Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Bom, quanto à parte do login as falhas e sugestões apontadas parecem um pouco idiotas. "When I see 'login' I think "password"." (P8) * Design Recommendation: The term 'login' is unclear, as it is both a noun and a verb. We recommend that the field labeled 'Login' be relabeled 'Username' (...) Errr... uma pessoa que use Unix, sabe o que é um login. Ou mesmo qualquer coisa na net que se tenham registado...Clientes de ftp, qq coisa. "I expected a dialog saying 'Wrong Username or Password'." (P3) E aquilo diz login incorrect... Se isso não dá para perceber, então para quê o esforço de tentar usar um PC? |
| | | | | Eu ate compreendo a parte do login incorrect ser confuso:
Login: ___________ Password:_________
A mensagem de erro leva alguem sem experiencia a pensar que colocou o login incorrecto e nao necessariamente uma password incorrecta.
Quanto ao resto, concordo contigo, mas na perspectiva de que as pessoas so sao estupidas se tiverem essa alternativa.
Hugs, Cyke |
| | | | os "escolhidos", poderiam conter alguem que ja tivesse visto um UNIX system ?! |
| | | | | Se fores ver a lista de escolhidos, vais ver que há lá 2 ou 3 assim |
| | | | Isto é completamente idiota. |
| | | | | <sarcasm> Claro que é completamente idiota, afinal, um estudo sobre a (não) usabilidade do Gnome é inútil porque afinal 99% da população que tem computadores é literada em computadorex, UNIXs e quejandos e conseguem perfeitamente sobreviver sem quaisquer indicações. Imagine-se só, que hoje em dia já toda a gente usa Gnome & afins e a Microsoft está a morrer à fome. Claro que um estudo destes é inútil! </sarcasm> |
| | | | é claro que um estudo interessa, se tiver pés e cabeça, mas este estudo é completamente idiota, ou julgas que os utilizadores de NT/2000 adivinham que têm que carregar em CTRL-ALT-DEL para lhes aparecer uma caixinha para lockar o ecrão ou fazer log-out, já que vamos falar em coisas que não fazem sentido então falemos do START menu, afinal pq que aquilo se chama start? |
| | | | errr... talvez porque possas iniciar (START) programas nesse botão? Lembrem-se duma coisa... não foi à toa que o Windows cresceu até ao ponto em que está... |
| | | | (...)Lembrem-se duma coisa... não foi à toa que o Windows cresceu até ao ponto em que está...(...) Pois não, foi à custa de muitos milhões gastos numa descomunal campanha de marketing.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | por Anonimo Cobarde em 22-07-01 14:44 GMT (#15) |
| Pode ter sido à custa de milhões, mas não nos podemos esquecer que se calhar a maralha que anda prái a lançar gnomes e afins não se preocupam muito com coisas como http://www.microsoft.com/Usability/ . @663, Nbk
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| | | | Ja agora, sabes que um dos problemas de design do windows e "Start para fazer Shutdown?"... em estudos os utilizadores sempre acharam isto confuso. |
| | | | Se esse problema fosse no Gnome já havia por ai 300 caramelos a gritar que o linux nunca ia chegar aos pés do Windows no desktop, eu como utilizador do linux em desktop digo que na minha opinião se o linux não chega aos pés do windows no desktop é porque não se consegue abaixar tanto. |
| | | | Quem disse que o Windows é um exemplo de facilidade de utilização?? A usabilidade e o que as pessoas hoje definem como facilidade de utilização do Windows, só foi aprendido à custa de muito esforço; No início as pessoas também achavam o Windows confuso.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | De facto se todos os utilizadores fossem muito espertos o fosso de comunicação entre homem e máquina não existia! É nosso (onde nós somos o pessoal da informática) dever desenvolver sistemas com boa usabilidade. Testes como este trazem ao de cima as dificuldades que pessoas menos ambientadas a uma determinada interface têm em perceber o estado do sistema e interagir com ele. A arrogância intelectual de quem trabalha com computadores revela uma enorme incompetência em comunicar com leigos na matéria. Precisamos de alguma humildade e de estudos sérios para a combater... Tó-Zé 'Senador' |
| | | | | Precisamente... Ontem ao jantar, numa flame-war com um umigo, a dado passo diz-me: "O futuro da Informática é um cego chegar a uma caixa multibanco e dizer: Quero cinco contos! Voces no Linux o que é estão a fazer por isso?" Ainda que o objectivo final seja o lucro é meritória a atitude de uma companhia que teve o efeito impressionante de banalizar o uso do computador, ainda que eu fique revoltado por ser tratado como um ignorante todas as vez que instalo (a revolta reaviva-se com a utilização) os produtos dessa companhia; prefiro, de longe, em unix não há undelete (até há...) porque se parte do princípio que o utilizador sabe o que está a fazer, mas seria arrogante e elitista da minha parte esperar que todos os utilizadores fossem assim. Claro que isto tem o efeito perverso de o comum dos mortais aceitar passivamente como fatalidade o facto dos computadores não funcionarem direito!
Um bocado off-topic gostaria de lembrar que o modelo de desenvolvimento em bazar tem sentido quando existe uma massa crítica de programadores que são utilizadores. Precisamente por isso há editores fantásticos em GPL (btw, adoro a fw vi vs emacs ;-), mas processadores de texto (daqueles p'ros leigos, não estou a falar de LaTex) nem por isso. |
| | | | Não acho que haja "processadores de texto para leigos". Pelo menos enquanto os programas não conseguirem tomar sozinhos certas decisões ou fazer sugestões cruciais. Há talvez processadores de texto onde os leigos conseguem começar a escrever mais rapidamente algumas coisas e julgam que o computador está a fazer por eles trabalho que não está. |
| | | | É natural que as experiências anteriores condicionem a percepção quando se chega a um sistema novo. Por exemplo, não é de estranhar que o conceito de "log out" seja inesperado para quem "cresceu" no meio do ambiente clássico de computadores pessoais (com sistemas Dos, Windows, MacOS e outros anteriores) pensados para uso puramente mono-utilizador. Não defendo que se imite tudo cegamente (aliás, tenho pena que Gnome e KDE tenham por vezes levado a imitação de Windows ao ponto a que levaram), mas é preciso não esquecer o que existe ao pensar em algo novo. Do ponto de vista da maior parte dos utilizadores, a passagem para uma nova interface de computador pode ser uma fase bem mais estranha do que uma eventual revolução nas interfaces de um televisor ou de um frigorífico. Por muito "engraçados" que possam parecer quando nos esquecemos da nossa própria aprendizagem, acho que todos os excertos citados merecem ser considerados como sérios. Não nos faz mal (mesmo quando não trabalhamos especialmente na área de interfaces) olhar de vez em quando com mais atenção para a forma como utilizadores inexperientes interagem com os computadores, em particular se as necessidades e gostos de uso de computadores deles forem bastante diferentes das nossas. Os ícones são um exemplo típico de elementos usados ingenuamente. Às vezes julga-se que por usar ícones uma interface se torna automaticamente mais fácil ou apelativa ou ergonómica. Mas de facto perceber pela primeira vez (ou mesmo nas vezes seguintes) o significado de um ícone não é em geral fácil. Até dentro de uma mesma cultura apenas um conjunto reduzido de símbolos tem um significado claro. Veja-se por exemplo um estudo de 1994 para a interface de Intranet da Sun. Quando olharem para a tabela de ícones na secção "Icon Intuitiveness", pensem qual seria a vossa interpretação dos ditos antes de lerem sobre as interpretações dos outros e o propósito original. Pessoalmente, fico perdido sempre que tenho a (rara) má sorte de ficar frente ao Word ou outro programa parecido. E quase sempre, quando tenho a possibilidade, substituo ícones pelo texto correspondente. Parece-me que os melhores ícones são os escolhidos pelo próprio utilizador deles: os ícones que escolhi no Windowmaker tornaram-se óbvios e eficazes para mim, mas quase todos inúteis para qualquer outra pessoa que por momentos usa o meu desktop. Acho que a ideia não deve ser "estupidificar" o sistema nem insultar a inteligência do utilizador, mas acrescentar pistas eficazes para ajudar quem começa a usar, se possível fazendo o utilizador apreender gradualmente alguns conceitos fundamentais sobre o que está "por baixo". Por exemplo, aprender que há uma coisa chamada disco rígido e uns objectos chamados ficheiros que desaparecem se não ficarem lá guardados, e de que há outra coisa (a RAM) que é uma zona mais "volátil". Vezes sem conta ao ouvir falar de "memória" acabei por perceber que um utilizador (nem sempre principiante) não tinha assimilado a distinção entre os vários tipos de "memória" disponível. Há quem defenda que o computador deve poder ocultar completamente essa e outras distinções e dar ao utilizador uma interface sem nada a ver com o que está por baixo; talvez seja um alvo interessante, mas pelo menos por agora acho que são de evitar precipitações nesse sentido, até para fomentar mais autonomia e menos ignorância. Para além das pistas iniciais, acho também importante deixar as pistas necessárias para que o utilizador possa aprender mais quando precisar, e interagir de formas mais eficazes do que ao princípio. Quando experimentei Macs há muitos anos, fiquei com a impressão de uma interface muito bem planeada para o utilizador principiante mas muito limitativa da capacidade de trabalho: era fácil começar a trabalhar, mas atingia-se rapidamente uma patamar de eficiência de onde não se conseguia sair (por exemplo com longas sequências click-menu-click-menu-teclado-menu-click-...). Parece-me que, a partir de um certo nível de trabalho, encaminhar o utilizador para a a supostamente "temida" linha de comando (seja a geral da shell ou a específica de algum programa) não é algo tão utópico como por vezes se insinua. Vi várias vezes na prática que, compreendidos alguns conceitos muito básicos, fazer parte do trabalho numa shell não é um alvo assim tão inacessível aos utilizadores. Pelo contrário, fui mesmo vendo utilizadores principiantes a achar mais confusa a interface gráfica do que a shell. Parte da culpa virá também da "featuritis" que vai atacando as interfaces gráficas, às vezes apenas mais útil para quem menos precisa, outras vezes inútil para toda a gente. Afinal, o uso de linguagem é tipicamente humano e uma forma de comunicação muito rica, mesmo com computadores. O rato tem alguns usos excelentes, mas boa parte do que vejo fazer com ele só me faz concordar com o Eben Moglen: Because we are the first generation of scholars to live in a world of computers, our understandable fear of the technology is used against us. The target is the most valuable possession of human culture--language. Believing that any linguistically rich environment for interaction between people and computers will be commercially unpopular, the designers of operating systems want us to live in an infant's world. They show you pretty pictues, and in order to communicate you point at the appropriate picture and grunt.
A more perfectly ironic revenge of the second-rate it would be impossible to imagine. A billionaire geek in Redmond, Washington evens himself up with the university world, in which he was notably unsuccessful, by reducing the world's intellectuals to the linguistic level of Autralopithecus robustus, and is rewarded with the possession of the notebooks of Leonardo Da Vinci.
Let us take the simplest of our facilities: email. I have watched in two different institutions in the past twelve months as faculty demand for "fancy" email facilities militated for the adoption of monstrosities that provide lots of pretty pictures, elaborate twirlers, zillions of pull-down menus--in short, an environment made for rodents. And it looks good too, to the faculty committee each of whose members thinks he's had a busy day if he gets ten email messages. But that's not the world of 1998, let alone the world of 2015. Increase the volume of email exponentially for a few years, as happened at Columbia Law School when every student was given an email account and the administrative business of the institution began to migrate into the mailstream, and these programs are a deathtrap. Pointing and grunting at a few messages is fine, but when your email volume reaches 300 messages a day, as mine did several years ago, you will run out of breath to grunt and time to point. Suddenly you will start to wonder why all the vaunted intelligence of your computer isn't performing linguistic analysis of your mail. Some should be answered automatically, some should be filed for future reference according to criteria of your own, some should be forwarded to more appropriate recipients, etc. Oh, it can be done. I do it now. [...] I recently spent a day helping a co-author edit an article that had been written using a popular Windows(R) word processor. Rather than using the rich symbolic environment of the keyboard to perform editing, the designer has trapped the user on a rodent treadmill, in which every operation requires two or three clicks and a lot more than one big drag. For purposes of comparison, I wrote down all the revisions that it took one hour to perform, and then compared the number of keystrokes required to perform the same tasks using GNU Emacs, a freeware text editor available at no cost to everyone on the planet thanks to the dedication of one man--Richard Stallman. That hour of rodent movement could have been reduced to ninety-six keystrokes, requiring conservatively two minutes of operator time. A 3000% penalty in time and frustration is too much to pay for all the pretty pictures.
[...] My message is: If you don't break the windows, you'll spend your life in a mousetrap. -- Excerto de um discurso (notável não apenas pela questão das interfaces) numa mini-workshop em New Orleans, 1995 (inacessível neste momento, mas armazenado na cache do Google) |
| | | | | Tanto as cobaias como os "cientistas" sofrem de alguma falta de ... visão. Como pérolas das cobaias, "What's emulation?" e "...what 'Clock and Mail Check' is. These [names] are not clear.". Do lado dos peritos temos substituir "regex" por "regular expression", a interpretação deles das setinhas de wrap no text widget e para acabar em grande a sugestão sobre dialogo de logout. Como a configuração está errada (parece que 'Halt' executa o halt(8) do sunos que *pára* o processador sem shutdown do sistem) temos que mudar o dialogo duma maneira estúpida para compensar. Um teste mal desenhado por pessoas que não sabem usar Gnome efectuado sobre uma amostra sem relevância estatistica. Tirando isso, até tem algumas boas sugestões (sobre o gdm por exemplo) mas tem que ser lido com um bom sentido critico. |
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