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| | Os 20 mil dolares são por ano. A empresa que gere os dominios .TV tem um contrato com o Tuvalu a quem pertence o dominio. O Tuvalu (10 000 habitantes) recebe pelo menos 4 milhões de dolares por ano, podendo receber mais. O Tuvalu tambem tem accoes na .TV Se não me engano o PIB do Tuvalu anda à volta dos 10 milhões de dolares (antes deste negocio). O Tuvalu é portanto o primeiro pais a entrar verdadeiramente na nova economia pois a sua principal fonte de rendimento é uma ideia abstrata. E parece que eles tambem alugam o indicativo telefonico ... Interessante tambem é que segundo este site o Tuvalu não tem estação de televisão. O Tuvalu é um dos paises que poencialmente mais tem a perder com o aquecimento global já que é constituido por um arquipelago de ilhas pouco elevadas. Se vier a ocorrer uma subida acentuada das águas do mar o Tuvalu pode desaparecer tornando-se o primeiro estado exclusivamente virtual do mundo. Nomes como sic.TV e tvi.TV já foram registados. Se não me engano o preço para estes andava à volta dos 30 000 dolares. rtp.TV ainda não foi e tem como base de licitação 5.000 dolares. Nomes como lisboa.TV e Porto.TV já foram registados. Mas é possível registar braga.TV por 100 dolares/ano (um bom nome para uma TV local). Cabo Verde, que é um pais pobre, bem que podia rentabilizar o seu dominio, o .CV Se calhar há pessoas e empresas interessadas em hospedar curricula sob o dominio .CV Um site www.engenheiros.cv para hospedar curricula de engenheiros, ou um site www.antoniojoaquim.cv para hospedar o corriculum do Antonio Joaquim ... |
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| | Não tem estação de televisão? Smart people... :) |
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| | Por essa ordem de ideias, Portugal tambem é um pais *pobre* tambem podia rentabilizar o seu dominio ;) |
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| | Podia ...Mas o .pt tem valor sobretudo para os seus habitantes e empresas. De qualquer das formas o dominio .pt é um valor subaproveitado por causa da politica de se proibir nomes genericos. |
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| | Valor subaproveitado? Em que contexto? No daquela actividade "produtiva" e de "alta tecnologia" que envolve ficar à espreita de nomes potencialmente apetecíveis, açambarcar todos os que se puder, fechá-los numa gaveta e depois pedir preços obscenos por eles a outros tubarões intermediários ou consumidores finais cheios de dinheiro mas com poucas ideias para serviços WWW de sucesso (que julgam que é um URL "cool" que lhes vai garantir prosperidade)? À conta disso temos boa parte do vocabulário debaixo de .com/.net./.org arrumado nas prateleiras dos "espertos" com sinal de "em construção" ou "reservado para uso futuro de um cliente" ou inutilidades afins. Consta que esta actividade é o nicho ecológico encontrado por alguns advogados para enriquecer na "sociedade da informação" sem ter de aprender nada... E suspeito que alguns portugueses o estarão a fazer com domínios internacionais. "Info-sucesso" deste género parasítico acho que Portugal pode bem dispensar. |
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| | Apesar de tudo não discorda de mim. Espero que não seja contra só porque alguém ganha dinheiro com isso. Não me parece uma boa razão. A única razão aceitavel parece ser a de que os dominios ficam na prateleira e não lhes é dado uma utilização produtiva. Mas onde é que estão os dominios genericos abaixo de .pt ? Estão a ser utilizados ? Não estão, estão na prateleira... E esses subdominios .pt não são um valor desperdiçado que ninguém poderá usar? E não é esta politica que permite fenomenos como o co.pt?? E não é esta politica que valoriza os dominios .com ?? Porque é que os portugueses estão a comprar dominios .com .net .org ?? E a quem os compram? E porque raio é que isto se chama gildot.org?? O valor das coisas ou o valor de uma actividade não são faceis de avaliar. Na nova economia as ideias abstratas, os nomes, a identidade teem um valor a que não estamos habituados. Pode dizer que o trabalho de outros é uma acividade parasitária. O mesmo já se disse da actividade bancária (vulgo agiotagem) ou dos especuladores bolsistas. No caso dos especuladores bolsistas as pessoas esquecem-se que eles contribuem com os seus conhecimentos e arriscando o próprio dinheiro para estabelecer dessa forma o valor das empresas e das actividades. Informação esta que é importante para que outros tomem decisões e diminui o numero de decisoes erradas. O mesmo é válido para os dominios da internet. Os especuladores de nomes metem dinheiro na nova economia mesmo antes de alguem sequer suspeitar que ela dará lucro. Financiam uma actividade que não existia antes. Para alem disso a criação de um mercado de nomes dá pistas sobre o valor futuro das actividades relaconadas com esses nomes informação essa que é preciosa para novos investidores. Se estes mercados fossem seguidos com atenção não se chegaria nunca ao absurdo de existirem em Portugal empresas chamadas bes.com ou cofina.com que não possuem o respectivo dominio. Ao contrário do que sugere no seu post a sociedade da informação não é uma sociedade tecnologica no sentido em que o que determina o sucesso é o conhecimento de tecnologias. O que determinará o sucesso será a capacidade de encontrar e valorizar o conhecimento num ambiente tecnologico. Isso inclui entender o valor das actividades ditas parasitárias em que poderiamos incluir a publicidade. E se calhar nisso os advogados são melhores do que nós ...
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| | >Mas onde é que estão os dominios genericos abaixo de .pt ? Estão a ser utilizados ? Não estão, estão na prateleira...
Falta saber na prateleira de quem.
Um exemplo é o sexo.pt, que já foi registado há mais de um ano, e até agora ainda ninguem viu nenhum www.sexo.pt, então e para quê é que esse dominio foi registado? foi mais um investimento - digo eu, (E havia tantas ideias engraçadas para fazer com esse dominio ;) |
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| | Pelas actuais regras não é possivel registar dominios como o sexo.pt. Salvo raras excepções os dominios genericos .pt estão na prateleira da FCCN. |
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| | Não posso deixar de discordar em vários pontos do seu discurso. A única razão aceitavel parece ser a de que os dominios ficam na prateleira e não lhes é dado uma utilização produtiva. A razão pela qual muitos dos dominios genéricos .pt estão na prateleira não é o potencial que podem vir a ter. Nem o facto de alguém ganhar dinheiro com isso. A razão é organizacional. Dominios como bebidas.pt ou avioes.pt nunca devem ser utilizados pois generalizam actividades ou ramos de comércio que não são propriedade exclusiva de uma empresa, mas sim um leque de companhias e/ou indústrias. Da mesma maneira que no registo de marcas não é possível registar uma empresa de nome (por ex.) bebidas, pelas mesmas razões. Se tal não é possível no registo civil, porque havia de o ser na internet? Ou não estamos a tentar fazer da rede uma coisa minimamente organizada? A razão pela qual vemos várias entidades portuguesas a usar dominios .com, .net e .org é provavelmente uma questão financeira. IMHO, o governo devia incentivar ($$) mais as empresas a adquirirem dominos .pt, em detrimento dos TDL's. Os especuladores de nomes metem dinheiro na nova economia mesmo antes de alguem sequer suspeitar que ela dará lucro Estou-me agora a lembrar de há uns anos que o dominio da pepsi.com estava nas mãos de um desses oportunistas. Ora, quando esses senhores foram registar o dominio não passava pela cabeça de NINGUÉM que seria rentável. Isto tem cabimento? A única razão pela qual estas pessoas fazem dinheiro é a grande inércia que movia (e continua ainda, infelizmente) as empresas em direcção à Internet. E quando finalmente se decidiam a entrar no e-market, eis que alguém o fez primeiro. E agora, permitam-me que elogie a política de atribuição de nomes da FCCN. Pois nos domínios .pt só é possível registar nomes: que estejam registados no Registo Nacional de Pessoas Colectivas; de uma publicação periódica registada no ICS; uma ADMD X.400 registada no ICP ou uma marca registada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. E assim acabam-se os equívocos e as oportunidades. Embora a politica de atribuição de nomes na internet estivesse um pouco desregulada até aparecer a ICAAN, a verdade é que agora as condições para políticas mais restritivas e que protejam os interesses das empresas de oportunistas já existem. E isso já ficou bem definido quando se tomou a decisão de fornecer mais TDL's, pela ICAAN, que assegurou que as marcas detentoras de dominios .com ou outros pudessem ter uma espécie de opção sob o novo dominio (por exemplo .shop) com o seu nome. |
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| | mais as empresas a adquirirem dominos .pt, em detrimento dos TDL's. Se o que queria dizer era TLD... Acho melhor rever os conceitos de DNS :-) .pt e' um TLD. |
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| | Sim, é obvio que queria dizer TLD e não TDL... |
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| | ...de uma publicação periódica registada no ICS; E assim acabam-se os equívocos e as oportunidades. Equivocos e oportunidades ? Mal sabes tu como é facil qualquer um registar uma publicação no ICS... mais facil e barato que uma marca no INPI. Em dois meses se quiseres o dominio Gildot.pt é teu! :) Alguns(para nao dizer muitos) dominios .pt sem parecerem sao publicacoes registadas no ICS e nada têm de "publicacao periodica". É uma simples questao de um gajo se mexer... |
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| | Dominios como bebidas.pt ou avioes.pt nunca devem ser utilizados pois generalizam actividades ou ramos de comércio que não são propriedade exclusiva de uma empresa, mas sim um leque de companhias e/ou indústrias. Um nome como bebidas.pt tem interesse para um site com informação sobre bebidas e não para uma empresa que produz ou vende bebidas. Se olhar para o mercado de revistas e jornais encontrará muitos titulos que utilizam nomes genericos como por exemplo o semanário "Semanario". A utilização de um nome generico como marca prejudica mais a propria empresa do que a concorrencia uma vez que a empresa que o usa não pode proibir a sua utilização por outros. Ou não estamos a tentar fazer da rede uma coisa minimamente organizada? Não me parece que a hierarquia .com esteja desorganizada. Antes pelo contrario. É mais facil encontrar informação sobre um determinado assunto digitando um dominio generico do que utilizando o google. A razão pela qual vemos várias entidades portuguesas a usar dominios .com, .net e .org é provavelmente uma questão financeira. IMHO, o governo devia incentivar ($$) mais as empresas a adquirirem dominos .pt, em detrimento dos TDL's. Deve estar a brincar ... Está a propor que o estado pague para as pessoas utilizem dominios .pt ??? Os dominios .com são mais baratos e muito mais flexiveis. E começam a ter uma notoriedade maior que os dominios .pt. Em termos publicitários é muito mais inteligente escolher um dominio com mais notoriedade. Em termos empresariais é mais inteligente seguir um processo menos burocrático. Poupa-se imenso dinheiro em burocracias ... A solução para tudo isto é desburocratizar o sistema não é subsidiar o .pt Porque é que em Portugal sempre que as coisas correm mal se pensa em subsidiar?? Estou-me agora a lembrar de há uns anos que o dominio da pepsi.com Os mecanismos judiciais americanos corrigiram naturalmente todos os casos como estes. Os donos das marcas teem direito ao dominio .com respectivo independentemente de quem regista primeiro. E agora, permitam-me que elogie a política de atribuição de nomes da FCCN Pode elogiar à vontade ... Mas com o sistema que existe as pessoas preferem o .com ou até o co.pt (uma brecha interessante nos dominios .pt) do que os .pt. A simples existencia de sites .com é publicidade ao .com o que leva mais empresas a escolher esse dominio. A politica da FCCN foi feita para as grandes empresas, com muito dinheiro e poucas ideias. Os pequenos empresarios com boas ideias e poucos recursos registam .com |
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| | - Qual é o valor que um especulador de DNS acrescenta aos nomes que registou?
- Ou à sociedade?
- Quais são os conhecimentos que acrescenta?
- Que espécie de risco? Dar dinheiro (seja 2400$00 no .com/.net./.org por um novo ou milhões de dólares por um já atribuído) por um NOME que não tem de ser "construído" é bem diferente de arriscar dinheiro a CONSTRUIR/planear algo que exige trabalho, inteligência, recursos. Que génio, que tecnologia, que visão, que mérito, há em "descobrir" o nome livros.pt? Ou futebol.pt? Ou sexo.pt? Ou portugal.tv? O mérito de ter um nariz mais comprido para farejar primeiro?
- O que se disse antes da agiotagem pode continuar a dizer-se, embora a moralidade possa estar fora de moda quando convém não chamar as coisas pelos nomes. No fundo, parte das actividades bancárias constituem meramente um aspirador de dinheiro no sentido ascendente para a concentração de riqueza; mas apesar de tudo há serviços importantes associados. Tem exemplos que me façam respeitar um "cybersquatter" ao nível a que respeito (apesar dos defeitos) um banco?
- O que os especuladores de nomes fazem é sobretudo TIRAR dinheiro da "nova economia" (oh, os nomes "novos"...). Financiam o quê, exactamente? A empresa que lhes vai construir a piscina? A não ser que sejam mecenas dispostos a gastar os lucros apoiando as novas tecnologias...
- Os "novos investidores" que se cuidem com as "pistas" dadas pelos especuladores de nomes e façam o resto do trabalho de casa também. Caso contrário os baldes de água fria surgirão. Muito fria.
- Que pelo menos alguns advogados "entendem" (num sentido pouco feliz) o valor das actividades ditas parasitárias (em que incluo alguma publicidade, mas nunca ao mesmo nível que o que estamos a discutir agora; fazer publicidade até dá algum trabalho), não é novidade para mim.
- Felizmente a Internet tem sido um mecanismo excelente para reduzir a expressão de algumas formas de parasitismo, intermediação, e lucro fundado na ignorância alheia; mas é natural que algumas formas de vida se ajustem rapidamente ao novo ecossistema, e o DNS foi infelizmente um bom meio de cultura para elas.
- Que o conhecimento tecnológico determina completamente o "sucesso" eu nunca disse nem acreditei. Pelo menos o "sucesso" a que presumo estar a referir-se. Outros factores determinam também o sucesso, dependendo até das prioridades e dos valores de cada um. Alguns desses factores são perfeitamente legítimos e até cruciais. A aplicação da tecnologia não pode ser feita cegamente. Mas é tambem sabido, por exemplo, que o desprezo pela ética e por (seja quais forem as bases) alguma forma de moralidade pode ser um excelente factor de sucesso económico pessoal. Nem todos medem o sucesso da mesma maneira... Há quem se preocupe também com o sucesso da sociedade como um todo, nem que seja por razões egoístas.
- Valorizar o conhecimento é bom em geral; a Internet é excelente para isso. Ao contrário do que talvez pense (e aparentemente já sugeriu), os frequentadores de fóruns como o Gildot e o Slashdot estão longe de apenas pensar em termos de tecnologia, e especialmente informática e especialmente Linux, ou de ter apenas formações afuniladas nessa direcção (ao contrário do que se passa em outros meios, mesmo académicos e sobretudo os financeiros, com "afunilamentos" especialmente graves). Qual o conhecimento acrescentado à sociedade pelos especuladores de domínios? Esperam medalhas?
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| | Quem quizer saber quais os nomes mais interessantes para um site da internet pode visitar este site. Aqui fica-se a saber quais os nomes e os dominios mais apetecidos pelos investidores de lingua inglesa. Não é necessário pagar balurdios por um estudo de mercado. Quanto ao valor acrecentado por um especulador de dominios podemos usar o unico criterio objectivo: preço de venda - preço de registo = valor acrescentado No caso de um dominio como business.com o valor acrecentado é: $7 500 000- $7 = $7 499 993 Pode utilizar outros criterios. Mas esses reflectem a sua opiniao e nao a do mercado como um todo. O comercio de dominios não é a actividade parasitaria de que fala. Envolve conhecimentos de marketing, direito e internet. Dá trabalho. Envolve registar um dominio que vale $7 e depois encontrar a empresa para quem aquele nome vale mais. Isto significa vencer uma barreira comunicacional enorme que existe entre a entidade de registo e as empresas. Algumas empresas que estão no negocio de registos dedicam-se a registar dominios com nomes de pessoas para depois criar emails personalizados. O que é uma actividade que acrescenta valor ao dominio. Muitas outras são empresas publicitárias que registam dominios para serem utilizados pelos clientes em campanhas publicitarias. Essas empresas levam o nome certo ao cliente certo. Quanto à moralidade ou a ética: não é correcto registar dominios de marcas já existentes e isso é proibido pela lei americana. O mesmo já não se pode dizer dos dominios genericos. O que há de imoral nisso se toda a gente tem o mesmo direito a esse dominio ? O critério "first come, first served" é tão bom como outro qualquer, na verdade é melhor porque favorece as pessoas com mais visão de futuro. Se alguem guarda um dominio à espera de uma boa oportunidade está a prejudicar quem ? Se as entidades reguladoras acham que isto está a prejudicar a sociedade há uma boa solução: taxar os dominios a um valor mais elevado. Se isso for feito reter dominios para os vender no futuro passa a ser mais caro e quem o faz ou desiste ou vende rapido e a baixo preço. |
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| | Nao estava a falar da moralidade de nomes de certos tipos, mas exactamente da moralidade de acambarcar, comprar por 7 e vender por 7500000 este tipo de bem. E o "valor" de que eu estava a falar nao e' a diferenca entre os dois precos, mas ha' quem apenas conheca essa linguagem... O valor de que fala considero-o mais analogo ao de um resgate: ha' uns "espertos" a juntar milhares de dominios ao seu saquinho e depois vem-nos dizer, quando procuramos um nome e ja' nao esta' disponivel, que nos "ajudaram" a encontrar o nome adequado para os nossos propositos... Uau. Do ponto de vista estritamente legal nao e' como um rapto, mas do ponto de vista etico (pelo menos do meu) `as vezes quase parece a mesma coisa. As entidades reguladoras ajudam esta vergonha constrangindo artificialmente o numero de TLDs, o que ajuda a tornar os nomes um bem escasso, e nao regulando algumas questoes. Ja' mais de uma vez "levei um nome" a um cliente, como parte de um servico. Cobrei-lhe estritamente o preco original do dominio (2400 escudos, aproximadamente) mais o trabalho/tempo necessario para pensar (minutos, nao meses :) ) na coisa e as pequenas tarefas associadas ao registo. O dominio foi registado directamente como pertencendo ao cliente, nao vendido em segunda mao. Talvez ate' achasse etico cobrar dinheiro pela pura "ideia" (ui, como ela foi complicada) do dominio, mas nunca ganhar a vida a acambarcar dominios. Believe me, acho que nem sequer precisava de estudos de mercado... Bastam alguns dicionarios e uma escrupulotomia. |
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| | A abertura de novos TLD não vai baixar o preço dos dominios .com tanto quanto isso. O .com tem um valor muito superior aos .net ( 10 vezes maior) no mercado já que está associado a marcas de prestigio como a amazon.com e tem uma notoriedade muito maior. E os novos TLD tambem vão ser alvo de especulação e de açambarcamento. O que é que propõe que se faça com os novos TLD para impedir isso?? |
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| | Nao e' facil. Mas pode-se comecar por desacoplar os nomes sob os novos TLDs do espaco das marcas comerciais, por exemplo. E regulamentar a atribuicao e a manutencao. Claro que aumentar os TLDs nao expande o espaco de nomes se depois cada empresa se for registar em todos... Quanto ao "prestigio", ele sera' remodelado. Pessoalmente acho que mais depressa do que muitos julgam. Muitos hoje excessivamente preocupados com o lado publicitario e o "killer URL" terao algumas surpresas quando forem ultrapassados com sitios de nomes bem mais obscuros mas que se preocupam com a experiencia do utilizador (usabilidade, qualidade de servico...). De nada servem os "hits" na primeira pagina se ninguem passar `as seguintes e nao se conseguir fidelizacao do cliente. |
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| | E regulamentar a atribuicao e a manutencao regulamentar como ? proibindo nomes genericos exigindo a adequação da empresa ao sector a que o dominio pertence exigindo que o dominio seja activado Até que ponto se pode regulamentar ? Há um ponto a partir do qual o sistema se torna demasiado burocratico. E se o sistema tem regras mais restritivas que o .com então o problema fica na mesma. Quanto ao problema do prestigio, se ele fosse simples de resolver não eram necessários novos dominios. Os que existem, nomeadamente os dominios dos paises seriam suficientes. Porque é que as pessoas não registam .vg ou .nu ?? |
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| | "E porque raio é que isto se chama gildot.org??" Não sei se a pergunta era dirigida à GilDot ou à RCCN, mas se foi para a GilDot a resposta é simples. Registar o gildot.pt seria o cabo dos trabalhos (que muita gente já conhece), para registar o gildot.org foram precisos 5 mins e um cartão de crédito (do ajc :))
(nota não relacionada: existe um bes.com que não tem nada a ver com o bes.pt) |
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| | Cabo dos trabalhos ? Gildot nao é palavra generica... logo a FCCN nao iria implicar com essa regra. Falta só um registo como marca ou empresa ou publicacao periodica. Já tentaram ir chatear o ICS ao Porto ou Lisboa ? Se calhar nao seria assim tao dificil... digo eu. :) |
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| | Era ai que eu queria chegar... Registar dominios .pt da muitissimo trabalho. Por incrivel que pareça algumas pessoas acham perfeitamente natural o trabalho que dá. Acham natural que sejam necessarias deslocações ao Porto ou a Lisboa e que o processo demore dois meses... Há um bes.com do banco espirito santo que usa o dominio bes.pt e o bes.com que é uma empresa americana e que usa o dominio bes.com. O banco Espirito Santo usa o nome bes.com nos seus comunicados à emprensa mas não possui o dominio. |
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| por Anonimo Cobarde em 24-07-00 12:41 GMT (#20) |
| E desde quando é que uma empresa/marca para se chamar Bes.com tem de ter esse dominio ? Se me apetecer criar uma empresa/marca chamada just.be preciso de ter um dominio .be ? |
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| | E desde quando é que uma empresa/marca para se chamar Bes.com tem de ter esse dominio ? Se me apetecer criar uma empresa/marca chamada just.be preciso de ter um dominio .be ? Realmente não precisas de ter o dominio. Mas estás a cometer um erro de comunicação. Só te prejudicas a ti próprio porque as pessoas ouvem falar do bes.com e vão à internet ver o que é e a primeira coisa que fazem é digitar http://www.bes.com e qundo chegam lá e é uma empresa americana de imobiliario. |
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| | pelo que percebi ninguem ofereceu nada pelo portugal.tv 20 mil dolares/ano é o preço pedido pela .TV mas ainda ninguém fez uma oferta. |
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| | O propósito do meu "post" e a sua finalidade foi conseguida por várias razões :É urgente debater este assunto e com razões mais que lógicas(focadas por vós).Os especuladores abundam o mercado e aproveitam-se da inércia das próprias empresas que são mal aconselhadas.O valor destes leilões estão muito valorizados e o seu preço por vezes é proibitivo. Mas o que podemos fazer para que tal não aconteça? Este ponto ainda não consegui ouvir de ninguém,porque ninguém ainda deu ideias para que tal não aconteça ! Desculpem-me mas gostava de entender qual a razão da existência destes leilões que bem podiam ser proibidos e fechados pelas autoridades competentes. |
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| | Mas o que podemos fazer para que tal não aconteça? Não podes fazer nada. Ou antes, podes escolher entre: um sistema de registo tipo .com (First come, first served) desburucratizado em que o registo é imediato e em que se gera um mercado de dominios. um sistema burocratico como o .pt em que os nomes genericos são proibidos e em que é impossivel o registo emediato de dominios porque é necessário provar que se tem direito à marca. um sistema de leilão adoptado pela entidade que emite os dominios (.TV) É só escolher qual o melhor ... O mercado parece achar que o sistema .com é melhor porque as pessoas parecem preferir registar um .com a um .pt Desculpem-me mas gostava de entender qual a razão da existência destes leilões que bem podiam ser proibidos e fechados pelas autoridades competentes. No caso do .tv é a própria entidade competente que está a promover os leiloes. Porque é que os leiloes existem? Porque determinadas palavras teem mais valor que outras. Nenhum mecanismo legal consegue resolver esse problema. Só se proibisses os nomes genericos. Mas se pribisses os nomes genericos a internet ficava bem mais pobre...Porque é que os leilões não são proibidos ? Porque vivemos numa economia de mercado em que as marcas podem ser transacionadas. Uma vez que os dominios são propriedade de quem os regista, essa propriedade pode ser transferida. |
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| | Na minha opiniao, talvez uma solucao seja fazer com que os dominios nao sejam PROPRIEDADE. A propriedade de tudo e mais alguma coisa nao e' um direito natural ou de origem divina. Nos tempos que correm, as empresas acham-se ate' com direito a ser donas da linguagem... (o "You've got mail" da AOL, por exemplo). Preservar o direito de uso uma vez feito o registo nao exige o conceito estrito de propriedade. Se um dominio estiver atribuido e em uso e outra entidade o quiser usar, claro que nada impede que pague ao primeiro dono para este se desfazer do dominio... tal como acontece com titulos de jornais, etc; mas isto pode acontecer mesmo sem haver propriedade estrita. O registo poderia ser pura e simplesmente cancelado (ou registado por outros candidatos) se nao fosse usado num prazo curto. Talvez isto afastasse os especuladores. Claro que ha' o problema de definir "uso", mas talvez nao seja assim tao intrincado, especialmente quando o facto de o nome estar a ser efectivamente usado for objecto de litigio. |
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| | é muito facil encher um dominio com conteudo apropriado ao nome. Há até empresas que oferecem esse conteudo. O criterio do uso é contornavel... Há 10 milhoes de dominios .com registados e a tarefa de os vigiar a todos é impossivel. |
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| | Claro que e' uma tarefa impossivel. Mas nao e' necessario vigiar todos... Basta analisar o caso quando houver novos interessados que contestem uma situacao (e fazer as regras tendo isto em conta). Quanto ao conteudo... de facto ha' formas de contornar. Alias, um dominio nao precisa de ter "conteudo" no sentido da WWW para estar a ser usado legitimamente: o DNS nao serve so' para a WWW... Mas no entanto talvez a questao do uso pudesse ser uma componente de prevencao. Quanto a empresas que fornecam um servicinho de imitacao, os enderecos IP sao nossos amigos. No minimo poderia ser bastante mais trabalhoso (e portanto caro) estar a fingir um uso "normal" de um dominio, ainda por cima com o risco acrescido de ele poder ser perdido.
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| | Eu gosto do sistema FCCN. Tem a virtude de não enfiar a carola na areia e enfrentar o problema de que, na vida que existe para além do DNS, os nomes às vezes importam e muito. Tanto que importam que a sociedade criou há um ror de anos mecanismos para salvaguardar essa importância -- as marcas registadas. Por outro lado não gosto do sistema FCCN porque ele não tem em consideração que os nomes às vezes não importam. Na verdade, quando eu entender que um nome merece ser protegido, tenho um meio que posso decidir usar: registá-lo. Esse registo é ou não aceite consoante as regras que houver para isso (e essas regras nada têm a ver com DNS). Partindo do pressuposto, essencial, de que as regras a que obedece o registo de marcas são boas (se não são têm que mudar, mas esse não é um problema de DNS), parece-me que um sistema bom devia ser assim: 1. Qualquer um pode registar qualquer domínio, desde que: 1) Esse domínio não seja uma marca já registada (para respeitar a protecção que as marcas merecem ter -- e que pagaram para ter!), e 2) Esse domínio seja aceitável como marca registada (para evitar o assalto a nomes genéricos e coisas assim). [Notar que não se exigiria nenhum registo prévio, mas apenas um "parecer" do organismo responsável pelo registo de marcas a dizer que sim, que se lhes pedissem para registar "aquilo" eles registariam. Esse "parecer" devia ser pedido pela FCCN (a trabalhar bem coordenada com o INPI) e não pelo coitado do cidadão.] 2. Quando alguém registasse uma marca correspondente a um domínio já atribuído a outro, teria o direito de exigir que o domínio passasse para a sua posse, pagando os custos normais de registo. O proprietário anterior do domínio seria, evidentemente, reembolsado das despesas de registo. [Notar que assim seria da responsabilidade de quem possui um domínio decidir se ele é suficientemente importante para merecer ser protegido por registo de marca ou não -- como de facto já acontecia em tudo antes de existir internet. Por outro lado, esta regra deixa claro que há uma, e apenas uma, entidade responsável pela protecção dos nomes: O INPI. O DNS, como tudo o mais, obedeceria a essas regras, como obedece a outras regras existentes na sociedade.] Não concordo nada com a ideia de que se poderiam criar "zonas de nomes livres" debaixo de alguns TLDs. Isso apenas iria reproduzir o problema. Também esses nomes seriam açambarcados, leiloados, etc.. Claro que nisto tudo varri para debaixo do tapete o problema das diferenças de lei entre países. Isso é outra guerra. A única maneira que um país teria de defender *mesmo* as suas leis neste sistema seria impedir o acesso a domínios registados no estrangeiro e que violassem as regras internas. Para isso se calhar era necessário manter uma tremenda burocracia para manter as bases de dados de domínios estrangeiros "autorizados" e "proíbidos"... e quase de certeza que o bebé ia fora com a água do banho. Outra hipótese, mais soft, é lavar as mãos das violações de regras internas de DNS feitas no estrangeiro mas agir judicialmente contra os nacionais que violassem essas regras, mesmo que debaixo de TLDs geridos por entidades estrangeiras. |
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| | Não concordo nada com a ideia de que se poderiam criar "zonas de nomes livres" debaixo de alguns TLDs. Essa regra tornaria ilegais os subdominios do sapo que teem nomes genericos como por exemplo: noticias.sapo.pt ou cinema.sapo.pt A única maneira que um país teria de defender *mesmo* as suas leis neste sistema seria impedir o acesso a domínios registados no estrangeiro e que violassem as regras internas. Esta regra tornaria inacessiveis todos os dominios .com que usem termos genericos, ou seja metade da internet. Se se considerasse só os dominios com nomes genericos de portugueses então destruiria a parte sa net portuguesa mais original e criativa. |
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| | Talvez me tenha explicado mal sobre as "zonas de nomes livres debaixo de alguns TLDs". Referia-me apenas aos nomes *directamente sob um TLD*, não a sub-subdomínios. Ou seja, "notícias.sapo.pt" não seria abrangido, mas um hipotético "noticias.pt" sim. Sobre a questão das limitações relativas a domínios registados no estrangeiro, estou de acordo contigo... Como aliás digo na parte que não citaste, as limitações tipo impedir o acesso iam deitar fora o bebé com a água do banho e não são coisa que se defenda! Mas não concordo que os domínios com nomes portugueses genéricos definam a "parte da net portuguesa mais original e criativa". A parte mais criativa é a que tiver conteúdo mais criativo, e isso nada tem a ver com o nome. Existem sites originais e criativos com nomes patetas (muitas vezes com nomes como "terravista...praia...um-número-qualquer"), e existem sites nada originais em coisas com nomes todos bonitos (como terravista.pt -- que nada tem de criativo, pois apenas imita uma ideia de serviço que já tinha aparecido muito tempo antes em várias partes do Mundo). |
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| | Er... penso que cada vez mais deveriam adoptar o método embora ainda que um pouco injusto que a FCCN adopta... alias, registar um dominio na FCCN ás vezes só é conseguido apresentando 10 Advogados á porta deles no dia a seguir (caso bem conhecido da l@n1d0r).... Este tipo de leiloes sao uma desgraça, acho extremamente inutil, mas como em tudo o dinheiro é que faz tudo girar e onde ha dinheiro á sempre abutres prontinhos a aproveitarem a ocasiao, é assim que milhares de necrofagos por este mundo... ph34r them... Nelson Marques |
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| por Anonimo Cobarde em 24-07-00 12:42 GMT (#21) |
| caso bem conhecido da l@n1d0r Bem conhecido ? Nao te importas de contar ? :) |
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| | houve x empresa que a FCCN recusou o registo de dominio por ser demasiado generico, a mesma respondeu amanha temos ai 10 advogados vamos ver isso... o certo é que essa tal empresa acabou com o dominio que queria em menos de 24h :)... Batalhoes de Advogados rulam.... Nelson Marques |
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| | Quero fazer uma critica aos moderadores: Os moderadores (salvo excepções) estão a premiar as opiniões com as quais concordam e não a qualidade (argumentativa, informativa, humoristica ou outras) das intervenções. |
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| | Tenho duas opçoes, sem pontuaçao +1 Bonus ou anonimamente... pá acredita, se nao escolher nenuma da-me 2 pontos, nao faço isto pq me apetece e muito menos pq quero moderar alguma coisa... :\ nelson Nelson Marques |
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| | Talvez em alguns casos nem esteja a haver moderacao e se trate simplesmente o facto de algumas pessoas ja' terem um ponto de bonus activado `a partida. Normalmente tento desactiva-lo. Por vezes esqueco-me. Talvez sugira que mo retirem... Nao vejo razao para ele. |
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| | Acho que não percebi o sistema de moderação. É possivel a autoatribuição de pontos ? Como é que isso funciona? |
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| | É simples, se reparares eu tenho 2 pontos, porquê? Simples, o meu karma é superior a 20, quando for superior a 30 passo a ter 3 pontos. No entanto eu posso optar por submeter o cometário sem pontuação, e ganho um ponto de bónus, quando estes pontos de bónus chegarem a 5 passo a poder moderar os comentários dos outros utilizadores. |
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| | ok não sabia dessa regra obrigado |
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| | Hrmmmm, not exactly: Karma entre 0 e 24 => 1 ponto à partida nos comentários Karma aciam de 25 => 2 pontos ... Isto é um regra que já vem no código do slash e tem a seguinte lógica: uma pessoa que chega a karma 25 é porque é um leitor assíduo, já submeteu e viu aprovados vários artigos e já teve comentários moderados para cima. |
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| por Anonimo Cobarde em 24-07-00 23:43 GMT (#40) |
| Eu só nao percebo é pq as caixas de moderação nao aparecem a maioria das vezes. As vezes apareciam juntamente com o [Responder] e o [Pai]... e dava para moderar o post, mas agora nao aparecem. E sim, tenho pontos para moderar. Bug ? |
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| | Não é isso. O sistema só atribui a possibilidade de moderar a um utilizador de vez em quando. E apenas durante 3 dias. Alem disso não podes moderar uma discussão em que participes. Tens que esperar pela tua vez de moderar. |
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