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gildot |
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| Contribuído por Xmal em 08-05-01 11:19 do departamento okehkehisto-axahbakiscribiamusbem | | | | | | | André Simões escreve " A Edite Estrela techy volta à carga. Andando eu a passear pelo barrapunto, dei com este artigo, onde, entre outras coisas, se lamenta a progressiva perda de qualidade dos weblog em espanhol, por causa da falta de cuidado com a ortografia e a gramática castelhanas. O autor do artigo não deve saber português, nem deve nunca ter visto um weblog português, caso contrário passaria a achar os sítios espanhóis exemplos de fina literatura e de excelência na correcção ortográfica... | | | | | | Aproveito o ensejo para refazer o meu repetido e vão apelo aos editores do gildot: deveria haver um maior cuidado na publicação dos artigos, que aparecem frequentemente (quase sempre) pejados de erros ortográficos e - o que é mais grave - de sintaxe. Não deveriam ser publicados tal qual são propostos, deveria haver uma posterior correcção a nível da ortografia e da sintaxe, antes da publicação. É impossível controlar, a esse nível, os comentários, mas ao menos os artigos deveriam ser corrigidos. No que respeita aos comentários, a velha desculpa da pressa não justifica a profusão de erros. Pode justificar a troca de uma letra por outra, mas de modo nenhum erros grosseiros e frases mal construídas. Que nos sirva de exemplo o barrapunto, que, apesar das queixas do artigo referido, é redigido num castelhano geralmente claro e correcto. Ou só os portugueses é que escrevem à pressa? " < Saiu o Mozilla 0.9 | @: e tu como lhe chamas ? > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | "deveria haver um maior cuidado na publicação dos artigos, que aparecem frequentemente (quase sempre) pejados de erros ortográficos (...) deveria haver uma posterior correcção a nível da ortografia e da sintaxe, antes da publicação."
Sim, eu tenho frequentemente essa dúvida. Por um lado custa-me aprovar artigos com esses erros. Por outro, se os emendar, altero o original, o que é sempre mau.
Neste dilema, por razões éticos, venho optando por deixá-los tal como estão.
Por outro lado, artigos eskritos nakela tás ver kual, tudo-muito-irc-chique, pela minha parte não aprovo nem um, corrigido ou não e por muito interessante que possa ser.
Flamem-me por causa disto à vontade. I really don't care.
BladeRunner
Mário Gamito educação, ensino |
| | | | por Anonimo Cobarde em 08-05-01 13:10 GMT (#2) |
| BladeRunner, não acho que corrigir erros ortográficos de submissões seja alterar o original. IMHO (que vale o que vale) o que interessa é o conteúdo. Ao corrigir esses erros até estarias a contribuir para uma melhor compreensão da 'mensagem'. Bolas, erros e calinadas todos nós damos, e não me parece que corrigir esses erros seja mau... :) |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-05-01 13:43 GMT (#3) |
| Concordo plenamente contigo. Agora quem vai ao IRC só lê frases que secalhar nem crianças da primária dariam tais erros.Aqui ficam alguns exemplos: "naum=não,kualker=qualquer,xuveu..", a lista podia continuar,o objectivo é escrever mais depressa abreviando as palavras,mas muitas delas ainda se tornam maiores e complicadas de escrever. Existem certas abreviações que realmente dão muito jeito tais como "BRB,IMHO" etc.. Admito que também já escrevi assim,e as vezes ainda escrevo quando estou completamente distraído,mas tento sempre utilizar a linguagem de camões da melhor maneira,para além de ser um sinal de maturidade é sem dúvida respeito pelo nosso português ! E o pior de tudo é que já se começa a passar do IRC para "real world". Portanto se está na moda ser "geração web",não me incluam nesse grupo. OBS: Qualquer erro ortográfico neste comentário,foi mera distração ou ignorância do autor. PhatbYte |
| | | | poix pa axuh ke tenx razum é ke o pihole nu mirc tachaver exkrebe de forma diferente entum as ninas de 16 17 aninhox exkrebem com muitox x'x e depoix ninguem ax pexebe num xei polke! max uma koixa é xeta! da-lhis um axpetco mais birginal e angeliko :) |
| | | | Eu tenho o mesmo dilema e costumo usar a mesma solução: correcções mínimas ou nulas. Quanse sempre nulas. As coisas que corrijo com mais frequência são textos de links para fora, para evitar o síndroma do "vejam aqui" (com link no "aqui"). Tb já pensei em corrigir tudo sem pudor nenhum, assinalar isso de alguma forma (talvez com uma nota na zona do "autor" a dizer "texto revisto; original no desenvolvimento") e meter uma cópia do original no fim do desenvolvimento com uma nota tipo "texto original" para me aliviar a consciência, mas... parece-me uma má solução... Fica um monte de textos repetidos... Não sei, que é que acham da ideia? |
| | | | Os links tipo "e podem bork bork bork em pagina tambem sao uma praga particularmente enervante; fica bem melhor dizer que "podem bork bork bork com a ajuda do sfeedeesh cheff", por exemplo. Esses nunca deixo por corrigir, e sao daqueles que exigem um retoque ao texto original. |
| | | | Quando bastam pequenas correcções (acrescentar acentos, acertar vírgulas, colocar alguma palavra esquecida que ajude a frase a fazer sentido) acabo por o fazer, mesmo sem o indicar a maior parte das vezes. Parece-me que isso pode ser considerado parte da tarefa de "editar", desde que não se subverta o sentido da frase (e especialmente se ajudar a perceber a frase, já que chegam ao Gildot algumas a precisar de trabalho de bate-chapa). Quando não estou com o chapéu de editor, às vezes também debito texto em ASCII puro, apenas com "imitações" de alguns dos acentos (como em "`as vezes ha' vicios de eliminacao dificil"); por um lado, por hábitos antigos de quando se escrevia email sem esperar suporte para mais do que ASCII e por outro lado porque não gosto em geral de ter dead keys a funcionar (e ainda não tratei de activar uma tecla de "Compose" no X) e quando preciso de escrever textos com acentos dentro do [x]emacs uso principalmente o iso-accents-mode. Aliás, na maior parte do email privado ainda continuo a seguir os hábitos ASCIIanos. |
| | | | creio que o artigo se refere a weblogs (e o link para o blogger só o veio confirmar). weblogs são diários online (mundo em que me tenho vindo a embrenhar dia após dia). e de alguns (poucos) weblogs escritos totalmente em português (.pt - porque os .br são simplesmente intragáveis), posso dizer que primam pela correcção gramatical e ortográfica (e posso dar exemplos sem procurar muito: dee's life, o fim da macacada, marciana.org, ADSS, entre outros - e se eu fosse o ElClip fazia publicidade ao meu :)) nota-se que são pessoas com algum nível de cultura e que tem preocupação em escrever bem e passar de uma forma limpa a sua mensagem...
a ideia do post não deixa no entanto de ser importante... criou-se à volta do IRC, das SMS e de todos os meios de (semi)-instant messaging uma necessidade de escrever depressa, de abreviar, de criar canais alternativos que no fundo, no fundo, só servem para depreciar a língua e para que as pessoas que sabem escrever mal ainda fiquem pior (e ganharem a desculpa facílima "foi escrito à pressa"). |
| | | | | LOL! Eu acho piada a essa da auto-promoção. Mas ignoremos isso e passemos ao cerne da questão: De facto, a língua portuguesa tem sido sistematicamente estralhaçada em todos os meios de comunicação (especialmente os electrónicos), tendo a gota de água sido, a meu ver, a adopção do "bué" como palavra oficial (nunca me vou esquecer das figuras tristes do PP e do PM na Assembleia da República...). É comum no dia-a-dia (mais noite-a-noite, mas enfim) receber mails e estar em chat com L337 K1dd13z que não sabem escrever uma frase simples como "podem aumentar o limite de frags para 40, para evitar abusos de campers?" sem a transformar num intragável "keremos as fragas em 40 pq a 20 na da pika e se houver kampers o jogo fica ****oso". Se fossem só miúdos de 14 anos na Net, não me preocupava muito. Pior são os de 20 e tal que ainda escrevem da mesma forma, enchendo linhas e linhas de frases desconexas, sem pontuação, sem estrutura, sem nexo... No entanto, concordo com o Sub quando ele diz que os weblogs portugueses (os poucos que tenho visto) primam pela qualidade da linguagem. Há muito poucos atropelos, e bastante clareza de expressão. http://accao.net - mais um dia, mais uma frag. |
| | | | Os web-logs nao passam de novelas escritas por pessoal que nao tem nada que fazer ou que devia arranjar namorada/o. Nao me parece que seja sequer relevante o correcto uso gramatical da lingua, por mim ate' podiam fazer um hash MD5 do conteudo todo que nao alteravam o estado entropico da mensagem...
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | | "Arranjar namorada/o"? Recomendacao interessante para dar a alguns dos autores casados com diarios referidos acima :-) "Why waste negative entropy on bugs, when you could use the same entropy to create comments instead?" |
| | | | No caso de serem casados entao tenho pena das devidas esposas...
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | Algumas das quais, por acaso, tambem tem weblogs... |
| | | | Nesse caso, deviam os dois arranjar amantes... Ha' solucao para tudo. ;-)
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | ... e nós ficamos a ver, e a dizer que não existe nenhum problema, então se assim é porque é que os alunos do 7 ºano de escolaridade, por exemplo, são incapazes de interpretar uma pergunta,de escrever uma frase com mais de "10 palavras". Ainda ontem, perguntei a um aluno meu se entendia uma "definição", que estávamos a ver na altura, a resposta foi não e só após uma leitura passo a passo, tipo miúdos da primária é que o aluno percebeu o que estava por detrás do texto, mas não foi capaz de criar uma definição/explicação por palavras suas. O escrever mal no irc não é só por ter piada, não é só para ser mais rápido porque "naum" e "não", são só quatro teclas, é essencialmente para não se preocupar com os erros ortográficos,"pk naum fax mal excrever cum maix ou menos erros é todo o mexmu". O meu português é péssimo mas o dos meus alunos quer mesmo do 10 º ano é horrível. |
| | | | | Os alunos do 7o ano nao conseguem interpretar perguntas porque muitos deles vivem em ambientes onde os problemas sao bem mais serios do que se a gramatica/ortografia e' bem aplicada. Os que vivem com um nivel de vida razoavel teem o exemplo do Big Brother/Big Show Sic, ou entao nao teem o minimo incentivo dos pais para fazer as coisas como devem ser. Depois existem os 20% dos que se aplicam e teem apoio educacional dos pais... Regards,
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | Compreendo o que queres dizer.Só que no meu caso, conheço mais ou menos os meus alunos, pois vivo numa "terriola", no meio do Atlântico, Madalena do Pico Açores, onde todos se conhecem, e graças a Deus, ainda tenho alguns alunos que sei terem condições familiares estáveis e interesse por parte dos pais/encarregados de educação e por acaso o aluno encontra-se nesse grupo os tais 20 % que referes, e é isso que me preocupa. |
| | | por Anonimo Cobarde em 08-05-01 16:15 GMT (#11) |
| E quando isso sucede no ensino universitário na área de letras? Tenho tido alunos universitários que não sabem interpretar perguntas, o que é arrepiante... |
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