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Korn Shell - O próprio
Contribuído por Xmal em 07-02-01 17:39
do departamento pérolas-da-vida-real
And now for... :-) O Slashdot publicou uma entrevista do autor da KSH, David Korn. Entre outras coisas este esclareceu um mito urbano sobre uma sua intervenção numa das conferências USENIX Windows NT. Incluo abaixo o trecho relevante e deixo o link para o artigo completo.

Question 5) True Story?
by travisd (travisd_no_spam@tubas.net)

Was the story about you embarrassing a Microsoftie at a conference true? Specifically, that he was insisting that their implementation of ksh in their unix compatibility kit was true to the "real" thing and trying to argue the point with you. The argument ended when someone else finally stood up and informed the speaker who he was arguing with.

Just curious ...

Korn: This story is true. It was at a USENIX Windows NT conference and Microsoft was presenting their future directions for NT. One of their speakers said that they would release a UNIX integration package for NT that would contain the Korn Shell.

I knew that Microsoft had licensed a number of tools from MKS so I came to the microphone to tell the speaker that this was not the "real" Korn Shell and that MKS was not even compatible with ksh88. I had no intention of embarrassing him and thought that he would explain the compromises that Microsoft had to make in choosing MKS Korn Shell. Instead, he insisted that I was wrong and that Microsoft had indeed chosen a "real" Korn Shell. After a couple of exchanges, I shut up and let him dig himself in deeper. Finally someone in the audience stood up and told him what almost everyone in the audience knew, that I had written the 'real' Korn Shell. I think that this is symbolic about the way the company works.

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  • gildot
  • Slashdot
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    (+1 FlaimeBeite) (Pontos:0)
    por Anonimo Cobarde em 07-02-01 22:52 GMT (#1)
    Numa entrevista onde se fala de unix, e com muitas perguntas, destacaram aquela que fala do NT, e deita abaixo a microsoft.
    Ainda por cima o resto da entrevista ate' e' interessante. Tsk Tsk :)
    Re:(+1 FlaimeBeite) (Pontos:1)
    por Xmal em 08-02-01 14:37 GMT (#4)
    (Utilizador Info) http://gsd.di.uminho.pt/cbm
    Yep. Eu sei que fui um bocadinho faccioso, mas não resisti a mandar isto mal um colega meu me chamou a atenção para a entrevista.


    Review... (Pontos:2, Interessante)
    por cgd em 08-02-01 2:52 GMT (#2)
    (Utilizador Info) http://cgd.teleweb.pt

    A entrevista é relativamente facil de ler: suficientemente interessante e não muito maçadora.

    Tem duas parte semi-hilariantes: o episódio da microsoft (nota: embora tb concorde que tenha sido algo "abusivo" o destaque dado a essa parte, aqui no gildot), e a ultima, feita pelo ex-colega do filho do Korn (especialmente a resposta dada pelo filho!)

    Quanto ao resto do artigo, pareceu-me algo entre o técnico e o marketing... por um lado pareceu-me que o DGK quis vender a sua shell (o /bin/sh replacement surgiu demasiadas vezes), por outro lado, mostrou conhecimentos de quem sabe o que faz (e fez).

    Achei mal não ter falado muito do uso interactivo da ksh (e ter-se limitado a dizer que nesse aspecto sao todas equivalentes, o que pode nao ser exactamente verdade-- as completitions programaveis da tcsh sao melhores que as da zsh, e acho que nem sequer existem na bash, mas nunca mais a usei...), destacando apenas as capacidades de scripting da KSH, embora isso se enquadre na parte da "venda" (ninguem vai distribuir KSH pelo seu uso interactivo, mas ja o ira fazer se muitos scripts comecarem a ser feitos em /bin/ksh).

    Ainda na parte de scripting, acho algum exagero por KSH lado a lado com perl, mas voltamos à venda, que depois gera coisas como aquela de que quem programa em perl deve usar o unix toolkit disponivel, o que, enfim, não é extremamente intuitivo (problemas de seguranca, quoting de argumentos, eficiencia, consumo de recursos, problemas de buffering, sao apenas alguns que me lembro agora).

    Tb foi engraçado saber que o DGK usa o VI (real programmers ... :)

    Para finalizar: gosto sempre de ler o que estes dinossauros têm para dizer (já há uns tempos atrás tinha lido uma entrevista do brian kernighan, nao sei bem onde), alem de tudo o que podemos aprender (embora muito do que dizem é bullshit tipico de entrevistas), lembra-me sempre da humildade desses gigantes, que continuam a ESCREVER CÓDIGO nestas tenras idades (~60), quando vemos a maior parte dos merdas que por aí andam, com vinte e muitos, trinta, demasiado empinados para programar -- management é que é bom, ena ena. Talvez seja por atitudes como esta, que cada vez mais portugal é um entreposto comercial das multinacionais, e nas proprias nacionais, perde-se mais tempo a configurar equipamentos/software importados, do que a desenvolver/produzir seja o que for...

    cya


    -- carlos

    Re:Review... (Pontos:2, Interessante)
    por jmce em 08-02-01 11:29 GMT (#3)
    (Utilizador Info)

    ... E a coisa parece não melhorar muito no mundo académico.

    Lembro-me de ouvir um professor universitário de Lisboa (dos catedráticos que gostam do P muito maiúsculo) dizer algo como "um engenheiro que ao fim de 10 anos ainda está a fazer engenharia não é um bom engenheiro". Segundo ele, era o que dizia sempre aos alunos.

    Belas atitudes para transmitir: não gostar de fazer aquilo que se ensina, considerar a aquisição de conhecimentos (ou a aparência dela) apenas como elemento de "status" e degrau para pastos mais verdes, desprezar a experiência e a prática da "arte" em favor de promoção social e política...

    É assim que ao passo que uns continuam entusiasmados na prática do ofício, outros são já suficientemente "importantes" para começar a escrever sobre Deus, o Universo e Tudo. Uns passam-nos o gosto pelo que fazem (aos 63 anos, o Knuth, em vez da pose-ao-lado-do-monitor tão em moda em Portugal, gosta de mostrar os programas que escreve e até uma simples imagem do desktop em Linux); outros preocupam-se em mostrar fotos com a rainha de Inglaterra e vão ao Big Show Sic. Talvez também por isso a UE goste de nos dar subsídios. Numa terra de vendedores empertigados, temos de importar tudo, até a motivação.

     

     

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