Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Apesar do artigo assim como está ser suficientemente esclarecedor da capacidade inovativa e revolucionária da Microsoft mesmo assim detectei uma incorrecção. O autor fala da criação do MS-DOS pela Microsoft, ora o DOS não foi criado pela Microsoft. Na altura em que a IBM queria lançar o seu PC contactou a Microsoft para fornecer algum software mas para o SO tentou contactar o autor do CP/M que lhes bateu com a porta na cara. A Microsoft para não por em risco o contrato fez então as vezes da IBM na busca de um novo SO, achou o QDOS (Quick and Dirty OS) de um professor universitário, ao qual comprou os direitos. Mudou-lhe o nome e pouco mais. Mas a Microsoft está cheia de histórias destas, o Internet Explorer também não era deles mas de uma empresa chamada Spyglass. Como se pode ver a táctica da Microsoft é definitivamente a táctica dos Borg, assimilar e extender.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | por Anonimo Cobarde em 18-06-01 12:20 GMT (#2) |
| Já para não dizer que a Spyglass por sua vez usou código do NCSA Mosaic, um browser Open Source, que usou como base para criar o seu browser. Por isso, o IE ainda hoje é um sucedaneo de um pacote de software open source. |
| | | por Anonimo Cobarde em 18-06-01 13:13 GMT (#3) |
| dúvido que a quantidade de código do NCSA no IE seja visível. IE deve ser completamente irrisória (se é que ainda lá está algo) |
| | | | Ainda deve lá estar algo, pois ainda tem o (c) portions, NCSA Mosaic....
hugs Strange |
| | | por Anonimo Cobarde em 18-06-01 16:11 GMT (#9) |
| julgo por questões de coyright apenas visto que é um trabalho derivado. |
| | | | É impressão minha ou é a SpyGlass que continua a desenvolver o IE? Os meus 2 Paus zZzZz |
| | | | Mas a Microsoft está cheia de histórias destas Bem, podemos começar por um dos grandes sucessos da Microsoft, o MS BASIC, que só foi possivel meter a funcionar devido ao trabalho de um tipo que nem sequer é mencionado no site da Microsoft.. ou então o SQL Server que foi desenvolvido em conjunto com a Sybase :-).. ou então o FrontPage que foi comprado a outros tipos e que nas primeiras versões claramente não tinha nada a ver em termos de look'n'feel com o Office... ou o Visio.. ou agora mais recentemente a Great Plains Quanto ao artigo, como já tive oportunidade de mencionar noutra thread, o Paulo Laureano era um dos fãs incondicionais do Amiga, que depois se reconverteu ao Unix e de vez em quando faz uns posts cá pelo gildot.
-- What, Me Worry? |
| | | | Infelizmente, este é mais um exemplo de como a imprensa portuguesa anda pelas ruas da amargura, com pseudo-jornalistas a dizerem disparates sem sequer se darem ao trabalho de fazer qualquer investigação. Senão veja-se: >Com base no "dumping" do software (o Netscape era um produto comercial; a Microsoft tornou gratuito o seu "novo" programa de navegação) (...) >Nem por isso... em 1995, o Internet Explorer 3 funcionava particularmente mal, era incapaz de mostrar uma boa percentagem de páginas, mas vinha "no Windows", era gratuito e aparecia pré-configurado. Bastava fazer um bocadinho de investigação para descobrir, por exemplo, em http://www.zdnet.com/products/content/zdim/0101/zdim0010.html (repare-se que o artigo é de Dezembro de 1996) o seguinte pedaço de história: 1. A IBM já oferecia um browser no OS/2 desde 1994: "IBM Web Explorer for OS/2 Warp 3.0 was released in October of 1994 and was written in-house. " 2. A AOL dava em 1995 um browser a todos os seus utilizadores: "AOL launched its browser capabilities in May 1995. Version 2.5 of AOL's browser was based on Booklink Technology's Internetworks product. " 3. A Netmanage começou a dar o seu browser em 1995: "November 1995, NetManage started offering its WebSurfer browser free--users no longer needed to purchase the entire suite of tools to use the NetManage browser." A Microsoft não inventou, portanto, o browser gratuito! Toda a gente, na altura, estava a oferecer browsers (nem vale a pena falar do Mosaic, ou do Lynx, que sempre foram gratuitos...) 4. O IE 3.0 só apareceu em Agosto de 1996: "However, Microsoft wrote much of its own code for Internet Explorer 3.0, which was released on August 13, 1996. " 5. Na altura, os analistas até nem o acharam particularmente imcompatível, se comparado com outras opções: "Our hats are off to Microsoft Internet Explorer 3.0, which had the second highest success rate, although the tests Internet Explorer failed were in slightly more significant areas." (...) "We found the other browsers to be pretty much "middle of the road" in respect to HTML compatibility. However, the most glaring incompatibility was the lack of Java support in Spyglass Mosaic, NetManage WebSurfer, and AOL's browser. " Isto é só uma amostra relativamente a uma parte pequena do texto do amigo Laureano. Digam lá, custa alguma coisa fazer o trabalho de casa e evitar dizer tantas asneiras em público? ZJ
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| | | | ROTFL :-)
Eu escrevi algures que só existia o netscape e o Internet explorer? Credo. Em que texto foi?
Quanto a "ignorante mal informado". Concerteza... não sei puto de quase tudo (texto sobre a minha espantosa ignorância aqui). Tenho a certeza que farás muito melhor e fico ansioso por ler os teus textos (escreves para algum lado não é? Deves ser um "não pseudo-jornalista" que está a mudar o mundo algures...).
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| | | | Quem escreve para um orgão de informação, que é lido por milhares de pessoas, tem que ter preocupação de rigor e seriedade (ao contrário de quem faz simplesmente posts nas news ou nos fóruns de discussão da net). O grau de responsabilidade é diferente, e por isso é que os jornais têm provedores do leitor e secções do tipo "O Público errou". Quando se mete os pés na argola, a atitude certa é a humildade de reconhecer que se errou e obviamente não a arrogância de um "ROTFL" e achar que uma vez que se sabe tudo, não há lugar a correcção. Se não se tem estômago para enfrentar o escrutínio dos leitores, faz-se outra coisa qualquer (é-se, por exemplo, sysop de uma BBS), mas não se escreve para publicações em papel ou online. |
| | | | Concordo.
Mas eu não escrevi o que pensas que escrevi (i.e. que o netscape era o unico browser à face da terra quando a Microsoft apareceu com o IE).
O "ROTFL" foi por teres escrito algo que eu tambem poderia ter escrito se tivesse interpretado da mesma forma que tu. Ou por outras palavras; "estaria de acordo".
Fora isso; não sou jornalista e sim "administrador de sistemas", não me importo de ser chamado de "ignorante", mas gostava que tomasses eventualmente um bocadinho mais de atenção ao que escrevo antes de desatares a criticar como fizeste. "Gostava" significa apenas isso, não espero que faças nada diferente, apenas que eventualmente fosses um bocadinho mais "soft" na tua abordagem. Ah! E eu aceito bem criticas (mesmo quando não me agrada nada ler as ditas cujas). |
| | | | Hummm... não foi "extensiva", "exaustiva", etc... sim... mas eu estava escrever um artigo, com limites que rondavam os 7000 chars, não pretendia escrever "tudo" o que fosse possível sobre o tópico, apenas passar algumas ideias, por omissão faltam de certeza 1001 detalhes que podiam lá estar.
Eu procuro meter os pés pelas mãos o menos possível, mas sempre que um tipo se mexe e escreve alguma coisa há boas hipoteses de "meter umas quantas argoladas" ou "deixar N coisas importantes de fora". A solução é fazer o melhor possivel quando se escreve sobre um tema, procurar andar dentro de linhas tão coerentes quanto possivel, e depois receber as criticas e aplausos com o mesmo "fair play".
tentarei fazer melhor no "round" seguinte... :-) |
| | | | Com este post conseguiste demonstrar 2 coisas, a primeira é que ficaste com dor de coto por não saberes escrever assim, a segunda é que nem ao colocar o seu browser no SO com objectivos pouco legitimos a M$ foi inovadora. |
| | | | Nem sei porque estou a responder a isto, mas aqui vai:
1. A minha nota não tem nada que ver com o saber escrever ou não. O Laureano escreve dez vezes melhor do que a média dos escribas do Gildot -- ao menos não dá os erros ortográficos e patadas na gramática que por aqui são mais a regra do que a excepção.
2. O problema está em se escreverem coisas para orgãos de informação sem se fazerem verificações primeiro. Escreve-se de memória, e quando esta falha, porque o tempo urge, não se tem o cuidado de fazer uma pesquisa. Não deve ser assim, e isto só acontece porque em Portugal as pessoas são acríticas -- isto é, comem em geral o que lhes põem na frente sem protestar e raramente quem protesta consegue passar um pouco acima do nível da arruaça (um pouco como se passa com o "postezito" desinspirado e inconsequente do mlopes que me levou a pegar no teclado para responder).
3. Se tentei demonstrar alguma coisa, foi que os browsers eram gratuitos em 1993, 1994, 1995, ... e não foi a Microsoft que mudou esse estado de coisas. É uma real parvoice pensar-se que a Microsoft é que foi a primeira empresa a oferecer um browser. Resmas de browsers gratuitos foram descarregados antes da Microsoft oferecer o dela. 4. Quanto à inveja de não saber escrever como o Laureano, pois, agora que falas nisso, ò mlopes, acho que deves ter razão. Não, definitivamente não escrevo como ele. Podes fazer carreira em psicanálise. Foi claramente a "dor de coto" que motivou o meu post... |
| | | | Bem escrito, bem fundamentado, levanta questões pertinentes. Excelente prosa. Parabéns ao autor. Ainda estou para perceber como escapou ao critério editorial no seio das so called sinergias de grupo (ler TV Cabo/Netcabo/SIC). .: SUp3rFM :. .: No whining, no moaning. Just facts :.
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| | | | | Até corei com o comentário! Obrigado.
Se estiveres interessado em ler mais estão no meu arquivo pessoal. Uma das coisas que tenho pena na SIC on-line é de não ter "feedback" aos textos.
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| | | | Uma das coisas que tenho pena na SIC on-line é de não ter "feedback" aos textos. Um dia, numa dessas dot coms que gastam milhões para pôr um site no ar, alguém vai descobrir que a forma mais barata, interessante e criativa de fazer um site com conteudo é a criação de um site de notícias feitas pelos leitores. Essa ideia será propagandeada aos 4 ventos nas revistas de economia e nas campanhas publcitárias e a patente será registada e valerá milhões. Nesse dia o SlashDot publicará um artigo sobre o assunto na secção Humor.
---- joao nonio.com - ciência, tecnologia e cultura |
| | | | "Uma das coisas que tenho pena na SIC on-line é de não ter "feedback" aos textos." Talvez seja por ainda estar no principio... As vezes custa um bocado ir escrever um comentario (daqueles inspirados :)) ao artigo, nao tendo bem a certeza se alguem o ira ler... Mas gostei muito daquela possibilidade de avaliacao dos artigos. Embora nao sendo inedita, tambem nao se ve em todo o lado... E podes corar mais, porque o pessoal todo deve-te ter dado 5! :) Cumps.
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | Foi bom relembrar o artigo (que já tinha lido) na Cyber.net de 1996. Keep up the good work :) |
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