Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Muito pertinente. Quem desdenha quer comprar... Mas por outro lado, nunca ninguém disse que o interface do windows era mau! Porque não copiá-lo? Duh... ~avalon~ -- "Oh my gawd, they killed Tux! Bastards!" |
| | | | | Tal como a GUI do Windows foi copiada dos Macintosh. |
| | | | e o dos Mac copiado de ...
eBoX:email |
| | | | ... um laboratório da Xerox. |
| | | | Afinal já há muito para o Miguel de Icaza e seus muchachos se basearem sem ser no Windows. E ainda podemos acrescentar mais uns quantos: NeXTstep, OS/2, CDE, BeOS, Aqua, Photon, etc.
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| | | | "Nunca ninguém?" Onde? Nas reviews das revistinhas orientadas para Windows? No 2010? Precisamente, acho que a praga de muito software recente é a imitação acrítica dos piores aspectos das interfaces do Windows. O Windows poderá ter algumas boas soluções a aproveitar, mas também uma grande dose de horrores inconsistentes e ineficazes. Convém não confundir "o que se está habituado a aturar" com uma interface bem feita. O Graal parece ser conseguir imitar o Office. Uso pouquíssimos componentes de software a la Office (processo texto com TeX, por exemplo), e mesmo assim estou cansado de novos programas livres em que parece que uma das grandes preocupações foi criar anarquias de filas de botões (todos semelhantes) com ícones (de utilidade duvidosa em disposição aleatória) e menus File/Edit/View (onde se distribui como numa charada as funções mais variadas) a la MS, talvez julgando que isso é tornar automaticamente o programa "amigável". Estou cansado de programas que desperdiçam espaço precioso de écran com doses industriais desses pedaços-de-interface-porque-fica-bem-e-toda-a-gente-faz-assim, prejudicando as dimensões da zona de trabalho propriamente dita. Imitar alguns aspectos pode ter a utilidade de facilitar a migração, imitar as melhores soluções de outros pode ser sensato (não estou a defender que se seja diferente porque-sim ou por-birra ou por-ser-jovem-e-para-marcar-a-originalidade), mas estamos a assistir a tendências de imitação em larga escala, talvez numa esperança de esse ser o caminho para "dominar o desktop". Isto está a acontecer não apenas nas interfaces mas até mais em geral na funcionalidade interna de produtos. O grande objectivo parece "ser capaz de fazer o mesmo e ter o mesmo aspecto que os produtos MS". Sem deixar de reconhecer que às vezes se consegue deitar fora algo do pior e melhorar nalguns aspectos, no geral está-se a fazer um carro puxado pelos bois da Microsoft: a Microsoft vai fazendo, e o Gnome, o KDE e outros vão imitando. Quem usa o software MS pode talvez olhar para o "lado de cá", ver as imitações, perceber que até não têm uma ou outra daqueles milhares de features que as revistinhas de treta comparam lado a lado para mostrar como a nova versão MS é importante (mesmo que seja de facto funcionalidade inútil), e será naturalmente cauteloso em passar-se para o lado do que vê, se calhar com justiça, como "meras imitações" (especialmente porque não faz ideia do que existe para além daquilo no sistema operativo e noutras ferramentas, essas sim sem contrapartida decente na MS mas bem mais invisíveis). Atrelando o carro aos bois da MS, será que podemos esperar que o carro passe à frente dos bois? Ou será que há mecânicos com genica para dotar o carro de motores autónomos? Nem sequer estou a pensar primariamente numa "dominação do desktop", mas sobretudo na qualidade das ferramentas que se vai produzindo. |
| | | | O mais engraçado é que o desktop que utilizamos hoje em dia nem sequer é lá muito amigável. Quando há uns anitos andei a estudar HCI (Human Computer Interfaces) fiquei horrorizado com o que nos temos que habituar para conseguir utilizar estas maquinetas. O rato por exemplo precisa de um treino apuradíssimo como se vê em que pega num computador pela primeira, é bem pior que aprender a andar de bicicleta. O problema é que já estamos tão habituados quem ne reparamos que isto é mauzito... Em relação às interfaces, nem me parece que o desktop seja o melhor. Embora não seja uma área em que tenha trabalhado, que é feito da linguagem natural? Tenho a certeza que para um utilizador de um computador inexperiente seria bem mais fácil escrever numa consola "Quero escrever uma página para publicar no meu site da internet com as fotografias das minhas férias e com comentários postos por mim.", em vez de abrir o Dream Weaver (ou outra coisa equivalente, eu uso o emacs pelo que não é comparável), escolher o tipo de página que ter fazer (com o rato) dizer a que site aquela página vai estar associada utilizando dialogos altamente complicados e cheios de campos que não interessam nem ao menino Jesus, e finalmente arranjar forma de lá por as fotografias. Enfim, a coisa com os desktops não é fácil, infelizmente a M$ soube vender bem a ideia aos media :-( e a quem decide o que se usa nas universidades de nas empresas. |
| | | | Eu pelo menos nao considero o GUI do windows mau na perspectiva de design... ou seja acho-o bonito. O meu problema é ele ser instável... O que o Icaza fez segundo o artigo foi juntar o melhor dos dois mundos (faz de conta) "A beleza do Windows com a estabilidade do Linux". "A mais louca das mulheres consegue dominar o mais inteligente dos homens"
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| | | | Das 2 uma. Ou se criam links(atalhos, que chique!)que foi uma revolução criada na Micro(ppfffrrr IAHAHAHAHAHAH!), para arrancarmos uns programitas ou então tem-se que fazer sempre Start(translation:Iniciar)->Programs(translation:Programas)->(translation: A Pedir)->(translation:Ape 50 da Piaggio). SECA!!!!
"Os meus 2 caragos" Ferrenho Gomes zZzZz |
| | | | "Three years ago, de Icaza and his collaborators came out with a program that gives Linux the same menus, icons and other graphical doodads that made Windows so popular." O Miguel pessoalmente não nos deu nada. Em primeiro lugar, não foi ele que escreveu o GTK+ (foram os gajos do Gimp). As restantes aplicações foram escritas por montes de gente. Aliás, além dos textos a tentar convencer as pessoas que o Windows é que é bom e que o futuro do Unix é imitar o Windows, será que ele escreveu de facto alguma linha de código? Ele apenas cavalgou a onda anti-KDE congregando os maus figados anti-europeus e anti-C++ para empolar a polémica das licenças e transformar-se no espirito iluminado que deus Stallman encarregou de trazer os botões e os menus aos pobres tristes do Unix (que como toda a gente sabe *apenas* têm dúzias de melhores alternativas). Claro que como o Gnome morreu, ele agora já mudou a cassete. Agora é o espirito iluminado pelo deus Stallman para trazer o ponto-nete aos pobres tristes do Unix (que como toda a gente sabe *apenas* têm dúzias de melhores alternativas). |
| | | | | >será que ele escreveu de facto alguma linha de código? Aqui está um comentário de alguém bastante bem informado. |
| | | | Jovem, e se fosses guardar patos para a India ? Repara bem no que dizes:
(...) cavalgou a onda anti-KDE congregando os maus figados anti-europeus e anti-C++(...) tsk tsk tsk, lá porque o homem é mexicano, prefere C a C++ e nao gosta de QT já merece esse discurso todo ? Guarda essa hipocrisia toda para ti, o KDE parece de longe uma copia exacta do windoze, mas muito mais semelhante que o GNOME... quanto á jornalista, esse sermao aplicava-se melhor ao KDE !!...
-------------------------------------------- If there is such a thing as too much power... I've not discovered it... |
| | | | O KDE com skin Windows imita na perfeição o aspecto do Windows. Mas a maneira como o KDE funciona é muito diferente do Windows. E isso é bom: o Windows tem bom aspecto (e isso deve ser imitado) mas funciona mal (logo, deve-se inovar aí). O GNOME não tem uma skin Windows tão boa (é mais dificil de fazer skins, não funcionam tão bem, enfim, ninguem se interessa o suficiente para a fazer...). Mas no que diz respeito ao funcionamento interno, para o Miguel de Icaza o Windows é o Santo Graal... E se no Windows dá mau resultado, porque haveria de dar bom resultado no Unix? Em relação ao anti-C++: é triste mas é verdade. Há quem ache que "é menos homem" (PC: "é menos pessoa";) por não usar C. E no Gnome isso viu-se. Em relação ao sentimento anti-europeu: também ajudou nas guerras Hurd/Linux e *BSD/Linux. A diferença é que nessas já perceberam que perderam... :-) Alguem precisa de "lumes"? ;-) |
| | | | >O GNOME não tem uma skin Windows tão boa (é mais dificil de fazer skins, não funcionam tão bem, enfim, ninguem se interessa o suficiente para a fazer...).
Bom pelo menos nisto tens razão o GNOME não tem skins(ponto). Quem têm themes é o sawfish e o gtk+ e parece que apesar "não funcionam tão bem" o KDE passou a suportar esses themes no seu desktop. |
| | | | E não és obrigado a usar o sawfish :) |
| | | | O Miguel pessoalmente não nos deu nada. Retirado da página da Ximian: Miguel de Icaza, Co-founder and CTO As the founder and leader of the GNOME Foundation and a board member of the Free Software Foundation, Miguel is one of the foremost luminaries in the Linux development community.(...) Miguel was instrumental in porting Linux to the SPARC architecture and led development of the Midnight Commander file manager and the Gnumeric spreadsheet. He is also a primary author of the design of the Bonobo component model, which leads the way in the development of large-scale applications in GNOME. Parece que alguém anda a falar sem saber das coisas... As restantes aplicações foram escritas por montes de gente. Bem vindo ao mundo open source, aqui as coisas fazem-se por montes de gente a trabalhar em conjunto. Desculpem o tom irónico mas estou farto de ver pessoas a andar sempre a deitar abaixo o GNOME só porque preferem o KDE (que diga-se foi o primeiro dos dois a tentar imitar o Windows...). Acabem com as guerras ok? |
| | | | Fantástico... Uma das 100 do século personalidades escolhidas pela revista Times não passa afinal de um "marketing droid"!!! Unfuckingbelievable.... Ainda bem que estás cá tu para nos informares disso...
Yours, McB! They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux |
| | | | OK, IMHO, não foi só o Windoze que veio com o Word. Tal como o resto (sendo resto = GUI do Windoze1.0 (originalmente MacOS) ou então dispositivos como o mouse (originalmente Macintosh)), a M$ sempre gostou muito de pegar nas melhores ideias das outras pessoas e utilizá-las em seu proveito... Se não, olhem até para filosofias como Shared Source (que, apesar de não ser nem parecido, não deixa de ser Open Source based), e, btw, O m$ office não foi a primeira suite de ofimática a sair, já para não falar da minha impressão do windoze chispe ter mtas parecenças "fisicas" com o mais atractivo que tem o mandrake, IMHO! Por tudo isto, e por mais, quem é que vem com o direito de dizer que as cenas do KDE vêm "à imagem" das cenas da M$? A pergunta deveria ser: O que virá a seguir, da M$, que seja baseado num *nix ou *bsd e não o contrário... aliás.. -joking- quem procura originalidade num OS é logo reconhecido por procurar os produtos da m$, não é? -/joking- "Track number one; Mississipi number one, number two, number three and number four", Flaming Lips |
| | | | Exacto, a única coisa que o MS fez foi tomar conta do mercado por isso se o Linux quer captar utilizadores de desktop do Windows nada melhor que oferecer alternativas semelhantes às disponíveis no Windows. Isto agora levanta outra questão, será que o desktop é o melhor sector para o Linux atacar o Windows? |
| | | | Não é nada disso. Claro que a M$ não inventou a folha de cálculo nem as outras coisas, mas isso não tem nada a ver. O ponto crucial do meu comentário é a citação da palavra like: "a word processor like Word, a spreadsheet like Excel and an e-mail reader like Outlook". A coisa copiada é o aspecto. E é copiada porque é uma coisa que é conhecida. E é uma coisa conhecida porque o trabalho da Microsoft a tornou conhecida. Pode-se dizer que nada daquilo foi inventado pela M$, pode-se dizer que já há dez anos existiam coisas melhores do que as do ano passado, pode-se argumentar que as interfaces copiadas são más, pode-se questionar a estratégia do Icaza, pode-se criticar a maneira como a Microsoft trepou pisoteando a concorrência, pode-se berrar a plenos pulmões contra a forma infame como a Microsoft destrói as coisas boas que compra e impinge trampa a peso de ouro aos patetas que lhe compram produtos (e aos não patetas forçados pelo poder do monopólio a serem patetas). Tudo isso são conversas diferentes. Perguntas se a M$ definiu o modelo das folhas de cálculo? Que importa isso? Não é o modelo da M$ que o Icaza está a copiar? É apenas isso que eu comento, e é ao Icaza que me refiro. Não é à M$. |
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