistificação do open-source, então o Linux/Unix seria utilizado em todas as empresas portuguesas e o próprio governo pouparia milhares de contos. "I don't even know the lady and she calls me a son of a bitch! I DON'T NEED THIS SHIT"
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| | | | Nós, os tecnóides, temos que concordar que este é um dos melhores artigos escritos nos últimos tempos pelos nossos lados, quer no que diz respeito à clareza para o mais comum dos mortais como também no que diz respeito à correcção (que é, quer queiramos quer não, o que nos interessa particularmente). Eu até ouvi dizer que esta jornalista não é costumeira destas andanças tecnológicas...
Um exemplo a seguir por alguns colegas jornalistas? |
| | | | | Viva!
Tens toda a razão e para mais de onde menos seria de esperar (o suplemento Computadores do Público). Vou mandar para lá um mail a parabenizá-los.
A leitura do artigo só me deixou foi ainda com mais pena de não ter ido :-(
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | Em termos de criar artigos sobre matérias que não estamos à vontade, e pelo menos da minha parte, preferimos pedir ajuda a quem é expert na matéria e não dar barraca depois. Antigamente, o meu método era fé em Deus e toca a escrever, mas agora sou mais cuidadoso com o que escrevo e faço sempre uma pesquisa profunda antes de enfiar o pé na poça. Existe um novo projecto no qual estou incluído e que espero incluir o open-sorce como tema constante nesse projecto, seja como notícias, ou criação de temas que giram à volta do Unix/Linux/S.O. alternativos ao Windows. Mas fico contente por notar da parte de "quase" todos, uma maior atenção aos seus trabalhos, dando voz a quem não tinha voz. "I don't even know the lady and she calls me a son of a bitch! I DON'T NEED THIS SHIT"
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| | | | Concordo contigo, foi um dos melhores artigos sobre informática que li em português ultimamente!!! Com exepção para os artigos do Paulo Laureano na sic online, é muito raro encontrar um artigo sobre informática que tenha algum interesse ou fundamento, este artigo de "O Publico" é um dos poucos que satisfaz estes requisitos. |
| | | | "Os monopólios não conseguem ser resolvidos pelas forças de mercado e precisam de uma machadada estatal, ou o calor do mercado é tão eficaz que estes acabam por cair de maduros?" Antes de começar a responder, tenho que dizer que me considero um liberal quase radical. A minha opinião a respeito do Estado (corrijo: dos Governos) exemplifica-se quando digo "tirem as patas e deixem-nos trabalhar", ou "obrigadinho pela ajuda mas eu não pedi nada, façam o favor de bazar". Na minha opinião, o principal trabalho do Estado é zelar pela Paz. Isto inclui as óbvias obrigações militares ("se queres a Paz, prepara a Guerra"), e outras menos óbvias preocupações com a administração da Justiça. Por exemplo, quando uma pessoa tem que andar anos às voltas com o sistema judicial porque foi atropelada por um autocarro da Carris, algo de *muito* errado se passa. Isso faz com que se degrade a confiança da sociedade (i.e., todos nós) no sistema judicial e acabam por aparecer casos de justiça feita pelas próprias mãos. Coisa que é terrível do ponto de vista do trabalho de manter a Paz. O resto do trabalho "normal" (excluo deste "normal" coisas como a intervenção em situações de catástrofe) do Estado devia-se reduzir à realização de obras públicas -- limitado às obras que a sociedade civil não consegue fazer por ela própria, como por exemplo um caminho de ferro entre Lisboa e o Porto --, e pouco mais. Ou seja, o Estado deve assegurar um "palco" onde os cidadãos se podem mover de acordo com regras civilizadas e sem grandes sobressaltos, e deve resistir à tentação de ser um actor nesse palco. Claro que última esta parte não é nada fácil, e na prática o que se vê é um Estado infestado de Institutos e Organismos, todos a aparecer na TV por tudo e por nada, desesperados por nos convencerem de que precisamos deles. Falando de monopólios e machadadas estatais neles, na minha opinião os monopólios acabam por morrer por si, porque são sempre monopólios "parciais". Por exemplo, um monopólio na gasolina acabaria por cair devido aos carros movidos a GPL. No entanto, não é bom deixar que seja este "mecanismo de decadência" a resolver os problemas. A decadência duma má empresa em concorrência é rápida, e por isso o facto de ela fazer um mau trabalho não prejudica muito a sociedade, mas a decadência dum monopólio é muito lenta e prejudica tremendamente a sociedade. A não-intervençao estatal é um bom princípio, mas não é uma religião. É um meio (para se ter uma sociedade sã), não um fim em si. Por essa razão, o Estado deve-se munir (e mune-se) de leis para regular as situações em que a economia de mercado deixa de ser uma coisa boa para a sociedade e passa a ser um obstáculo a uma vida "normal". Isto já foi descoberto há muitas décadas, e por todo o lado existem leis anti-monopólio, anti-cartel, etc.. Existem, e muito bem. Só falta que sejam aplicadas como deve ser, para que o crime não compense tantas vezes. |
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