A entrevista é relativamente facil de ler: suficientemente interessante e não muito maçadora. Tem duas parte semi-hilariantes: o episódio da microsoft (nota: embora tb concorde que tenha sido algo "abusivo" o destaque dado a essa parte, aqui no gildot), e a ultima, feita pelo ex-colega do filho do Korn (especialmente a resposta dada pelo filho!) Quanto ao resto do artigo, pareceu-me algo entre o técnico e o marketing... por um lado pareceu-me que o DGK quis vender a sua shell (o /bin/sh replacement surgiu demasiadas vezes), por outro lado, mostrou conhecimentos de quem sabe o que faz (e fez). Achei mal não ter falado muito do uso interactivo da ksh (e ter-se limitado a dizer que nesse aspecto sao todas equivalentes, o que pode nao ser exactamente verdade-- as completitions programaveis da tcsh sao melhores que as da zsh, e acho que nem sequer existem na bash, mas nunca mais a usei...), destacando apenas as capacidades de scripting da KSH, embora isso se enquadre na parte da "venda" (ninguem vai distribuir KSH pelo seu uso interactivo, mas ja o ira fazer se muitos scripts comecarem a ser feitos em /bin/ksh). Ainda na parte de scripting, acho algum exagero por KSH lado a lado com perl, mas voltamos à venda, que depois gera coisas como aquela de que quem programa em perl deve usar o unix toolkit disponivel, o que, enfim, não é extremamente intuitivo (problemas de seguranca, quoting de argumentos, eficiencia, consumo de recursos, problemas de buffering, sao apenas alguns que me lembro agora). Tb foi engraçado saber que o DGK usa o VI (real programmers ... :) Para finalizar: gosto sempre de ler o que estes dinossauros têm para dizer (já há uns tempos atrás tinha lido uma entrevista do brian kernighan, nao sei bem onde), alem de tudo o que podemos aprender (embora muito do que dizem é bullshit tipico de entrevistas), lembra-me sempre da humildade desses gigantes, que continuam a ESCREVER CÓDIGO nestas tenras idades (~60), quando vemos a maior parte dos merdas que por aí andam, com vinte e muitos, trinta, demasiado empinados para programar -- management é que é bom, ena ena. Talvez seja por atitudes como esta, que cada vez mais portugal é um entreposto comercial das multinacionais, e nas proprias nacionais, perde-se mais tempo a configurar equipamentos/software importados, do que a desenvolver/produzir seja o que for... cya -- carlos |