Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Quanto a mim, não penso que o WINE seja uma desculpa para não se fazerem programas realmen/facilmente portáveis, pois a API Win32 é fundamentalmente diferente da POSIX, como pode alguém fazer um programa para uma API portável para a outra sem usar qualquer outra API que esconde as outras? Além disso, o código actual já é um investimento grande por parte das empresas, e se o puderem usar sem mínimas alterações, melhor para elas, pois poupam recursos, melhor para nós, pois elas podem concentrar os seus esforços a melhorar apenas uma versão do seu código, e também por mais barato ficar o produto final. e que o Wine é um potencial calcanhar de Aquiles. Lutar no desktop usando as regras ditadas pela Microsoft é já ter perdido à partida.) Outros chamar-lhe-ão de feature ou mais-valia, pois prova a abertura de filosofia do Linux, prova que nesta comunidade há esforços em até ajudar código windows a correr em GNU/Linux, (ao mesmo estilo do iCBS e de em *BSD tb suportarem binários Linux). Em relação à luta pelas regras ditadas pela Microsoft, é uma luta a nível da API e não do Look&Feel ou whatever. Além disso, quem perde é a Microsoft, pois o windows perde a exclusividade de inúmeras aplicações (se algumas dessas aplicações se deveriam manter apenas pelo windows é outra história). Assim, a Microsoft perde a vantagem que tem, que criou o seu sucesso.
hugs Strange |
| | | | | Quanto a mim, não penso que o WINE seja uma desculpa para não se fazerem programas realmen/facilmente portáveis(...) É uma desculpa! Há por aí muitos programas com versões nativas para ambas as plataformas e depois há aberrações como o Corel Photopaint que reclamam com grande alarido ser "Linux native" e depois usam o Wine por baixo....nice! (...)pois a API Win32 é fundamentalmente diferente da POSIX, como pode alguém fazer um programa para uma API portável para a outra sem usar qualquer outra API que esconde as outras(...) Sempre podem fazer os programas em QT... Uma das regras fundamentais da programação é encapsulação e o código OS dependent que existe na esmagadora maioria das aplicações é mínimo, custa assim tanto seguir as regras da boa programação e enfiá-lo num sítio onde possa ser facilmente substituído?
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Eu, do meu ponto de vista, concordo. Talvez por ter o gosto/mania de SOs "abertos", que se dao bem com os outros, etc. A meu ver, o WINE nao substitui o windos (e' um emulador de uma API, logo e' mais lento), mas pode substituir ter que sair do Linux :(, ter de ir ao windos :(, porque precisamos de um prog que so' ha' mesmo em Win. Nao vejo mal nenhum e nao tou a ver isso prejudicar o Linux... :) Cumps.
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | | Nao prejudica o kernel Linux nem nada parecido. Contudo, nao e um bom incentivo a liberdade do software, e nao incentiva o desenvolvimento de software livre. Beneficia, de uma forma muito superficial, os end-users, dado que a primeira vista dispoeem de aplicacoes que antes so tinham em windows.
Por que razao e um beneficio superficial? Primeiro, porque as aplicacoes terao uma performance sempre potencialmente inferior do que a correr em windows, depois e muito complicado que o wine consiga ser tao perfeito que tudo corra bem, ou seja, para alem de menos performance, a probabilidade de alguma coisa nao funcionar naquela precisa altura em que seria essencial... e grande. Desta forma, o utilizador final sai na realidade prejudicado.
Contudo, nao deixa de ser uma aplicacao interessante correr aplicacoes antigas, ainda funcionais, que as empresas nao so nao libertam o codigo fonte, como tambem nao investem mais nelas, dai que nem para outros sistemas se deem ao trabalho de converter.
No entanto, a melhor filosofia ainda e de criar versoes livres do software (Gnumeric, AbiWord, Gnucash, e muitas mais!).
Hugs, Cyclops |
| | | | Jovem, eu não digo que o WINE não é bom para correr um ou outro programa Windows ocasionalmente! Digo é que transformar o Linux num substituto clone do Windows é uma má ideia. O Windows é mau mas é muito melhor do que o Linux a correr Win32. O Linux é fazer as coisas de maneira diferente não um seguidismo Microsoft. Devemos deixar clara essa discordância.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Errrr.... Nao dissemos o mesmo??? Ja o Cyclops disse que eu estava completamente enganado e depois disse o mesmo que eu... Se calhar enganaram-se um bocado por causa do titulo, mas estava a usar o trocadilho... ou seja, WINE IS REALLY GOOD (especialmente se for tinto!). OK! Bottom-line: 1. O WINE e' fixe para nao ter de ir ao Windows! 2. O WINE e' fixe para as software-houses testarem se os seus programas em Win32 teem mercado no Linux (respondendo ao Cyclops). 3. Obviamente, o bom mesmo e' haver as aplicacoes em Linux, para nao ter de usar o WINE. Mas isto, de vez em quando, la' acontece. 4. O WINE com carne de porco 'a alentejana e' o delirio!
Cumps.
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | Se o linux não pode ir ao desktop , então o desktop que venha até ao linux . Esta é a ideia básica do WINE . Como tal acho-a uma ideia brilhante . até porque há software que pelas mais diversas rezões não pode portado para linux |
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