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| por Anonimo Cobarde em 06-04-01 9:55 GMT (#1) |
| foi preciso 2 gaijos fazerem um descrambler e serem do mit pragora na falarem doutra univ, metam o mit por onde o sol não brilha, e olhem pros cursos que as univs de portugal vos oferecem! |
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| | O MIT não tem nada a ver com as universidades portuguesas. E para a tua informação é a Univ com maior percentagem de prémios Nobels por metro quadrado. Se tivesse notas não me importava nada de tirar um PHd lá ( e tambem muito papel ). |
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| | E porquê? Porque tem muito dinheiro para gastar enquanto que as nossas se esforçam por arranjar um tusto só para pagar aos empregados! Se o estado se preocupasse mais com a educação e aumentasse os orçamentos para as universidades e se essas mesmas universidades promovessem projectos de investigação a serem desenvolvidos pelos alunos, talvez pudessemos ter cá o nosso próprio MIT. Mas são muitos "se"s.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
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| | A universidade vale pelas pessoas q la estao. O dinheiro so serve para dar condicoes e aliciar pessoas de qualidade para se juntarem a universidade... E para essas pessoas entrarem, tem q abrir vagas e tem q haver competicao por essas vagas. Se amanha o orcamento das universidades fosse incrementado brutalmente, creio q pouco aumentava a qualidade de ensino. Apesar das condicoes de ensino poderem melhorar dramaticamente, quem ensina seriam as mesmas pessoas, e algumas delas ja deviam ter sido recicladas a muito tempo. Ate acho que o dinheiro, apesar de fazer falta, serve principalmente de bode espiatorio para desculpar a ineficiencia das universidades portuguesas e perpetuar o nacional-romantismo de pequenez e infelicidade permanentes que gostamos tanto.
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| | Pois. Pessoalmente tenho a impressao (por aquilo a que assisti mais directamente) que diversas universidades/centros/grupos de investigacao portugueses recebem bem mais dinheiro do que de facto tem competencia para gastar. Assiste-se a desperdicios chocantes. Ja' para nao falar de que, quando comecou a aparecer a variavel dinheiro em maior escala pela mao da UE, essa variavel acabou por se tornar em mais um factor para perpetuacao de zaragatas/intrigas antigas e criacao de novas. Dinheiro e meios fazem falta, mas pouco resolvem quando as competencias e as atitudes sao mediocres. Pelo contrario, a nao ser que se consiga avaliacoes rigorosas, por vezes dinheiro a mais, combinado com o gosto por folhetos coloridos da pseudo-inteligentzia no poder, ajuda sim a promover quem tem a combinacao certa de incompetencia com bluff. Ha' investigadores estrangeiros (mesmo da UE) que "aterram" em Portugal e ficam pasmados e salivantes com certos meios aqui disponiveis (desde os computadores rapidos usados apenas para escrever em Word ate' `a mobilia novinha em folha de alguns gabinetes). Se os "meios" escrevessem artigos para a PRL teriamos mais alguns Premios Nobel por ca'... :-) |
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| | O que é preciso, como eu referi no post acima, é de dinheiro para projectos levados a cabo por alunos, projectos esses que serviriam não só para motivar os alunos como também para que estes aprendessem mais qualquer coisa pelos seus próprios meios, ganhando experiência ao mesmo tempo. Não para os projectos desenvolvidos pelos centros de investigação das universidades porque esses têm financiamentos vindos de outras partes que não a própria universidade. É que há muitos alunos que muitas vezes se sentem frustrados por não fazerem mais do que projectos brinquedo só para passarem às cadeiras. Se calhar, e isto é meramente uma opinião pessoal, o problema é que alguns professores não têm interesse em que os alunos entrem dentro do seu território, talvez com medo que a motivação e/ou dos alunos participantes ultrapasse a deles e produzam mais gastando menos!
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
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| | Viva! Usando uma expressão popular acho que estás um bocado "a pôr o carro à frente dos bois". Não faz muito sentido quereres montar um carro sem saber como é que ele funciona... Todo o processo de aprendizagem é importante e é começando por coisas pequenas que depois se ganha as bases para fazer "coisas maiores". O problema do insucesso escolar passa muito pela falta de bases. Eu estou num curso de eng. electrónica e telecomunicações, e há algum tempo atrás quando estava no 2º ano fiquei estupefacto com um colega que estava tb no 2º ano do mm curso e não sabia o que era uma resistência (para quem não é desta área é como um aprendiz de cozinheiro não saber estrelar um ovo), e isto são coisas que se aprendem no 9º ano em físico-química. E continuando a falar do meu curso, no 5º ano todos os alunos têm que fazer um projecto. Se calhar gostavas que isso acontecesse logo no início para motivar mais os alunos... Bom aí nesse aspecto penso que também há uma grande falha no ensino em portugal, que passa pela motivação dos alunos. No meu curso (que agora está a ser, ou já foi, reestruturado) só no 3º ano é que comecei a gostar das cadeiras que tenho e a achar as coisas interessantes e é que senti que não estava no curso errado. Isto não me parece que se resolva com dinheiro. Quanto aos projectos desenvolvidos por alunos... Ainda hoje um professor meu numa aula disse que estava à disposição para fornecer os meios e informações para quem quisesse realizar alguma experiência ou projecto pessoal (relacionado com a matéria que se está a leccionar claro). E na geralidade dos professores do meu departamento, mostram-se disponíveis para ajudar quem quiser desenvolver projectos pessoais foram das aulas e que não estejam directamente relacionados com estas. E este tipo de projectos normalmente não requerem grandes custos que os próprios alunos não possam financiar, até pq no final eles vão queres ficar com o "produto final" para eles. Quanto a projectos mais ambiciosos... muitos alunos quando acabam os cursos ficam nas universidades a colaborar em áreas de investigação, projectos é coisa que não falta, muitas vezes aqui o problema passa mais pelos ordenados oferecidos, e nesta área normalmente é sempre mais aliciante ir trabalhar para uma empresa a ganhar 300 ou 400 contos por mês do que ficar na univ a ganhar uns 170 contos/mês. Noutros cursos/departamentos/universidades as coisas talvez não funcionem assim... mas só falo daquilo que conheço. Cumprimentos, Bruno Gravato.
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| | Eu não me referia a projectos esótericos ou extremamente complexos nem a projectos totalmente controlados pelos alunos. No fundo a moral da história é que é preciso que os alunos participem mais na investigação que se faz por cá (à semelhança do que acontece noutros países) o que levaria ao aumento do número de projectos em curso e esse aumento implicaria (e estou a falar da minha área, Engenharia Informática, mas também se aplica a outras) adquirir mais equipamento e/ou ocupar mais tempo aos docentes responsáveis pelos projectos, o que custa dinheiro.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
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| | Pelo desenrolar de acontecimentos na minha universidade, não me parece que seja um problema de dinheiro para os alunos ou para os seus projectos. Basicamente, é um problema de gestão de recursos. Se ainda não repararam, há funcionários a mais, há recursos que estão muito mail reparticionados. No caso do técnico diria mesmo uns quantos organismos cuja utilidade prática é quase zero, mas que no entanto são muito bem financiados. E depois o dinheiro dos orçamentos vai para salários. Sim, salários e bolsas para gente que passa os dias a jogar quake. Sad but true. Tenho a sorte de fazer parte da direcção de um núcleo de actividades extra-curriculares no IST. E posso dizer claramente que dinheiros do técnico, nem ve-los. Mesmo quando concorremos a concursos de actividades extra curriculares (e ganhamos) e quando recebemos premios pelas nossas actividades, não nos pagam. É pena que isto funcione assim. |
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| por Anonimo Cobarde em 06-04-01 13:37 GMT (#11) |
| So deves ter ouvido falar do MIT à uns dias nao ? Nao deves fazer a minima do que la se faz. Enfim... mentes pequenas. |
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| | O prestigio do MIT não vem de nenhum programa em perl feito por dois alunos.. *g*
nao ves tv ?
-- what was my problem with man You ask? No.. I ask you what was man's problem with me.. |
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| por Anonimo Cobarde em 06-04-01 11:33 GMT (#5) |
| Devia ser uma das coisas q todas as univerdades tanto a nivel nacional como a nivel mundial deviam fazer... O conhecimento acho que esta muito fechado... muito restrito a universidades e a livros! A internet era o meio "perfeito" para difundir o conhecimento que se tem por ai fechado... Vejamos uma coisa interessante... o governo portugues e de uma maneira geral os governos a nivel mundial... estão a por acesso a internet em todas as escolas... o conceito é muito bom... mas na pratica verifica-se que apesar de haver o acesso à internet... faltam os conteudos... Ter o acesso a rede... mas nela não haver qq tipo de conteudos para se poder aprender qq coisa... acho q é uma coisa inutil... E eu quando digo qq coisa para se aprender... refiro-me a conteudos desde os mais basicos até aos mais avançados... Acho que cada professor devia ter uma "obrigação extra" para além de dar as aulas as suas turmas... devia fazer um resumo das mesmas... e por-lo na net... com seu toque pessoal sobre materia e programa oficial, teses, ideias, etc, etc Isto devia ser aplicado desde os professores do ensino primario até aos professores do ensino universitario... Eu sei que isso já é feito em muitas universidades americanas e de outros paises (incluido portugal)... mas acho q os conteudos mesmo assim são mesmo poucos... Flexible mind is the key for peace and development! |
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| | Viva!
Começam a dar-se tímidos passos nesse sentido.
Posso dar-te um exemplo que conheço de perto: http://www.dte.ua.pt Vai à área de alunos e de documentação.
BladeRunner |
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| por Anonimo Cobarde em 06-04-01 13:53 GMT (#13) |
| Universidade de Aveiro que por acaso NAO TEM problemas de financiamento visto o Estado ter atribuido um financiamento (relacao investimento/m^2) 110% superior aquilo que necessitavam. Ja para nao falar que 45% do investimento no Ensino Superior fica em Lisboa e Vale do Tejo. Voces deviam-se informar melhor sobre aquilo que escrevem e conhecer as condicoes MISERAVEIS de algumas Univ Portuguesas como por exemplo as Univ. Classicas de Porto,Coimbra e Lisboa. Ate me podem dizer que ha ma gestao mas eu falo daquilo que vejo e do que sei. O que nao falta por ai sao "universidadezecas e politecnicozecos" a pontapes que nao produzem nada e que se fartam de estoirar dinheiro do Estado em computadores para Americano se babar... Assim nao da para todos nem se faz nada! |
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| | Não é nessas universiades que põe 500 alunos por turma e depois queixam-se que não tem qualidade de ensino e mesmo assim estão cheias de buracos financeiros. Devias-te era informar melhor e saberes que os estado paga em função dos alunos e que algumas com uma gestão corecta conseguem fazer o dinheiro dar e outras que esturrando o dinheiro em professores que só dão aulas uma vez por semestre não dá nem para pagar o papel higienico. |
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| por Anonimo Cobarde em 07-04-01 10:38 GMT (#27) |
| Tu e que me parece que nao sabes do que falas... Esqueces-te q o Estado pagou a construcao das Univs novas e que lhes atribui dinheiro "por cabeca" tal como referiste. Acontece que as classicas tem Patrimonio Nacional para sustentar com a MESMA relacao dinheiro/aluno (desde bibliotecas,palacios,jardins botanicos,etc...) Dai a degradacao da qualidade de Ensino.E os buracos finenceiros.Mesmo assim deixa que te diga que os buracos financeiros sao menores (e por vezes o saldo chega ao final do ano a 0$) do que por exemplo no IST que chega ao final do ano com um rombo GRANDE nas contas Quanto aos Professores que falas nao sei a qual Univ te referes,mas na maior parte que conheco isso nao acontece. Devias-te informar melhor acerca daquilo que escreves.Eu sei do que falo |
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| | Sim, de facto... acho que tens razão... a universidade de aveiro não passa de um "universidadezeca que nao produz nada e que se farta de estoirar dinheiro do Estado em computadores para Americano se babar" Os gajos devem ter andado a comprar PIII para porem numa sala a apanhar pó e é por isso que põe salas com 386's à disposição dos alunos. As "Univ. Classicas de Porto,Coimbra e Lisboa" isso sim são universidades a sério, onde se ensina como deve ser e onde se produzem muitas coisas. E já que és tão sabichão, e sabes mandar postas de pescada^H^H^H^H^H^H^H^H criticar tão bem, diz lá então porque é que essas univ. tão boas que falas estão tão "miseráveis" e porque é que as outras que não precisam é que recebem mais dinheiro. E mais importante ainda... dá aí uma sugestão do que se pode fazer para melhorar a situação. E já que falas do que vês e do que sabes, pensa em fazer uma visita à universidade de aveiro para depois poderes falar do que REALMENTE viste e sabes. Cumprimentos, Bruno Gravato.
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| por Anonimo Cobarde em 07-04-01 10:56 GMT (#28) |
| Eu nao escrevi que a Univ de Aveiro era uma Universidadezeca muito pelo contrario.E uma Universidade que pla qual eu tenho grande respeito. Eu referia-me a univs q aparecem por ai a torto e a direito bem como os politecnicos.Todas as vilas,aldeias,etc acham-se no direito de ter uma Univ. e essas univs para atrairem alunos diminuem o grau de exigencia para atribuirem canudos em quantidade... Depois de pesquisar um pouco na net vi por exemplo o concurso do eco-carro em que a Univ de Aveiro ficou em segundo lugar e a de Coimbra em primeiro com o DOBRO dos quilometros da de Aveiro.Por isso se calhar ate produzem alguma coisa.Nao estoiram e dinheiro em publicidade como as outras fazem porque nao tem dinheiro. Em relacao ao dinheiro ve a resposta anterior para perceberes porque a que as Classicas estao tao mas e necessitam de mais dinheiro. Quanto a sugestao nao e necessario...As melhores ficarao e as outras estao condenadas a extincao.Enquanto isso todos sofremos. > E já que falas do que vês e do que sabes, pensa em fazer uma visita à universidade de aveiro para depois poderes falar do que REALMENTE viste e sabes. Leste o que eu NAO escrevi.Consideraste que eu estava a considerar a Univ de Aveiro uma universidadezeca o que nao foi isso q eu escrevi.O que eu escrevi foi que a Univ. de Aveiro tem uma relacao investimento/m2 110% superior ao que necessita.Para nao falar que nao tem os encargos que as classicas tem. Por isso tem a obrigacao de ter a qualidade que tem. Muito obrigado pelo teu convite mas eu ja a conheco. |
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| | Se calhar nas Universidades "não clássicas" arregassam-se mais as mangas e dorme-se menos à sombra das glórias passadas. Assim a modos que como o Benfica :P
BladeRunner P. S. : Já frequentei uma Universidade Clássica (Porto) e frequento uma não clássica (Aveiro) e posso dizer-te que (numa opinião meramente pessoal e sem desprimor para ninguém): a diferença é como da água para o para o vinho para melhor em Aveiro. |
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| | dever essa a razao pela qual eu (ex aluno de uma classica) tenho uma opiniao tao ma das universidades. |
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| | Esta é a minha peqena contribuição para a divulgação de apontamentos: Aposto que tenho lá mais apontamentos e exames resolvidos do que muitas universidades portuguesas.
---- joao nonio.com |
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| | E já que a conversa chega aqui, aproveito para falar sobre esta questão que acho fulcral no ensino superior português, que é o método de ensino. Já devem ter reparado (aqueles que estão ou já passaram pela universidade) que os métodos de ensino e avaliação são deveras antiquados. São o mesmo que se fazia à 600 anos. Conheço casos de várias pessoas cujo estudo consiste em resolver exames em quantidade industrial, com um minimo de revisao pela matéria teórica. Ora isto está muito mal por duas razões: a primeira é que o objectivo de uma cadeira é ensinar qualquer coisa aos alunos, e não avaliá-los; a segunda é que quanto mais rapidamente se aprende mais depressa se esquece. E o objectivo de um curso superior não é fazer as cadeiras todas! É aprender. E já que isto começou com o MIT, nesse instituto há muito poucas cadeiras que se fazem por exame. A maior parte usa métodos de avaliação contínua (trabalhar que nem um cão, basicamente). |
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| | O MIT tal como todas as boas universidades do Mundo são Privadas. Parece que só em Portugal e arredores ( Espanha e algums paises do Leste ) é que as publicas são melhores que as privadas assim o ensino não vai a lado nenhum enquanto não houver um investimento sério nas universiadades privadas ( e não só numa perspectiva de negocio por parte de algums que querem ganhar ums cobres á custa dos alunos e até trafego de armas e branquiamento de dinheiro algumas estão acusadas ) Sem dinheiro não há qualidade de ensino e nunca vamos chegar aos calcanhares das grandes universidades do mundo. Está bem que somos um pais pobre e refilamos por pagar 50 contos por ano de propinas. Eu queria era ver ter de pagar 2000 contos por ano (ou mais) para andar numa Universidade como o MIT. P.S. ando numa universidade publica e só pago 50 mocas :-)
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| | "P.S. ando numa universidade publica e só pago 50 mocas :-) "
e eu conheço quem ande numa privada e pague isso.. por mês.. Por isso, ppl das publicas, podem parar de refilar :) não tão ASSIM tão mal..
-- what was my problem with man You ask? No.. I ask you what was man's problem with me.. |
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| | Não me parece que Oxford, Cambridge, Heidelberg, Ecole Polytechnique, etc, etc, etc sejam outra coisa que não universidades públicas. Convém estar informado antes de dizer disparates. |
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| | Mas achas realmente que alguém vai pegar numa univ. privada só para o bem da comunidade e numa de altruísta sem querer ganhar uns cobres? Se esse alguém existir, ou é santo ou é extraterreste! É pena que não exista isso é. Ah! E não refilamos por pagar 50 contos (que são 60 e tal na realidade) de propinas, refilamos é por esse dinheiro estar a ser usado para tapar buracos que deviam ser tapados pelo orçamento das universidades (designado pelo estado) em vez de ser usado para melhorar a qualidade de ensino (que é a razão para que foram criadas as propinas).
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
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| por Anonimo Cobarde em 06-04-01 22:51 GMT (#24) |
| Oh utopico... as propinas sao para costear as universidades.(ponto!) Se sobra para melhor o ensino ou whatever que seja. Servem para pagar as universidades. Nem todos querem ir para la, nem todos vao, nem todos podem. Pq esses pagarem para os outros andarem la 10 anos a tocar viola ? |
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| | Primeiro porque a maioria não anda lá a tocar viola e depois porque lá por ser utopia não quer dizer que pelo menos não se tente atingi-la (talvez se ganhe alguma coisa pelo caminho) em vez de ficar sentado. E mais ainda porque a educação é um dever do estado que não beneficia só os próprios como também o resto do país, países que não apostam na (boa) formação dos seus (jovens) cidadãos não teêm futuro. Pode ser um lugar comum mas é verdade!
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
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| | O problema das universidades privadas portuguesas é que ainda não demonstraram rentabilidade para se investir noutros cursos que não aqueles que dão dinheiro (ex: Farmácia, Direito, Eng. Civil). Não ves um curso de física em nenhuma universidade privada, porquê? Porque ninguém vai pagar montes de dinheiro para tirar um curso do qual não tem a certeza do seu futuro (por ser um campo muito vasto). No MIT, em Harvard, Caltech, Princeton, e outras dezenas de universidades os seus ex-libris são cursos mundialmente famosos de ciência pura, e não tecnologia nem engenharia. É uma espécie de evolução da qual ainda estamos a anos luz. |
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