Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Desde quando o Basic foi elevado a linguagem de programação? Pensei que linguagens que se dão na primária não servissem pra mais nada. ( C rules !) PS. dispenso as bocas a dizer que C não é comercialmente viável. |
| | | | por Anonimo Cobarde em 15-05-01 9:27 GMT (#5) |
| Por alguma razão 90% das aplicações informáticas de grande divulgação foram feitas em C/C++, incluindo todos os offices e programas de dezenho/imagem que por ai andam no mercado. |
| | | | Que eu saiba o C sempre foi a + comercialmente viável, quase todas as aplicações decentes são feitas em C, e muitos jogos também o são....., VB é prós meninos que não sabem fazer mais nada brincarem...........(já sei que esta afirmação vai causar polémica). A utilização de programadores deste tipo de linguagens nas empresas deve-se à incompetência de quem contrata o pessoal e consequente incompetência dos contratados. |
| | | | Ainda bem que abordas o desenvolvimento com "jogos" para dares uma ideia da tua idade e dos teus conhecimentos sobre programação. Profissionalmente uso V.B. porque é das ferramentas que oferece à minha empresa uma maior produtividade e porque existem jogadas financeiras por trás de grandes empresas (como é o meu caso) que não permitem aos contratados ter o poder de escolha. C é a linguaguem em que gosto mais de programar, VB é o que me oferece maior produtividade para aplicações de simples interface com base de dados. |
| | | | Acredito que trabalhes em VB, mas se utilizas isso para rebater o que digo é porque não leste com atenção o comentário a que estás a responder, quanto aos "jogos" darem a ideia da idade se calhar estás um bocado enganado, conheço pessoal ainda mais velho do que eu que continua a jogar, quanto à desculpa da idade, normalmente serve de argumento para quem não os tem. Os meus conhecimentos de programação, não és tu que os vais atestar, sou pago para o fazer, para mim chega. |
| | | | ya, o VB ofrece + produtividade mas tambem e o toolkit q produz as apps q dao os erros mais esquisitos Por exemplo: se tu fazes uma ap com uma determinada versao do VB e n destribuis todos os OCX nessessarios para ela funcionar bem(as versoes correctas) corres o risco do OCX q ta no computador do cliente ser mais velho q so esse facto gera logo problemas e as vezes aparece akeles erros do arco da velha q ninguem sabe de onde e q eles vem. Eu tambem ja programei em VB por isso sei do q falo. Se fales de produtividade pq n utilizas o delphi, e sem duvida mto + poderoso q o VB. Ha ainda a considerar o facto de q o codigo vb nao e realmente compilado, akilo a modos q corre numa maquina virtual ou coisa parecida, o q faz com que seja bue + lento q c ou ate mesmo codigo geredo pelo compilador do Delphi. That's It Luis |
| | | | akilo a modos q corre numa maquina virtual ou coisa parecida Tretas. Nunca gostei do VB, principalmente da linguagem de programação, mas também não gosto quando dizem que o VB é interpretado. O VB É COMPILADO! A compilação não gera código máquina diferente dos outros programas! O que se passa é que, por ser necessário uma biblioteca VBRUNqqcoisa, alguns assumem logo que é interpretado, e que essa biblioteca é o interpretador. Nada mais errado. É como dizer que todos os programas em Linux são interpretados e que o intrepretador é /lib/libc.so.6. O que se passa é que a maior parte do código gerado são chamadas às funções que se encontram nessa biblioteca, e quase que todas as operações equivalem a chamadas de funções. A própria biblioteca VBRUN* é altamente optimizada, com partes em assembly e outras em C. Há casos até que o VB é mais rápido que VC++, nalguns aspectos gráficos. Mas como a própria linguagem é uma porcaria, nenhum programa escrito nessa linguagem pode correr com uma rapidez rasoável... PS: esta discussão tem anos (+/- 8), e se alguém pedir poderei dar-me ao trabalho de procurar o artigo original que contém esta informação. Ah, quanto à minha linguagem de programação preferida é o C, seguido de shell script, perl, etc.
hugs Strange |
| | | | Se falamos em produtividade, ao nível das aplicações pequenas, temos duas escolhas: O primeiro está limitado às plataformas windows, gera código bloated, é lento e exige (ainda exige?) aquelas bibliotecas que não cabem na cabeça de ninguém. E <tambores>é proprietário!</tambores> O segundo baseia-se numa linguagem elegante e comprovadamente eficiente que é o Pascal, tem um constructor de interface gráfica facílimo e elegante, corre em várias plataformas, é rápido, é rapidíssimo a compilar (pelo menos a versão windows, até agora foi a única que experimentei), interage bem com bases de dados. Encoraja boas prácticas de programação. Acredito que aprender VB seja mais fácil ao início, mas sem um bocadinho de esforço não vamos a lado nenhum, Na Minha Humilde Opinião. Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | Ah, claro que o Delphi também é proprietário, mas são políticas algo diferentes. Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | Sim, mas anda-se a fazer um clone de Delphi, o Projecto Lazarus, baseado no Free Pascal Compiler.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Também existe um 'Delphi' para linux:Kylix Eles dizem que o código do Delphi compila em Linux!! Com a juda de umas bibliotecas adicionais concerteza ... E pena é não ser livre, mas não se pode ter tudo .. Cump |
| | | | Tens toda a razão .. E ainda para reforçar a parte das bibliotecas estupidas espera até fazeres CGI aqui na FCT: uma vez numa aula aquilo dava um erro completamente indecifrável. Chamo o prof e le põe a seguinte linha no código (na parte das declarações): 'double tmp_=2*2' ao que parece era um erro do Visual C++, que não carregava as bibliotecas dos reais ao início ! lol lol Cump |
| | Jogos (Pontos:0, Interessante) |
| por Anonimo Cobarde em 16-05-01 1:40 GMT (#43) |
| Não usem os jogos como arma de arremesso para atacar pessoas, porque os jogos são dos projectos de software mais complicados, mais sofisticados e mais exigentes que existem actualmente. Fazer um jogo moderno, muitas vezes implica grandes conhecimentos de matemática, de fisica, computação gráfica, simulação, etc etc. Não comparem a construção de um jogo como o quake, com as aplicações de carregar pela boca que qualquer idiota faz em três tempos usando uma base de dados e Visual-Basic. Já vi pseudo-programadores desses que só sabem desenhar forms e nem sequer sabem escrever as querys em SQL: usam um wizard que lhes cria automaticamente as querys em SQL usando apenas menus e o rato. Por favor não comparem programadores a sério que escrvem jogos contendo muitas centenas de milhar de linhas de código contendo algoritmos complicadissimos, com a esmagadora maioria dos amadores que só sabem usar visual-basic e access para desenhar forms e escrever umas aplicaçoes de gestão de carregar-pela-boca, e já se auto-intitulam de "programadores profissionais". 99% das vezes nem sabem o que é um apontador nem uma lista ligada e se lhes explicarem dizem que isso não serve para nada porque o "access" lhes guarda os dados todos e ordena tudo. |
| | | | Não sei se sabes mas 90% das aplicações para Windoze são feitas em VB, que tem muitos defeitos (mas tambem quem não os têm) mas permite fazer um aplicação que não seja muito exigente em três tempos. |
| | | | Atiram assim percentagens à sorte sem fazerem ideia do que dizem... Visual Basic é essencialmente utilizado para fazer interfaces para outras aplicações, nomeadamente base de dados e para inúmeros programas de fim de semana feitos para aprender algo... mas, mesmo tendo em conta isso, a grande maioria das aplicações é feita em C/C++ |
| | | | A percentagem vem daqui:www.kbasic.org ! Quantas software houses fazem as suas aplicações em "glourious VB", muitas delas com o Access como base de dados? Cãoprimentos P.S.-conheço uma que pede 400 contos por uma aplicação de #$/($ para gerir piscina feito em Access 97! |
| | | | Basicamente as linguagens essenciais que tens que conhecer sao C++ e Java. Se quiseres fazer alguma integracao de sistemas tambem da' jeito uma de entre: Perl, Python, TCL. Antes de isso tudo tens que saber um minimo de bourne shell... :) Cheers,
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | | bourne shell para desenvolvimento de aplicações ??? Existem vários sistemas em que nem sequer existe bourne shell, que é que uma linguaguem de scripting para shell tem a ver com desenvolvimento de aplicações propriamente dito ? |
| | | | Obviamente nunca viste sistemas a serio a correr em servidores *NIX... Posso-te dizer que existe software ai fora (e.g., Solect/AMDOCS IAF -- um sistema de billing) que integra com quase tudo atraves de shell scripts para fazer um monte de coisas. E' por isso que UNIX'es sao tao poderosos -- se quiseres fazer uma coisa simples fazes em sh, nao escreves 200 linhas de C++ para fazer algo que a shell faz por ti em 0.5 segundos...
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | Integração faz-se com perl, python ou TCL? bourne shell?
Tu estás mesmo a gozar ou és completamente burro?
Com toda a gente a fazer aplicações enterprise usando o J2EE ou o windows DNA (agora .NET) e tu usas Perl? Tás mesmo no gozo tá visto.
Com qualquer torradeira a falar SOAP sobre XML, é mesmo óptimo faze-lo em shell script! Quero ver-te vender a tua aplicação enterprise com grandes TCL's contra outra empresa que o fizesse em J2EE ou em plataformas windows.
E para que usar C++ se tens VB? Fazes os teus componentes em VB, é simples e barato. Se precisares de velocidade, então é que compensa faze-los em C++.
Agora não me venhas para cá dizer que os grandes "sistemas a sério" correm "*NIX" cheios de scripts crípticos e insondáveis de modificar. A pergunta do post inicial era sobre linguagens "do futuro" (embora eu não concorde muito com essa definição) e não sobre a forma que se faziam as coisas há 10 anos atrás. |
| | | | Tens toda a razao, a Verisign, AMDOCS, Geneva Technologies, HP, etc. que todas usam ou sh ou Perl em multiplas partes das suas aplicacoes estao completamente erradas.
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-05-01 8:58 GMT (#3) |
| Penso que cada vez mais a programação interage com a web/internet. E esse é sem dúvida o futuro da programação,linguangens que funcionem bem "off-line",portem o tipo de estruturas para as futuras linguagens. E qual o mal numa linguagem como VB/Delphi ser simples prática ? Sinceramente não percebo,porque afinal de contas são linguagens user-frendly. Senão vejamos,se uma empresa onde trabalhemos nos pedir um software que faça determinada tarefa e que seja accessivel,e têm um curto prazo ! Que linguagem escolheriam ? Muito Provavelmente web-languages ou VB,não sendo a mais potente é sem dúvida a mais rápida para desenvolver aplicações com um interface minimamente fácil para a maioria das pessoas que usa computadores ! Não vos estou a ver a "codar" em C,C++,ou mesmo ASM para uma coisa que a partida era simples !..E o futuro é isso mesmo,a capacidade de fazer aplicações que se destinem a toda a gente e que sejam rápidas,olhem para o PERL ... e depois para PHP/ASP e afins. Mas volto a referir que a interacção com a web é o futuro,sem qualquer dúdiva ! |
| | | | Um grande dilema para mim foi a preocupação de saber as linguagens mais utilizadas hoje em dia... depressa percebi que programar não é conhecer uma série de linguagens mas sim dominar bem algorítmia, lógica, e matemática em geral. Durante aproximadamente 6 anos já tive oportunidade de fazer pequenas aplicações numa variedade de linguagens, desde as linguagens que para mim foram de aprendizagem: Pascal, C, Cobol, VB, JAVA, JavaScript, até as profissionais: PHP, SQL, Lingo, ASP. Hoje vejo que dominando bem pelo menos uma d'elas facilmente pego num manual para aprender o sintaxe e posso começar a escrever uns algoritmos. Será preferível ter umas boas noções de C, se atendermos que uma boa parte das linguagens mais utilizadas e de produção se baseam nele. Mesmo que exista uma ferramenta gráfica de programação como VB, Delphi, Flash o código está lá para os mais "expert" alterarem e acrecentarem. Portanto o conhecimento e a experiência ditará sempre os métodos e os meios da programação. Filipe Eusébio Filipe Eusébio |
| | | | | concordo plenamente contigo: o importante é saber formular um algoritmo bem estruturado para resolver o problema xpto e depois decidir qual a linguagem a utilizar de maneira a implementar a melhor solução...
peyote
--- 'God is as real as I am', the old man said. I was relieved since I knew Santa wouldn't lie to me... |
| | | | Bem, na minha pouca experiência pelo mundo do trabalho (depois de me tornar finalista do melhor curso de informática português LESI), e um pouco no seguimento do meu curso, tenho-me apercebido (pelo menos na minha area de trabalho) que é dado um grande relevo às tecnologias Java (desde o simples j2sdk, passando por javascripts, Applets, Servlets, Enterprise java beans, ...) pelo que na minha singela opiniao (nao so por ser a minha linguagem predilecta) apostava um pouco em aprender java ... o que também tem a vantagem de não estares a programar apenas e exclusivamente para um SO em decadência ... Czar |
| | | | | O futuro não vai ser uma linguagem, mas um programa. Se queres aprender como vai ser programar no futuro, aconselho-te a experimentares VB para começares a ter uma ideia de como podia ser e depois compra um MindStorm da Lego. O RCX é, do meu ponto de vista, o sistema de programação que, pela sua facilidade de utilização, melhor define o que ser á o futuro da programação. No entanto haverá sempre os carolas que vão querer perceber o que está "escondido" por debaixo do capot. Para esses vão ter de continuar a aprender os vários paradigmas de programação existente: funcional (lisp, ml, c), imperativa (pascal), objectos(java, python) e talvez até outros paradigmas menores. A prazo todos os conceitos definidos serão simplificados e passados para um sistema em que são fáceis de programar, mas dificilmente serão os utilizadores desses sistemas a ser capazes de modelar de forma simples esses conceitos, tal como, componenentes distribuídos, broker, assinaturas digitais. Todos estes conceitos são complexos, mas começam a ser facilmente usados. |
| | | | | Se não houver esses "carolas", como lhes chamas, pois eu prefiro chama-los de programadores, não existe ninguém para programar esses interfaces bonitos para serem utilizados por aqueles que não sabem programar. |
| | | | Ou para fazer aplicações de jeito. Como é que se fazem aplicações grandes e robustas com um nível de abstracção como o descrito?! NMHO, isso é teoricamente impossível. Ou não?
Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | Desde quando o C pertence ao paradigma funcional??? O C, tal como o Pascal, e' uma linguagem imperativa!
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | Sim , o C é funcional por oposição ao C++ que é orientado por objectos . E olha que eu costumo olhar de lado para quem mete C e Pascal na mesma frase . Para a próxima tem mais cuidado , ok ? |
| | | | C funcional?? Nem pensar!! C é uma linguagem imperativa!! Por acaso já viste algum programa em ml e C? Nem tem comparação .. Para te informares podes ir ver aqui Onde encontras, entre outras coisas: Alguns paradigmas de programação e respectivos conceitos de base Paradigma imperativo --- Conceitos: estado, atribuição, sequenciação --- Linguagens: Basic, Pascal, C, Ada, Assembler. Paradigma funcional --- Conceitos: função, aplicação, avaliação --- Linguagens: Lisp, ML, Miranda, Haskell. Paradigma lógico --- Conceitos: relação, dedução --- Linguagens: Prolog. Paradigma orientado pelos objectos --- Conceitos: objecto, mensagem --- Linguagens: C++, Java, Eiffel, Ocaml. Paradigma concorrente --- Conceitos: processo, comunicação (síncrona ou assíncrona) --- Linguagens: Occam. Cump
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| | | | Outra vez o pessoal da FCT... errrr ... 1.Lá que conheces muitas linguagens é bonito , mas sabes trabalhar com alguma delas..?? ~ 2. Não acredito que ao lado do LISP n tenhas posto o scheme... realmente... 3. Essa classsificação das linguagens é muito bonito , mas não foca onde eu queria chegar . Por definição e historicamente tens as linguagens orientadas às funções , daí funcional , e as linguagens orientadas aos objectos . Daí poder-se dizer que podes meter LISP e C no mesmo saco. 4. Podes não saber , mas o LISP é uma linguagem tão imperativa quanto o C. E aqui não aceito discussões ... infelismente... :| (5. LISP - Lots of Irritating and Stupid Parentesis) |
| | | | Em relacao a discussao e retirando esses comentarios iniciais que vou ignorar, penso que se tivesses seguido o link terias dado com bases solidas para a classificacao que apresento (sim, a classificacao nao e da minha autoria, ate porque nao conheco metade das linguagens). Agora se quiseres definir linguagens funcionais como "orientada para as funcoes" e as outras como orientadas para objectos, isso ja es tu a definir a tua propria classificacao, baseado na tua experiencia! Eu apresentei uma classificacao que se baseia em argumentos solidos feita por quem estuda Linguagens de Programacao a serio. Cump |
| | | | Eu tenho muito cuidado com o que digo... mas pior do que nao ter cuidado, e' estar enganado e nao admitir que se esta'... Nao vou provar o porque e' que tenho razao, porque o SlickFox ja' o fez por mim... Vou-te e' ainda corrigir mais outro erro que resolveste juntar aos teus brilhantes comentarios: Para alem de o C ser uma linguagem pertencente ao paradigma imperativo, fica sabendo que o C++ nem e' o uma linguagem orientada por objectos pura!!! O C++ e' uma linguagem, a que se pode chamar, de hibrida (orientada por objectos + imperativa). Nao te esquecas que o C++ e' uma linguagem tipada (incaracteristico das linguagens orientadas por objectos). Concluindo que, em vez de vires para aqui dizeres umas asneiras, devias era pegar num livrinho e informar-te sobre o assunto... Peace!
It doesn't matter who made it... It matters who got the idea (monk) |
| | | | Na minha opinião, não existe e nem vai existir uma ou mais linguagens que sejam adequadas a fazer tudo. Cada linguagem tem as suas aplicações, sendo algumas mais flexiveis que outras. Se eu quero programar um sistema operativo, uso assembly e C; Se quero programar um jogo, uso C/C++; Se quero programar aplicações que trabalhem com BD's, uso Delphi/VB/VC++; Se quero algo virado para a Internet, uso PHP/ASP/Java/.NET; Se quero administrar sistemas, uso Python/Perl; Conclusão: Cada tipo de aplicação tem a sua linguagem ou linguagens apropriadas. Acho que não é preciso ser muito astuto para entender que não pode e não deve existir uma linguagem para tudo. - xtc |
| | | | | Olha que a utilização de linguagens web para aplicações que trabalham com BD's também é uma hipótese a considerar, com a vantagem do seu uso ser independente da plataformam, e a desvantagem de teres que ter um servidor WEB/SQL ou um para cada coisa se a carga for maior, mas de qq maneira já tinhas que ter a base de dados num servidor. (A não ser que seja uma coisa mais simples para um só utilizador/computador) |
| | | | Olha que utilização de web em aplicaçoes que trabalham com BD's e com outros interfaces mais complexos em como num sistema fabril é no minimio suícidio profissional :) |
| | | | Já o fiz não num sistema fabril, mas num jornal, e não tenho motivos de queixa, está a funcionar e nunca me deu problemas. Claro que a sugestão de utilização de um "sistema web" não substitui o "sistema tradicional" em todas as situações, mas na minha opinião em muitas situações é viável, até porque as aplicações com utilização de BD's que tenho visto (geralmente Facturação e Contabilidade), mesmo não sendo web based são sempre muito problemáticas. |
| | | | O que interessa quando estas a a fazer um programa é o resultado final e não se foi feito nesta ou naquela linguagem ... a melhor linguagem depende do que quiseres fazer. Concentra-te em aprender algoritmia, logica e um bocado de matematica, entretanto vai aprendendo 1 ou 2 linguagens das mais utilizadas (C/C++, Java, VB, Delphi, etc ...) , de principio tenta não usar Wizards e coisas no genero que fazem tudo por ti mas que não te deixam perceber nada do que está a acontecer. |
| | | | Como na educação em geral e talvez contra a onda de muitas reformas educativas que fazem proliferar o supérfluo, o mais importante é aprender bem a "ler, escrever e contar". E a pensar, claro. Assim, a primeira "linguagem" que sugiro é simplesmente a matemática, e de preferência em dose suculenta e com muita "ginástica", mesmo que mais tarde não se venha necessariamente a usar a maior parte dela. A propósito de linguagens, aprender inglês. Para linguagens de programação propriamente ditas, começar por alguns clássicos em vez de saltar para as últimas modas. Aprender solidamente pelo menos C e talvez Lisp (esta uma lacuna que só agora começo a preencher), por exemplo. Atrevo-me a sugerir o Python também, mesmo que menos "clássico"; não consigo parar de me entusiasmar com esta linguagem, e de a recomendar mesmo (e talvez especialmente) a quem vai programar muito pouco e só quer aprender uma linguagem. E na literatura, deixar nas prateleiras das livrarias aqueles livros tamanho tijolo com capas berrantes e promessas de facilidade em bold por todo o lado. Privilegiar os clássicos aqui também. Comprar a Arte (The Art of Computer Programming), do Knuth, fazer uma vénia respeitosa ("solve calciamentum de pedibus tuis locus enim in quo stas terra sancta est", como cita um amigo meu :-)) e abrir na primeira página; deixar à mão para continuar a ler durante o resto da vida: o hardware e o software aparecem e desaparecem, os escritos do Knuth ficam. Para arrumar as ideias, Structure and Interpretation of Computer Programs (Abelson & Sussman), também uma lacuna da minha (auto-)educação que só recentemente comecei a combater. Continuar com os grandes livros (não necessariamente livros grandes) em cada tópico que se explorar (como os do Richard Stevens para programação em Unix), e aprender a arte com os exemplos dos anciães das tribos vendo o melhor código feito por alguns. Repetir indefinidamente, enquanto der gosto e trabalho (ao contrário do que alguma neo-pedagocice tenta impingir, aprender envolve esforço, às vezes até doer). Com bases boas, muito do que por aí se considera digno de certos cursos e cursinhos de formação vai-se aprendendo depressa à medida das necessidades (haja documentação, ou pelo menos source). E só aprendendo se aprende a aprender... |
| | | | | Nem mais. Comprem o pack dos 3 Volumes do TAOCP e é um prazer sempre que os tenho de abrir :) Significa que estou a fazer algo de interessante. save the wales, feed the poor, free the mallocs |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-05-01 14:28 GMT (#28) |
| Eu concordo que a linguagem depende daquilo que se quer fazer, mas o objectivo com a pergunta do post era perguntar se nao concordam que cada vez mais as linguagens que têm sucesso no mercado são as que permitem facilmente criar aplicações vizuais. E destas, quais as melhores? Afinal já ninguem gosta muito de ver janelas de DOS ou consoles e programas com text output a correr. Para a maioria das pessoas da geração pós windows 98 essas aplicações são "lixo". Que tipo de aplicações comerciais actuais (que nao sejam web) não têm um GUI? Já agora, o que acham do Kylix? Já alguem usou e pode comentar? adoniz |
| | | | No passado era muito importante aproveitar os recursos do hardware ao máximo, e tentar criar programas o mais optimizados possível para serem mais rápidos. Hoje em dia com os avanços da tecnologia este passou a ser um problema menor, e na maioria dos casos, é praticamente irrelevante. Tendo em conta que no que toca a programadores, a procura (felizmente para quem é programador) é maior que a oferta, aquele que acaba por ser o factor mais importante no acto de escrever código é o tempo. As linguagens de programação podem-se dividir em dois grandes grupos... aquelas que são compiladas (C, C++, pascal, etc...) e as que são interpretadas (perl, python, java, rexx, etc...). De um modo geral a grande diferença entre umas e outras é que é muito mais rápido escrever o código usando uma linguagem de interpretação, que em C ou pascal. Claro que se perde sempre na performance, mas como na maioria das aplicações, tendo em conta o hardware actual, não se notam grandes diferenças a este nível, penso que no futuro cada vez mais se vai dar um uso maior às linguagens de interpretação. Entre estas, penso que actualmente a mais usada e mais requisitada seja o perl, mas o python está a crescer bastante e começa já a ser bastante usado. Em aplicações ligadas à web também se usa bastante java e php. À parte desta questão, penso que seja oportuno fazer um pequeno comentário relativo ao pascal. Muitas vezes olha-se para o pascal como uma linguagem de aprendizagem, que não serve para mais nada senão para aprender... Há uns tempos li um artigo sobre isso (já não me lembro onde), em que o autor dizia que lá porque o pascal havia sido escolhido como linguagem de aprendizagem, isso não queria dizer necessariamente que fosse mau e que não servisse para outros fins... E tenho notado que existe um certo preconceito contra algumas linguagens que talvez por serem mais antigas, ou mais simples, ou porque são usadas para aprender (ou talvez por todos esses motivos), são tidas como más linguagens de programação e sem utilidade... o que (nmho) está errado e acho que não passa de puro preconceito... Lá porque é simples, fácil e antigo não quer dizer que seja mau...
Cumprimentos, Bruno Gravato.
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| | | por Anonimo Cobarde em 16-05-01 1:57 GMT (#45) |
| Estou aqui a ver muita gente a fazer uma grande confusão entre as linguagens propriamente ditas e os toolkits e IDEs disponíveis aos programadores. O que torna uma determinada linguagem apropriada para fazer aplicações muito rapidamente não é a linguagem em si, mas sim os toolkits e os IDEs e Interface-Builders disponíveis para criar as interfaces gráficas. Por exemplo, pode-se usar a linguagem de programação "C" para escrever uma aplicação gráfica de forma tão rápida como outra linguagem qualquer, desde que se use um bom user-interface-builder como o Glade associado ao Toolkit GTK. O exemplo inverso é o Visual Basic, que como linguagem de programação é horrivel, mas tem um um bom IDE que permite criar/desenhar diálogos, fazer debug e ligações a bases de dados sem nenhum esforço. Para fazer aplicações pequenas costruidas à base de forms e callbacks serve perfeitamente. Contudo, para fazer aplicações maiores falta-lhe uma série de conceitos que, ou não existem ou estao implementados sobre o joelho. Por exemplo, o modelo de classes/objectos/herança/polimorfismo é um desses exemplos que está feito sobre o joelho. Já tem tratamento de excepções ? |
| | | | por Anonimo Cobarde em 16-05-01 13:54 GMT (#51) |
| Mas tens de: Dominar a linguagem de programaçao; Dominar a lib ou toolkit que é usado para fazer o GUI; Fazer a aplicação e os algoritmos em si.
No VB e/ou no Delphi, a tua unica preocupação é em fazer a aplicação e o algoritmo em si, ou seja, saberes a linguagem, de resto, o GUI é feito facilmente. adoniz |
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