Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | Minho (Pontos:2, Interessante) |
| | Nos laboratórios do Dep. de Informática da Universidade do Minho, usados pelas Lic. Eng. Sistemas e Informática e Lic. Matemática e Ciências da Computação , tanto Linux como o Windows estão disponíveis em todos os postos de trabalho através de um sistema de arranque de rede que assegura uma instalação "fresca" no inicio de cada sessão de trabalho. Várias disciplinas de ambos os cursos usam exclusivamente Linux nas aulas e em trabalhos práticos. |
| | | | | É triste mas é verdade. Na UMa, uma da mais bem equipadas, só laboratórios de informatica são quatro com 10 maquinas cada um, também existe esse problema. Só há 2 profs, em 3 ou 4 cursos de informatica que percebem de *nix, e fazer parte dos curriculos, é mentira. Curiosos de Linux tb so conheco tres. Eu, um colega e um administrador de sistemas da Secçao Autonoma de Eng. de Sistemas e Computadores. É triste que todos vao pelo mais facil e pelo que da menos trabalho. Este pessoal tem uma fixação em Windows e Macs que ate da dó! |
| | | | Este pessoal tem uma fixação em Windows e Macs que ate da dó! Pelo menos os Macs agora têm um BSD (MacOS X). |
| | | | Pois, por isso é que de lá surgiu o Gildot, mas o que se fala aqui não é de um oasis num deserto de ignorantes, mas sim da grande quantidade de gente que sai das Univ's sem nunca sequer ter visto um Unix, e que por vezes são ensinados por professores que eles mesmos nunca viram um Unix na vida. |
| | | | Felizmente cá na UM as cosias não são bem assim. Embora eu conheça alguns estudantes de informática que mal sabem mexer no linux, uma boa parte dá-se bem com ele e usa-o regularmente. Isto deve-se provavelmente à filosofia de uso de unix/linux que (felizmente) ainda impera na maior parte das divisões dentro do Departamente de Informática. Não é por acaso que o GIL nasceu por este lados e que alguns dos editores do Gildot são membros desta universidade |
| | | | No curso de C. de Computadore sempre houve uma cultura Unix. Para terem uma ideia eu nunca, repito, nunca trabalhei em ambiente windows:). Lembro-me da velhinha máquina com Digital dentro que infelizmente pifou. Daí passou-se para linux e foi sempre a abrir. Eu não tento "impingir" o Linux "à força". Não recuámos quando alguém nos aborda na rua ou no supermercado por este ou aquele motivo? É um exemplo meio fraco mas só falo em linux quando alguém tá desesperado com os vírus ou mostra curiosidade. Casos de curso da moda ou só joguinhos sempre haverá. O que acontece é que todos sabem carregar no rato mas nem todos sabem ou querem editar um ficheiro de configurção:).
"Os meus 2 caragos" Ferrenho Gomes zZzZz |
| | | | Na Faculdade de Engenharia da UP existe há alguns anos a cultura Unix/Linux. Julgo que esta cultura está longe de terminar e os utilizadores Linux são cada vez mais numerosos o que me dá grande satisfação. O "apetite" por Linux denota dinamismo na procura do conhecimento que deve existir em qualquer universidade com cursos tecnológicos. ~avalon~ -- "Oh my gawd, they killed Tux! Bastards!"
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| | | | | a procura de linux ja' existe a algum tempo, mas sao poucos...so' se as coisas mudaram neste ultimo ano, mas as poucas vezes que la' fui vi tudo na mesma na FEUP existe um bom grupo de utilizadores de linux, mas a grande maioria do pessoal so' usa o windows (de LEIC e de outros) e na FEUP nem se podem queixar dos PCs, as maquinas agora sao recentes e teem todas dualboot entre windows 2k e linux (slackware com varias alteracoes, neste momento um pouco desactualizada, mas sei que estao a preparar ou ja' prepararam uma actulizacao para o reinicio das aulas) mas o problema e' que o pessoal quer o (m)IRC e sacar os MP3, e nem querem aprender ou tentar entrar no linux (ou quando entram e' por pouco tempo)para trabalhos ainda insistem no word, excel... para a web usam o windows, quer no explorer quer no netscape, mas raramente no linux no email era usado muito o pine nos grandes servidores, mas agora ja' vejo muita gente com o outlook express!! na minha opiniao deveria haver um bom grupo de computadores APENAS com linux para obrigar o pessoal a usar, porque senao o pessoal tem tendencia para fugir para o windows que e' onde esta' mais habituado desta forma iria aprendendo a usar o linux e abrindo a mente mas a culpa nao e' apenas do alunos... os professores dao poucos trabalhos que obriguem a usar o linux (pelo menos no passado, agora ja' nao sei) e nos outros cursos existe a tendencia para mudar as coisas do ambiente dos grandes servidores UNIX para os windows porque e' o que eles sabem usar na grande maioria como exemplo tenho o curso de engenharia quimica, onde se aprendia fortran para fazer calculos matematicos usando a NAG recentemente decidiram passar a usar o visual basic para o mesmo fim isto e' algo idiota, passar de uma libraria matematica poderosa para uma linguagem que obriga saber na mesma programacao e usa o excel para a matematica se queriam passar para algo mais simples mas na mesma poderoso, no minimo mudar para o matlab mas teria muita logica passar para algo que fosse multi-plataforma e open-source, tipo o octave os proprios centro de informatica deveriam fornecer informacoes e cursos sobre os software alternativos, para os alunos *e* docentes e incentivar o uso destes (com o apoio dos reitores) o linux vai crescendo dentro das faculdades, mas o lobby oficial da M$ e nao oficial dos de vista curta nao ajudam mesmo nada a utilizacao em massa do linux e por este andar estou a ver as empresas a passarem primeiro para o linux do que as faculdades, talvez porque nas empresas o $$ seja delas e nas faculdade (e no estado em geral) o $$ seja dos outros, logo ja' se pode desperdicar
Higuita |
| | | | Eu pessoalmente culpo os professores, alguns verdadeiras marionetas nas mãos do Bill. Lembro-me por exemplo de cadeiras tipo "Arquitecturas de Sistemas de Computadores" que apesar de ser dada ao curso de electrónica (por um professor da LEIC) não tinha nada a ver com Arquitecturas, nem com Sistemas e muito menos com Computadores. O professor para disfarçar a sua ignorância em Sistemas Operativos (que ele confundiu com Sistemas de Computadores) usava como "matéria" um chorrilho de alarvidades tipo "a sequência de boot do DOS", "device drivers em DOS" ou "quanta memória está disponível às aplicações em WindowsNT". Aos poucos professores/assistentes que tentam montar labs Unix é disponibilizado o "lixo" e por isso toda a gente vai para os PeCes novinhos. Agora com a existência do Departamento de Eng Informática então deve ser lindo de se ver. "When the money talks, the bitch walks"
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| | | | | "When the money talks, the bitch walks". Caramba! Não era melhor ser Roxanne(?) walks em vez de bitch? :))))
"Os meus 2 caragos" Ferrenho Gomes zZzZz |
| | | | A culpa é da falta de condições que o curso em geral tem... Por muito que os professores queiram, é quase impossível dar um aula decente num laboratório com linux, só existem 2 laboratórios com linux neste momento, 1 deles, aquilo nem para fazer telnet serve, pois os monitores estão todos estourados... para além de que é muito raro que mais de 3 ou 4 computadores funcionem (a sala têm 10 computadores), na outra sala a realidade é um pouco diferente mas nem por isso mais animadora, nesta sala os monitores já são bem melhores, mas ter p133Mhz com 64Mb a correm o suse 7, com o gnome, não é das escolhas mais inteligentes... até a abrir uma shell aquilo arrasta-se todo.
Com condições assim é muito difícil implantar gosto pelo linux... a melhor sala com linux é uma sala na cave, com uns 486 a correrem redhat6 (acho), mas a utilizarem o tvwm, essa sala sim dava para ter aulas, e para trabalhar decentemente, mas infelizmente está fechada devido as inundações da cave...
É quase impossível fazer um projecto totalmente em linux, mesmo com muito boa vontade, mesmo eu que prefiro muito mais trabalhar em linux, não hesito quando posso utilizar um P3 600Mhz com windows, ou um P133Mhz com linux... por muito que queira, a produtividade é muito maior no P3 do que no p133, se bem que depois, os programas que mais utilizados no windows são o ssh shell e o exeed. Então se o projecto envolver relatório... o linux nem sequer é uma opção. |
| | | | Hum, à ... 2 (ou 3 :)) anos haviam 2 labs de peces com linux +- bem mantidos. Agora não sei como está mas parece que está pior :\ Quantos aos relatórios compara uma página saída gerada pelo (te)TeX com um vomito saído do MSWord. E quando tudo o resto falha, HTML por mail funciona que nem ginjas :) |
| | | | Com o fabuloso hummingbird podes colocar as aplicações que quiseres a correr no mega (supondo que não é altura de LISP) e fazeres ai o teu trabalho. Não é linux, mas penso que os winnt's não tem por lá o Xemacs. Outra coisa que acontece é o trabalho estar na tua área transparentemente (nada de samba, ftp ou disquetes). O unico pequeno senão é uma pequena latência. Cumps. |
| | | | Linux tem TeX & friends. Ora com estes escrevia-se já teses, quanto mais relatórios, num 286 a 16MHz com 40MB de disco (e até se conseguia fazer trabalho bem razoável com LaTeX num 8086 com 10MB de disco). E isto era com MS-DOS, Kedit e uma outra excelente distribuição de TeX da época, o emTeX, num tempo em que Words e quejandos usavam fraldas. Posto isto, dizer que Linux num Pentium 133 com 64MB de RAM não é opção para escrever relatórios é mais ou menos o mesmo que dizer que um Ferrari não chega para ir comprar o jornal ao fim de semana. Compus centenas de páginas em LaTeX, com figuras variadas e output PostScript e PDF, neste P133 com "apenas" 48MB de RAM. Corre-se sempre o risco de um livro de 200 páginas carregado de matemática e com algumas figuras caber numa disquete... Enfim, no tempo dos relatórios da licenciatura ainda não conhecia o TeX e fazia-os simplesmente à mão, e continuei a fazer diversos trabalhos assim, mais tarde (especialmente alguns exames para fazer em casa com 30 páginas de contas). Posso ter perdido demasiado tempo com esses relatórios/trabalhos (dispersão, dispersão...), mas a escrita manual não era o que dominava o tempo de os fazer. E provavelmente se eu tentasse compor em computador algo parecido ter-me-ia dispersado ainda mais. Começo a ficar com curiosidade sobre até que ponto ainda se entrega trabalhos escritos à mão... |
| | | | Eu falei em relatório, mas secalhar deveia ter sido mais explícito. É evidente que se o relatório apenas envolver escrita de algum texto e pouco mais, o linux serve perfeitamente, até o pico serve para isso. Quando falei em relatório estava a pensar em algo mais elaborado, que envolva apresentação de gráficos, edição e composição de imagens. Fazer isto num p133... |
| | | | Eu falei em relatório, mas secalhar deveia ter sido mais explícito. É evidente que se o relatório apenas envolver escrita de algum texto e pouco mais, o linux serve perfeitamente, até o pico serve para isso. Quando falei em relatório estava a pensar em algo mais elaborado, que envolva apresentação de gráficos, edição e composição de imagens. Fazer isto num p133... Não. É ao contrário. Se o relatório apenas envolver a escrita de algum texto e pouco mais, e se tiver poucas páginas, e se tiver poucas fontes, e se tiver pouca riqueza de composição das manchas de texto, e se for tão simples que não valha a pena fazer uma definição lógica e estruturada das partes que o compõem, então penso que Word deve bastar. Se o relatório começar a ter algo tão simples como umas fórmulas matemáticas banais que são numeradas e referidas no meio do texto, o Word colapsa completamente. É horroroso escrever uma banal fracção com uma raiz quadrada em cima e um parêntesis em baixo em Word: para cada símbolo que se mete (raiz quadrada, traço de fracção, etc.) é preciso ir ao menu, procurar o símbolo e clicar. É inacreditavelmente mais fácil escrever, em TeX, algo do tipo $\frac {\sqrt{(1-x)^2}} {(1+2x)^2}$. E não digo "inacreditavelmente" por acaso: É que só mesmo vendo é que se acredita. Repara que, mesmo neste caso banal, em Word é preciso ir aos menus para 1-meter a fracção, 2-meter a raiz, 3-meter o expoente dentro da raiz, e 4-meter o expoente na expressão de baixo. cada vez que se vai ao menu fazem-se diversos clicks. É horrível. É absurdo. E nem se podem considerar válidas as opcões de usar hotkeys. Pode ser que a raiz seja ALT-X CTRL-Y Z mas isto é impossível de recordar, enquanto que \sqrt{expressão} é uma coisa imediata. Como brinde, em TeX tem-se um controle muito mais rigoroso do que vai acontecer ao texto que se escreve. Também há a questão de numerar as fórmulas. Em Word não sei como é. Em TeX, a minha estratégia consiste em atribuir um label à fórmula e dar ao TeX instruções para que ela seja numerada de acordo com um formato pré-definido. No texto, refiro-me à fórmula usando o label e não tenho que saber que número ela vai ter -- o TeX trata de saber isso quando fizer a composição da coisa. Isto significa várias coisas. A banal é que se a fórmula mudar de sítio, ou se eu inserir (ou apagar) outra fórmula antes dela, (coisas que lhe mudam indirectamente a numeração), tudo se resolve naturamente. É como usar variáveis em vez de números hard-coded num programa. Mas há mais: Se a fórmula estiver no capítulo X, secção Y, essa informação pode aparecer no número -- género (X.Y.42). Ou não, como se queira. Se a numeração dos capítulos mudar, fica sempre tudo bem. Mas há mais: Quem quiser ver o trabalho final não quer saber que labels foram usados nas fórmulas, mas quem está em processo de redacção, quer -- para se lhes poder referir no texto que vai escrever a seguir. Pois bem, como tudo aquilo são variáveis acessíveis (como se fosse um programa), é banal fazer um macro que apresenta os números em dois modos: Rascunho (com indicação do label) ou Final (sem labels). E é claro que macros destes existem aos montes, empacotados em packages variadas. Todas as situações "normais" de composição de texto seguem uma filosofia semelhante. O texto escreve-se, tanto quanto possível, como se lê, mas funciona com estruturas auxiliares que agem como se fossem variáveis e funções dum programa. Isto permite estruturar logicamente a composição de uma forma completamente fora do alcance de Word. É como comparar uma máquina de calcular não programável com uma programável. Inserir figuras? À vontade, com numeração automática delas (com legendas e o que se queira) através de labels, como com as fórmulas. Como brinde fica-se com uma estrutura de dados interna que permite, por exmeplo, compôr indíces de figuras. Inserir comentários e footnotes? Claro, sem problemas. Meter marcas invisíveis no texto para permitir a construção dum índice analítico? Com certeza. É só definir o label onde se quer e a coisa aparece feita. Toda esta definição de estrutura (e acredita, escrevi apenas sobre os casos mais básicos) faz-se sempre com toda a facilidade. Meter um label no texto é escrever algo do género \label{nome do label} onde se quer. Não há ratos a procurar menus, não há coisas misteriosas a acontecerem em virtude dos Desígnios Insondáveis do Word. As coisas definem-se como se querem, claramente, e aparecem feitas sem mistérios. Repara, tudo isto já se fazia num 286. Há muitos anos que se usa sem alterações à base. Acrescentam-se macros, acrescenta-se suporte para formatos novos, mas por baixo a maquinaria é a mesma do início. Coisas boas são assim, ficam feitas duma vez por todas. É como a linguagem C. Hoje há mais bibliotecas, mas a linguagem é a mesma. Já se usa há décadas. Era boa e continua a ser. Finalmente, retomo o ponto inicial: o Word só consegue valer vagamente a pena para coisas completamente banais e sem qualquer sombra de complicação. E, estranhamente, esta é a grande força dele. É que quem vai aprender, começa com exemplos simples. Nesses o Word safa-se, e é quanto basta para a pessoa cair na armadilha. A partir daí, já começou a investir na aprendizagem do Word e, compreensivelmente, não quer deitar esse investimento fora. Portanto, quando quer fazer "mais qualquer coisa" tenta fazê-la dentro do que já conhece -- o Word. E vai-se enredando cada vez mais na armadilha. Muito depressa vai começar a precisar fazer coisas um pouco mais elaboradas, e o Word já patina por todo o lado. Mas como o que a pessoa conhece é aquilo, ela nem nota que a ferramenta já deixou de servir. E como a ferramenta anuncia que também faz mais isto e mais aquilo, a pessoa investe mais e mais e nunca se livra da armadilha. Apenas te posso dizer que experimentes. Quando tiveres que fazer um relatório com 20 páginas e tiveres tempo para aprender uma coisa nova, faz um investimento no TeX, ou no LaTeX. Não vais começar tão depressa a fazer coisas como com o Word, mas depois ficas com uma ferramenta que te serve para tudo o que tenha a ver com composição de texto que vá para além da cartinha de uma página. Deixo-te com alguns exemplos apenas para veres a composição de matemática. Na página http://cmaf.lmc.fc.ul.pt/prepubmat/ há uma lista de artigos. Os artigos não interessam nada, mas muitos têm os resumos em LaTeX e servem de exemplo. Podes ver numa figura o texto que é escrito, e logo abaixo a source LaTeX que gera aquele texto. Olha para uns quantos. Dou-te uns exemplos Mas não vejas apenas estes, espreita também os outros. Vais poder ver como a escrita das expressões matemáticas, mesmo as mais complicadas, se torna simples. Como exercício, experimenta fazer um daqueles textos em Word. Olha para o relógio no início e vê quando tempo demoras. Vais demorar muito mais tempo a fazer uma coisa em Word, essa coisa vai ser muito mais difícil de fazer e vai ficar muito mais mal feita. Vais descobrir que o Word é mau, mas mesmo muito mau. Mas só mesmo experimentando é que se descobre! |
| | | | OLÉ! BIS! BIS!
"Os meus 2 caragos" Ferrenho Gomes zZzZz |
| | | | ok eu rendo-me:)) fiquei com vontade de experimentar isso, alias, eu ja tinha alguma curiosidade mas numca calhou... pode ser que seja desta. obrigado pelas dicas |
| | | | Esqueceste-te de dizer que para por imagens é preciso por em Encapsulated PostScript. Eu sou um grande defensor do TeX/LaTeX, e escrevo os artigos e trabalhos todos em LaTeX2e, mas há que reconhecer que a parte de incluir imagens ainda não está optimizada... |
| | | | Então se o projecto envolver relatório... o linux nem sequer é uma opção. Eh pá! Eu diria o contrário. Então se houver relatório, o windows nem sequer é uma opção. O meu relatório de estágio, 100 páginas carregadas de figuras, e com tabelas e índices remissivos faria o Word cair de um penhasco e explodir num PC actual... E foi escrito num portátil emprestado - um P133 com 16Mb RAM, se bem me lembro - onde o Word se recusava a arrancar em menos de 5min. LaTeX não é fácil, mas se os alunos de Eng. Informática se intimidam com software difícil de usar, então não percebo como vão exercer a profissão correctamente. Ou melhor, infelizmente, percebo )-:
-- If at first you don't succeed, skydiving is not for you |
| | | | Eu nem diria díficil de usar. Talvez "aparentemente mais difícil de aprender". Depois do investimento inicial, e para um dado resultado, considero-o muito mais fácil de usar... Talvez alguns alunos se intimidem é com a ideia de ter de aprender... |
| | | | Viva!
Eu não tenho experiência pessoal, pois não sou de um curso desta área. No entanto, lembro-me de ter tido uma cadeira pedagógica cujas aulas práticas eram partilhadas pelo meu curso e pelo de Ensino de Electrónica.
No final do semestre toda a gente (menos eu) apresentou o trabalho final em Powerpoint.
Quando o ppl de Ensino de Electrónica viu o Window Maker e o StarOffice a arrancar, ficaram embasbacados sem perceber que raio era aquilo.
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | | Espera Melga, esqueci-me de culpar o nosso cyber-ministro e os seus acordos estratégicos com a Microsoft. As licenças mágicas dos protocolos MS/FCCN. Porque que é que alguém se há de preocupar com coisas complicadas como unix. A universidade já é complicada o suficiente! E deus nos livre de aprender! A Universidade tem office e isso chega! E como a universidade tem office nós podemos levar pra casa. Afinal, é para fazer os trabalhos da escola! Pirataria ? Não ... isso é o que os maus fazem! |
| | | | existem licensas do office para estudantes compra uma, a do office XP acho que custa só 30 mocas. |
| | | | Vou já comprar uma duzia ... :) Cumps |
| | | | E repara, não há problema em gastar mundos e fundos a comprar as licenças, porque quem é que se importa que os orçamentos das faculdades fiquem negativos e que o governo se recuse a aumentar o seu financiamento, afinal de contas a paixão pela educação já era, e depois os alunos é que têm de pagar para se inscreverem em certas e determinadas cadeiras cujo nome passa bem sem ser mencionado.
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Estarás a falar de...Análise Matemática X ??
O quê? Essa paixão já passou? Em qual estamos agora então? |
| | | | Pelo menos a nossa faculdade não gastou um tostão para ter os sesu laboratórios com o win2000. Como é óbvio, interessa à MS que se treine os alunos em software deles. Logo as facilidades são muitas. |
| | | | Bem, eu fiz cadeiras de projecto em eng. electrotécnica e computadores em linux, compunha o relatório em latex mas depois a apresentação multimedia era em powerpoint... os pc disponíveis para apresentação era o que tinham instalado... |
| | | | | Eu normalmente faço os trabalhos, artigos e etc. em LaTeX2e. E levo o portátil quando faço apresentações. Mas a razão mais forte pela qual tenho os dois sistemas operativos no portátil é mesmo o Powerpoint. É que por mais que voltas que dê ainda não encontrei nenhum software no mundo *nix que faça frente ao Powerpoint. E o StarOffice é pesadão e tem metade da funcionalidade. |
| | | | Se for só por isso, então acabas de ganhar uma partição nova para Linux :-) Experimenta o KPresenter. Não tem de forma nenhuma tudo o que o Powerpoint tem, mas tem tudo o que eu uso no Powerpoint. É pequeno e rápido. Muito fixe. E eu nem sou grande fã de KDE.
-- If at first you don't succeed, skydiving is not for you |
| | | | Sou realizador em part-time e geralmente nas apresentações gosto de passar algumas curtas metragens, especialmente coisas do tipo tutoriais para usar Access como folha de cálculo. |
| | | | O facto relatado sobre a preferencia pelos sistemas (in)operativos da M$ tambem ocorre na instituicao que frequento (FEUP) isso e devido a inercia e preguica e talvez ate a interesses finaceiros. Porque pensando bem, ... se numa faculdade como a FEUP tivessemos apenas ferramentas e SO's livres e gratuitos o estado pouparia imenso e este dinheiro seria canalizado para outras areas do ensino, sendo assim custa-me acrditar que usar M$ seja apenas pela preguica e inercia. |
| | | | Viva, Passa-se o mesmo nos vossos cursos/faculdades ?? Felizmente nao! No meu caso, trata-se da Universidade de Évora e e' com muito agrado que vos posso dizer que la' existe uma verdadeira adoração pelo Linux. E mais importante, essa motivação começa nos proprios docentes. Mas vamos por partes. Em todas as maquinas que vi ate' hoje na Universidade, salvo erro, todas estão configuradas com dual boot Windows 95/Debian (coloco o windoze em primeiro lugar pois e' o que arranca por default no LILO ;) Isto explica-se pelo facto que as salas de computadores não sao exclusivos dos alunos da licenciatura em Engenharia Informatica pelo que e' que de todo o interesse que ao bootar nao va' directamente para Linux. Quer por falta de conhecimentos do utilizador, quer por shutdowns mal executados que la' obrigam o proximo a ter que apreciar mais uma vez o e2fsck em todo o seu esplendor. De facto, fui ha' uns tempos com um colega a uma sala de computadores do Instituto Superior Tecnico e entristeceu-me o facto de ser uma universidade de tanto renome e no fim todas as maquinas ke vi correrem Windoze e apenas isso. Ainda ha' uns tempos vi no IRC um dude que tava a acabar o curso la' e atrofiava-se todo a falar de Linux. o que eu sinto é que muitos colegas meus vieram para este curso porque gostam de jogar no computador e/ou querem aprender a programar jogos(onde correm os jogos?) e mais nada.. E' essa a realidade. Ainda no meu curso havia uma alma que foi para la' porque curtia jogar Championship Manager. Claro que isto era um pouco a brincar mas o certo e' que pouco diferia da verdade. Resultado: esta' em vias de mudar de curso se ja' nao o fez entretanto. E existem mesmo aqueles que vieram para aqui apenas porque isto "é um curso com saída". Serão as modas? Actualmente ve-se uma incrivel maioria de pessoas que seguem Engenharia Informatica (ou afins) porque a) lhes disseram que e' "o curso do futuro" e o emprego e' "garantido" ou b) apenas veêm o curso como o meio de obter o canudo e cheiras-lhe que este nao e' la' muito dificil. E' cada vez mais assim pelo que tenho visto. Nao e' pois de admirar que a diferença entre os alunos que entram no curso e os que o completam seja abismal. Basta constatar que afinal nao e' tao facil como isso e tem pouco a ver com a "programacao de jogos". Depois tambem me revolta e me deixa com uma ictericia danada quando ouco gente a dizer que "trabalhar em cenas M$ e' que da' dinheiro" e que "o mundo do trabalho la' fora e' tudo M$". Pelo amor de dEUS, se alguma vez precisar da M$ para comer e' porque o mundo esta' em forte decadencia e mais vale fugirmos todos para Lua. Por outro lado, como ja' foi apontado anteriormente por outros leitores os interesses financeiros tambem interpretam aki um importante e triste papel. Mas se formos falar do Estado e da maneira como tratam a informatica (vide a tragicomedia Flat Rate) duraria anos e seria realmente um desperdicio de largura de banda. Ainda que eu ja' antes tivesse uma tendencia forte para o Linux e open source fiquei muito agradado com a filosofia Linuxer que existe na Universidade de Evora. Foi-nos dada uma introducao ao Linux numa das primeiras aulas do segundo semestre, nao mais se usou Windoze na universidade e fiquei muito surpreendido quando vi certos colegas que ficaram adeptos do Linux e que pensei estarem longe de tal. Inclusivamente um dos mais importantes professores da universidade e' um contribuidor activo da Debian. Era importante que esta filosofia fosse espalhada pelo nosso país e que sobretudo houvesse uma educacao no sentido de que as pessoas deixassem de ver o curso como apenas um passo a dar na direccao do tao almejado canudo. E' preciso que o curso seja entendido como algo simplesmente parte integrante do gosto que cada um tem pela informatica e que acima de tudo se possa retirar dai' o mais possivel de conhecimento e sobretudo, a meu ver, de divertimento. Aprender... for the sake of it. E' preciso que existam docentes competentes e que apoiem os alunos que mostrem interesse em desenvolver projectos pelo gosto de aprender e descobrir mais. E' preciso que desaparecam os velhos do Restelo. Ainda que tenha aki dado uma muito boa imagem da minha universidade ha' que dizer que nem tudo sao rosas e ainda ha' quem trave o impeto dos alunos que se querem desenvolver, aprender e mostrar trabalho. E' necessario que deixe de haver travoes a tal e que se continue a apoiar o open source (nao so' o Linux) se algum dia queremos de alguma forma ser comparados com o mundo la' fora. Porque, meus amigos, digam o que disserem, estamos a anos-luz de tal. |
| | | | | > Depois tambem me revolta e me deixa com uma ictericia danada quando ouco gente a dizer que "trabalhar em cenas M$ e' que da' dinheiro" e que "o mundo do trabalho la' fora e' tudo M$". Pelo amor de dEUS, se alguma vez precisar da M$ para comer e' porque o mundo esta' em forte decadencia e mais vale fugirmos todos para Lua. Essa gente por ventura tem gel no que resta do cabelo ? *grin* |
| | | | E que cobram UM MILHÂO por saite!:)
"Os meus 2 caragos" Ferrenho Gomes zZzZz |
| | | | Mas quem não trabalha m MS também cobra bem...e não faz necessariamente sempre um bom trabalho. Não é?
eBoX:email |
| | | | O fundamental não é saber se as aulas são dadas em Windows ou Linux. O fundamental é saber se as universidades ensinam ciência/engenharia da computação usando como suporte um dado OS ou então se as universidades se limitam a dar formação na utilização de um dado produto. Claro que é dificil argumentar que se está a ensinar ciência/engenharia de computação usando exclusivamente algo (código fechado, GUIs) cujas razões de ser são esconder o modo como o computador funciona e restringir a liberdade de modificar esse funcionamento. |
| | | | | O fundamental não é saber se as aulas são dadas em Windows ou Linux.
Concordo contigo, mas existem sistemas operativos melhores para umas coisas do que outros, estar numa aula práticas de compiladores por exemplo, onde temos que utilizar ssh shell, porque não podemos trabalhar localmente porque os computadores apenas têm o windows... é um bocado chato, então quando não há rede... não se faz nada.
O fundamental é saber se as universidades ensinam ciência/engenharia da computação usando como suporte um dado OS ou então se as universidades se limitam a dar formação na utilização de um dado produto.
Não, acho que antes pelo contrário, o que importa, principalmente num curso de engenharia, é dotar os alunos de conhecimentos gerais, tentar não particularizar as coisas a um dado sistema. Eu sou da leic e por exemplo na cadeira de sistemas operativos que é dada no segundo ano, é dada uma prespectiva global da evolução dos sistemas operativos, e a arquitectura genérica de um sistema operativo, e só depois, se fala sobre o modelo computacional de cada um deles, no meu ano, vax/vms, unix e uma pequena introdução ao windows2000.
IMHO, considero este tipo de abordagens muito mais enriquecedoras, tanto mais num curso de engenharia. |
| | | | Bem eu vou entrar este ano em Eng informática e dos computadores no IST... e sinceramente essa tua conversa de que no IST Linux nem se ouve falar tá-me a deixar algo confuso... pois pensava que seria finalmente na universidade que passaria a poder evoluir mais a nivel de Linux, programção e que me incentivassem com o tão falado "espirito open-source". Eu sou do pinhal novo.. terra pequena no entanto vão além de mim mais 5 pessoas para o mesmo curso e mesma universidade... Embora não seja o que tem a média mais alta dos 6 sou sem duvida o unico que vê a informatica... 3 deles dizem que sempre gostaram de jogos e afins.. (como referiste) outro diz que é por ter saida (é o que tem a média mais alta, queria ir para medicina mas na tinha a média assim tão alta... e sabem que mais.. teve Biologia em vez de fisica no 12º acho que isso deve trazer uns problemas acrescidos). Eu bem tento propagar a fé (Linux/Unix/Open-source) a todos os meus amigos poucos são os que realmente querem me ouvir.. até gozam comigo e eu aturo comentários do tipo "Manuel de 5000 páginas para abrir o Cd-rom em Linux compre já" hehe não deixa de ter piada ne? :) Regardz :::Bandit::: |
| | | | | Não sei quais os melhores cursos de informática do país. O do IST não deve ser nem muito bom nem muito mau (palpite). De qualquer maneira, será sempre MUITO mais importante a tua iniciativa e o teu interesse em aprender do que as colheradas de matéria que os professores administram. É claro que uma boa escola com bons professores ajuda, mas isso vem depois. Boa sorte! Airegin |
| | | por Anonimo Cobarde em 05-09-01 13:11 GMT (#19) |
| Na LEIC (IST) a maior parte dos projectos são feitos em Unix, existem até projectos em que a escolha de linguagem e SO é livre (dentro de limites aceitáveis; duvido que avaliem código em Haskell ou Eiffel, por exemplo). É claro que existem sempre os espertinhos que usam e querem que os outros usem à força o windows. Pior ainda, esses são os que deveriam dar o exemplo. Por exemplo, as disciplinas dos departamentos de Matemática e Teoria da Computação publicam tudo em Postscript ou PDF, e se precisares de alguma ferramenta quase de certeza que é para Unix. Nas disciplinas "normais" da informática não é raro ver elementos de estudo publicados em Powerpoint ou Word, projectos para serem feitos em VC++ ou JBuilder. Para algumas pessoas isto é muito incómdo, principalmente quando não têm as últimas versões piratas do Office e do Visual Studio instaladas na última versão do windows (que só não é pirata pq vinha com o computador). Claro que estas aplicações são disponibilizadas nos laboratórios mas o ratio computadores livres/alunos é mais ou menos o mesmo que o ratio alunas/alunos na LEIC :) Na minha opinião o uso do windows é mais a política de (alguns) professores do que dos alunos. Na LEIC todos têm contacto com o Unix. Talvez não sejam experts mas estão a formar-se engenheiros, não administradores de sistemas. |
| | | | anda ca caloiro que a gente depois conversa :)) mas be, agora falando a serio :)...o m3thos esta a ser meio alarmista...epa, e verdade que ha muitos windows na RNL (erm...lembra-me uma coisa agora...acho que as maquinas dos admins estao todas em windows...ouch!) ;) mas mesmo assim, o pessoal interessado em aprender (os que REALMENTE estao interessados!!) aprende sem dificuldade a usar o Linux (e quem diz linux diz qq coisa, eu por exemplo fui um linux-die-hard-fan, passei para fa do Win2000 (digam o que disserem, para workstation e lindo) e agora sou um proud-user do MacOS X (flames para outro lado please, so vale a pena falar DEPOIS de o usar...)). Vais poder usar o sistema operativo que quiseres quando chegares ao IST...e mesmo na administracao da RNL la podem-te dar assistencia a usar VARIOs sistemas operativos (que eu saiba ja ha admins que ja usaram linuxes, win*, *BSD e ate macos)... e que eu saiba ha cromitos de tudo :) (nao te esquecas quando estiveres la na fila para te inscreveres de dizeres que es o Bandit ao ppl da LEIC para te podermos safar das praxes ;)) |
| | | por Anonimo Cobarde em 05-09-01 13:47 GMT (#21) |
| Mesmo assim.. o que eu sinto é que muitos colegas meus vieram para este curso porque gostam de jogar no computador e/ou querem aprender a programar jogos(onde correm os jogos?) e mais nada.. E existem mesmo aqueles que vieram para aqui apenas porque isto "é um curso com saída". Serão as modas? Actualmente existe na população Portuguesa (e não só) a mania de que a informática dá muito dinheiro e que todos têm de ser programadores ou o que for, na área.
Já diziam os «Rio Grande», numa das músicas, 'O rapaz estuda nos computadores, dizem que é um emprego com saida', e é uma boa amostra de como estão as coisas. E pronto, lá estão os meninos a estudar no 12º e 'Oh, vou para engenharia informatica. Sempre posso jogar uns games lá nas máquinas da faculdade e baldo-me ás aulas.'
Já nos cursos tecnológicos de informática, para o 10º, entram muitos gamers. Claro, que mais cedo ou mais tarde vão perceber que não andam lá a fazer nada, porque a Informática é algo grande. Que inclui os jogos de computador, mas são apenas uma parte de um todo.
E o mesmo acontece nas universidades. Entram os gamers, nunca viram outra coisa além de Windows, e nem querem ver, que não têm interesse nenhum em programação, e, mais cedo ou mais tarde percebem isso, e mudam de curso ou desistem da univ.
Claro que não são apenas gamers. Os meninos do 'Oh, não vai dar para medicina. Já sei, vou para informática' também abundam. Claro que muitos destes, menos interesse têm em informatica. Alias, nem interesse em medicina deviam ter, era mesmo só pelo dinheiro. Fascinante são aqueles que não gostam de programação, que não atinam com aquilo nas primeiras cadeiras de programação que têm, e que continuam no curso.
O que acontece é que muitos destes acabam os cursos, e vão para o mercado. Vão para uma empresa administrar o sistema, e não querem lá ver Linux, Unix, Solaris, FreeBSD, ou o que seja. Querem ter as máquinas com Windows NT ou 2000, e o pior... é que nem essas mantêm seguras. Especificamente em relação ao IST, continuo a pensar que é muita FAMA, e muita gente que vai para lá (sim, não é só lá...), é atrás do canudo. Ser licenciado do IST, 'é bem'... mesmo que se seja MS-dependent. zeka@mail.pt |
| | | | É um facto o que tu tás a dizer e até te lembraste de alguns pormenores que levam a que isso aconteça na LEIC. São factores como: - PCs para Linux completamente ultrapassados (486 e afins) contra os Pentium III para Windows 2000 (ainda se tivesse configurados convenientemente, os 486s e Pentium's podiam ser melhor aproveitados como terminais X)
- Alguns professores (principalmente na área de computação gráfica) fomentam o uso dessa plataforma. Só as cadeiras de nível mais baixo (estilo Sistemas Operativos e Compiladores) são mais tolerantes em função ao Linux.
- Mais importante que tudo, são muito poucos os estudantes que já tenham ouvido falar no Linux no Secundário. Já vêm daí tão habituados ao Windows que criam uma certa inércia à mudança.
- A Administração da Rede das Novas Licenciaturas do IST (desculpem, há que dizê-lo com uma certa frontalidade) não faz instalações de Linux convenientemente. Não posso dizer que as instalações de Windows possam estar mal feitas, mas que as Linux estão é um facto, inclusivamente já há muito tempo. Não sei dizer se será por falta de conhecimentos (não creio, a partir do momento em que controlam uma máquina com Solaris que é muito mais complicado de gerir) ou se simplesmente não se tão para chatear.
Espero que ao menos isto melhor com o tempo, e que a Administração ganhe novos membros mais competentes. Cheers! Nah... Super Bock! :-) |
| | | | | Tens razao em alguns topicos, mas existem outros factores... Eu devo dizer que nao acompanho a vida na RNL ha' ja' dois/tres anos... Mas antes de sair de la' para o mercado de trabalho no "mundo real", fiz parte da primeira equipa de alunos que tomou a seu cargo a administracao de sistemas da RNL, isto em 1996. E que instalou Linux nos 486 ... Por isso digamos que sei do que falo... PCs para Linux completamente ultrapassados (486 e afins) contra os Pentium III para Windows 2000 (ainda se tivesse configurados convenientemente, os 486s e Pentium's podiam ser melhor aproveitados como terminais X) Bah. Wrong. Se esses 486 sao os que penso, sao DX33 com placas graficas ISA de 1 Mb, ligadas a monitores de 14" reles. Eu pessoalmente dispenso o atentado aos meus lindos olhos... Alguns professores (principalmente na área de computação gráfica) fomentam o uso dessa plataforma. Só as cadeiras de nível mais baixo (estilo Sistemas Operativos e Compiladores) são mais tolerantes em função ao Linux. Isso sim e' um grande problema. E nao sao so' os de Computacao Grafica. Eu lembro-me bem ( isto em 1996 ) quando um professor me pediu areas para os trabalhos de grupo de Pascal do 1º Ano. Eu como de costume ( ate' ai, pelo menos ) criei umas dezenas de areas de grupos nas workstations da Digital que la' havia. So' que o professor queria Turbo Pascal... Resultado, um dos nossos melhores laboratorios de PC's, com os primeiros P133 a correr Windows NT, fica apenas para os alunos de IP do primeiro ano... a diferenca era abismal, eles com as areas Unix podiam fazer o trabalho em QUALQUER computador/terminal do IST, assim tinham de ir para aquela sala ... Mais importante que tudo, são muito poucos os estudantes que já tenham ouvido falar no Linux no Secundário. Já vêm daí tão habituados ao Windows que criam uma certa inércia à mudança. Isso nao e' desculpa, quando eu la' entrei nem nunca tinha ouvido falar de VMS e contudo foi ai que tive de fazer tudo no 1º ano. Quem nao sabe aprende, que e' para isso que la' estao. E ainda por cima pode-se instalar qq Unix em casa agora... naquela altura ter VMS em casa estava um bocado fora de questao... E eu nao concordo com essa teoria do "nunca ouviram falar de Linux". So' se forem surdos... A Administração da Rede das Novas Licenciaturas do IST (desculpem, há que dizê-lo com uma certa frontalidade) não faz instalações de Linux convenientemente. Não posso dizer que as instalações de Windows possam estar mal feitas, mas que as Linux estão é um facto, inclusivamente já há muito tempo. Não sei dizer se será por falta de conhecimentos (não creio, a partir do momento em que controlam uma máquina com Solaris que é muito mais complicado de gerir) ou se simplesmente não se tão para chatear. Tal como eu disse, ha' ja' dois/tres anos que nao acompanho a coisa. Ou seja, nao sei como estao instaladas as maquinas. Mas olha que a equipa que la' esta' percebe bastante, tal como tu dizes... E depois existe o Mega... E' preciso ver que a maior parte dos exemplos dados por outras faculdades e' de que teem PC's Unix...APENAS. SO'. Ou seja, nao teem uma maquina Unix centralizada onde toda a gente tem areas. Quem e' que tem uma Sun 5500 com 6 CPU's, 4 Gb de RAM e 80 Gb de disco para trabalhar ? Acho que ninguem.... E depois voltamos ao mesmo, nao e' a administracao de sistemas que faz a gestao dos conteudos academicos das cadeiras, limita-se a gerir o material existente, apesar de muitas vezes saberem perfeitamente que as coisas estao mal feitas. Alias, e' esse o grande problema da RNL, a questao professor/aluno. A administracao TEM de ser independente, tem de poder dizer nao. Pq senao nunca vao conseguir fazer nada que "mexa" com o sistema... Espero que ao menos isto melhor com o tempo, e que a Administração ganhe novos membros mais competentes. O tempo e' que e' o mestre... |
| | | | Viva, Acerca dos pc's com linux na LEIC posso adiantar que nao se passa exactamente como tem sido dito. Existe na realidade 3 lab's equipados com pentium's 133 a correr linux, mas alem disto existe pelo menos mais 2 lab's (talvez 3 mas nao te posso garantir agora) com dual boot e pentium's III. Quanto ao uso de windows nos projectos contam-se pelos dedos de uma mao os que fiz em windows. Fiz computacao grafica, bases de dados e nao me recordo agora mais nenhum que tenha feito em windows. Quanto as imagens dos linux deves ter em consideracao que uma instalacao de linux ha tua imagem nao e bem o mesmo que uma instalacao de linux como eu gosto. Ou seja... a imagem tem de ser o mais generica possivel e tentar agradar a varioes, e ainda cumprir com varios outros requesitos que te posso explicar noutra altura. Quanto a tua frase de fecho nao vou obviamente comentar, visto fazer parte da Administração da RNL. |
| | | | Sem dúvida que não deve ser fácil criar um imagem de linux génerica, capaz de agradar a gregos e troianos, mas IMHO, não me parece que, intalar o suse nos lab's 8 e 9 tenha sido uma boa opção, devido a falta de performance daqueles computadores, talvez um instalação do mesmo tipo que a que se encontra nos pc's do lab1 fosse mais adequada.
Sei que isto não é o local ideal para discutir isto mas... |
| | | | mas alem disto existe pelo menos mais 2 lab's (talvez 3 mas nao te posso garantir agora) com dual boot e pentium's III. Pois, quase sempre fechados ou reservados para aulas.... Bem, ao menos já têm 'dual boot', já não é mau de todo. Quanto as imagens dos linux deves ter em consideracao que uma instalacao de linux ha tua imagem nao e bem o mesmo que uma instalacao de linux como eu gosto. Ou seja... a imagem tem de ser o mais generica possivel e tentar agradar a varioes. Tou 100% de acordo com isso, mas tens que ver que nem sempre foi genérica. Até há uns tempos atrás, por acaso os Gnome's desses PCs estavam bem configurados, mas os KDE's estavam muito maus. Isto é um exemplo sem importância, eu sei. Quanto a tua frase de fecho nao vou obviamente comentar, visto fazer parte da Administração da RNL. Quanto a isso, peço desculpa se feri a tua susceptibilidade. Se calhar até nem és dos que eu incluo, mas também há que reconhecer que a RNL já não dá tanta relevância às competências dos seus administradores há uns quantos anos. |
| | | | Já agora gostava de ouvir também a opinião de alguém que esteja na UNL, já que eu vou para lá este ano e ainda ninguém dessa universidade se pronunciou. |
| | | | | Máquinas com dual boot (Redhat 7 / Windows 2000) Celeron 600+ c/ 128+ de RAM. Monitores de 14", 15" que são demasiado pequenos, mas de resto é tudo aceitável. Podia ser melhor quando há máquinas melhores para outros cursos, mas enfim... Os computadores estão bem configurados, tanto em windows como em linux e 90% deles funcionam. Em relação ao ensino de Linux dantes levava-se com ele em força logo no primeiro ano nas cadeiras de programação, agora só no segundo (mas em muita força). Os professores regra geral percebem MUITO de linux e não são maus. Alguns dos teus futuros colegas é q podiam ser menos atrofiados :). Recomendo-te! -- k |
| | | | (...)Os computadores estão bem configurados, tanto em windows como em linux e 90% deles funcionam.(...) Essa dos computadores estarem bem configurados é bastante discutível, eu pelo menos vejo um monte de problemas, tanto no Windows como no Linux. O que não quer dizer que não estejam capazes de ser utilizados mas lá que podiam estar melhor configurados podiam. Por exemplo, existe pelo menos um laboratório de computadores (o 126) em que o X está configurado para 256 cores (já para não falar que estão quase todas as máquinas em todas as salas estão configuradas para 60Hz - um crime para os olhos) quando as placas gráficas das máquinas suportam muito bem 24bits (e a maioria dos monitores 75Hz, quanto mais não seja a 800x600). Outra questão é muitas máquinas ficarem séculos a encravar no e2fsck só porque muitos espertalhões têm o dedo pesado para o reset e os gestores da rede não se preocupam muito em de vez em quando verificar as suas condições. E nunca experimentaste aquela situação estranha que acontece de vez em quando em que se consegue ir à net em Windows mas não em Linux? Mas atenção com isto não quero dizer que a FCT seja má, porque problemas destes (segundo se vê nas respostas a este artigo) acontecem em todas as faculdades de Engenharia. Nem sequer são problemas graves, mas o que me chateia por demais é ver máquinas fora do departamento de informática muito melhor configuradas, afinal de contas o departamento de informática é de informática! (...)Em relação ao ensino de Linux dantes levava-se com ele em força logo no primeiro ano nas cadeiras de programação, agora só no segundo (mas em muita força). Os professores regra geral percebem MUITO de linux e não são maus. Alguns dos teus futuros colegas é q podiam ser menos atrofiados :).(...) Continuo a achar que se devia começar com Linux logo no primeiro ano (como eu comecei) mas quem sou eu para contrariar "The powers that be". Quanto aos colegas... atrofiados há em todo o lado.
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | "Essa dos computadores estarem bem configurados é bastante discutível, eu pelo menos vejo um monte de problemas, tanto no Windows como no Linux." Muito discutivel mesmo. Quando instalaram o win2k pensei eu cá para mim, bem agora pelo menos já não vão ajavardar os win, as máquinas vão estar limpinhas e funcionais para quando forem precisas para trabalhar. ERRO MEU! Então não é que passado umas semanas deram permissões aos users para instalarem programas? Conclusão: Lixo por tudo o que é sitio, discos cheios de tretas porno, mircs e afins. Uma vergonha. Alguem me explica o porquê disso ter acontecido? Quanto ao linux, a pessoa que instala/mantém? as máquinas há 2 anos atrás estava num pc ao lado do meu....e perguntou-me como é que se copiava ficheiros no linux..... o ano passado tinha a pass de root e andava a instalar o linux nos laboratórios. Por muito grande que seja a sua capacidade de aprendizagem algo me diz que ele não tem a experiência necessária para executar tal tarefa. A manutenção dos pc's poucas vezes é feita, será que não há ninguem naquela faculdade que possa perder umas horas por semana a verificar se todos os pc's estão a funcionar? De certeza que havia muita gente (eu incluido) que fazia isso de boa vontade!!
"E nunca experimentaste aquela situação estranha que acontece de vez em quando em que se consegue ir à net em Windows mas não em Linux?" Esta então é o delirio.....alguem tem teorias sobre o assunto? "Nem sequer são problemas graves, mas o que me chateia por demais é ver máquinas fora do departamento de informática muito melhor configuradas" O que eu adoro são aqueles monitores de 17" da Philips que foram comprados para o lab de ICP... "Continuo a achar que se devia começar com Linux logo no primeiro ano (como eu comecei) mas quem sou eu para contrariar "The powers that be"." Na minha opinião os problemas começaram quando o Professor Pedro Guerreiro na sua boa vontade acedeu aos pedidos dos caloiros quando pediram para se deixar de usar o gpc+joe/jed/emacs/whatever para se usar o delphi. Se só se vai aprender pascal pq carga de água é q se usa o delphi? Acho q o argumento foi que o linux era dificil e ninguem o tinha instalado em casa, eu quando fui para lá nem nunca tinha ouvido falar em linux, mas instalei-o quase (tnks slickfox) sozinho e não morri por causa disso! AVISO AOS CALOIROS: vocês vão para a faculdade para aprenderem! se não percebem nada de linux aprendam! Isto já vai gigantesco. Conclusão: FCT é fixe, algumas das suas políticas são discutiveis.
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| | | | Antes de mais gostava de saudar os alunos ou docentes da FCT que assíduamente lêm este forum. Sem querer tornar este post num testamento, gostaria de colocar alguns pontos nos "is". Quanto ao post do senhor Castanheiro, gostaria de lhe dizer que há 2 anos que faço parte da equipe de gestores dos laboratórios de LEI, tendo como tarefa precisamente a instalação e manutenção do parque informático (aproximadamente 140 máquinas) e que na altura referida não me recordo de ter feito tal pergunta até porque nessa data tinha já alguns anos de contacto com o linux, mas ok ... deve ter sido naquele dia em que escorreguei no duche e bati com a cabeça. Adiante. Relativamente às configurações... de certo compreendem que com falta de man power manter configuirações optimas num parque informático dessa envergadura, sendo ele composto por diversos tipos de hardware, se torna impossível. Optamos por escolher uma configuração geral que de algum modo fosse compatível com a miscelânea de hardware que compõe os ditos postos de trabalho. Aproveito tambem que por mais boa vontade e desejo que assim fosse, as pessoas que compõem a equipa de gestores não são médiums, videntes ou possuem qualquer tipo de super-poder que lhes permite adivinhar alguns dos problemas das máquinas, muitos deles provocados pelo mau uso/trato (riscar o que não interessa) que os utentes lhes dão, e que vão desde o desligar os cabos das ditas máquinas porque se lembraram de trazer com eles o portátil não repondo as ligações no final, levando que se pense que as máquinas não se encontram operacionais, ao puro vandalismo (qual é a graça de enfiar canetas e outros objectos nas drives!?) passando pelo não menos preocupante roubo de peças mais ou menos móveis como ratos e teclados. Em relação aos monitores de 17" que foram para o alegado laboratório de ICP... pois bem ... lemanto informar que esse laboratório deixou de ser laboratório de ICP e passou a ser laboratório de Redes há já 6 meses ... pena que não tenha estado atento. Deixo já agora o contacto, que de resto se encontra afixado em cada um dos laboratórios, para onde os alunos e docentes podem informar dos problemas existentes nos laboratórios. gestores@lei.di.fct.unl.pt. Para finalizar... não estou a dizer tudo funciona na perfeição, pedia apenas alguma moderação nos comentários (e local onde se fazem - já ouviram falar no forum on-line disponível no web site da faculdade?), já que tendo em conta que o parque informático é relativamente grande e diverso, o número de pessoas encarregues pelo seu bom funcionamento é extremamente limitado, a gestão de uma rede mista (win2k/linux) não é simples e tanto o uso do equipamento como a inércia da maior parte dos utentes tambem não ajuda. Espero de alguma forma ter retirado algumas dúvidas a quem as parecia ter. P.S. - O curso de Engª Informática na Nova vale a pena sim. Saudações Académicas. |
| | | | Viva. "...gostaria de lhe dizer que há 2 anos que faço parte da equipe de gestores dos laboratórios de LEI..."
Como é óbvio eu não posso dizer se a pessoa que escreveu este post e a pessoa que me fez a pergunta é a mesma, uma coisa posso eu garantir, vi a pessoa que me fez a tal pergunta a entrar como root com os meus próprios olhos, não sendo ele professor deduzi que fosse a pessoa que fazia a manutenção, agora se é ou não... se não for desde já aqui ficam as minhas desculpas.
" Relativamente às configurações... de certo compreendem que com falta de man power manter configuirações optimas num parque informático dessa envergadura,...." Não fazendo ideia dos custos e disponibilidade do DI em termos de $$ ..... que tal arranjarem outra pessoa que trabalhe meia duzia de horas por semana mantendo/configurando as máquinas? " Em relação aos monitores de 17" que foram para o alegado laboratório de ICP... pois bem ... lemanto informar que esse laboratório deixou de ser laboratório de ICP" Ok, as minhas desculpas. Cumprimentos.
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| | | | Boas noites meus senhores. Em primeiro lugar gostava de dizer que sou aluno da fct/unl e que estou bastante satisfeito com o curso que frequento. De facto a UNL é na minha opiniao uma adepta ferranha do linux o que serviu para me abrir os olhos em relacao e este pois nem sequer tinha ouvido falar em tal coisa antes de entrar e agora nao vou dizer que sou um homem novo mas obri os meus horizontes e quase so uso win98 para jogos. Os professores sao tambem a favor de *nixes em geral e acham que o windows é uma piada tal como grande parte dos utilizadores do gildot (excepto os que vem ca so para dizer mal). A grande maioria das cadeiras de informatica sao dadas em linux e as que nao sao tendem a transitar para la. So me lembro de ter 2 ou 3 cadeiras exclusivas de Windows. Quanto à qualidade/funcionalidade do parque informatico, compreendo que é grande para a quantidade de pessoas que existem para o gerir, mas existe muito boa gente que nao se importava de tirar 1 ou 2 horas por semana para ajudar a manutencão. Para alem dos "erros" de configuracao ditos pelos meus colegas, como o Refresh rate ou as cores, gostava tambem de destacar o pequeno espaco nas areas dos alunos agravado pelo facto de ser usada tambem pelas configuracoes de win2k e que ninguem sabe onde estao. Para ser sincero, nunca ouvi falar no forum on-line disponível no web site da faculdade, ou se ouvi (li) duvidei que tal estivesse em funcionamento ou que fosse lido por alguem.Onde esta mesmo ? Ate breve; 2B || !2B That's the question PS: Arrangem um grupo de voluntarios para ajudar à manutencão do parque com direitos limitados. Podem analisar o curriculo dos alunos e contacta-los ou pedir voluntarios.Não teria qualquer problema em faze-lo e sei que os meus colegas que ja comentaram, tambem estariam de acordo. |
| | | | Continuo a achar que se devia começar com Linux logo no primeiro ano (como eu comecei) mas quem sou eu para contrariar "The powers that be". Concordo, e até já tive oportunidade de exprimir ao pg (Prof. Pedro Guerreiro, responsável pelas cadeiras de programação 1 e 2, para quem não saiba) o meu desagrado pela mudança do ambiente UNIX para windows em C++. Em Delphi/Pascal, talvez por ser no primeiro semestre até acredito que fosse melhor manter o windows, agora, usar o VC++, é que não! Os próprios assistentes concordavam comigo, mas o pg foi um pouco intransigente. Ele falou comigo uma vez no bar foi em mudar para o compilador da Borland, mas acho que ficou por aí... De qualquer maneira, praticamente todas as outras cadeiras são (maioritariamente) em Linux. Lembro-me de lp1, aed1, aed2, lfa, so, redes, ... Nesta faculdade acredito que o pessoal quando entra ainda não está muito virado para o Linux e ainda arranca os computadores em windows 2000. Mas à medida que vão andando no curso e abrindo os seus horizontes, começam agostar cada vez mais de linux e geralmente quando acabam o curso (ideia que tenho) são fãs. Nem toda a gente pode ser tão iluminada como nós, os Gildotianos, não é verdade? ;-) |
| | | | Viva. Em 3 anos de isel (penso eu de que ;) ) nao vi nenhum unico pc com uma instalacao de linux. Nem nos computadores de apoio aos alunos ("Aqui estuda-se") nem no de apoio 'as cadeiras propriamente ditas (dep. de inf. de cada curso). Realmente, pelo que me tenho apercebido e retirando os pcs usados pelo HelpDesk do ISEL/IPL, nao existe nenhum outro que esta' em linux. Possivelmente na rede de informatica mesmo! Visto que esses estao interditos a alunos de outros cursos (eng. civil pex.) Srs. do ISEL... Manifestem-se...
Cumprimentos, vd |
| | | | | (...)Mesmo assim.. o que eu sinto é que muitos colegas meus vieram para este curso porque gostam de jogar no computador e/ou querem aprender a programar jogos(onde correm os jogos?) e mais nada.. E existem mesmo aqueles que vieram para aqui apenas porque isto "é um curso com saída". Serão as modas?(...) Talvez sejam as modas, mas talvez seja porque ser inginheiro enformático é fixe e dá muita massa. E depois vêem-se certas criaturas que de informáticos não têm nada, é que ser informático não é só saber Visual Basic (aka linguagem aborto) é querer aprender mais do que só o que se dá nas faculdades, porque o objectivo de qualquer curso de Engenharia Informática é ensinar a aprender.
A informática move-se demasiado rápido para que formação em certos e determinados produtos de certas e determinadas empresas seja algo minimamante aceitável para um curso que quer formar engenheiros, mas nesse aspecto a Licenciatura em Engenharia Informática da FCT/UNL passa com boa nota, o Linux é utilizado em força e não se perde tempo com mariquices Microsoft.
É pena que muitos alunos corram para o Windows à primeira oportunidade quando muitas vezes o Linux tráz muitas vantagens à realização dos trabalhos. Por exemplo, quantos dos meus colegas fizeram o trabalho de programação em lógica (Prolog) em Linux? Bem... talvez 2 (eu mais o meu colega de grupo), mas fizémo-lo porque nos trazia vantagens, interpretador com history e completion (à la bash) um editor com syntax hilighting para prolog (bem, na altura usavamos o syntax hilighting de C só para colorir os parênteses, mas depois lá me resolvi a fazer umas syntax rules), o Cooledit. Não quero dizer que o Windows não seja a melhor opção às vezes, mas é irritante que muitos alunos não tenham aquela que é uma capacidade essencial para um Engenheiro Informático, capacidade de avaliar as opções por elas, aprender a usar as melhores, e não ficar agarrado a marketroids ou empresas com nome.
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | | Agora mais ha parte um dos problemas que tive quando entrei em 97 foi o facto de não encontrar Linux em lado nenhum. Penso que o pessoal se devia juntar e disponibilizar à caloirada uma cópia do Linux (Mandrake ou Red Hat para começar) para ver se eles se interessam ... o que achas?? Cumps |
| | | | Isso seria extremamente interessante...Mas mais interessante que isso seria o próprio departamento de Licenciatura em Engenharia Informática fazer esse serviço. Certamente subiria uns pontos na minha consideração se poupasse aos alunos o trabalho de tirar as ISOs das distribuições de um qualquer FTP (o da faculdade ultimamente anda sempre em baixo) e levar pra casa em ZIPs. Eu agora felizmente tenho NetCabo, mas há bem poucos meses suava imenso pra conseguir gravar um par de CDs da RedHat. Uma ideia seria um aluno que deseja adquirir a ultima versão do RedHat/WhateverDistro dirigir-se à secretaria do departamento e comprar os 2 CDs a um preço simbólico, CDs esses gravados pelos administradores da rede ou por alguém que se oferecesse. |
| | | | Essa sim era uma boa ideia, até podiam ser os alunos a levar os CDs e depois, pagava-se qualquer coisa pela gravação, qualquer coisa como 250$ por CD até nem seria escândalo nenhum.
-- Carlos Rodrigues - "I think we can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Isso, por exemplo, acontece, a distribuição de isos, em cc .É fácil e muito útil para difundir o Linux.
eBoX:email |
| | | | Ainda me lembro do cd do redhat 4.2 que me emprestaste o que vinha numa revista qq :-) Eu acho uma boa ideia, algo a ser organizado pelo "mais velhinhos" da FCT. |
| | | | Hey, esse CD foi o meu primeiro contacto com o Linux. Precisava dele pra fazer o trabalho de Programação I, que na altura era feito em GCC (agora aderiram ao Delphi). Deu-me uma trabalheira e demorei uma semana a conseguir instalar o RedHat nessa altura :) Agora, passados 4 anos faço-o de olhos fechados, eheheh. |
| | | | Para quando um núcleo de informática? *grin* |
| | | | Por exemplo, quantos dos meus colegas fizeram o trabalho de programação em lógica (Prolog) em Linux? Bem... talvez 2 (eu mais o meu colega de grupo), mas fizémo-lo porque nos trazia vantagens, interpretador com history e completion (à la bash) um editor com syntax hilighting para prolog
Ainda me lembro...: "O quê? Vocês estão a fazer o trabalho de PL em Linux? Mas existe algum interpretador pra Linux? Pensava que só existia o WinProlog!"
Duhh!!! Este pessoal dá-me vómitos. Não sabem pesquisar, não sabem pensar, e o pior...contentam-se com o lixo que todos os outros usam! Estes fazem parte daquele grupo que está lá para aprender o que vem nos livros escritos há 10/20 anos e o que os professores têm para lhes dizer (exactamente o que vem nos livros...). |
| | | | Em relação á LEIC, ou melhor Rede das Novas Licenciaturas, existe tanto Win12 como Linuxes, mas eset primeiro como é obvio corre em máquinas mais poderosas e mais recentes. Mas isso significa que o ppl utilize somente uma coisa ou outra. Por exemplo quase todos os trabalhos em que se utiliza C/C++ são feitos em *nix o gcc da gnu. Por acaso gosto de *nix, mas quase tudo que aprendi sobre *nix foi á minha conta ... e não na univ !!! (An happy LEICANO) AJCM end. |
| | | | Aqui na Univ. de Aveiro no departamento de electronica e telecomunicações estamos a fazer progressos no uso do Linux. Assim sendo dispomos de 2 laboratorios de terminais para um servidor linux que dão apoio à aprendizagem de Programação Estruturada e Engenharia de Software (PSES) e Sistemas Operativos e Sistemas Distribuidos (SOSD). No proximo ano lectivo devera existir um novo lab de workstations com ambiente grafico. Isto para alem dos esforços feitos pelo GLUA no sentido de insentivar a comunidade a usar mais o linux promovendo LIP's e palestras. Estes esforços são feitos tanto por parte dos docentes como dos discentes, mostrando um espirito de abertura a uma divulgaçao mais abrangente das varias tecnologias disponiveis. |
| | | | É interessante que este comentário apareça ao mesmo tempo que coloquei um no núcleo de estudantes da minha universidade. Vejam "A Real Necessidade Informática" Cumprimentos, ---- //\anuel /|zevedo |
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