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Mas não é só por cá...
Contribuído por BladeRunner em 20-05-01 8:53
do departamento nem-só-com-os-alunos
News Em Inglaterra, pelo que se pode ler neste artigo do jornal Público, um professor para o ser, precisa além de um curso superior, de posteriormente efectuar dois testes de 45 minutos: um de literacia e outro de Matemática.

Ao que parece, este ano, mais de um quarto dos candidatos a professores, chumbaram no teste de Matemática, já depois de concluído o curso.

O caso está a levantar a polémica que se adivinha, como é óbvio, uma vez que até professores estagiários com avaliação positiva dos seus coordenares, podem ter que abandonar o ensino.

Pormenores na BBC Online neste URL.

A Matemática e a Física... | Novis vs PT Comunicações  >

 

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    Esqueceste-te de uma coisa... (Pontos:3, Interessante)
    por leitao em 20-05-01 12:35 GMT (#1)
    (Utilizador Info)
    O que te esqueceste de dizer e' que o teste de "numeracia" (nao e' um teste de matematica mas sim de calculo basico) e' feito por *todos* os professores, nao e' so' aos de areas cientificas.

        O teste (que ja' vi dado que tenho um amigo professor num colegio) e' bastante simples para alguem de uma area cientifica, mas para alguem de cursos mais relacionados com linguas, filosofia, etc. pode ser algo doloroso. Tem problemas simples, mas para alguem que nao esta' habituado a manipular numeros diariamente o teste pode ser dificil. E' que o teste e' feito sem o uso de qualquer calculadora, e como devem imaginar muita gente ja' se esqueceu como se fazem operacoes com casas decimais.

        O que eu gostava de saber e' qual seria o nivel de reprovacoes para o mesmo teste em .pt.

        Regards,

    -- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias
    literacias (Pontos:3, Esclarecedor)
    por André Simões em 20-05-01 13:09 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://hesperion.catus.net
    É pena cá não se fazer o mesmo... Imagino a quantidade de reprovações! Falo com algum conhecimento de causa, pois sou há 5 anos professor de futuros professores de Português numa universidade pública portuguesa, e vejo o que me tem aparecido... Posso garantir que das largas centenas de alunos que já tive apenas uma pequena minoria passaria sem problemas num exame desse tipo.


    Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)

    Re:literacias (Pontos:2)
    por bgravato em 20-05-01 13:55 GMT (#3)
    (Utilizador Info)
    Eu estudo numa universidade portuguesa (num curso de electrónica), há uns tempos uma moça conhecida de um curso para professores de ensino básico, que estava a estudar para um exame de uma cadeira de "cálculo básico" do 1º ano, veio ter comigo e fiquei absolutamente estupefacto com as perguntas que ela me fez...
    Coisas do tipo: "como se calcula 5/6 de um número?" ou "como se calcula o volume de um paralelipípedo?".
    Eu acho que isto é grave... Mesmo para um estudante da área das línguas e afins seria pouco perdoável, mas para alguem que quer vir a ser professora de ensino básico acho que é imperdoável... Agora começo a perceber por que razão a calculadora faz parte do material escolar logo a partir do ensino básico... Pelo menos assim não obtém resultados errados...

    Outra grande dificuldade está no equacionar os problemas... Naquela pergunta "como se calcula 5/6 de um número?" isto já era ela a equacionar o problema, que posteriormente me mostrou e a solução não era calcular 5/6 de um número...

    Se o objectivo é a estupidificação da população então acho que estamos no bom caminho...

    Cumprimentos,
    Bruno Gravato.

    Re:literacias (Pontos:1)
    por André Simões em 20-05-01 17:44 GMT (#8)
    (Utilizador Info) http://hesperion.catus.net
    Infelizmente parece que o objectivo é mesmo esse. E não é problema de um só governo. No meu tempo de professor do secundário, durante o estrebuchar final do cavaquismo, havia uma lei que permitia que um aluno passasse com negativas a tudo. Lembro-me de um aluno meu passar com positiva apenas a educação física. Com a queda do cavaquismo, tive a esperança de que as coisa mudassem. Parece que a esse nível mudaram ligeiramente, mas de forma quase insignificante. Já desisti de tentar imaginar o país daqui a uns anos, entregue a esta gente que acha que Nikita Krutchov foi uma bailarina russa (resultado de um inquérito feito a alunos de direito e história de várias universidade do país há uns anos) e que consideram que ler um livro é ler as "gordas" da Bola (eu também gosto de ler a Bola).
    Já agora, quando fiz estágio, em 1993/94 , tivemos acesso aos resultados de um estudo feito em vários países do mundo sobre a literacia (para quem não sabe, é, em poucas palavras, a capacidade de entender enunciados escritos: perceber um horário de autocarro, entender um anúncio de concurso público, etc.), e Portugal estava atrás de países como Albânia, Costa do Marfim e quejandos.


    Omnia aliena sunt: tempus tantum nostrum est. (Séneca)

    Re:literacias (Pontos:1)
    por McB em 31-05-01 10:32 GMT (#13)
    (Utilizador Info)
    Falas em calcular 5/6 de um número, ou calcular o volume de um paralelipípedo...
    E que tal se nos questionássemos de pontos tão básicos na nossa gramática como é o uso do "à" e do "há" (que 90% das vezes no Gildot se encontram trocados), e de erros como "gostas-te" em vez de "gostaste"?, ou, pior ainda, "gostas-tes".
    Um dia destes ainda me conseguem convencer que esta forma de escrever está correcta. E pergunto, quantos engenheiros saem da universidade a escrever assim, e se desculpam com a "pressa" ou que "se estivesse para prestar atenção a todos os protocolos de escrita nunca mais saía daqui!", como eu já ouvi!

    Daqui a pouco temos uma nova forma de degeneração na língua portuguesa: a degeneração por erro ortográfico persistente.

    Pensem nisto...

    Yours,
    McB!
    They told me it need Windows 95 or better, so I chose Linux
    artigos e aprovação (Pontos:0)
    por Anonimo Cobarde em 20-05-01 15:08 GMT (#4)
    Bem este comentário é um bocado off-topic mas tinha de o fazer.

    Qual é a politica de aprovação dos artigos no gildot ? Qual é a logica de ter 4 artigos aprovados da mesma pessoa por ela mesma de seguida,e deixar de fora os artigos dos outro utilizadores (não editores), e não me venham com paleios de que não á submissões e não tem qualidade, ainda á dois dias remeti um artigo e estavam 46 na lista de espera. Está bem que esses 46 podem não ter interesse em comparação com os «muito interessantes» que foram aprovados.

    Segunda questão quantos editores existem (27 pelas minhas contas) e quantos aprovaram artigos nas ultimas semanas (ou meses), pelo que tenho visto á cerca de meia duzia de editores que colaboram e aprovam artigos. E o resto ? Será que ser editor é um cargo vitalicio ? Será que não deviam por ainda mais sangue novo ? Em vez de dois editores deviam era ter posto meia duzia, talvez assim combatessem este marasmo que reina no gildot em termos de aprovações.

    P.S. não quero tornar as criticas pessoais ou ofender este ou aquele editor mas talvez devessem reunir e pensar no presente e no futuro.

    Resta dizer sou utilizador registado mas perferi fazer os comentário anonimo como forma de generalizar o protesto.
    Re:artigos e aprovação (Pontos:1)
    por BladeRunner em 20-05-01 16:00 GMT (#5)
    (Utilizador Info) http://www.gildot.org
    Viva!

  • Não estão 46 artigos em lista de espera.
    Estão cerca de 20 e desses, mais de metade são antiquíssimos.

    Se recebeste essa informação ao submeter um artigo, anda bug nas redondezas.
    ajc?

  • Quanto a uns aprovarem artigos e outros não, isto não é um emprego e como diz o ditado "cada um sabe de si e Deus Nosso Senhor de todos".
    Ninguém aqui é obrigado a "trabalhar".
  • AFAIK, o Gildot é livre para os seus leitores e... para os seus editores.

    O que quer dizer que a política de aprovação é a do bom senso e a do tempo disponível por parte de cada um.

    Por exemplo, os artigos ontem estvam todos out-of-date e sem discussão.
    Como tinha um bocadinho de tempo livre, refresquei (espero) o Gildot com meia-dúzia deles novos (e não só da minha autoria).
    Claro que não agradei a gregos e troianos.
    Para a semana, por exemplo, deves ver muito pouca coisa minha (tal como esta que passou).

  • Ainda quanto a políticas de aprovação, a minha é: aprovo artigos bem escritos, estruturados, interessantes e que não sejam ofensivos para ninguém, ou sequer pessoalizados, concorde com o conteúdo ou não.

    Infelizmente, não são 46.

  • Voltando ao princípio do meu post, se calhar há mais défice de participação dos leitores, do que de aprovação dos editores.

  • Foi pena não teres usado o teu username.
    Tinhas dado um melhor contributo para a discussão.

    Mário Gamito
    educação, ensino
  • Re:artigos e aprovação (Pontos:2)
    por buffer em 20-05-01 16:47 GMT (#7)
    (Utilizador Info) http://www.coders-pt.org
    " * Não estão 46 artigos em lista de espera. Estão cerca de 20 e desses, mais de metade são antiquíssimos."

    As vezes, os artigos ficam uma beca outdated, porque são publicados muito tempo depois de serem submetdios ..


    -- what was my problem with man You ask? No.. I ask you what was man's problem with me..

    Re:artigos e aprovação (Pontos:1)
    por BladeRunner em 20-05-01 16:13 GMT (#6)
    (Utilizador Info) http://www.gildot.org
    "e deixar de fora os artigos dos outro utilizadores (não editores)"

    Reparei agora nesta tua frase.
    Isto é falso.

    Aprovei na mesma tarde em que escrevi três artigos da minha autoria, dois artigos de leitores:
    "Open Source != Software Livre" e o "Quem quer ser milionário ?"

    Agora já percebo melhor porque preferiste manter-te AC.

    Mário Gamito
    educação, ensino
    Apoiado! (Pontos:1)
    por monge em 20-05-01 18:26 GMT (#9)
    (Utilizador Info) http://go.to/monk
    >]


    It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk)
    Re:artigos e aprovação (Pontos:1)
    por ajc em 21-05-01 12:00 GMT (#11)
    (Utilizador Info)
    A política é mais o menos esta:
    • Os editores aprovam o escrevem aquilo que lhes apetecer. Nem que seja para para falar do tempo.
    • Os editores são encorajados a escrever artigos próprios e não a apenas se limitarem a aprovar artigos de outras pessoas.
    • Quanto ao número de sumissões, o que acontece é que nós quase nunca apagamos submissões, por isso as que não prestam vão ficando em queue durante meses.
    • Os leitores que não consigam tolerar estas regras são convidados a mudarem-se para outros sítios.

    Acho bem!!! (Pontos:1)
    por mlopes em 21-05-01 12:22 GMT (#12)
    (Utilizador Info)
    Acho bem que as coisas sejam assim, e espero que isto não acabe como provavelmente acabaria em pt, ou seja que os Professores que demonstrarem que não tem os conhecimentos necessários, apesar das avaliações aparentemente tendenciosas dos coordenadores, como aliás seria de esperar, já que a avaliação por terceiros nunca é muito objectiva, não lhes seja dado o cargo de professores só porque sim, como aconteceu aqui hà uns anos em Portugal, em que um grupo de estudantes que tinham frequentado umas aulas de enfermaria numa univ. privada, e que o curso acabou por não ter equivalência, fizeram uma manif. à frente do ministério porque tinham gasto dinheiro e no fim não tinham curso nenhum (nem no fim, nem em nenhuma altura, pois eles sabiam perfeitamente que os cursos não tinham equivalência, estavam só a espera que ela viesse a ser dada, é umá técnica muito usada por quem não tem notas, mas tem dinheiro), e o governo, penso que na altura ainda era o do Cavaco, lhes deu a equivalência, assim, temos uma mão cheia de enfermeiros que não têm competência para o ser, mas são-o porque pagaram e o governo não quis dizer que não só porque o curso não tinha qualidade.

     

     

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