Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | na secção New Dot-Bomb Screenshots, não te esqueças que aquilo é pt.submarino.com, logo só lá está o submarino.com. |
| | | | As empresas falirem é normal, faz parte da vida. Em todos os ramos de negócio há uma grande percentagem de empresas que vão à falência. Alguém conhece estatísticas que comparem as percentagens de empresas baseadas na internet que vão à falência nos dois primeiros anos com as percentagens de, por exemplo, lojas (das clássicas) de pronto a vestir que fecham no mesmo período de tempo? Confesso que fico nervoso cada vez que vejo insinuações de que as coisas são diferentes na Internet (pois acho que no fundo é tudo igual), mas pode ser que até sejam. Onde é que há números? |
| | | | | Alguém sabe definir uma e-empresa, dot-empresa, em oposição a uma empresa? Como é que se distingue? |
| | | | Boas Tal como milhares de definicoes que tinhamos de memorizar na universidade, aqui vao umas possiveis para definir empresas da nova economia (e-coisas) relativamente a empresas da economia classica. Uma empresa classica de comercio B2C (business to consumer) tem um escritorio com um front-end onde pessoas interagem com o cliente. Ha uma relacao humana (nem que seja telefonica). A manutencao do mercado depende de preco, qualidade de atendimento, qualidade do produto (quando de fabrico proprio) ou da seleccao (quando revendedor). Uma empresa da nova economia que realize retalho (para ser uma boa comparacao) tem um front-end em HTML sem interaccao humana. O seu ponto forte esta na gestao de stocks e divulgacao. Retem clientes pela qualidade do site (velocidade), pela rapidez de entrega e precos. A facilidade de procura de produtos e' muitas vezes mais importante que o leque de variedade dos mesmos. O problema com muitas e-coisas é que nao se baseavam tanto no comercio mas mais apenas no fornecimento de servicos gratuitos em troca de forcarem publicidade aos visitantes. Uma empresa que viva apenas disto é como um jornal que seja gratuito e tente viver apenas da publicidade... Entra-se em recessao (vejam NASDAQ ou a nossa BVLP) e la vao as empresas ao fundo. As tipo "ofertas em troca de publicidade" vao-se pois a publicidade diminui (ate nas televisoes isso aconteceu...). As do tipo loja-virtual... Apenas se foram as que nao tinham qualidade. Porque as boas, continuam a ter os clientes que preferem encomendar sentados no sofa em vez de terem de ir a centros comerciais, que cada vez mais sao antros de pessoal manhoso. Muito mais podia dizer, mas voces nao iam querer saber. Divirtam-se! |
| | | por Anonimo Cobarde em 02-06-01 15:08 GMT (#3) |
| O mercado de portais segue as mesmas regras que qualquer outro mercado concorrencial. Em mercados concorrênciais a existência de um lucro potencial atrai investidores e convida à entrada de novas empresas no mercado. Quando entram empresas a mais a oferta é superior à procura.
As empresas mais apetrechadas tendem a manter-se no mercado, realizando lucro económico NULO (isto supondo o mercado homogénero, como é o caso) As restantes empresas que não conseguem manter-se tomam a decisão de saída quando o total de receitas não é suficiente para suportar os custos afundados (i.e. custos incorridos dos quais não se pode recuperar o investimento. Exemplo: rede da companhia telefónica, túneis do metro).
O que correu realmente mal nas dot.com's? Simplesmente quem fez as espectativas das receitas na área do B2C (O jargão de Business to Consumer, não Custumer como já li por aqui!) foi extremamente optimista. Quase ridiculamente optimista. Em parte levados pela Lei de Metcalf ( valor = quadrado nº clientes), porque não compreenderam que só se deve contar com os clientes que compram, .i.e. geram receitas, quer directas, quer indirectas (ex: publicidade).
Lembrem-se: a tecnologia não é o único factor a ter em conta!
Senador (Trabalhador de portal falido) |
| | | | o tempo medio de vida de uma pme em PT é de 4 anos. |
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