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| | | | Contribuído por Xmal em 24-07-01 13:47 do departamento dá-pra-fazer-undo? | | | | | | | André Simões escreve "De 4 a 8 de Março de 2002 Portugal será um dos 9 países participantes numa experiência a nível europeu, que visa a implementação do voto electrónico. A notícia saiu ontem no suplemento de computadores do Público, que acrescenta que a experiência não é inédita em Portugal: em 1997, nas eleições autárquicas, na freguesia lisboeta de São Sebastião da Pedreira. Curioso é que, segundo um dos responsáveis pelo projecto, haverá sempre votação em papel, porque, além de ser mais barata, evita acidentes do género faltar a luz. Então afinal em que ficamos? Para que serve a votação electrónica se a clássica em papel se manterá? A ver vamos as questões de segurança... Quem fornecerá o software? Para bem da democracia e da transparência esperemos que não seja a M$. Já estou a ver uma velhota a dizer à vizinha: "Sim senhora, aquilo é muito bonito! Assim que dei o meu voto aquilo ficou tudo azul, mas um azul lindo lindo, filha!"" | | | | | | < Evolution Beta 1 released | Ordenado de Programador > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | So espero que esse ecran azul "lindo, lindo" nao cometa um erro qualquer na votacao. Nao vamos ter um primeiro-ministro daqueles partidos tipo PSN ou qualquer coisa parecida que costuma ter abaixo de 1% dos votos. E noutro ponto da situacao: Com o Ministro das Ciencias e Tecnologias que temos do que e que estao a espera? Que o software nao seja M$? Not likely... not likely indeed... /p "A mais louca das mulheres consegue dominar o mais inteligente dos homens" |
| | | | | Por outro lado somos nós quem pagamos o sitema, e somos nós que estamos representados pelo ministro, logo se ele meter as patas, o pessoal têm é que se mexer e reclamar, fazer manifestações, buzinões(grande moda o ano passado), e muitas outras coisas terminadas em ões. |
| | | | E ha quanto tempo e que a "geek comunity" nao se queixa da politica "MicroSoftizada" deste governo? Comunidade "geek" nao da votos... e as outras pessoas estao simplesmente nas tintas para o que e que corre o que. Ja alguem pensou quanto e que vao custar as licencas para cada "mesa" de voto? Alem do mais, se der barraca e melhor assim. Ao menos podemos culpar a MicroSoft... de outra maneira tinhamos que dizer que eles sao uns incompetentes e isso era deveras mau para o Dr. Gago... "A mais louca das mulheres consegue dominar o mais inteligente dos homens"
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| | | | Bom, não estando aqui como advogado de defesa de ninguém, prefiro um ministro "microsoftizado" a não ter qualquer política no campo da informatização. Alguém ainda se lembra de como era a política do Ministério da Ciência e Tecnologia antes de 95? Pois... não existia tal ministério, e política no campo da informática não passava de uma ou outra medida isolada, por isso ninguém se pode mesmo lembrar. Mas a memória é curta... Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca) |
| | | | Quer dizer que: antes de 95 nao criavamos nada. depois de 95 criamos zombies informaticos. I am so relieved that happened... Quem e que eu poderia "xular" se nao fossem essas aberracoes de gente que querem todos ter um site na internet, com um dominio todo "pipi" (nem sequer sabem o que e registar um dominio mas eles querem) com mails a condizer. E depois claro... para ter isso tudo assine aqui esta licensa do M$ 2k Server e eh so instalar que fica tudo prontinho. E depois e ver os SPAMS que ganhas destes Exchanges tao bem configurados, e so nao ves quantos foram os servidores comprometidos com o IIS porque provavelmente os donos do servidor ainda nem notaram que estao comprometidos. Mas sim. Temos uma politica de informatizacao. A politica do betao da informatizacao. A do Estado e a das Empresas. Temos a informatizacao de tudo e mais alguma coisa, nem sequer interessa que 90% da populacao nao sabe aceder a um website, o que interessa e que o WebSite existe. E tudo feito sem olhar a custos. Sem ver as razoes que levam a informatizacao. Sao tudo coisas feitas sem pensar. Alguma resultam bem e outras nao... e o ministerio que temos. E sim, ainda bem que existe o ministerio, so e pena ele nao ser ministeriado por alguem que saiba o que faz e que tenha planos de fundo para uma informatizacao pensada em Portugal. "A mais louca das mulheres consegue dominar o mais inteligente dos homens"
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| | | | Bom, não estando aqui como advogado de defesa de ninguém, prefiro um ministro "microsoftizado" a não ter qualquer política no campo da informatização. Pois eu diria "Antes só que mal acompanhado", pelo menos enquanto não havia MCT era menos um sitio onde se deitava fora o meu (e o vosso) dinheiro dos impostos, mas isso que tu aqui defendes é exactamente o mesmo que se defende nos ministérios e em muitas empresas em portugal, é a politica do "vamos fazer qualquer coisa que é para o pessoal pensar que temos alguma utilidade", mesmo que esse qualquer coisa seja mal feito ou mesmo que bem feito não tenha o minimo interesse ou utilidade. O lado bom é que nas empresas o resultado disso vê-se, bastando para isso ver por ex. na àrea das TI's quantas cairam nos ultimos 2/3 meses, o lado mau é que nos ministérios vai-se gastando tempo e dinheiro, e o pais não evolui. Ninguém reclama porque toda a gente concorda que o que interessa é parecer que se faz alguma coisa, e qq dia vivemos numa ditadura onde só se vota se se utilizar windows, e mesmo assim é rezar para que o nosso voto seja contado, porque pelo que se vê na contagem de numero de horas no software NT based utilizado na Netcabo, mais vale agarrar nos pézinhos e ir à escola mais próxima pôr uma cruzinha. Por outro lado, como utilizador de computadores desde 1988, penso que tenho tanto direito de utilizar o sistema de votação informática, como qualquer utilizador que chegou ao windows à meia duzia de meses, logo sinto-me no direito de exigir que a página de votação funcione perfeitamente em qq browser e que aceite votos a partir dos mesmos, ou é preciso ser-se ignorante para votar? |
| | | | Pois, mas quando não havia MCT a política a esse nível era praticamente inexistente, e um computador numa escola era um luxo. Mas a memória é curta. Quanto à "página", naturalmente a questão nem se põe: a votação continuará a ser feita nos locais habituais, com a diferença de que haverá lá uma maquineta para introduzir o voto. Isso do voto em casa não está sequer a ser pensado. Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)
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| | | | Quer dizer que se vai gastar dinheiro numa coisa com uma utilidade quase nula? Afinal o MCT consegue ainda ser pior do que eu pensei... "A mais louca das mulheres consegue dominar o mais inteligente dos homens"
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| | | por Anonimo Cobarde em 25-07-01 0:32 GMT (#6) |
| Como o título indica, meu comentário refere-se ao sistema de votação utilizado no Brasil. Lá, já se está a testar o voto electrónico a pelo menos 5 anos. Nas últimas eleições municipais, em 2000, a urna electrónica foi mesmo utilizada em todo o território nacional. Quem ainda não percebeu bem o que isso significa, posso esclarecer que mesmo as populações que vivem em palafitas à margem dos rios, em plena floresta amazônica, utilizaram este sistema. Mas o verdadeiro motivo deste comentário é dizer que o voto por meio electrónico está longe de ser à prova de fraúde. Na verdade a urna utilizada no Brasil tem seus problemas, o que em última análise, por mais que remota, significa dizer que alguém pode ser eleito sem que o mereça. Neste site é possível encontrar muita informação a respeito do tema. Toda a secção de artigos é muito interessante e de leitura recomendada para perceber os problemas envolvidos. Em especial, aconselho este artigo para quem deseja motivação extra para iniciar no assunto. |
| | | | A votação electrónica parece ser muito boa: Não temos de esperar muito tempo pelo resultado das eleições (se bem que em Portugal, felizmente, algumas horas não é nada comparado com semanas noutros locais); Não termos de nos deslocar à nossa mesa de voto e de assim estragar a nossa viagem; No entanto tal tem de ser muito bem feito! Quem me garante a mim a confidencialidade do voto? Quem me garante a mim a eficácia, fiabilidade e segurança do sistema? Há que haver uma grande mudança de mentalidades para as coisas funcionarem. Será que somos capazes? -- k |
| | | | | In Publico "escolhia o partido pretendido, podia voltar atrás em caso de engano e até era possível votar em branco ou anular o voto. Depois, caso fosse real, bastaria devolver o cartão electrónico à mesa eleitoral, que validava o voto noutra máquina." Realmente tambem fui apanhado de surpresa, mas parece que a tua ideia de "Não termos de nos deslocar à nossa mesa de voto e de assim estragar a nossa viagem: nao vai acontecer. So pergunto entao para que raio serve este sistema? Nao vai trazer nada de novo, nao me vai trazer comodidade, nao me vai deixar ir de ferias com a consciencia descansada de ter comprido o meu dever civico de votar... Vai servir para que? Ah pois, para isso mesmo: Gastar uns milhoezitos dos contribuintes e contar os votos mais depressa, como se nos tivessemos assim tantos eleitores... "A mais louca das mulheres consegue dominar o mais inteligente dos homens"
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