Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | por Anonimo Cobarde em 04-09-00 13:25 GMT (#1) |
| É aliás o fim do único e último argumento a favor do GNOME. :-) |
| | | | por Anonimo Cobarde em 04-09-00 14:12 GMT (#2) |
| Só se nao tivermos o APECTO em conta... |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-09-00 14:22 GMT (#3) |
| Sim, sobretudo quando se utilizam os temas do GNOME com os quais é COMPATÍVEL (embora mais rápido que o GNOME original) para deixar o desktop parecido com a casa da Barbie. |
| | | | Porque ? Substituiram todos os kdezescos originais ? Ou deram-lhes um curso avançado de reciclagem sobre licenças ? :) |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-09-00 14:46 GMT (#5) |
| É engraçado um editor não ler o artigo que ele próprio publica... Mas de facto há que concordar que a malta do KDE é melhor a escrever código que a ler/escrever legalês e desenhar bonecos. BTW, repararam em quem fez o anúncio oficial? Será que St. Ignucio abriu os olhos em relação a qual é o verdadeiro desktop do povo e para o povo? |
| | | | Na realidade, e o FIM do ultimo argumento contra o uso da Qt.
O que eu nao percebo e, dado que e GPL, o que impede alguem de fazer o projecto: winqt (qt para windows) gpl'd, tirando os revenues a Troll Tech... ca para mim, eles ainda sao um pouco trolls.... |
| | | | Viva, Esta notícia pode de facto vir a ser o fim do último argumento contra o KDE, isso sim. Ainda poderão existir outros argumentos e certamente entre eles o facto de se limitar a um só Window Manager (o que eu considero uma limitação atroz), entre outras menores. Isto excluindo o aspecto meramente estético. Mas não é isso que interessa. Interessa de facto perceber porque é que tanta gente reclamou pelo facto de a QT estar sob QPL, quando a maioria dos utilizadores que utilizavam o maravilhoso KDE que vinha instalado na sua distribuição (Nalgumas idelevelmente, de propósito, coisa que sempre me deixou particularmente irritado) nem sequer percebiam. É que questões como a qualidade do toolkit e a licença, foram um pouco postas de parte aquando da escolha do toolkit pela equipa que lançou o KDE. Preocupou-os mais a rapidez de desenvolvimento, e de lançamento do que essas questões. O resultado viu-se. Depois de uma primeira fase em que o GNOME foi a ganhar terreno para o KDE, e enquanto não estava estável e bom para produção, de facto, o KDE foi avançando com a ajuda de muitas distribuições que o colocaram por omissão. Mas porque é que ele está a ser apanhado pelo GNOME(é um facto, está!)? Porque aquele pormenor ao qual os senhores do KDE não ligaram(GPL =! QPL), tem de facto muita importância. Já perdi a conta aos projectos que nasceram entretanto e que escolheram o GNOME porque havia partes do código da QT que eles não podiam utilizar, havia linkagens que não podiam fazer, etc, etc... Só o pequeno pormenor de o desenvolvimento ficar sempre a cargo da Troll Tech, era impedimento q. b. para a escolha de desktop. Outros projectos que não lidavam directamente com estas questões acabavam por escolhar GNOME justamente por saberem que outros também iriam fazer. Porquê? Mais uma vez por causa da GPL. Agora, que a QT vai mesmo para GPL total, os dois colocam-se em pé de igualdade. A balança agora penderá para o lado daquele que tiver conseguido mais aplicações, que for tecnicamente melhor, que estiver melhor conseguido e melhor suportado. Uns acham que é tarde demais. Eu concordo. Enfim, se me perguntam porque é que eu uso GNOME, eu respondo que é porque: Posso mudar de Window Manager quando quero Tem mais aplicações que eu gosto. É mais ao meu estilo. É GNU. É totalmente GPL. É mais bonito. Acho mesmo o KDE feio, mas isso são gostos...
Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | | Nao percebo bem como funcionam o lincenciamento de programas com duas licenças. Significa que é o tulizador/programador que obtenha o mesmo que decide que licença ele deve obedecer? Alguém me explica? Universal Declaration of Human Rights, Article 19: "Everyone has the right to[...] seek, receive and impart information and ideas through any media and regardl |
| | | | | Não, só há partes do código que estão sob uma licença ou outra. Imagina que a parte que lida com o SO é qpl. Mas a outra já é gpl. Se quiseres desenvolver alguma coisa com base no KDE, que queiras que fique GPL, acabas por ficar limitado a mexer na parte independente do SO. Isto admitindo que: 1 - a qpl não te permite desenvolver da maneira que querias 2 - Que existe a separação entre código dependente e independente so SO. (isto está simplificado, claro. Não me caiam em cima) Torna-se mais fácil de perceber, se pensarmos que as licenças aplicam-se aos ficheiros do código-fonte (de texto) em vez de se aplicarem aos binários.
Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-09-00 21:34 GMT (#10) |
| Mas quem é que te disse que não podes mexer ? De uma vez por todas a diferença entre o QPL e o GPL é de que para distribuires um QT modificado (se te der na cabeça) tens que o distribuir como um patch contra a versão "oficial". Não existe nenhum outro limite para projectos de OS, caramba. Até o GNOME utizou parte do khtml. Esta mania de que para ser livre tem de ser GPL ainda vai acabar mal. O GPL é uma licença viral, que obriga tudo com que esteja ligado a uma parte GPL tenha de ser GPL (ou LGPL).Essas estúpidas guerras de licenças nunca impediram ninguém de distriuir o Netscape ou aos fundamentalistas de o usarem enquanto não houve Mozilla. Sim ou netscape é distruibuido em versao linkada dinamicamente ou estaticamente ao mosaic, que até há pouco tempo NÃO era livre (ainda hoje não é) |
| | | | De uma vez por todas a diferença entre o QPL e o GPL é de que para distribuires um QT modificado (se te der na cabeça) tens que o distribuir como um patch contra a versão "oficial". Então, o desenvolvimento é feito apenas pelos senhores que detêm o copyright, certo? Se eu quiser fazer uma alteração de relevo que quero que se torne parte integrante da coisa (desde que tenha qualidade para tal, claro), preciso que os 'Trolls' gostem dela. Senão, estou sempre limitado a usar um patchzinho. Se eu achar que o desenvolvimeto está a ir por um caminho errado, suponhamos, que está a dar mais ênfase à funcionalidades do que ao desempenho, aí eu quererei fazer uma versão paralela. Tudo bem: faço patches. Há-de, contudo, chegar a altura em que as diferenças não são implementáveis através de simples patches. Requerem uma completa reorganização do código. Aí eu não posso fazer isso, não é? O desenvolvimento fica apenas a cargo da Troll Tech. Se eu não estou errado (admito estar), então o 'leme' do desenvolvimento está a cargo da Troll Tech. Certo, ou disse uma grande asneira? Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | por Anonimo Cobarde em 06-09-00 8:34 GMT (#12) |
| Nao digo que seja uma grande asneira, mas isso era o passado. O presente é GPL, em que cada em que existe o famoso "right to fork": se não gostas do "ditador benévolo" de serviço, fazes a tua propria distribuição. |
| | | | Exacto. Agora, em termos de licenças e coisas afins, estão os dois desktops em pé de igualdade. O que eu acho extremamente favorecedor para o desenvolvimento do Linux nos desktops.
Cumprimentos, Vasco Figueira |
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