Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Ou então a multa do excesso de velocidade ser automaticamente descontada na conta bancaria associada à via-verde ;) |
| | | | | só um louco é q assinava um compromisso desses com a brisa ou com quem quer q fosse... era tipo pagar as contas da agua ou luz por transf. bancária... :) |
| | | | Há muita gente que paga àgua e luz (até telefone) por débito directo. De qualquer modo não me parece que as multas entrem no esquema 'pagamento de baixo de valor' da sibs :) |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 22:20 GMT (#38) |
| Tal como o cartoon do publico> As auto-estradas vao parecer corridas de Formula 1: - Prego a fundo e uma ou duas paragens para reabastecer. ridiculo ... |
| | | | Como condutor so posso aplaudir iniciativas que visam acabar com as ultrapassagens a +200 km/h nas auto-estradas, pela direita e pela esquerda. Seria o fim da animalia chico-esperta que por ai anda a empurrar os outros condutores para fora da estrada e a acusa-los de idiotas e cretinos que nao sabem conduzir. Acho q nem deviam ter o direito de andar na estrada quanto mais o 'direito a privacidade' pelo facto de violarem a lei e comprometerem a seguranca de outros condutores.
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| | | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 10:57 GMT (#4) |
| Achas? O que ira acontecer e' que as estacoes de servico vao comecar a ter mais lucro.
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| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 11:00 GMT (#6) |
| pela direita e pela esquerda Ouve lá... mas que raio fazes tu do lado esquerdo da autoestrada quando te ultrapassam a 200 ? Nao sabes que nao se anda pelo lado esquerdo a nao ser que se va a ultrapassar ? Deves ser tb daqueles que quando surgem 3 faixas de rodagem e vem n carros a tras de ti tu deixas-te ficar no meio. Nao admira que te passem pela direita. Pega no teu tricicolo e vai para a estrada nacional... as autoestradas nao sao lugar de passeio. Limite maximo pros 140 já! :-) |
| | | | Ouve lá... mas que raio fazes tu do lado esquerdo da autoestrada quando te ultrapassam a 200 ? Nao sabes que nao se anda pelo lado esquerdo a nao ser que se va a ultrapassar ? Normalmente os carros que andam a 200 andam sempre do lado esquerdo, excepto quando ultrapassam pela direita. Será que eles não sabem que devem andar pela direita e ultrapassar pela esquerda?
---- joao nonio.com |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 11:41 GMT (#11) |
| O limite maximo REAL já é de 140kmh |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 13:35 GMT (#24) |
| Sim... mas ai ja vamos entrar na discussao de o carro marca x e vai a Y e que tem z cavalos mas na realidade tem k |
| | | | Nao e a primeira vez q estou na A5, e vejo carros em excesso de velocidade aos zig-zagues pelas 3 faixas de rodagem, deixando atras de si um monte de condutores assustados. |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 13:36 GMT (#25) |
| E pq é que esses assustados nao vao todos direitinhos... pq é que se teem de dispersar por 3 faixas ? Se o outro os consegue ultrapassar aos zig-zagues imagina a bandalheira que vai na autoestrada. É só avozinhas. Há lerdos que nem lhe dando com os maximos percebem que a terceira faixa é para eles e nao para camioes. |
| | | | nunca andaste na A5? Mantendo a distancia de segunranca para com os veiculos a tua frente, os carros enchem frequentemente as duas primeiras faixas. Nas horas de maior transito enchem tambem a 3a. |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 16:21 GMT (#31) |
| >pq é que se teem de dispersar por 3 faixas ? Porque que e' que o Pai Natal nao existe? >nem lhe dando com os maximos Sim senhora muito bem... es um gajo muita esperto puto. Ja' agora quando circulares entre Aveiras e Coimbra evita largar 14 metros de tripa ou meter os miolos na garganta. E' que gajos como tu ja' eu estou farto de ir varrer da A1. Ate' ja' prefiro ir buscar gajos 'as linhas de comboio o que nao e' nada agradavel, garanto-te. Em suma... tenta morrer longe ta' bem? E' que nao sei se sabes que em qualquer acidente grave na A1 se estiver la' um Subaru e um clio, a avozinha do clio e' a primeira a ser assistida. E agora respondes tu: estamos numa democracia isso e' uma ilegalidade... pois e' e qualquer bombeiro de responde: AZAR DO C. O' ESPERTALHAO!! |
| | | | *cof* Meu caro, se tu nem deves ultrapassar os 120km/h, que motivo tem uma pessoa que esteja na faixa da esquerda a 120 para ir para a faixa da direita? Para que um magnifico motorista ultrapasse o limite legal pondo todos em risco? |
| | | | Isso lembra-me de uma situação que ouvi falar aqui à tempos: de uma moça que ia a 130Km/h na faixa da esquerda com um daqueles carros descaracterizados atraz. O que acontece: ela não se queria chegar para a direita e faz um manguito aos policias. Como é obvio é logo parada e multada, mas não foi multada por excesso de velocidade não, foi multada sim por impedir a circulação do trânsito porque a faixa da esquerda é para as ultrapassagens, ou seja, se vês alguem a mais de 120km/h na faixa da esquerda a tentar ultrapassar (partindo do principio que a faixa da direita está livre), o teu dever é chegares para a direita e deixares esse alguem ir à sua vida. -- Mud rulez |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 11:02 GMT (#7) |
| Exactamente ... De acorco ! Ou se faz parte do problema ou se faz parte da solução ! |
| | | | Viva!
Desta vez tenho que discordar contigo. Eu tenho visto as maiores barbaridades nas AEs no que respeita a excessos de velocidade e quase sempre os acdentes nas AEs são devidos a essa causa.
Não penso que seja uma invasão da privacidade, desde que não sejam revelados a terceiros as horas de entrada e saída nas portagens.
Agora... Quem teve esta ideia luminosa é que não se lembrou que um bacano pode fazer um percurso de AE a 250 km/h e se parar numa estação de serviço para almoçar durante uma hora ou duas, pode chegar à portagem de saída dentro da lei.
É Portugal no seu melhor.
BladeRunner P. S.: Às vezes também caem bem umas ideias imaginativas. Tomei conhecimento há poucos dias que em Inglaterra as pensões de reforma são pagas aos balcões dos Correios. Havia então um enorme problema de assaltos aos idosos que iam levantar as suas reformas. Sabem como é que os ingleses resolveram o problema? Passaram a pagar as reformas em dinheiro igual ao verdadeiro, mas em plástico. Assim, os pensionistas podem utilizá-lo em qualquer estabelecimento mediante a apresentação simultânea do respectivo cartão. Acabara-se os ditos assaltos. |
| | | | | Quem teve esta ideia luminosa é que não se lembrou que um bacano pode fazer um percurso de AE a 250 km/h e se parar numa estação de serviço para almoçar durante uma hora ou duas, pode chegar à portagem de saída dentro da lei. Errado, isso foi discutido na conferencia de impressa dada pelo sr. ministro. A resposta dele foi que nao pensava que os portugueses se decidissem por essa via. Tb disse que ha' sempre pessoas que contornam a questao, mas o que interessava era aumentar a seguranca.
hugs Strange |
| | | | Errado, isso foi discutido na conferencia de impressa dada pelo sr. ministro. A resposta dele foi que nao pensava que os portugueses se decidissem por essa via. Não é um grande argumento, só mostra que eles tomaram esta medida porque o "ministro nao pensava que os portugueses se decidissem por essa via.". Não é um bom ponto de partida para decidir sobre assuntos sérios, pois não?
---- joao nonio.com |
| | | | Exactamente!
É partir do princípio de que aqueles que prevaricam... são sérios:-) Aonde nós estamos metidos.
BladeRunner |
| | | | E' uma maneira de reduzir o perigo nas autostradas, sem no entanto se resolver de vez o problema. Nao digo que concordo, nem que discordo, para mais, nao tenho carta :) Mas como diz o ditado, e aqui aplica-se duplamente: devagar se vai ao longe.
hugs Strange |
| | | | Nao. O ministro nao "pensava" ele afirma, e eu acho que com razao, que nao pensa que os portugueses facam muito esse tipo de coisas, afinal, o objectivo de fazer a AE com velocidade e demorar menos tempo a faze-la.
Que vao haver sempre os burros finos, sim, la isso vao. Mas afinal, e orgulho nacional quanto nao se paga ao estado, melhor, quanto se conseguiu roubar ao estado.
Embora nao seja muito apologista do Independente, deviam ler a entrevista ao PM Sueco, seria muito elucidativa, em termos de impostos. Subam JA! :)
Hugs, Cyke |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 13:18 GMT (#22) |
| Um argumento pouco válido. Se o prevaricador sai às 2 da tarde do Porto em direcção a Lisboa(ou vice-versa) vai parar para almoçar? Ou para um lanchinho de uma hora? È absurdo estar a queimar petromax para depois ficar a secar. |
| | | | Nem por isso. O que preferes? andar 5 horas a passo de caracol, ou andar 3 horas a queimar petromax e depois descansar tomando cafe, lendo um livro ou ate' dormitando um pouco? Quem tem bons carros gosta de andar depressa, e se depois tem que descansar forcadamente durante umas horas, paciencia.
hugs Strange |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 18:37 GMT (#34) |
| A ideia de um entrar numa auto-estrada não é poupar tempo e stress? Senão vejamos: Para ir o mais directo possível do Porto a Lisboa(e vice-versa)tenho a A1 e a Nacional 1. Entro na Auto Route porque não tenho tanto trânsito(poupo tempo e stress). Ou o objectivo de quem tem um carro (ou moto) ao entrar numa auto-estrada é só para andar a abrir? |
| | | | Depende da pessoa e do carro, penso eu :) Mas sim, o objectivo primario das auto-estradas e' poupar tempo. Mas com a condicao em que estao, e na falta de etiqueta dos condutores, e' quase impossivel chegar sem stress, e muito improvavel chegar depressa com vida.
hugs Strange |
| | | | Também é verdade que se o estado quiser diminuir o excesso de velocidade nas autoestradas só tem que "obrigar" os fabricantes a vender os carros com limitadores a 120Km/h (uma vez que é proibido andar a +120 nas estradas Portuguesas).
PS: Só espero que isto nunca venha a acontecer, se não vendo o logo meu GTi |
| | | | | Tsc... Pelo contrário, deverias manter o teu GTi, pois os novos é que viriam limitados. :)
hugs Strange |
| | | | Tens razão, mas por outro lado o valor comercial dos actuais carros também deve subir ;) |
| | | | Errado, é mesmo isso que não se deve fazer. Se os carros fossem mais baratos talvez o pessoal não lhes desse tanta importância. Aumentar os preços iria fazer com que os "guerreiros da estrada" se sentissem ainda mais donos do mundo porque têm carro e porque podem dizer aos amigos: "Tás a ver, custou umas belas massas mas chega aos 200 que é uma beleza". É certo que com limitadores isso não seria possível, eles apenas poderiam dizer "Epá o meu carro é uma granda máquina, faço umas curvas a 120 que até deita fumo!", mas seria uma festa para os electricistas de esquina que fariam milhões a desmontá-los.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | Aqui há um ano atrás + ou -, já tinha ouvido alguém dizer que tinha sido multado por excesso de velocidade com base na hora de entrada e saida na auto-estrada do norte, na altura achei duvidoso, pois isso implicava que a policia andasse a utilizar informação da brisa sobre um individuo sem autorização do próprio, já que a brisa é uma instituição e a policia outra completamente diferente, essa informação só poderia na altura (acho eu) ser transmitida com autorização do utente ou com um mandato de um juiz, o que num caso de excesso de velocidade seria bastante improvável de obter. |
| | | | Vejam este artigo do Expresso sobre o assunto e já agora os comentários. http://online.expresso.pt/primeira/artigos/interior.asp?edicao=1485&id_artigo=ES23330 |
| | | | Acho que neste caso está a tentar-se tratar uma perna amputando um braço. O problema dos acidentes nas autoestradas não está no excesso de velocidade por si só, o problema são os heróis que (mesmo dentro do limite de 120Km/h) não admitem abrandar um bocadinho que seja e fazem ultrapassagens à maluca e passam o tempo a picar o condutor que vai à frente só porque vai um pouco mais devagar do que eles. É essa a causa da maior parte dos acidentes nas AEs, qualquer imprevisto e *trás*, tá enfiado no gajo da frente. Há muita gente que simplesmente não tem respeito pelos outros condutores e mesmo que os obriguem a andar no limite, não vão deixar de fazer as mesmas asneiras de sempre. Medidas destas servem apenas para lançar areia nos olhos dos cidadãos fingindo que realmente se está a fazer alguma coisa quando na realidade não vão contribuir em nada para a diminuição da sinistralidade nas estradas portuguesas. Sabendo que a esmagadora maioria dos acidentes se dá nos IPs, ICs e estradas nacionais onde não há portagens para fazer este tipo de controlo, talvez devessem investir o dinheiro e o tempo mental a desenvolver soluções que viessem alterar realmente alguma coisa.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | | Apoiado, a velocidade não é a cauda dos acidentes, a verdadeira causa é a falta de civismo, nomeadamente as ultrapassagens à Fangio, as ratadas, os zigzags e todas essas falhas. Tanto quanto sei na Alemanha não existe limite de velocidade e não é por isso que se dão os acidentes. Devia de haver mais civismo nas nossas estradas, isso sim. Situações como eu já vi mais de uma vez, de pessoas em contramão em vias de 4 faixas, duas para cada lado dividias por um separador central, numa dessas situações por pouco que não bati de frente com a pessoa. Ou mesmo situações como a daquele senhor que decidiu fazer marcha a tráz na auto-estrada e com esse acto matou gente. Parece impossivel como à gente assim. Mud rulez |
| | | | Tanto quanto sei na Alemanha não existe limite de velocidade e não é por isso que se dão os acidentes. Só nalgumas autoestradas (autenticas pistas de aviação que chegam a ter 6 faixas para cada sentido), mas tens razão quanto ao civismo... apesar disso, há um par de anos eles era o país da U.E. com maior taxa de crianças atropeladas! Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl)
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| | | | Acho que nas threads que têm sido desenvolvidas a partir do post inicial, têm cometido o pecado de tentar justificar os meios pelos fins a atingir. Obviamente que chega de mortes em acidentes nas estradas portuguesas. O problema é terrível e todos concordamos nisso. A questão que aqui se coloca é se um dos meios que se arranjaram para o minorar é justificado pelo fim a que se destina (diminuir o número de acidentes). Independentemente da sua eficácia.
Eu acho que não.
Como o AJC apontou, isto abre precedentes a potenciais interferências com a liberdade de cada um. Toda a gente está farta de governos politicamente correctos e dialogantes, o que leva a que uma iniciativa destas passe com a desculpa "estamos a agir... deixem-nos trabalhar". :-) Mas o que nem toda a gente vislumbra é o que é tecnologicamente possível fazer a partir do cruzamento de dados ou utilizacao de registos digitais. E nós sabemos que é ...muito mais do que aquilo que deve ser feito. E se este sentimento é muito ao estilo fobia "big brother", não esqueçamos que o poder de cruzar dados levará-nos a um outro mundo do mesmo autor: "Todos os animais são iguais, mas há uns mais iguais que outros." |
| | | | | Humm... Vamos a ver a estória dos rastos digitais.
Claro que o grande perigo dos rastos digitais é o seu cruzamento, mas não me parece que seja aqui o caso. Ou melhor, tudo depende de como as coisas forem feitas.
Eu também acho esta ideia uma idiotice, mas mais pela base científica(?) que lhe subjaz do que propriamente pelo registo das entradas e saídas.
Reparemos... Durante anos a fio se lutou por algo que se dizia (e bem) ser um direito do consumidor: ter-se facturação detalhada da chamadas telefónicas da PT. Por essa ideia, também se configura uma invasão de privacidade bem pior do que a história das AEs.
Mas... Eu tenho o telefone em meu nome, a factura detalhada vem em envelope fechado (protegido por lei como tal) e só eu o posso abrir. Onde está a violação de privacidade? De qualquer modo, eu não sou nenhum anjinho e não acredito em bruxas... pero que las hay, hay.
Blade Runner |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 16:48 GMT (#32) |
| 1) A Brisa é uma empresa privada. O estado nao chega lá e "da-me os teus logs e bico calado". E pra mais a autorizacao para a criacao do ficheiro automatico da via verde foi so com o proposito de contabilidade. 2) Multar por excesso de velocidade... qual excesso ? Eles nao sabem dizer a que velocidade eu ia. So sabem dizer que segundo as contas eu ultrapassei o limite. 3) Local da infração ? Nao sabem onde foi... vao dizer "algures entre a terra x e y" ? 4) Ok... a Brisa nao entra na equaçao. Nao precisamos da Via verde. Que ? Tickets das portagens ? Vai tar um gajo da BT na portagem a pedir os tickets ? Ainda gostava de conhecer o IDIOTA que se lembrou disto. A ideia é gira... mas pleeeease. |
| | | | por Anonimo Cobarde em 16-04-01 17:14 GMT (#33) |
| E a EMEL ? Como é que achas que eles enviam os tickets para casa das pessoas ? |
| | | | Outro exemplo do UK: todas as estradas (locais, AE, etc.) teem cameras de velocidade em pontos chave. Passas do limite e comes logo com um flash na tromba e uma cartinha no correio dois dias a seguir. Isto combinado com patrulhas regulares resolve bem o problema. Anda tudo no limite, e mesmo quem nao anda tem muito cuidadinho na estrada. Bye,
-- "Why waste negative entropy on comments, when you could use the same entropy to create bugs instead?" -- Steve Elias |
| | | | Como todos sabemos, tem havido uma grande pressão por parte dos médias sobre o governo, lembrando-nos frequentemente que Portugal é um dos países da europa onde há mais acidentes de viação. O governo por sua vez tenta encontrar soluções para melhorar as coisas, mas como de costume, procura sempre as soluções menos "trabalhosas" e de mais rápida aplicação, como que a querer "atirar areia para os olhos" das pessoas. Penso que esta questão por mais que se tente fazer, dificilmente terá uma solução a curto prazo. A meu ver existem 2 factores principais para sinistralidade nas estradas portuguesas: 1- Uma grande lacuna na educação/formação dos condutores; 2- O mau estado das estradas portuguesas. Começando pela 2ª, é um problema que exige um grande investimento por parte do Governo, e este muitas vezes ou não tem o $$ necessário ou prefere investi-lo noutras áreas, mas isto levaria a outras questões, e não quero entrar em discussões sobre o orçamento. Quanto à 1ª, ao que parece o governo já está a fazer um esforço por incluir nos programas escolares, formação sobre segurança rodoviária. Outra coisa que acho que está mal neste aspecto é a formação dos condutores, nas escolas de condução. Muitos instrutores já deviam ter sido reciclados, e outros não deviam sequer dar aulas de condução. Aqui a DGV acho que também tem culpa, porque está-se um bocado nas tintas para se os novos condutores sabem realmente conduzir ou se conhecem bem o código. A forma como os exames de código são feitos actualmente é absolutamente hilariante, mas tb não quero estar a entrar por esses caminhos. De qualquer das formas, acho que a formação dada a novos condutores, deveria ser de maior qualidade e quantidade (umas 15h ou 20h efectivas de condução para quem nunca pegou num carro acho que é muito pouco). Outra forma de diminuir os acidentes, penso que passa por diminuir o tráfego nas estradas, e neste aspecto tem-se visto também um esforço do governo por melhorar os transportes públicos. Mas há ainda muito mais a fazer. Agora esta coisa de controlar a velocidade média nas AE's pelas portagens é uma palhaçada. Só espero que isto não venha a ter resultados negativos (caso seja aprovado) e aumentar até os acidentes. Pois muitas pessoas usam a AE porque podem andar mais depressa. Não o podendo fazer, será que estão dispostas a continuar a pagar portagens? Estou certo que muita gente vai começar a andar mais pelas nacionais, e aumentar os acidentes nestas, onde as condições das estradas são muito piores! Uma das causas apontadas para os acidentes é o excesso de velocidade... Eu não concordo, nmho, excesso de velocidade != condução perigosa. O problema está na mentalidade (e formação) dos condutores, que andam com excesso de velocidade onde não devem, não mantêm a distância de segurança para os outros carros, não circulam na via que devem, etc... E como as mentalidades não se mudam do dia para a noite, não me parece que por mais iniciativas que o governo tome, consiga resolver este problema assim de um dia para o outro. E já me alonguei demasiado, fico por aqui. Cumprimentos, Bruno Gravato. P.S.: Ainda ninguém referiu aqui, mas acho de louvar o facto de o limite de alcoolémia ter sido diminuido para 0.2.
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| | | por Anonimo Cobarde em 17-04-01 0:09 GMT (#39) |
| Os acidentes sao 80% causados por FALTA DE RESPONSABILIDADE E CIVISMO DOS CONDUTORES PORTUGUESES. Faco autoestrada todos os dias e vejo coisas incriveis... Curto bues os que veem xeirar o cu a um gajo... Bem se lixam que nao passam... Reduz-se pa 120km e vamos nas calminhas que eles tem tempo....Especialmente se a bicha for longa... Se nao for la temos uma ultrapassagem pela direita.... É so corredores em Portugal... Casos ainda mais divertidos sao os que passam a 140 e mais quando chove a potes... É incrivel a pericia dos gajos...A maior parte passado um bocado estao estampados no rail... Desde que so se matem a eles proprios nao faz mal nenhum... menos um fdp.... Se existisse CIVISMO por parte das pessoas muitos dos acidentes eram evitados... É obvio que tb ha culpa nos traçados, tipo autoestradas com curvas com inclinaçoes brutais, algumas que nem se conseguem fazer a 120km/h (e nao conduzo um xaço velho), pessima sinalizacao etc etc etc... Mas, se existisse CIVISMO e RESPONSABILIDADE, muitos destes problemas eram ultrapassados ou minimizados, diminuindo o risco... Nao consigo perceber como é que o condutor é tao estupido, que ve na televisao logo 6 mortos no 1o dia da operacao pascoa e mesmo assim conduz estupidamente... A mim sinceramente nao me encaixa na cabeca como é possivel tal estupidez... É completo atrasado mental a pessoa que faz isto... se calhar deviam.se comecar a passar imagens das pessoas todas estropiadas dentro dos carros no horario nobre a ver se xocava as pessoas de forma a tomarem consciencia ! Qualquer importo um daqueles jipes blindados dos USA e ai pelo menos EU tou em seguranca... A medida do controle, nao passa de poeira pos olhos (faz lembrar a flat rata). Pretende apenas apanhar os corredores... Parece que no sabado foi apanhado um gajo na autoestrada a conduzir a 280Km/h ! Isto sim é um completo disparate... Uma estupidez... havia de ir logo pa cadeia... pq um gajo que da 280 tem dinheiro pa pagar multas ate ao fim da vida...
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| | | | | 5 * ... de acordo contigo
BladeRunner |
| | | | Viva, Aprecio uma boa discussão e este é daqueles temas que me empolga. Por isso, aqui vai. Todos concordamos que há muitas mortes nas estradas, e que Portugal neste aspecto é... vergonhoso. Certo. Para além de todas aquelas causas "clássicas" que aparecem nos relatórios da GNR nos telejornais que todos nós conhecemos, há duas em que NMO a maioria das pessoas não pensa, que são: 1) Incapacidade para conduzir convenientemente 2) Desrespeito pelo código da estrada Em relação à primeira, é da minha opinião que apenas 10% dos encartados conduz bem (no sentido de serem realmente bons condutores). 50% desenrasca-se e 40% não está apto a conduzir na estrada (sim, isso mesmo). Nas grandes cidades isto se calhar não se nota tanto, mas há estradinhas nacionais onde se dizem mais "valha-me deus" e se apanham sustos por metro quadrado que num filme de terror. Vêem-se coisas que só podem ser pelo facto do condutor não saber conduzir. Isto assumindo que realmente tem carta. :-) Resumindo o primeiro problema: falta de capacidade de condução. Solução: Exames de condução mais rigorosos; possibilidade de em tribunal (naqueles para causas pequenas, não me lembro do nome) obrigar o cidadão infractor a realizar novo exame de condução. Reduzir o período de validade da carta, pois parecendo que não, há muita gente que desaprende a guiar a partir de uma certa idade. É que a maioria dos acidentes que vejo não são causados pelo excesso de velocidade per si, mas sim por uma total ausência de destreza, lucidez e consciência do que é andar numa estrada com uma máquina de uma tonelada que pode matar pessoas. Em relação ao segundo ponto (falta de respeito) acho que a coisa é relativamente simples: Quantas vezes não vemos nós em sítios completamente descabidos sinais limitadores de velocidade completamente ridículos? Estradas nacionais onde de repente o limite passa de 90 para 30 Km/h, zonas em obras onde está no chão o sinal temporário de 20Km/h quando apenas se retira a berma e não está ninguém a trabalhar, enfim, toda uma sinalização completamente histérica e despropositada. Os próprios limites de velocidade de 50 Km/h nas zonas urbanas e 120 nas AE... O código da estrada está impregnado de um proibicionismo exacerbado tal, que de tanto tentar "levar" os condutores para um lado, só se dá ao desrespeito. Vou tentar explicar melhor: Quando estamos a tentar puxar algo, vamos puxando devagarinho, sentindo o atrito que faz, a inércia que tem e assim conseguimos alguma coisa. Se tentarmos puxar logo tudo, a corda parte-se e ficamos sem nada. O código da estrada é assim. Quer tanto proibir que acaba por ter sinalização e algumas regras ridículas cujo resultado é a indiferença dos condutores. Ao fim de 20, 30 sinais ridículos, quem que vai ligar ao 31º? Quando vamos a Espanha, e vemos um sinal de curva perigosa, nem ligamos de tão habituados que estamos à sinalização histérica Portuguesa. Ora pois! Se não ligarmos ao sinal não fazemos aquela curva! Em Espanha a sinalização é coerente, correcta, tem bom-senso. Em Portugal não. Se o código da estrada evitasse um pouco proibir demasiado as coisas ridículas e se apostasse mais na formação e na correcção da sinalização, o cidadão encartado Português teria muito mais respeito pelo código, cumpriria a sinalização e teria uma consciência muito mais apurada do que é conduzir em estrada. Solução? Bom, do que tenho visto, quase todos os sinais de limite de velocidade podiam ser aumentados em 20 Km/h que daí não viria mal nenhum ao mundo. Limite de velocidade nas auto-estradas para 140Km/h, nas zonas urbanas 60Km/h. Revisão de toda a sinalização nas estradas nacionais para ser mais consciente e sobretudo meter na cabeça de quem faz a sinalização que uma coisa é a velocidade máxima, e outra completamente diferente é a velocidade recomendada! Normalmente está sinalizada aquela em vez desta. Eu tenho um mau carro, que quase nem dá para infringir o limite nas AEs (Citroën AX, diesel, 1400cc, que dá 140, velocidade de cruzeiro é 120/130.), e faço todas as curvas e guio com total segurança (é o que dizem os que andam comigo) e não faço uma viagem sem infringir o código. E porquê? Não por fazer de propósito ou armar-me em bom, mas simplesmente porque de 2 em 2 Km apanho com um sinal gritantemente ridículo ao qual nem ligo, já para nem falar no limite nas zonas urbanas. Provavelmente vou mais seguro com a minha condução que a abrandar para 40 e arriscar-me a provocar acidentes com os carros que vêm de tràs. Porque a maioria da sinalizaçao que apanho é totalmente acéfala e feita a pensar em carros da pré-história, com condutores que nem ver televisão conseguem. Quando se estabelece um limite de velocidade, significa que acima daquela velocidade, qualquer condutor normal em qualquer carro no mercado não vai em segurança para si ou para os outros. Certo? Pois, o que acontece é o oposto: O limite de velocidade parece significar que acima daquela velocidade, um carro a cair de podre com a direcção desalinhada e com um velho decrépito ao volante não vai em segurança. Ora bolas, esse nunca irá em segurança! Devia NMO, ser implementado um esquema de velocidade recomendada e velocidade máxima. A máxima significaria que qualquer carro com qualquer condutor não está em segurança acima desse valor, e a recomendada significaria isso mesmo, que se for aquela velocidade, por muito mau que seja o carro e muito azelha que seja o condutor, não lhe acontece nada. :-) Mas isto é demasiado ciomplicado para ser implementado por governantes Portugueses, pelo menos estes do PS... Agora, obrigar todos os carros e todos os condutores a fazer velocidade de velho decrépito, isso só leva ao desrespeito. Eu vou repetir para ver se se ouve bem: O actual estado da sinalização rodoviária só leva ao desrespeito!. Este é o principal problema entre o código e os condutores. Estas duas causas de que falei, são NMO a causa prima de todas as outras, exceptuando o álcool. Já agora, um pequeno aparte: que não se possa beber mais de um copo de vinho ou duas imperiais e pegar num carro (0.5 g/l), acho correcto, agora que nem uma imperial se possa beber (0.2 g/l), já é um bocadinho demais, não? Não, sei, mas eu quando bebo só conduzo 200 metros do centro da Ericeira, onde não se vê vivalma, até minha casa. Se faço mais não bebo. Se bebo, não faço mais. Bom, já me alongei... Não tive pachorra para escrever isto mais curto. Perdoem-me e já agora, desanquem-me, discutam comigo. :-) Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | | Com a "alongadura" que o texto levou esqueci-me de concluir: Uma medida como a de determinar a velocidade média entre portagens é de aplaudir desde que estejam salvaguardados os seguintes pontos: 1) Os dados não saiam de entre a brisa e a Polícia 2) O limite de velocidade seja razoável (130/140, mais não) Se assim for, acho muito bem, e não vejo qualquer invasão de privacidade.
Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | Puxa, nunca tinha visto um jagoz a escrever tanto... Mas fora de brincadeira, existem algumas coisas em que não posso concordar, presumindo que a tua Ericeira é a mesma que a minha, não me parece que as estradas estejam sinalizadas em demasia, quer dizer, a estrada da Carvoeira para o Zambujal tem 160 sinais em +/- 8Km, ok aqui exageraram mas é preciso ter em conta que antigamente nem 1 existia, e para princiantes aquela estrada não é fácil... Mas tirando essa, acho que as estradas em PT até têm poucos sinais (não me refiro à variadade!), por exemplo (e peço desculpa aos q não conhecem a estrada): quantas indicações (visiveis) de Entroncamento tens da Ericeira até Mafra? Só me lembro de dois ou três sinais... Mas existem muitos mais entroncamentos... Exame de condução mais rigoroso... Isso agora tudo depende do ensino, NMO a escola de condução devia de preparar o aluno a lidar com situações de falta de aderencia repentina (aka atravessadelas), devia de ensinar a travar em caso de emergencia (eu não tenho carta mas sei que não pisar a fundo no travão)... Enfim, devia-se aprender lá o que se aprende naquelas escolas de condução defensiva (ou qq coisa do género). Depois há o alcool... Todos nós sabemos os efeitos do alcool na condução, mas 0.2????? Não cabe na cabeça de ninguém, qq dia nem café podemos beber antes de conduzir, deixo-nos nervosos... Mas voltando à questão principal, o controlar a hora de entrada e de saída nas AE, estava hoje a conversar sobre isso com um colega e fiz-lhe uma recomendação, quando quiseres curtir o MX-5 levas o portátil e um filme em DVD, depois curtires o carro páras na última estação de serviço pra ver o filme... Vcs pensam que não mas isto é tudo obra do Orçamento de Estado, imagem só como as receitas do Estado vão subir: a quantidade de multas que vão cobrar + o IVA dos produtos que os mais cautelosos compram nas estações de serviço enquanto esperam que a velocidade média baixe... Enfim, palavras para quê? É um governo PT! |
| | | | E não se esqueçam que se decidirem ir a tribunal já não precisam de ir para a cascos de rolha, falam com o juíz por video conferencia... E dizem que estamos atrasados... Qualquer dia vota-se pró governo pela Web... |
| | | | Temos realmente um problema grave entre mãos... arranjar políticos que queiram realmente resolver os problemas do país. Sempre pensei que os nossos dirigentes fossem um pouco mais inteligentes. Medidas como esta não vão resolver nada. É mais uma palhaçada como a Tolerância Zero. Não tenho estatísticas mas parece-me que grande parte dos acidentes graves são atropelamentos dentro das localidades. Os acidentes graves nas AE não são causados pelos condutores que circulam a 140 ou 150 mas pelos que fazem manobras perigosas (independentemente da velocidade a que circulam) como seja a mudança de faixa sem olhar se vem alguém a ultrapassar (já para não falar na quantidade de carros que têm os piscas "avariados"). Se se pretende que as pessoas passem a respeitar o código da estrada então primeiro deve-se aprovar um código da estrada com pés e cabeça. Primeira medida a tomar: acabar com o limite de 120 Km/H. Na maior parte dos troços de AE (excepto os que têm problemas de desenho/construção - e que não são poucos) o limite actual é ridiculo! Os troços perigosos deveriam estar sinalizados com sinais de proibição de circular a mais de 120, 90, 50 ou a velocidade que se adequasse à situação. Melhor ainda era usar sinais de recomendação de velocidade junto com um aviso "Zona de Acidentes" em vez dos de proibição pois todos sabemos que "o fruto proíbido é o mais apetecido". O problema é que as medidas que realmente poderiam diminuir o número de acidentes custam dinheiro, ao contrário das medidas que agora nos impingem que geram receitas em multas! Uma prova disto é a atitude repressora da BT que recorre a tácticas de autentica caça à multa. Já agora se alguém tiver dados sobre as receitas em multas e coimas que o estado rouba, quero dizer recebe, por ano e qual a percentagem do total de receitas por favor indique-as.
Ruben |
| | | | | Para mim uma solução bastante viável é a criação de mais estradas, isto porque, quando uma pessoa vai de Lisboa para o Porto ou vice-versa, qual é a única alternativa (sem ser as estradas nacionais, pois ai estão muito esburacadas, têm que passar por todas as localidades que existem, demorando muitooooooooooo tempoooooooo :) ) é a A1, logo isso gera muito tráfego, o que significa que se um "herói" tiver um acidente vai levar consigo alguém inocente, não indo só ele. Se o tráfego se distribui-se por outras estradas (caso estas existissem) o "herói" teria muitas mais probabilidades de "ir" só ele. Ou seja, que haja mais estradas e os acidentes graves (e mortos) diminuiram bastante!!! Pois esta medida dos 120, não vai mudar muito as coisas (penso eu), ou melhor vai fazer com que as pessoas desesperem na estação de serviço à espera que se faça horas de ir para casa :) hugs |
| | | | | Nao mto viavel, pois nao ha' tusto nem para novas autoestradas onde sao mto necessitadas (ex: de onde trabalho/estudo para a minha terra natal :))
hugs Strange |
| | | | Viável é, o problema é que estão a aplicar mal o dinheiro. (Ex: Estão a dar mais dinheiro a gaijos que não trabalham do que a pessoas que se esforçam o mês todo! (Não digo que não haja pessoas (muito menos, mas mesmo muito menos), que o necessitem e não possam trabalhar, mas pelo que tenho visto os meus impostos estão a ir para "gaijos" que se ESFORÇAM para não trabalhar!!!!!!!!! |
| | | | Quero só chamar a atenção para que esta lei que permite o controlo da velocidade média entre dois pontos (por oposição à velocidade instântanea) cria o contexto legal para vários métodos além do controlo nas portagens. Por exemplo, a polícia inglesa tem "sistemas de radar" capazes de determinar a velocidade média entre dois pontos, que podem estar afastados alguns quilómetros. Não me admirava nada que a GNR/BT também fosse pelo mesmo caminho, quando houver dinheiro... De qualquer maneira, creio que esta iniciativa, mesmo que não faça bem, também não vai fazer mal! Muito mais discutivel (imho) é a redução da taxa de álcool para 0.2 g/L. Mesmo quando o excesso de alcool, juntamente com o excesso de velocidade e ultrapassagens mal calculadas são as três maiores causa de morte nas estradas portuguesas.
Remember to be the Killer, not the Victim! (Nuklear Girl) |
| | | | por Anonimo Cobarde em 19-04-01 11:59 GMT (#56) |
| Acho que o vosso problema é mesmo não perceber a diferença entre velocidade MEDIA e velocidade MAXIMA, parar durante 2 minutos baixa MUITO a velocidade MEDIA, get the point? |
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