Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | por Anonimo Cobarde em 18-02-01 23:15 GMT (#1) |
| Again, "If it run's, it's crackable" Ok....Parece que a industria da musica ainda nao aprendou que nao vai conseguir parar todo o movimento de pirataria em torno da musica! As pessoas querem musica, querem musica barata, e agora estao habituadas a te-la praticamente gratis, logo nao vao pagar por ela ou nao voltam a pagar 3 contos por um cd ! EU PELO MENOS NAO PAGO :) 3 contos da para 20 cd's virgens o que da para uns 120 albuns para ai :) Compreende-se que as record companies queiram ficar ricas...Ha historias piores ! Alguem leu a revista do publico deste domingo sobre as cobaias humanas da industria farmaceutica ? Bastante mais aterrador! A pirataria dos programas informaticos nunca foi detida e esta ja remonta a qualquer coisa como 1982 (ano do spectrum 48k) ou ainda mais para tras e passado 20 anos ainda toda a gente tem programas piratas... E cada vez mais se tera porque a net proporciona isso... Para-se o napster, surge um outro que seja ainda mais distribuido e que ninguem consiga controlar ou parar... As pessoas querem informacao, querem livros , querem programas, querem musica e NAO QUEREM PAGAR POR ELA ou pelo menos querem pagar um preco justo... Eu é que nao pago por musica...pago telefone e ja é suficiente :) FREE DA MUSIC ! FREE DA SOUND ! FREE DA KNOWLEDGE!!! |
| | | | | Por outro lado tu não sabes o que é música porque nunca fizeste música. Nunca tiveste que alimentar ninguém a vender a tua música. Tu nem sequer és um músico quanto mais nao seja por não saber valorizar a música dos outros pagando $ por isso, porque ela custou a fazer. Por outro lado, se apenas te preocupas em pagar o telefone apenas tens 13 anos não é ? Se calhar devias pensar 1 ganhar 1 pouco mais de maturidade antes de mandar posts dispensáveis..... just my 2 cents. hununu, LTI-DEQ@IST, Portugal |
| | | | Ó pá, Ó pá.... que eu saiba quem enriquece à pala dos cds nao são os artistas... são as editoras... Um cd que sai com custo de produção e com o custo de direitos de autor por (maximo) 1500 escudos, e é vendido a quase 4000 escudos, a editora faz 2000 contos por cd e quem fez a musica (já que tavas a falar do lado de "quem tem de alimentar uma familia" com a musica) recebe 500 escudos (e olha que é mais ou menos assim... embora as editoras recebem mais que 2000 por cd e o custo de um cd, com capinhas bonitas e o som já pronto a tocar sai por volta dos 800 escudos)... (Isto eu tou aqui a falar, mas nao sei bem se é assim... o que eu sei, e é assim como eu disse, é o caso de vários amigos meus que teem bandas, e já editaram albums, e eles contam-me a chulisse que são as editoras) HiTek DeVil
HiTek DeVil |
| | | | Yep, resposta tipica ... e o dinheiro para o marketing ? E para os videos ? E para merchandising ? E os milhões de empregados da industria, desde as editoras, aos distribuidores, artistas e empregados de discoteca. Sim, eu sei que os CD's estão caros, não reflectiram a baixa dos preços de produção que houve em mais de uma década... mas o mundo está cheio disso. Eu também gosto muito do Napster, mas eu pelo menos ponho-me a pensar no que está em jogo. E não é de animo leve que eu posso dizer que yahh, o Napster é fixe, abaixo as majors. Está muita coisa em jogo, e nas ultimas semanas vi muitos jornalistas a criticarem as decisões do tribunal e a informarem os leitores das alternativas. Gostaria de lhes perguntar se posso pegar no jornal deles, e copiá-lo diariamente para um site na Web meu. Aliás, fazer um grande site noticioso português com conteudos ripados de todos os meios de informação portugueses. Noticias, videos, estudos, investigações, cartoons, artigos de opinião, etc,etc ..
Gostava de ver qual seria a reacção desse pessoal que tanto gosta do napster ... Ou fazer um clone do gildot, ripado diariamente de forma automática, com mudança automática do nome dos autores dos posts
.... apenas umas ideias para reflexão. |
| | | | Ou fazer um clone do gildot, ripado diariamente de forma automática, com mudança automática do nome dos autores dos posts Bolas, lá me estragaste o meu projecto "www.dotgil.org". :))))
"How are you gentlemen !! All your base are belong to us." - Cats, "Zero Wing" |
| | | | Epa! O marketing e o merchandising e mais para as bandas como os back street boys e companhia... Nao me lembro de ver anuncios de televiaso a impigir Frank Zappa as massas. Isso e daquele tipo de valor acrescentado q e completamente inutil, pelo menos para mim. Acerca do napster, concordo q e pirataria e sao os autores quem ficam lesionados... Mas e mais uma necessidade q um luxo. Luxo sao os cds de musica a 4c/cd ou 7c/cd. E impossivel ter uma coleccao decente de CDs sem gastar uma cacetada de contos.
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| | | | Se os preços dos CDs fossem mais baixos, as editoras venderiam mais e mesmo assim continuariam a fazer milhões de contos de lucro e toda a gente ficaria contente, mas não, preferem ser chulos e perder muito dinheiro com a pirataria! Ninguém ganha nada com atitudes prepotentes, muito pelo contrário, só incentivam quem os quer "tramar".
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | por Anonimo Cobarde em 19-02-01 10:38 GMT (#9) |
| Se nao fosse a editora nao havia videos, publicidade, e distribuição. Ou pensas que quem faz isso é o musico. Esse canta, compoem e nao se chateia mais. Abre os olhos! |
| | | por Anonimo Cobarde em 19-02-01 10:19 GMT (#7) |
| 3 contos da para 20 cd's virgens o que da para uns 120 albuns para ai :) No meu tempo, uma caixa de 10 cd's custava 699 escudos. (vozes de fundo) - Bons tempos...bons tempos |
| | | por Anonimo Cobarde em 19-02-01 23:53 GMT (#19) |
| cd's tdk ou de qualidade decente nao custam 700 escudos :) desses que passado uns meses nao se conseguem ler dispenso ;) |
| | | | Escreveste que as pessoas querem pagar um preço justo pela música. Qual é, na tua opinião, esse preço justo? |
| | | por Anonimo Cobarde em 20-02-01 0:26 GMT (#20) |
| A seguir ao 25 de Abril, nos bons velhos tempos em que Portugal era uma "democracia a caminho do socialismo", muita gente achava que se devia acabar com os intermediários. A venda directa traria vantagens para os produtores e especialmente para os consumidores, que assim comprariam mais barato. Mas a história assim não o quis e afinal o mundo do comércio actual é dominado pelos intermediários. Um deles em particular, é o homem mais rico de Portugal e chama-se Belmiro de Azevedo. O dinheiro que ganha na intermediação de tudo e mais alguma coisa serve-lhe para dar emprego a mais de 40.000 pessoas -- entre as quais provavelmente muitos frequentadores do Gildot. Moral da história: estas visões pseudo-revolucionárias de "free-isto" e "free-aquilo" só são válidas enquanto não há que pagar os melões...´ Quando chegam as contas ao fim do mês, e tu vives do teu trabalho -- seja da música que vendes, seja do código que fazes, seja de qualquer outra coisa, o teu senhorio não quer saber se és partidário do "free". Quer é ver a massa. E tu ou dás, ou vais para o olho da rua. Sempre assim foi, e não há nenhum movimento "free" que vá mudar a situação. |
| | | | Creio que já disse isto aqui há uns meses, numa discussão parecida. De qq maneira, o que assusta as editoras não é o facto de eu ou tu podermos poupar os 3500$00 de um CD, conseguindo-o de graça na Net. Isso é irrelevante. Eu até compro os CDs de que gosto, para suportar um género que a MTV (que pertence às editoras) decretou como "morto" há uns 10 anos (heavy metal "clássico", nada de "kornices" insípidas), mas isso tb é irrelevante agora. :) Não. O que realmente assusta as editoras (que considero absolutamente "evil", BTW) é o facto de que elas são parasitas, e podem deixar de ser necessarias. Actualmente, um CD custa 3500$00 ao público, e o artista ganha uns 10$00 por cada um vendido (varia de artista para artista, mas é +/- assim). Vamos imaginar que um artista faz um site, põe lá "pedaços" de 30 segundos de cada música, para se poder experimentar antes, e passa a vender músicas (em MP3) a 250$00, ou o álbum completo a 1000$00. Nós ganhamos, porque nos fica muito mais barato. O artista passa a ganhar MUITO mais também. E as editoras? Pois é, passaram a ser desnecessárias nesta equação... Daí que elas vão, naturalmente, fazer tudo ao seu alcance para acabar com a cópia de música digital. Incluindo processos, lobbying, e agora esta baboseira de a M$ fazer o XP controlar o nº de vezes que um ficheiro pode ser ouvido. Claro que é possível crackar isso, mas essa não é a questão. A questão é que 1) ninguém se devia ter de submeter a uma coisa dessas (é como a história do "right to read", para livros), e 2) talvez, quem sabe, eles estejam a dar um tiro no pé, e muita gente que sempre viu só Windoze à frente pode finalmente começar a olhar para outros universos...
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| | | | por Anonimo Cobarde em 19-02-01 10:36 GMT (#8) |
| Actualmente, um CD custa 3500$00 ao público, e o artista ganha uns 10$00 por cada um vendido (varia de artista para artista, mas é +/- assim). 10$00 ?!?!? É tão bom ler coisas escritas por pessoas que nao percebem boi do assunto. |
| | | | A proporção é mais ou menos essa. Há artistas que ganham mais, é claro. E já ouvi falar de outros que só começam a ganhar no 2º álbum...
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| | | | Em "media" a percentagem para o artista varia entre os 8% e os 12% (para os bons). Agora é so fazer contas... Acham que os artistas fazem concertos pelo mundo inteiro só porque gostam ? Passar um ano fora de casa , a saltar de um lado para o outro?!? È que é com os concertos que eles "arrajam" dinheiro para viver uns tempitos. |
| | | | Sobre os direitos dos consumidores (e de toda a gente, já agora...) e sua "nauseante" redefinição: Convém evitar que se generalize a ideia de que as redefinições de direitos são, todas, nauseantes. Convém não raciocinar sobre direitos da mesma forma que o bulldog morde (ferra e não larga). Os direitos dos consumidores (e os de toda a gente) não estão, nem devem estar, escritos em pedra. A tecnologia muda. Os suportes e as ferramentas mudam. O que se consegue fazer com recursos limitados muda.Essas mudanças devem produzir, por arrastamento, mudanças nas estruturas legais associadas. Ou seja, a redefinição dos direitos dos consumidores (e de toda a gente) é uma consequência natural e desejável da evolução tecnológica (pois hoje podemos fazer coisas que ontem não podíamos) e social (pois hoje condenamos coisas que ontem não condenávamos). Isto pode parecer complicado, mas não é. Possivelmente é mais simples usar um exemplo de limitação desejável de direitos de outros do que de coisas que afectam os nossos direitos. Nunca pensamos claro quando pensamos em nós. Seria ridículo se há sessenta anos existisse alguma tentativa de fazer uma lei de protecção dos dados pessoais. Não havia forma económica de as empresas reunirem grandes volumes de dados pessoais, e mesmo que os reunissem não havia maneira barata de pesquisar e cruzar as informações para saber tudo da vida privada duma pessoa. Mas a tecnologia agora permite saber por tuta-e-meia tudo de toda a gente. Esta mudança tencológica conduziu a uma redefinição dos direitos das empresas: Antes podiam guardar dados sobre as pessoas sem limitações legais. Agora já não podem. A possibilidade de as empresas guardarem sem restrição dados dos seus clientes vale muito. Se uma empresa souber que o Sr. Silva está a precisar de um produto, pode activamente propor-se fornecê-lo e tem uma venda quase garantida. Isto é muito melhor do que abrir uma loja e esperar que o acaso traga o Sr. Silva até lá. Retirar às empresas o direito (que antes tinham) de armanezar indiscriminadamente informações sobre as pessoas, prejudica muito o seu negócio. Mas em certa altura os avanços tecnológicos tornaram importante limitar esse direito, pois deram às empresas meios para poder abusar dele. Os avanços tecnológicos também deram aos consumidores de música (e outros bens) meios para abusar em grande escala do fair use das obras adquiridas. É por isso que uma redefinição dos direitos dos consumidores é desejável. |
| | | | Li algures na tek.sapo.pt(http://tek.sapo.pt) um artigo que falava do tão "promisso" (NOT) WindowsXP podem vê-lo aqui(http://tek.sapo.pt/4200/241587.html) :::Bandit::: |
| | | | A pirataria musical é a caixa de Pandora, foi aberta, já não pode ser fechada. Maior parte das musicas são ripadas por anónimos para MP3, acham mesmo que vão passar a ripá-las para algum formato protegido? Enquanto houver gente a ripar para MP3 (ou outro formato aberto) e enquanto houver software que leia esses formatos, vai continuar a haver pirataria. O tempo já não volta para trás, es editoras têm de evoluir e adaptar-se à tecnólogia moderna, e não o contrario.
-- Carlos Rodrigues - "I think my men can handle one little penguin!" - "No, Mr. Gates, your men are already dead!" |
| | | | A minha triste experiencia com o Windows Codename Whistler, resume-se apenas a um sistema NÃO UTILIZAVEL, nao por bugs ou erros de codigo, porque nem isso consegui ver, uma vez que num Pentium II 250 com 128Mb de RAM, aquilo corre mais lento que um Win98 num 486DX... Basicamente, um Sistema Operativo para quem tiver um Dual 866 com 2Gb de RAM ou superior... MicroSoft Windows - Codename Whistler Beta 1- MSDN Janeiro 2001
+--------------------------------------- Hey, don't blame me... I am from Pluto |
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