Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Eu sabia que algum dia tinha de acertar em cheio!!! Estou a usar o Helix Gnome ah algum tempo e eh simplesmente fenomenal.
========== Hugo Ramos - hugo@zopers.org ZopersORG - www.zopers.org |
| | | | por Anonimo Cobarde em 15-09-00 8:40 GMT (#5) |
| Até que que enfim, que dizes qualquer coisa acertada ;) |
| | | | Silently ignored...
========== Hugo Ramos - hugo@zopers.org ZopersORG - www.zopers.org |
| | | por Anonimo Cobarde em 17-09-00 14:02 GMT (#15) |
| Essa foi tao "silent" como o berro "SPOOOOOOOOOOOOORTING!" numa reuniao de negocios... |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-09-00 13:38 GMT (#8) |
| Acertar em cheio com a cabeça onde ? Num muro ? Ainda bem que resultou... já era tempo de dizeres umas coisas uteis. |
| | | | Já agora, está aqui uma espécie de entrevista com o dito Miguel e o Net Friedman, onde vem à baila o trinómio Gnome/Helix/$$$ e onde se fala de outras coisas interessantes, como o StarOffice, por exemplo. Cumprimentos, Mário Gamito |
| | | | No artigo sobre o Malda dizem que ele é adepto da linguagem de programação linux... Alguém conhece ? :)) - [WaR] ACKnowledge my SYNs |
| | | | Inovação no sentido MS do termo: fazer o mesmo que (reparem que eu até poderia ter dito "pior que" mas é melhor nem acender essa fogueira...) os outros e publicitar melhor. Se bem que é compreensivel, como o seculo XXI ainda nem sequer começou (e é melhor também não acender essa fogueira...) até qualquer um dos nabos do BB@tvi (e é melhor também não acender essa fogueira...) podia constar na lista como maior inovador no entretenimento do povo. |
| | | | | Viva!
Vamos esperar pelas versões 2 do kde e do Gnome (ainda falta um bocado para esta) e depois conversamos. Eu por mim estou com um pé no próximo kde 2 e outro no actual Gnome.
Anyhow, parece-me que tanto flamaram o kde por causa da licença da QT e ou muito me engano ou o Gnome vai ter um futuro muito mais mercantilista.
A ver vamos todas estas coisas, se Deus quiser.
Cumprimentos, Mário Gamito |
| | | | Humm... O GNOME, agora com a GNOME Foundation decerto vai levar grandes melhorias, como vimos no artigo que bem apontaste, mas não sei como é que poderá a ser mercantilista-no-mau-sentido. Com as contribuições da SUN, da IBM e das outras (já me esqueci quais são... :-) ), ele vai dar um grande passo em frente. Vai cada vez tornar-se mais robusto, mais bonito e mais universal. É justamente aqui que reside a sua grande mais valia. Quando daqui a uns anos tivermos um desktop que é o mesmo em Solaris (AIX também, não é?), FreeBSD, Linux (algumas distribuições) e em alguns handhelds, então aí haverá ainda mais gente a apostar no GNOME. Mas se gostam do KDE, que usem, longe de mim criticar isso, apenas considero-o feio e inconsequente. Mas isso é a minha opinião. :-) Agora vejamos uma coisa: se não houvesse de vez em quando estas picardias entre GNOME e KDE, Emacs e Vim, Sendmail e Qmail, etc, qual era a piada disto tudo? Temos de saber gerir a nossa brincadeira com o trabalho e brincar quando podemos sem que ninguém se chateie com isso. É tão bom discutir um pouco... :-)
Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | Eu não tenho nada contra a QT nem o KDE mas assim que o GNOME atingiu uma versão estável... mudei logo!!! Afinal de contas, o KDE em frente do GNOME é simplesmente HORRENDO! Eu até via mais vantagens num KDE GPLed, nomeadamente o made in Europe, mas não dá... detesto aquele visual tão MSoftiano e a importação do que pior tem a interface do windows como os ambientes com browser integrado no file manager e um só click para abrir pastas e atalhos... blllllaaaaaaaaaaarrrrgh!!! Já para não falar que o xterm do kde tem umas cores mesmo *puá* ! P.S. : pode ser que na 2.0 se emendem??? P.s.2: será que acendi uma das fogueiras?? ;-)
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| | | | Viva!
Eu também concordo que o kde 1 é horrendo. Também uso o Gnome. Também partilho da tua visão em relação a preferir produtos "Europe made", mas... já viste os screenshots do kde "pré-2"?
Cumprimentos, Mário Gamito |
| | | | Na guerra entre o KDE e o Gnome, não é o aspecto gráfico geral que mais interessa. Sob esse ponto de vista ambos os desktops até estão a evoluir bastante bem. A grande diferença entre o KDE e o Gnome está nas tecnologias utilizadas no seu interior, mas isso escapa à grande maioria dos utilizadores. Quando a primeira versão do KDE foi criada, os autores limitaram-se a tentar criar um desktop relativamente parecido com o windows, no menor espaço de tempo possível. Foi por essa razão que escolheram o Qt, com todos as limitações de licenciamento que já eram plenamente conhecidas e praticamente restringiram a linguagem de programação usada para fazer aplicações para o KDE ao C++. Apesar de eu achar o C++ uma linguagem espectacular (é a que eu uso), penso que um ambiente de desktop jamais deverá forçar os programadores a usar uma unica linguagem de programação, pois nem sequer em Wind*ws isso acontece. Pelo contrário, o Gnome começou a ser planeado de uma forma bastante mais coerente desde o início: - Foi escolhido o toolkit gtk+, que pode ser utilizado com qualquer linguagem de programação e não tem problemas de licenças. - Desde o início que houve planeamento no sentido de criar um modelo de componentes, que permitem reutilizar objectos do próprio desktop e das aplicações, dentro de outras aplicações. Desta forma, torna-se extremamente fácil criar novas aplicações tirando partido das aplicações que já existem, embebendo objectos de outras aplicações. Após ter sido lançada a primeira versão do Gnome, a equipa de desenvolvimento do KDE reagiu, afirmando que também iriam desenvolver o seu próprio modelo de componentes (Kparts). Contudo, só tomaram esta decisão após verem o que se passava no Gnome. O modelo de componentes do Gnome (Bonobo) utiliza uma arquitectura/tecnologia de partilha de objectos chamada CORBA. O CORBA permite criar aplicações distribuidas, que utilizam objectos localizados em computadores remotos (pela rede). Devido a este facto, o CORBA torna as aplicações um pouco mais lentas e mais pesadas que as aplicações normais (só com objectos locais). Contudo, o facto de permitir criar aplicações distribuidas, contendo componentes localizados noutros computadores, vem permitir criar uma arquitectura muito semelhante ao que a MS pretende fazer com o .NET. Por exemplo, podem imaginar uma aplicação de comercio electrónico, composta por vários componentes: componentes que gerem os stocks/preços/etc. das lojas onde pretendemos comprar produtos e componentes de pagamento, que gerem as transferencias bancárias. Se a dita aplicação utilizar CORBA, os componentes / objectos encarregados pela gestão de stocks/preços estão localizados nos servidores das próprias lojas, enquanto que o componente de pagamentos/transferencias bancárias está localizado no computador do nosso banco. Mais uma vez, os autores do KDE revelaram a sua falta de visão: Como o CORBA torna as aplicações ligeiramente mais pesadas e mais lentas (requerem mais RAM) deixaram de o utilizar. Em, vez disso, desenvolveram uma tecnologia de componentes local, que não permite utilizar directamente objectos/componentes remotos. Ou seja, no modelo de utilização actual em que as aplicações funcionam somente com componentes locais, o KDE funciona melhor. Contudo, se pensarmos num modelo futuro, em que vamos ter cada vez mais aplicações distribuidas, que funcionam sobre a internet para permitir utilizar serviços remotos, o Gnome apresenta-se como uma solução bastante melhor. Na verdade, a tecnologia empregue no Gnome está tão avançada que está vários anos à frente do .NET: o Gnome/bonobo vão estar disponíveis para o ano, enquanto o .NET só daqui a 3 ou 4 anos. |
| | | | | Viva!
Concerteza que farás o favor à minha (pouca) inteligência de não concluires das minhas palavras anteriores que eu julgo os desktops pelo aspecto :-) A conversa simplesmente descambou para aí. Senão, até poderíamos ficar pelo Win98/2000.
Quanto à gtk+ e à QT, eu não sou especialista em programação. Escrevo umas linhas de C para umas coisitas minhas e chega. Mas também já ouvi/li alguns "experts" afirmarem que a gtk+ é uma "mess" comparada com a QT. Bem, mas isso não posso discutir contigo. Não tenho pedalada
Cumprimentos, Mário Gamito |
| | | | Realmente, implementar um toolkit "object oriented" em C, não é propriamente a solução mais limpa do mundo... Se tivesse sido tudo feito em C++ ficavam muito mais limpo e nalguns casos tinha dado muito menos trabalho. Por exemplo, o mecanismo de herança de classes e os métodos virtuais, tiveram de ser implementados "á mão", usando pointers-para-função. Mas isso já era o que acontecia com o Xtoolkit original e o Motif. É o preço a pagar por ter um toolkit independente da linguagem de programação. Contudo, do ponto de vista funcional, os Widgets do GTK+ são espectaculares. A ideia de utilizar «containers» do tipo frame é excelente, porque permite gerir a geometria dos objectos automaticamente sempre que o utilizar faz resize a uma janela ou caixa de diálogo. Em todos os outros toolkits que utilizei anteriormente (Xtoolkit+Xaw, Motif e Win32), a gestão do resize das janelas tinha de ser feita à mão pelo programador, ou então era necessário andar a gerir listas horriveis de "attachments". No GTK+ isso é feito automaticamente (de forma transparente para o programador) pelos containers GtkBox. Relativamente à qualidade do código de necessário para fazer a interface gráfica das aplicações, isso já nem sequer é relevante: hoje em dias utiliza-se o Glade, que é um programa que permite desenhar toda a interface gráfica utilizando o rato e depois gera logo o código fonte na linguagem preferida do programador: C, C++, Perl, Ada, Eifel, etc. Desta forma, é possivel desenhar a interface gráfica de uma aplicação sem sequer ter de olhar para o código fonte responsável pela criação dessa mesma interface gráfica. Em alternativa, o glade gera ficheiros em XML com uma descrição da interface gráfica, que podem ser carregados pelas aplicações em "run-time", usando a libglade. |
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