Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | "Poderemos chegar a uam situação em que há dois desktops, mas em que o KDE suporta completamente o Gnome mas não acontece o inverso. Se isso acontecer para que servirá o gnome?"
Suportar != Substituir, se a equipe do KDE integra tecnologia de forma a suportar o gnome é porque considera que este desktop tem particularidades que podem beneficar o KDE. Na minha opinião a integração de gnome no KDE é uma forma de fortalecer o KDE nos aspectos em que o gnome é mais forte. Uma vez que se mantenham as distintas filosofias dos dois ambientes acho pouco provável que o "merge" de funcionalidades possa enfraquecer algum dos dois. |
| | | por Anonimo Cobarde em 21-12-00 21:52 GMT (#2) |
| Ora aqui está um artigo muito pouco imparcial. Usei durante muito tempo (2 anos) o KDE, e fartei-me da sua lentidão. Entretanto, apareceu o Gnome, e resolvi experimentar. Sinceramente, achei aquilo com pouca potência e cheio de bugs, mas com um excelente potencial em termos de arquitectura, para não falar da diferença de velocidade (para melhor) em relação ao KDE. Durante algum tempo usei o KDE e ia dando umas espreitadelas ao gnome, até ao dia em que me pareceu suficientemente estável, e mudei. Senti um novo fôlego no meu P133, mas todos os dias tinha 3 ou 4 crashes no X. Quando saiu o helix-gnome instalei, e não quero outra coisa. É bonito, rápido, e funcional. De vez em quando dou uma espreitadela ao KDE, e cada vez está mais lento. Bonito, mas lento.
É como aquela notícia que o KDE conseguia utilizar themes do GTK+ mas com melhor desempenho! Fui logo experimentar e... deixem-me rir.
Como conclusão: se o KDE é assim tão bom sozinho, para que raio é que precisa de incorporar componentes do gnome?
Tenho dito. |
| | | | | por Anonimo Cobarde em 22-12-00 12:20 GMT (#8) |
| Isso faz-me lembrar... Se o Linux é assim tão bom, porque é que precisa de implementar funcionalidades do Windows???? Vocês pá.... Sem comentários.... |
| | | por Anonimo Cobarde em 22-12-00 14:18 GMT (#11) |
| Deixa-me dizer-te umas coisas: (eu sou utilizador de um sistema w2k e também de um sistema linux) “Se o Linux é assim tão bom, porque é que precisa de implementar funcionalidades do Windows????” Introduções feitas nos win 2001: (eu já vi a beta, tu não sei) Ass: Tuaregue esqueci-me da Pass. 1º Nova aspecto gráfico (estilo KDE/GNOME) 2º Themes já de série (O KDE e o GNOME já permitem isso á muito tempo) 3º Possibilidade de ter várias sessões abertas (à quanto tempo é que o Linux faz o mesmo) 4º Personalização do Ambiente Gráfico (isto sempre foi uma das características do Linux/Unix) Introduções feitas no win 2000: 1º Administração remota do sistema (que é uma porcaria no caso do w2k, isto não está já implementado no linux á bastante tempo, eu acho que sim.) 2º Melhorias no TCP/IP (código copiado do linux; fonte:The Register ou Slashdot, sem comentários) Agora digo eu se o Windows é assim tão bom, porque é que precisa de implementar, "roubar" código e funcionalidades ao Linux/Unix. E isto é apenas uma pequena parte das “funcionalidades do Windows”, mas assim qualquer um faz um sistema operativo, ou melhora. |
| | | por Anonimo Cobarde em 23-12-00 21:28 GMT (#15) |
| Atenção... Ninguém disse que o Windows era bom... :P Aquilo que eu disse, foi só para expôr o meu ponto de vista, que é que lá por o KDE suportar componentes de GNOME, não quer dizer que seja pior ou melhor... Digamos... Mais completo! |
| | | | Era so para esclarecer uma coisa.. Se lerem com atenção o que está escrito no slashdot e se seguirem o link ate a page do Xparts veem que ninguem tem ainda implementada a capacidade de embebedar gnome-components no KDE, alias, acho mesmo que o Xparts ainda permite apenas embebedar o Mozilla (e mal). Acho também errado este tipo de guerra KDE vs GNOME pois cada um tem as capacidades, mas a verdade e que o KDE sempre teve um pouco a frente ao oferecer coisas que o GNOME nao oferecia, mas o GNOME ganhou tambem terreno por usar o GTK (que é GPLed enquanto o QT a uns tempos nao era) e por ter um interface mais agradavel ao olhar. |
| | | | Tenho a última versão do KDE e estou a gostar dela, não a acho lenta. Mas gostos são gostos e não são para se discutir. And of the sky it was done shines and of the light she made sun. The sun heated up the day and everything that surrounded turned him her life!
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| | | | Pessoalmente acho a arquitectura do kde/qt melhor conseguida do que a do Gnome/Gtk+/Glib. É extremamente fácil extender uma aplicação que use Qt. Quem tem duvidas, mesmo os mais agarrados do C (eu tb já fui um no passado) faça para uma experiência: Olhem para a source de uma aplicação qq, uma em Gtk+/Glib/Gnome (Sim sei que existem bindings para outras lingugens inclusive para C++, o Gtk-- por exemplo, mas o grosso é em C mesmo) e depois olhem para uma em kde/qt. Pesso que as diferenças são notórias. Nota: Escolham uma aplicação que seja bem considerada de qualquer dos lados da fileira e com funcionalidades razoavelmente semelhantes. Obviamente que um incompetente consegue fazer mau uso de qq plataforma/linguagem apesar de esta ser boa... Ex : gmc vs Konqueror
Mas no fundo no fundo, usem a tecnologia que gostarem mais (pelos motivos que for) sejam produtivos, e deixem o outro lado em paz :-) Miguel save the wales, feed the poor, free the mallocs |
| | | | Não percebo a grande notícia. À meses que todos os 15 dias sai um browser para gnome que simplesmente embebe o mozilla. À um ano o KDE descobriu o CORBA e basicamente redesenhou a arquitectura para ser corba/network "enabled". Antes disso tinham descoberto que a subsistema de I/O (o mais importante do KDE) estava fundamentalmente errado, não funcionava em rede, não escalava etc. O que é que vai acontecer quando descobrirem o SOAP e o .NET ? Vão redesenhar outra vez tudo ? Pelo que sei que o KParts tem sido muito desenvolvido a pensar no próprio umbigo. Agora de repente reparam que existem outras coisas e fizeram um enxerto para suportar outras coisas. Pode ser que daqui próxima as duas reestruturações da arquitectura consigam pensar em grande fazer qualquer coisa tipo Bonobo.
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| | | | Sempre usei o KDE, desde a segunda beta, se nao me engano. Foi uma lufada de ar fresco! Nunca mais editei .files para meter os icones, as cores, o mouse click etc... como queria. O gnome sempre foi um pesadelo de dependendias. Quando ficou estavel (1.0) aquilo so corria no RH, e mesmo assim so depois de instalar inumeras bibliotecas em cima daquilo, mtas deleas ainda em desenvolvimento. Como nunca consegui resolver todas as dependencicias nem compilar todos os pacotes, desisti de usar o gnome. Por outro lado, compilar o KDE1 e quase trivial. Um simples script e uma ida ao cinema e ja esta. O KDE2 ainda nunca compilei, mas parece ser mais terrivel q o KDE1. Um argumento que normalmente se faz contra o KDE e a velocidade. Esse e um argumento falacioso. Nas maquinas q tenho usado o KDE (64Mb de ram minimo) o KDE1 e geralmente tao lento quanto o gnome. Actualmente corro o KDE2 com X4/nvidia num p2@266 com 128Mb de ram. Nesta configuracao o gnome e muito mais lento q o KDE2. Na minha perspectiva de utilizador, o gnome sempre me pareceu um pesadelo em termos de arquitectura tal como se reflecte nos problemas de estabilidade do ambiente (aparecem sempre cores quando o uso ainda hoje), nas dependencias diabolicas de bibliotecas e em pequenas inconsistencias ao longo de todo o ambiente. TH PS: agora, q o gnome esta a ser adoptado pelas corporacoes e a passar a ser mainstream, os papeis estao-se a inverter. Agora sao os trolls que se estao a transformar em rebeldes.
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| | | | | Ja me esquecia: B O M N A T A L A T O D O S |
| | | | Eu quiz experimentar o KDE2 mas aquilo começou-me a pedir tantas dependências que acabei por desistir, mas até gostava de experimentar. |
| | | | O primeiro window manager que usei foi mesmo o KDE, versão 1.qq coisa. Gostei bastante, embora achasse muito mais lento que o Windows. Sim, na altura ainda tentei instalar o GNOME, mas dou-te plena razão naquilo das dependencias (tb na altura não tinha muita experiencia em linux). Algum tempo depois mudei de distro (não, não foi para RH). Instalei o GNOME, e não consegui voltar ao KDE. Gostei... da simplicidade, do espírito GNU (okay, é um pouco rebuscado mas é aquele feeling que o KDE nunca deu). E gostei das cores :P Resumindo, IMHO, o GNOME sempre me pareceu um desktop, um verdadeiro desktop. Continuo a olhar para o KDE como uma coisa engraçada, mas de funcionalidade reduzida (não batam no ceguinho, nunca experimentei o KDE2). Portem-se bem. Não vou dizer bom natal pq não sou religioso, mas bom ... whatever ya believe in. |
| | | | Pessoalmente, acho que a questão mais importante não é kde vs. gnome mas porque diabo são os dois tão lentos, consomem tanta memória e têm tão pouca eficiência em termos GNU?? As aplicações GNU são supostas ser optimizadas -- ou para uso de memória, ou para velocidade, ou frequentemente, para as duas -- e isso é muito importante para manter a superioridade face aos sistemas comerciais com a filosofia "já está bom que baste". Ora o grave é que me parece que esta filosofia está a entrar no software livre via kde e gnome. É impensável usar um destes desktops num pc abaixo de pentium 200 com 64 MB de RAM... o que quer dizer que como eles são especialmente bons para utilizadores inexperientes e que estes, como se pode ver nas LIPs, tendem a querer experimentar linux pela primeira vez no 486 ou pentium 100 com 16 MB de RAM que têm na prateleira, ficam muito mal impressionados com a leeeeentidãooooooo do sistema com desktop. Ou então têm de mergulhar de cabeça na bash e no fvwm ou no windowmaker... e podem nunca experimentar a mudança!!! Por falar em WindowMaker... experimentem correr este tão esquecido window manager + desktop. Fiável. Estável. Bonito. Grandes e lindos ícones. Eficiente em quase tudo (já o corri em pentiums 90). Ponham a correr o gmc ou o kfm (nunca experimentei o konkeror). Precisam de mais alguma coisa?? Claro... não têm os controls panels e etc... Se calhar era melhor oferecerem-se como voluntários e construir apps dessas eficientes para integrar no WindowMaker... assim como corba-e-alikes... e provavelmente surgiria um desktop GNU muito superior aos actuais! |
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