Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 11:35 GMT (#1) |
| Qual gnome qual que... Esses desktops so deterioram o X-Windows. Anyway, aconcordo plenamente com a MS... Vendo bem as coisas, os verdadeiros USERS nao usam linux, mas sim OSs da MS... Sinceramente nao estou a ver uma secretaria a usar linux... Nem um patrao a exisgir uma coisa dessas. Linux nunca ira dominar o mundo dos OS de desktop enquanto nao for USER FRIENDLY! Convem que as comunidades linux comecem a ter isso em conta. |
| | | | | Pá, tu é que de certeza não és user friendly. acho que nunca viste o Gnome Helix Code + StarOffice. Ainda não é user friendly ??? Então o que dizes do Mandrake 7.1, que tem quase todas as aplicações necessárias em X para não se ir à consola configurar as coisas ??? Pá, cresce e aparece aos olhos do mundo. MouseEngeneer: Baza ca malta na te curte.
Do not phear them, phear me because i'm lame. ~:o)= |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 13:01 GMT (#4) |
| Por acaso qualquer cemelhanca entre mim e um mouse engeneer é pura coincidencia... Nao sou engeneer, atrofio com OSs windows like, adoro o modo texto e as shells. Ja agora, nao é preciso tanta flame por causa de um comentario... Vocês exaltam-se por coisas (verdades) quase sem importancia... Nao é com uma comunidade assim que o Linux vai evoluir. SIM, DEFENDO A MS, ACHO QUE ESTOU NO MEU DIREITO, NÃO? |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 22:08 GMT (#27) |
| Quoting: "adoro o modo texto e as shells."
com esta e' que estragaste tudo pa... e ainda vez dizer que nao 'es mouse engineer. pois nao, eu tb se calhar sou o rato mickey!
Quoting: "Vocês exaltam-se por coisas (verdades) quase sem importancia."
nao se trata de nos exaltarmos por coisas sem importancia, muito menos por coisas verdadeiras. e' que a tua afirmacao comeca por nao ser verdadeira, por muitas e variadas razoes. e dizes tu que nao tem importancia? a importancia e' relativa... mas pelos vistos parece que tu lhe das importancia suficiente para responderes! talk about importance. agora, em termos de veracidade ou falta dela: o que me parece pior e' que te arrogas o direito de opinar sobre materias das quais nao tens um minimo de conhecimentos. se os tivesses, saberias bem que em termos de desktop o linux actualmente ja' se bate de igual para igual com qq desktop windows. e quem discorda e vem falar na facilidade de utilizacao do windows e dessas coisas, insisto, usem o linux primeiro e depois comparem. e' que, falar por falar, mais vale estar caladinho. e ainda falas que ninguem jamais usara' linux como desktop... olha, se calhar ha' uns anos, quando o windows apareceu tambem se dizia isso... talk about irony! e por acaso, so' por acaso, o X-Windows ja' existe ha' mais tempo que o (PUB) MS(r) Windows(c). e tambem, analisa a historia recente (tipo, ultimos vinte anos) da historia da informatica, ve como a MS inundou o mercado com o patrocinio do governo americano (a lei suprema, nao e'? deus nos livre de algum dia lhes desobedecermos, cai o carmo e a trindade, valha-me deus nosso senhor, ainda vem o bill clinton por ai' fora e tras agua importada para beber e o raio pq nos nao somos de confianca! err... esperem, ele ja' fez isso... oh well!). se "educares" (educar aqui e' utilizado sob uma forma mais, uhmm, como dizer, mais suave, nao quero significar "industriar" ou "brainwash") uma pessoa desde os seus primeiros passos informaticos a usar sistemas operativos non-microsoft, vais ver que ela nao se queixa nem nunca sentira a falta deles. e quando lhe for dado a conhecer o windows e derivados, vais ver que nao se sente compelida a passar a usa-los, como acontece actualmente com utilizadores microsoft em relacao a linux/*bsd. talk about quality. enfim, e para rematar, cito o clint eastwood: "opinions are like assholes, everybody has one".
Coward Anonymous, known to be a Micr$o~1 hater since the age of 6. I choose to hate microsoft not because its easy, but because its hard - we're all fighting windmills out here, but in the end we'll march victoriously into the promised land =) the day will come when we will rule this earth, so fear not, fellow fighters for the time is near, and for we are not afraid to die for what we believe in. -"they'll never take our freedom" |
| | | | Linux bom, potente, eficaz, isso não discuto(adoro threads). Agora user friendly, sinceramente, vão à praia apanhar sol para ver se isso vos passa! Um tipo para instalar uma porcaria em rpm tem q ir sacar a biblioteca xpto (nunca se sabendo mt bem onde, pois os deadlinks abundam) e depois de se sacar a xpto temos de ir buscar a xyz! User friendly é: ficheiro executável, dois cliques, já tá! Cromos do caraças, a adorarem interfaces tipo texto... Eu gosto das shells pelo que possibilitam e às vezes têm mesmo de ser. Mas não me estão a ver a visitar o gildot usando o lynx pois não? -- k |
| | | | Eu visito o gildot usando o lynx (de casa porque agora estou no work em NT a usar o IE). No entanto, ha dois conceitos diferentes de user friendly:
Um OS concebido com uma interface amigavel (onde ate' ha espaco para clips saltitantes) onde o utilisador mais inexperiente se sinta um "hacker" por ser tudo tao facil (Micro$oft Systems) Um OS cuja simplicidade nao se revele ao nivel soperficial mas revele uma grande liberdade de movimentos (*NIX Systems) Como podem ver, uma palavra (neste caso duas) pode ter varios significados (algumas veses ate', significados contraditorios). Esta 'e apenas aminha opiniao 'a cerca disto, ha' muitas outras que gostaria de ler, mas esta 'e a minha :). |
| | | | "Tipo texto"? Como se escreve esse comentário em imagens? :) Podemos ver nos nossos Netscapes em modo gráfico? Será mais claro explicado com bonecos? O Linux não é só acessível via terminais VT... Não conheço bem os sistemas de actualização de RPM, mas conheço os das packages para a distribuição Debian. Quando selecciono uma package para instalar, todas as dependências são tratadas automaticamente. Não tenho de instalar uma para depois descobrir que falta outra e recomeçar o processo manualmente... Mais expedito do que qualquer coisa que tenha visto em Windows. Com interface de texto ou gráfica (de facto, texto também com decoração e alguns botões...). De uma ou de outra forma, pelo menos sabemos se há conflitos ou dependências a resolver (e quais) quando instalamos algo nestas distribuições. Em Windows, um tipo ao instalar uma (literalmente) porcaria pode receber quando muito uma misteriosa mensagem sobre a falta um ficheiro que não se sabe onde ir buscar, e quando não faltam ficheiros tudo parece correr bem até ao momento em que os conflitos mostram a sua carantonha feia. A descrição "executável, dois cliques, já tá" resume mal a situação típica de administração de Windows que corresponde a não conseguir encontrar as razões para problemas apesar de horas de procura (isto caso se tenha a mínima pista) e ter de acabar a re-instalar tudo. Mais simples seria dificil... A vida só é fácil em Windows para quem tem pouco para fazer e muito tempo para desperdiçar. Coleccionadores de cromos, por exemplo. |
| | | | Eu já vi secretárias a escrever LaTeX. Com Emacs. E a imprimir com GhostScript (GSView). Mesmo que em Windows. E com a barra do MS-Office ao lado. Também já vi secretárias que sabiam dactilograr depressa. E outras a escrever pachorrentamente com dois dedos e movimentos frequentes de rato em Word. Será que a ênfase posta nas miríades de menus e nos clips dançantes destruiu a necessidade (ou mesmo a possibilidade) de dactilografar depressa? Muito do software existente, com o mérito de ajudar os utilizadores principiantes a descobrir como realizar certas tarefas, limita muito a velocidade máxima que conseguem atingir. Uma boa interface para utilizadores principiantes não é necessariamente eficaz também para utilizadores experientes. Mas uma boa secretária deverá ser uma utilizadora experiente das ferramentas de trabalho. Experimentem olhar para uma máquina de escrever sofisticada da época em que os processadores de texto em computador ainda eram raros no secretariado e vejam as teclas ïnesperadas" que existem para quem está habituado a um teclado de computador actual. Acham-se capazes de usar aquilo sem passar por um processo de aprendizagem? Acham que a velocidade de escrita era menor que actualmente, à parte as facilidades de correcção e a possibilidade actual de partir de templates pré-construídos que evitam repetir a escrita de certos elementos comuns? Concordo que a usabilidade do sistema, a criação de interfaces simpáticas, é um objectivo importante. De preferência inovando realmente em vez de apenas copiar o que afinal não é assim tão bom. E não escondendo desnecessariamente a possibilidade de interfaces de "comandos" que para certas tarefas também são as interfaces ideais. Mas não concordo que assumamos sistematicamente estupidez e incapacidade de aprendizagem nos utilizadores. É mais um ponto em que não temos de imitar a MS. Até porque essas expectativas acabam por ser profecias que se fazem cumprir a si próprias: se esperamos incompetência de uma pessoa, ela tenderá mais a agir de forma incompetente. Lembro-me de em alguns casos ter ajudado pessoas, parte das quais com pouca experiência de uso de qualquer tipo de sistema, a começar a usar Linux e escrever algumas coisas em LaTeX, gastando apenas algumas horas. Pessoas motivadas que queriam despachar trabalho, que a sociedade não tinha talvez convencido de que eram "estúpidas", e que nem sequer tinham grande curiosidade por assuntos relacionados com computadores. É interessante o que se consegue fazer com um pequeno número de conceitos básicos, uma introdução relativamente rápida, vontade de trabalhar e pouco medo de aprender. E no entanto, as nossas escolas secundárias, universidades e Ministério da Educação estão a assinar uma espécie de declaração universal de estupidez do homem ao achar que ensinar conceitos básicos que tornam os alunos mais auto-suficientes é demais para a capacidade de compreensão de um jovem cérebro humano. Ergo, ensina-se directamente a usar produtos finais Microsoft por todo o lado. Até somos subsidiados pela União Europeia para isso. Os tais produtos finais que são tão "intuitivos" que se martela consistentemente na opinião pública (e especialmente na cabeça de gente com poder para tomar decisões de compra) que "toda a gente sabe usar". Quanto aos patrões: talvez se eles começarem a notar e converter em valor monetário o tempo perdido em resultado do uso de sistemas Microsoft (bugs, crashes, ficheiros perdidos, vírus, incompatibilidades entre versões diferentes do mesmo software...), mesmo quando há pessoal de apoio técnico, comecem a não desprezar a possibilidade de instalar alguns sistemas Linux para as secretárias, por exemplo com o Office da Corel. Para quem estiver todo o dia a fazer trabalho típico de secretariado, será assim TÃO diferente de usar MS-Office em Windows? Tirando a roleta-russa do Freeze&Crash, claro... Vamos tornar tudo o melhor possível, mas não insultemos a inteligência das pessoas realmente dispostas a trabalhar, caso contrário acabaremos por fazer interfaces piores, não melhores. Os "users" não têm obrigatoriamente de ser "lusers"... e todos nós, mesmo os que programam em Assembler, somos "users" de uma coisa ou outra. |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 13:23 GMT (#6) |
| Mas ... meu filho ... repara: vivemos num país onde ainda existe muita gente incapaz de ler um simples horario de comboios... PIOR, onde existe gente que AFIRMA nao ser capaz de ler nos relógios digitais (a minha tia, por exemplo). Como vês, a assecibilidade deve estar acima de todas as coisas ou nas proximas geracoes vamos assistir a um outro tipo de analfabetismo (a infoexclusao). |
| | | | No nosso país e nos outros a acessibilidade é um alvo muito importante em tudo, desde os programas de computador até ao layout dos interruptores nas paredes e o design das portas (not joking). Não estou contra os esforços para fazer boas interfaces em Linux, em que que a interacção do utilizador ocasional ou principiante com os programas possa ser feita de forma consistente e fácil. O problema é se a interface encorajar um patamar baixo a partir do qual se limita a utilização. Foi isso que senti quando há muitos anos experimentei Macs: as interfaces pareciam notáveis para se começar a usar, mas não estavam preparadas para o utilizador experiente. Quando digo "experiente", posso referir-me também a âmbitos limitados (por exemplo, escrever cartas, relatórios, livros). De resto, como quase qualquer pessoa, quando uso apenas esporadicamente um programa gosto que ele me "ajude" ao máximo com uma boa interface. Quanto à info-exclusão: parece-me que para combater a real info-exclusão não basta colocar as pessoas a usar computadores. Essa é uma visão típica do programa de televisão rasca e dos indicadores de sucesso superficiais com que nos bombardeiam: gente sentada em frente a um computador, mesmo que na realidade esteja perdido, dá logo uma imagem de que se passa algo de importante (até é um ingrediente típico das novas poses dos "intelectuais" para contra-capas de livros). Não digo que toda a gente tenha de ter conhecimentos profundos de informática e saber instalar ou usar Linux. Nem sequer que seja essencial que usem Linux. Só que como diz o Knuth é importante---para prevenir o risco da separação da sociedade em uma élite que compreende minimamente as bases da informatica e uma multidao de utilizadores desinformados---que ainda muito novos todos aprendam os conceitos mais básicos do que é um computador (incluindo perceber minimamente uma vez na vida o que é "codigo de máquina", numa aprendizagem com base em recursos limitados para não ter muitas camadas a esconder o que é mais nuclear). Assim, mais tarde na vida podem: - aprender de forma mais autónoma (não devia ser necessário dinheiro do fundo social europeu para aprender, e mesmo assim mal, a usar um processador de texto);
- fazer escolhas mais consistentes de software e hardware;
- compreender alguns riscos das tecnologias que usam;
- perceber as implicações sociais de algumas decisõs políticas relacionadas com informática;
- evitar ser enganadas (publicidade, estado, ...) quando estão em causa conceitos informáticos.
Isto pode parecer ambicioso, mas na verdade não seria necessário nada de muito complicado. Só que mesmo para a formação simples talvez não tenhamos gente suficiente. Os professores andam ocupados em acções de formação em que a Microsoft (ou outros por ela) os ensina a usar Office, e são frequentemente mais ignorantes que os alunos. Mas como dá muito trabalho ensinar, redefine-se o sucesso e diz-se que toda a gente teve sucesso. E alguns dos políticos com mais responsabilidades e que mais falam da info-exclusão são eles próprios fortemente info-excluídos... Quanto aos horários dos combois, até nesses conseguir um bom design não é trivial... Se nós nos damos mal com a informação nacional sobre transportes, imaginem um holandês confrontado com a rica informação fornecida nas paragens pela antiga Rodoviária Nacional e actuais descendentes (hint: "paragem" é um conceito que pode não ter nada a ver com a presença no local de qualquer sinal distintivo, "informação" pode ser apenas um conjunto de riscas coloridas num poste enferrujado). |
| | | | Isso que falas tem um nome: Analfabetismo Funcional. O analfabetismo funcional em Portugal afecta cerca de 80% da população, se não for mais. Ele é o principal entrave ao desenvolvimento do país, seja na área das Tecnologias da Informação, seja noutras. E de facto as interfaces têm de ter em conta esse mesmo analfabetismo. Mas também não exageremos. O jmce está carregadinho de razão. Muito boa gente, que entra para secretária, por exemplo, no seu novo emprego, não lhe custa nada aprender algumas coisas para vir a trabalhar melhor. Aliás, a diferença nem há-de ser muita. Agora, que queiramos que uma senhora de 50 anos, mude o seu computador para ter de fazer logins via ssh, para depois lançar alguma aplicação remotamente ou fazer outra coisa que para a maioria de nós não oferece dificuldade, mas para ela, coitadinha - Burro velho não aprende línguas - isso jã não. Se bem que aquilo também se resolvia com um scriptzinho, possivelmente gráfico, que lhe fazia a papinha. Mas aí já entra a questão do analfabetismo informático do técnico que lá anda.
Cumprimentos, Vasco Figueira |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 18:04 GMT (#20) |
| Meu filho...e ha gente que nao sabe escrever assecibilidade, errrr assessibilidade...errrr acecibilidade...errrr...e' fazer as contas |
| | | | bom, para que nao fiquem duvidas, é acessibilidade e ja agora, mais à frente, é utilizadores (i.e. com um 'z' e nao com 's') -- carlos |
| | | | Re:Gnome? (Pontos:1) por jmce 1 misero ponto? jmce parece q te tens de esforcar mais :)
--------------------- do rio que tudo arrasta diz-se que é violento. mas ninguem diz violentas as margens que o oprimem |
| | | | Que comentário mais idiota. |
| | | | sprovavelmente nao percebeste a profundidade do artigo ..
--------------------- do rio que tudo arrasta diz-se que é violento. mas ninguem diz violentas as margens que o oprimem |
| | | | Tens razão não percebi mesmo ;) |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-07-00 9:52 GMT (#42) |
| 2 pontos por 1 linha?! tá tudo grosso ou quê? |
| | | | Bolas... Ainda ninguém percebeu que quem tem mais que 26 de Karma tem automaticamente 2 pontos?!?!?! Se algum dia, Anónimo Cobarde, se estiveres registado no GilDot, e à custa de comentários que valham a pena, pode ser que vejas no fim da caixa de comentário uma checkbox assim: "[ ] Sem Pontuação +1 Bonus". Isto quer dizer, que o teu Karma já ultrapassa os 26!!! e tens automaticamente direito a ter 2 pontos por comentário NÃO ANÓNIMO Com esta opção podes desactivar o ponto extra, senão todas as mensagens que enviares têm 2 pontos!!!!!! Cumprimentos, ---- //\anuel /|zevedo |
| | | | Ena, 1 ponto, que chatice... Ainda por cima para um comentário meio out-of-topic. Sob um artigo com "Microsoft" e "Linux". Acho que vou ponderar a formação de uma comissão para encomendar um estudo da situação que anteveja a possibilidade de análises preliminares tendentes a prever um conjunto de medidas preparatórias de possíveis decisões antecipadas sobre recomendações não vinculativas de linhas gerais a seguir na formulação de subsequentes acções correctivas :) |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 22:18 GMT (#28) |
| e ainda levas uma linda...(pausa dramatica) TECLA DE ASTERICO INTEIRAMENTE GRATIS!
e mai nada! |
| | | | A propósito de ensino e de se ensinar a usar Office (ou sobre "em quantos passos se consegue converter o topico X no Y")... Parece-me completamente imbecil um ensino informático que dê enfase ao ensino de Office no Liceu, por diversas razões. Bastaria pensar que este mundo muda depressa e dentro de poucos anos, quando os estudantes sairem do liceu, o Office que aprenderam estará obsoleto. Mas há muiot pior. Reparem que o Office é desenhado para ser user-friendly. Ou seja, é desenhado para que os utilizadores não se precisem chatear com detalhes técnicos estilo "como é que se ordena uma lista". Essa estratégia é boa para users profissionais, mas não para quem está a aprender as bases. O ensino liceal não é (não devia ser) orientado para manter os alunos ignorantes. É muito mais inteligente ensinar um algoritmo de ordenação simples tipo bubble sort do que fazer os alunos decorar onde é o botão do sort. Ao ensinar (e explorar) o algoritmo, obtêm-se inúmeras vantagens. Começa-se a brincar com a lógica dum programa (e com a lógica ela mesma), ganha-se intuição para os problemas da ordenação, exploram-se diversas oportunidades para adquirir, aplicar e exercitar uma grande diversidade de conhecimentos matemáticos (basta inventar problemas relacionados com o algoritmo, tipo fazer uma estatística do número de passos necessários para ordenar x elementos aleatórios, ou y "quase" aleatórios, ou z "quase" ordenados, ou...). E quanto a conhecimentos estritamente informáticos, evita-se que se cometam tantos erros trágicos como os que são habituais em míseras queries de SQL, causados porque simplesmente quem escreveu a query não tem noção de que por trás dum comando (ou botão) que ordena há um programa que demora um tempo proporcional a isto ou aquilo. Se um indíviduo aprendeu que "era só clicar naquele botão" para ordenar, vai passar a vida a ver problemas misteriosos explodirem-lhe na cara. |
| | | | Ai agora a comunidade Linux tem de mudar de filosofia só para poder agradar a vossa excelência? Deixa-os outros serem User Friendly, whatever that means |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 13:24 GMT (#7) |
| Gostei... Bom ponto de vista... Mas ha quem teime em afirmar que "Linux è user friendly". |
| | | | Linux IS user-friendly. It is not ignorant-friendly nor idiot-friendly .oO( sera' que fui directo demais !? :-)
|
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 13:51 GMT (#8) |
| Além disso, digam o disserem o linux não bate a integração de ferramentas da microsoft. A qualidade do software linux muitas é inferior á da Microsoft. por Exemplo na minha opinião o MSOffice é superior ao StarOffice (e eu sou obrigado a usar ambos um num windows, outro num solaris), mesmo em termos de estabilidade. Não basta ter um bom kernel, é necessário ter o resto da plataforma. Considero o linux uma boa plataforma para programadores, mas não a recomendo aos outros. O Gnome ainda não é suficientemente intuitivo, nem rápido para bater a interface windows. |
| | | | Sugiro-te a exploracao do Helix-Gnome (http://tux.cprm.net/pub/helix se nao me falha a memoria)... Na LIP do Porto, tive varios utilizadores (classic Window$ users ...) a 'brincar' um bocado com o Helix (configurado meio a correr...) e ficaram extremamente bem impressionados, estando ao fim de 15 ou 20 minutos a 'navegar' visivelmente 'a vontade no interface ... Eu nao sou 'poweruser' de X porque infelizmente ainda faltam proggies que necessito para o meu dia-a-dia no trabalho (GUI's varios para aplicacoes proprietarias)assim como suporte para uma G400Max-Dual Head em X (alguem tem ?), mas posso garantir que nao vejo a horinha de me ver livre do Window$. .oO( ja' alguem viu o que e' possivel fazer numa rede NiceTry com a password de DomainAdmin ? e' lindo ... tentem fazer start-run-\\IpDeUmUser\c$ ... e' TAO giro chafurdar nos discos dos outros sem eles saberem .. nao e' ? ) Bah ... |
| | | | Calma. "Dominar"? A ideia e' primariamente "dominar"? Motivacao incorrecta. A empresa que mais teve o "dominar" em conta deu-nos lixo. Uma resposta do mesmo tipo vai dar mais lixo ao mundo. Se fizermos boas interfaces, creio que serao muito usadas. Se nao forem muito usadas, azar de quem nao as usa. O importante e' termos liberdade de as desenvolver e usar. |
| | | | Acho que o pessoal está a confundir as coisa, o Linux é tão ou mais "user friendly" que o MS-DOS, Agora talvez fosse bom compararmos coisas semelhantes:
gEdit vs. Notepad Abiword vs. Wordpad Gimp vs. Paint brush gftp vs. ftp gnome-terminal vs. telnet pan vs MS-News X-Chat vs. aquela-treta-que-não-sei-o-nome-que-é-uma-especie-de-IRC-com-bonecos
Aqui a minha opinião é a de que o GNOME/Helix é muito superior ao Windoze e muito mais estável sem a desvantagem do "Freeze&Crash" (como o jmce referiu).
E com a grande vantagem do preço/qualidade estar do lado das Aplicações GNU/GPL.
PS: Mais algum tempo e podemos também comparar o Outlook com o Evolution ;) |
| | | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 17:03 GMT (#17) |
| Pois... Se te referes a dos, aqui vai:
A shell embora seja case sensitive, nao permite criar um FILE e um file (embora nao seja possivel abrir o FILE escrevendo file). No dos, isto nao acontece.
Em DOS, *TODAS* as aplicacoes mostram ajuda detalhada e compreensivel quando se usa /? como argumento. Em linux, poucas sao as aplicacoes que respondem de modo sucinto ao --help. Em DOS, temos a possibilidade de "personalisar" a shell. Em linux (pelo menos que eu saiba), nao. Mas eu nao sei por falta de esclarecimento num sistema que é "mais user friendly" que o DOS. Em DOS, temos aplicacoes em modo texto que "usam mouse" (é user friendly ... afinal ele serve pra alguma coisa, nao?). Em linux, a unica app que vi a usar mouse em modo texto foi o rhide (que é uma copia de uma app de DOS). Em DOS, um dir /a /s \ *fil* mostra-nos todos os files que contenham "fil" no nome, em linux, um ls -lR / *fil* simplesmente me ignora o segundo argumento (quem programou aquilo, nao devia saber que o *argv é uma array :p). Em DOS, ha quatro atributos que chegam perfeitamente para classificar um file, em Linux ha uma serie deles... Quando uso ls -l, fico a saber o mesmo em relacao a se uma entrada na lista é um diretorio ou um file... Só vejo se é diretorio quando uso o --color. Em DOS, o EDIT funciona perfeitamente e oferece a comodidade necessaria para ler files, em linux, o vim (nem sei trabalhar com ele) até faz impressao, para alem disto, o PICO (este ja' sei como se usa) nao deixa de ser confuso. Estes sao só alguns exemplos. Lembrem-se que a minha ignorancia em certos aspectos deve-se ao facto do linux ser tao "user friendly". Linux pode ser um OS muito bom, mas nao dá para comparar com nenhum sistema da MS no que respeita a ser "user friendly". |
| | | | >Em DOS, *TODAS* as aplicacoes mostram ajuda detalhada e compreensivel quando se usa /? como argumento.
man nome-da-app
>Em DOS, um dir /a /s \ *fil* mostra-nos todos os files que contenham "fil" no nome
find / -name "*fil*" -exec ls -l {} \;
>Quando uso ls -l, fico a saber o mesmo em relacao a se uma entrada na lista é um diretorio ou um file... Só vejo se é diretorio quando uso o --color.
ls -lp
Como vês mais intuitivo qur isto é impossivel ;) |
| | | | Nao gosto de alimentar flame wars, mas acho que devia esclarecer alguns pontos. A shell embora seja case sensitive, nao permite criar um FILE e um file (embora nao seja possivel abrir o FILE escrevendo file). No dos, isto nao acontece. Esta nao percebi muito bem. 'file' e 'FILE' sao simplesmente nomes distintos, um nunca se pode confundir com o outro. A shell deixa-te criar na mesma directoria um 'file', um 'FILE', um 'File', ... Em DOS, *TODAS* as aplicacoes mostram ajuda detalhada e compreensivel quando se usa /? como argumento. Em linux, poucas sao as aplicacoes que respondem de modo sucinto ao --help. Na maior parte dos casos tens manpages que explicam muito melhor como um determinado programa funciona e o que fazem as suas opcoes. Se nunca leste uma manpage, experimenta man man. Em DOS, temos a possibilidade de "personalisar" a shell. Em linux (pelo menos que eu saiba), nao. Mas eu nao sei por falta de esclarecimento num sistema que é "mais user friendly" que o DOS. Aqui, e assumindo que a shell que usas e' a bash, eu aconselhava um man bash. Exemplo: experimenta export PS1="[\t]\w\\$ ". E nao me digas que isto e' mais criptico que os switches do PROMPT em DOS... Em DOS, temos aplicacoes em modo texto que "usam mouse" (é user friendly ... afinal ele serve pra alguma coisa, nao?). Em linux, a unica app que vi a usar mouse em modo texto foi o rhide (que é uma copia de uma app de DOS). Uma preocupacao legitima, embora eu procure usar o rato o menos possivel. Realmente nao conheco muitas aplicacoes que usem o rato em consola, mas pessoalmente acho isso uma coisa boa: perco mais tempo a alternar entre o rato e o teclado num GUI do que a escrever. Alias, nem sequer ha' uma interface portavel (que eu saiba) para usar o rato em consola, e 'Unix' nao quer dizer apenas 'Linux'. Em DOS, um dir /a /s \ *fil* mostra-nos todos os files que contenham "fil" no nome, em linux, um ls -lR / *fil* simplesmente me ignora o segundo argumento (quem programou aquilo, nao devia saber que o *argv é uma array :p). Em Linux, tens um comando especialmente para encontrar ficheiros: o equivalente a um dir /a /s \ *fil* seria algo como find / -name "*fil*". O find permite ainda fazer mil e uma coisas mais, como seja executar um comando por cada ficheiro encontrado: man find para mais informacoes. Em DOS, ha quatro atributos que chegam perfeitamente para classificar um file, em Linux ha uma serie deles... Linux e' um sistema multi-utilizador, DOS nao --- em DOS qualquer pessoa pode apagar o disco inteiro sem mais nem menos, em Linux nao :) E alias, correndo o risco de desviar um pouco a conversa, as ACL's em NT permitem estabelecer muito mais "atributos" de um ficheiro do que as permissoes em Linux, e os mouse-engineers nao se costumam queixar (se as sabem usar ou nao ja' nao e' comigo...). Só vejo se é diretorio quando uso o --color. Podes tambem usar ls -F (por defeito mostra os directorios com um '/' no final, e podes meter um alias na shell para nao teres de escrever sempre -F ou --color), ou podes tentar olhar com atencao para a primeira letrinha das permissoes quando fazes um ls -l: se for um 'd' e' porque estas a olhar para um directorio. Em DOS, o EDIT funciona perfeitamente e oferece a comodidade necessaria para ler files, em linux, o vim (nem sei trabalhar com ele) até faz impressao O vim (bem como todos os derivados do vi) nao foi feito para se utilizar sem aprender primeiro como funciona. Se aprenderes a usar realmente o vim, vais ver que nao queres outra coisa... o vim e' um editor muito poderoso e que pode fazer muita coisa por ti, se tiveres pachorra de o aprender a usar. o PICO (este ja' sei como se usa) nao deixa de ser confuso Bem, eu nao costumo usar o pico, porque gosto mais do vi e derivados (vim, especialmente). No entanto, ja' usei, e deixa-me dizer que nao achei nada confuso... a unica diferenca que vejo do EDIT em DOS e' que este nao usa rato. Mas se nao gostas tens montanhas de outros editores `a disposicao. Em suma, Linux funciona de maneira muito diferente do DOS. Nao e' questao de ser mais ou menos user-friendly (a menos que o teu conceito de 'user-friendly' seja 'igual ao DOS'), e' simplesmente uma questao de habituacao a uma maneira diferente de trabalhar, maneira essa que (IMHO) e' muito mais logica e pratica. Como alguem ja' disse, Unix e' user-friendly... so' tem a mania de escolher muito bem os seus amigos. |
| | | | Este comentario revela mesmo muitas coisas acerca de grau de conhecimentos que o seu autor tem do Linux, mas muito pouca coisa sobre o próprio linux. |
| | | por Anonimo Cobarde em 15-07-00 22:37 GMT (#29) |
| bem, este post nem merece resposta, pelo inacreditavel chorrilho de parvoices, mentiras e faltas de informacao que contem. apetece-me apenas dizer: "Unix is user-friendly, but it certainly isn't ignorant-friendly or brainless-friendly or stupid-friendly" APRENDE A USAR AS COISAS E DOCUMENTA-TE ANTES DE AS CRITICARES! Irra! desculpem la' o caps e os modos um tanto ou quanto mais bruscos, mas e' que isto ja' chega a ser exasperante, alias, comeca a ser intolerancia em relacao ao *nix... se nao gostas de unix, ou de linux em particular, NAO USES, ninguem te obriga, para isso existe LIBERDADE DE ESCOLHA, DIREITO 'A DIFERENCA e essas coisas todas. se nos gostamos, optimo, significa que somos um bando de cromos borbulhentos, de oculos e roupas esquisitas e que provavelmente somos todos tarados sexuais, tudo aquilo que te apetecer, mas estamos no nosso inteiro direito de gostar ou nao do que mais nos aprouver - e e' com atitudes dessas que fazes com que as clivagens entre microsoft / unix se acentuem ainda mais, o que nao me parece que seja de todo positivo para nenhuma das partes. |
| | | | "A shell embora seja case sensitive, nao permite criar um FILE e um file (embora nao seja possivel abrir o FILE escrevendo file). No dos, isto nao acontece." Tenho pena, mas precisas de um cerebro ou de um teclado novo. "Em linux, poucas sao as aplicacoes que respondem de modo sucinto ao --help" Sim poucas, só 90%. De qualquer modo, se gostas de literatura tens o man e o info. " Em DOS, temos a possibilidade de "personalisar" a shell. Em linux (pelo menos que eu saiba), nao." Podes personalizar o que no commando.com ? Mudar C: para D: ? Será que há um mundo totalmente escondido no command.com que eu nunca encontrei ? Não há nada mais configuravel que a tcsh ou a bash. Mesmo a /bin/sh original bate o command.com. Na realidade, em termos de linha de comando, o command.com é a coisa mais triste que alguma vez usei. "Em DOS, ha quatro atributos que chegam perfeitamente para classificar um file, em Linux ha uma serie deles.." Uma carrada deles e que curiosamente não teem nada a ver com os quatro da FAT. São coisas totalmente diferentes. De qualquer modo, se te faz muita confusão podes simplesmente estar sempre como root e assim só tens que te preocupar com 3! atributos. Ou comprar uma N64, que não tem nada dessas confusões. "... o PICO (este ja' sei como se usa) nao deixa de ser confuso" Tenho pena, mas o PICO devia ser sumariamente removido da face do planeta. É o pior editor alguma vez escrito (sim, conheço o ed). Realmente, queres é usar o Joe que já vem com uns simples bindings tipo Wordstart (conheces o wordstar certo ?). Não te quero ofender directamente, és apenas uma victima do bill. Mas tou farto de ter esta discussões com pessoas com cerebros torcidos pela MS. |
| | | | "Em DOS, ha quatro atributos que chegam perfeitamente para classificar um file, em Linux ha uma serie deles..." Se leres qualquer coisa sobre sistemas distribuidos, vais perceber que nao podes comparar desta forma o DOS com o Linux. Esta "catrafada" de atributos destinam-se a definir as permissoes nao só do "dono do computador" como de grupos de utilizadores, etc. Já nao estamos no tempo em que se usava o attrib com opcao h para esconder os jogos ou as pics do chato do irmao mais novo que insistia em mexer no computador. Alem disso, nao tou a ver onde esta' o "user friendly" num sistema operativo (o DOS) que nos obriga a correr o "defrag" constantemente, so' porque o sistema de gestao de ficheiros é incompetente. Um sistema operativo "amigo" do utilizador não deveria pregar semelhante "partida" ao seu utilizador.
Plexar. |
| | | | Circula pela rede a citacao:
UNIX is user friendly. It just chooses its friends very carefully.
Talvez o que assusta seja por vezes a dificuldade em encontrar uma ponta por onde comecar. Em VMS existia um "help" de onde se podia partir para descobrir informacao. O "man" e o "info" em Linux nao sao tao abrangentes, mas a situacao esta' muito melhor que ha' alguns anos para o recem-chegado, inclusivamente com interfaces que comecam a unificar os varios sistemas de documentacao presentes. A presenca do proprio "--help" em tantos programas resulta de um grande esforco do projecto GNU de tornar o comportamento dos programas mais uniforme sempre que possivel. O Gnome e o KDE tambem sao esforcos enormes de criar conjutos de programas com interfaces consistentes. Depois de algum tempo a trabalhar nisto, percebe-se a diferenca entre a facilidade e a aparencia de facilidade. A MS e' excelente a vender aparencias. |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-07-00 4:45 GMT (#39) |
| Descupa lá mas estás a pedi-las... >Em DOS, *TODAS* as aplicacoes mostram ajuda detalhada A sério ? O fdisk /? explica o parametro /mbr ? >Em DOS, temos a possibilidade de "personalisar" a shell. Em que termos ? Prompt, cores (ANSI) e mais ? A não ser que estejas a falar de 4dos que é uma história à parte...Que comparação tem o command prompt com o bash (insertyourfavouriteshellhere) >Em DOS, temos aplicacoes em modo texto que "usam mouse" edit, dosshell e ? Como é que copias parte de um output para outro lado se não correres a porcaria do dos na porcaria de uma janela do windows? Sabes o que é o gpm e ncurses ? >Em DOS, um dir /a /s \ *fil*... Com o espaço duvido, mas não me apetece ir ver. Experimenta dir /a /s \con ou wipeinfo \con. Ou cria o ficheiro \aux\aux e diverte-te. Podia dizer muitas coisas até como apagar o CMOS através de bugs do DOS mas acho que não vale a pena. Criticares a programação do ls, comparando com o dir que nem sequer te permite juntar a p*rra dos parametros ! >Em DOS, o EDIT funciona perfeitamente claro, desde que trabalhes com ficheiros menores que 64k e não te chateie trabalhar um de cada vez. Se não percebes o vi, isso não tem importância nenhuma porque provavelmente nunca precisaste de o usar em unix/minix, etc, há muitos editores parecidos com as IDE de dos tipo codecomander,etc. Mas não te esqueças de uma coisa, se calhar já não é do teu tempo, o editor do dos era o edlin. Experimenta e até vais achar o VI porreiro, porque imagina tu podes editar mais do que uma linha ao mesmo tempo ! Tenta fazer comparações com o que sabes e não com o que arranhas vagamente. |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-07-00 9:26 GMT (#40) |
| nao precisas do /mbr se nao instalares la outros OSs |
| | | | Curioso ... então a M$ quando criou o comando /mbr do fdisk estava já a pensar em apagar um progama chamado LILO, de modo a desinfestar o sistema de SO's nocivos. E já agora, visto que demonstras total desconhecimento, deixa-me que te diga que o /mbr serve também para limpar *coisas* nocivas que se instalam no MBR, o exemplo mais gritante são os virii. E na mais simples das hipóteses, também serve para *fazer reset* ao label. Como vês, não é preciso teres outros SO's para precisares do /mbr. |
| | | | É completamente inutil fazeres comparações entre MS-Dos e Linux sem falares nas funcionalidades dos mesmos... é obvio que um sistema multiutilizador e multitasking como o linux sera á partida mais complexo que o dos... da mesma forma que um Pc é mais complexo do que uma consola qualquer. Decerto que nao nasceste ensinado a trabalhar com o Ms-Dos e que tiveste que aprender os comandos do mesmo, o mesmo tera que acontecer em relação ao linux, porém o linux é muito mais versatil, tem mais funçoes mais comandos mas so para aumentar a sua funcionalidade e nao de forma a torna-lo mais complicado. E como olhares para as versões iniciais do Microsoft Word visto que es um utilizador e defensor de windows, olhar por exemplo para a versao 2.0 e ver agora a versao 2000 tem muitos mais comandos e para mim que nao sei trabalhar com ele acho o mais confuso e complicado porem apercebo-me perfeitamente bem que é mais versatil, mais funcional e mais "poderoso" em termos de funções. Paulo Dias |
| | | | hum...tou a ver que comparas as coisas erradas... Ve la bem esta compracao e diz-me se nao e mais justo para ambas as partes... gEdit vs. gVim Abiword vs. Word Gimp vs. Photoshop gftp vs. LeechFTP gnome-terminal vs. E-Term (hum...este nem podes comparar como estava !!) pan vs FreeAgent X-Chat vs. Xircon + kano Em todas estas aplicacoes, o windows sai por cima. Talvez nao fique por cima com o Gimp, mas nao me vais dizer que o Gimp e melhor que o photoshop, por isso entre essas e um empate tecnico). Nao digas que o gVim nao pode entrar na competicao, porque por essa ordem de ideias nao podes comparar quase nada porque todos os programas em Linux sao contribuidos. Nao te esquecas de quando comparares uma coisa com outra tens de encontrar as melhores opcoes das duas e comparar as melhores opcoes das duas. Queres que te diga um programa de EMail muita bom para Windows ? The Bat. Queres um filemanager com ainda nao ha para linux ? Windows Commander (ha um chamado FileRunner que e parecido mas nao se compara). Browsers nao vou entrar pq e outra conversa. Epa, tudo o que comparaste e uma ma comparacao. Ha uma maneira de tornar isto justo...diz ai programas em Linux e eu apresento-te alternativas em windows :) |
| | | | Que eu saiba nenhuma destas aplicações (gVim, Word, Photoshop, LeechFTP, FreeAgent e Xircon + kano) vêm incluida quando pagas as varias dezenas de cts. pelo SO da Micro$oft. Portanto a tua comparação é invalida :) Eu até acho que os tipos que escrevem essa aplicações o fizessem para Linux. E voltando á noticia original até acho que seria bom a M$ desenvolver as suas aplicações para Linux também, acho que toda a gente saia a ganhar (bom, se calhar eles não). A comparação que eu fiz é com as aplicações que vêm no SO, tanto do Windoze como em qualquer distribuição de Linux |
| | | | Essas aplicacoes de que falas nao veem no SO, veem na distribuicao :) No SO vem o kernel.(ponto-final)
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| | | | | duh nao tens de saber do que estas a falar e falar correctamente nao usar dois pesos e duas medidas :) |
| | | | Talvez a diferenca seja que ng usa 'somente' o SO :) todos usamos distros ... mas.. nao pagas mais por ter ou nao o vi, o emacs ... ou mesmo X, nao e' ? :-) Try THAT on Window$ :-) |
| | | | TeX: Ha' uma alternativa em Windows. Chama-se TeX. Emacs: Emacs. GCC: GCC. Python: Python. Perl: Perl. Zope: Zope. Apache: Apache. A serie podia continuar. De qualquer forma, no fim do dia, quantas vezes cada sistema operativo falhou levando consigo o precioso programa, e muitas vezes os nossos preciosos dados e portanto o nosso precioso trabalho? E com qual sistema operativo tudo aquilo esta' mais perfeitamente integrado? E qual e' mais seguro? A alguns basta a "kewlness", outros precisam de algo que funcione. Se se trata de um "kewlness contest", a MS que fique com a medalha de plastico. |
| | | | Confesso que raramente achei muito interessante ou eficaz trabalhar com os gestores de ficheiros em Linux que tentam imitar o do Windows ou o do Mac. Para boa parte das coisas a tao vituperada linha de comando e' excelente. So' tenho saudades de um dos chamados "gestores de ficheiros": o XTree. Sempre achei excelente a interface dele para grandes movimentacoes de ficheiros. Pena o produto ter sido abandonado. Existem ja' alguns derivados em Linux, como o ytree e o xtc. Para mais info, podem consultar a XTree fan page e a pagina do programador Jeffrey Johnson, hoje em dia numa situacao muito pouco brilhante. |
| | | | "Confesso que raramente achei muito interessante ou eficaz trabalhar com os gestores de ficheiros em Linux que tentam imitar o do Windows ou o do Mac. Para boa parte das coisas a tao vituperada linha de comando e' excelente." Pois, estou de acordo que trabalhar com os gestores de ficheiros em Linux que tentam imitar o explorer do Windows (pelo menos nos que eu experimentei) é uma desilusão. Mas não por o explorer ser mau. O explorer é estupendo e não conheço nada que se lhe compare para uma gestão corrente, do dia-a-dia (claro que quando é preciso correr um programa sobre N files aquilo não serve, mas também não é para servir -- cada ferramenta no seu galho). O problema era das imitações que vi em Linux, que eram mesmo mazinhas... Quanto à linha de comando, há uma coisa que se perde logo quando se usa só isso para gerir files: é a memória gráfica de ver os directórios arrumados nesta ou naquela posicão. Com essa memória torna-se muito mais fácil ter uma ideia clara do que é que se tem arrumado, e onde. Não me lembro de alguma vez ter necessitado de procurar com find files meus numa árvore arrumada por mim no Windows, mas de vez em quando necessito do find em linux arrumado com linha de comando. Sem imagem gráfica é mais fácil esquecer. |
| | | | Pelo contrario, eu acho que as ultimas versoes que vi de gestores de ficheiros dos projectos Gnome e KDE (e ja' ha' bastantes meses) eram bem mais interessantes que o "explorer" da MS, fazendo este parecer (como tenho sentido com outros produtos deles) um brinquedo defeituoso. Sera' que ja' viste qualquer daqueles? Onde eu acho esses gestores de ficheiros menos interessantes e' precisamente em certos aspectos mais fielmente copiados do "explorer". Especialmente aspectos que tornam algumas tarefas muito mais lentas e sujeitas a erro do que acontecia por exemplo no XTree. Em diversas analises de design das interfaces do Windows, o Explorer acaba por ser um dos mais "premiados" por erros de design. Pena nao ter aqui os links `a mao... O gestor de ficheiros do NeXTStep tambem era algo interessante... Ha' alguns derivados em construcao, tambem. De qualquer forma, este e' um campo especialmente sensivel e ainda primitivo. Faltam ideias boas e originais, que podem ter muito impacto... |
| | | | Não vi o gestor de files do gnome e apenas arranhei o do KDE (dessconhecer estes gestores é obviamente é uma lacuna importante), portanto não os comento. Comento apenas que, para tarefas banais de gestão de files, não conheço nada que se compare ao Explorer e mais, que concebo poucas melhorias para ele. A comparacao com o XTree (que é considerado uma coisa boa) apenas beneficia o Explorer. Há uns quatro anos que não uso o XTree, mas do que me lembro o Explorer faz tudo o que ele faz, faz mais algumas coisas, tem uma interface mais leve e funcional (porque apresenta maior densidade de informação, maior número de opções de a apresentar, maior facilidade de mudar duma apresentação para outra, etc. -- se bem que às tantas seja injusto comparar a coisa pois o ambiente gráfico dá funcionalidade fora do alcance do XTree), exige menos memorização de teclas para funções mais raras (se bem que as teclas também estejam lá para quem quiser) e tem um estupendo aproveitamento das possibilidades do rato para manipular files, sem ser dependente do rato (cursor e tab tb trabalham) -- mas claro que o XTree não participa no campeonato de aproveitamento do rato (tem apenas um suporte para se poder clicar numa coisa para a seleccionar, o que é fraquíssimo para concorrer). Para assentar ideias, as vantagens do explorer são: permite ver graficamente o que se está a fazer (facilita a arrumação, quer mental (do user) quer material (dos files); permite grande facilidade de navegação pela hierarquia de directórios (aqui é igual ao XTree, ganha apenas por ter mais meios (gráficos) à disposição -- mas não abusa deles); permite boa flexibilidade de apresentação dos conteúdos dos directórios (é muito bom ter os sorts todos, ascending e descending, ao alcance dum click que se torna intuitivo); e last but not least tem aquela maneira genial de rearranjar (seja mudar, copiar ou linkar) files ou grupos de files com o rato, bastando manter pressionado o Alt, Shift ou Ctrl durante o drag (nunca sei qual é qual, mas isso não é defeito, é virtude: é desnecessário saber, pois um pequeno icon no sítio certo informa-nos se estamos a carregar na boa tecla). Notar que estou a falar apenas de arrumar e encontrar files no dia-a-dia (sem usar find). Não me lembro de nada que o explorer possa fazer melhor para esta função. Quando se trata de operações complexas que beneficiam de programação, claro que é melhor ter uma shell decente e uma linha de comando... Se apontam muitos erros de design ao explorer, não sei. Eu dou-me muito bem com ele apontem-lhe o que lhe apontarem. Faço apenas uma ressalva profilactica: Neste caso não considero relevantes críticas à facilidade da utilização casual. Procurar e rearrumar files é uma tarefa tão comum, que qualquer user deixa de ser casual numa tarde (e passa a perceber o que querem dizer aqueles bonecos a princípio meisteriosos, pois usa-os muito). Críticas à utilização sistemática que não envolva manipulações que beneficiem de programação, gostava de as ver (e principalmente de ver alternativas a trabalhar igualmente bem na prática!). |
| | | | Eu já usei os file managers quer do gnome quer do KDE. E têm essas características que mencionaste, de organização "visual". Só um ligeiro defeito que não o file manager do gnome não tinha... é que não consegui que ele fizesse o sort ascendente e descendente. Só tinha um tipo de sort. O do KDE já não me lembro. Nunca usei o XTree, só o vi uma ou duas vezes. Trabalhei sim com o explorer, desde a sua versão do Win 3.x que era o File Manager. E devo dizer que mesmo no 95 ou 98 prefiro trabalhar com as pastas abrindo janelas e arrastando *coisas* de umas para outras. Isso também é possível tanto no KDE como no GNOME. Pessoalmente, acho que os dois file managers do GNOME e KDE (não gostei muito do AfterStep) se equiparam perfeitamente ao explorer. Pelo menos consigo fazer tudo o que fazia com o explorer. Mas a versatilidade da shell para operações mais complicadas é inquestionável. |
| | | | Críticas à utilização sistemática que não envolva manipulações que beneficiem de programação, gostava de as ver (e principalmente de ver alternativas a trabalhar igualmente bem na prática!). por acaso tenho uma, que, a nao ser que me esteja a escapar qualquer coisa (é que raras vezes uso o win*), reparei. quando se estao a copiar ficheiros de um folder unico, digamos \tmp, para varios (diferentes) do disco, tem de se fazer a copia normal (select-copy), depois deslocarmo-nos ao destino para essa seleccao, e fazer la o paste. entretanto, tem que se "abrir caminho" outra vez para o tal repositorio de origem. acho que devia haver aqui um conceito de "panels" mais efectivo, em que cada panel estivesse associada a uma serie de atributos, entre os quais, o directorio actual. cada utilizador deveria escolher o numero de panel que via, e a forma (tile, cascated, side by side, 1 foreground, os outros em back...) na shell, normalmente posiciono-me na origem (/tmp neste caso), e faco um "cp selected* /dest", que, com "tab-expandion", a coisa fica despachada numa rapidinha. quanto aos finds, eu passo literalmente a vida a fazer "find | sort" especialmente quando faco o "unbundle" de novos pacotes. na minha area pessoal, como esta tudo muito bem organizado, raramente preciso. -- carlos |
| | | | Cópias de um folder para vários não creio que dê para fazer, mas dá para fazer folder a folder em duas janelas (para evitar o ter que abrir caminho de volta ao folder de origem ele fica sempre à mão numa janela). Mas este é um caso em que a linha de comando da shell provavelmente ganha, pois se é preciso dar vários comandos parecidos provavelmente é mais fácil editar várias vezes um comando da history e alterá-lo (ou mesmo programar a sequência, se der para isso) do que andar a clicar pela interface fora... :-) |
| | | | Mais uma frase a reter para a voltar a proferir no futuro. Nós já nos encontramos habituados às "magníficas" apreciações que o Sr. Bill Gate$ costuma dizer. Lembram-se que ele disse que 64 kb (acho que era este o tamano de memória em questão) era um absurdo. Que ninguém chegaria a usar "tamanha" memória... Passaram-se uns anitos... Agora era bom perguntar-lhe se fizeram o velhinho DOS para trabalhar com menos de 64Kb! Claro que não, ele precisa de bem mais..... Só nos resta aguardar... De certeza que isto vai dar umas boas gargalhadas.hehehe!! |
| | | | | Mas porque e que as pessoas caem sempre em cima do Bill Gates a dizer essa frase ? Epa, tas-te a esquecer que naquela altura 64k realmente eram um mundo. E quando apareceram as primeiras televisoes em que ninguem queria investir nelas porque havia o radio e diziam que as televisoes eram um negocio sem futuro ? E quando apareceram os primeiros computadores (pela mao da IBM) sabes o que disseram ? disseram que no mundo inteiro so havia lugar para 4-5 computadores e nao mais... quando quiseram ligar os primeiros computadores em rede as empresas de telecomunicacoes disseram que se as pessoas podiam falar por voz porque raio e que haviam de querer falar pelos computadores. Quem e que ha 5 anos imaginava que a Internet em Portugal (e no mundo) teria o uso que tem hoje ? Epa, nao se esquecam que as coisas evoluem... Imagina o que e que acontecia se o Galileu Galilei tivesse realmente aceitado que afinal a Terra estava parada ? E a mesma coisa que na epoca 81/82 dizeres algo como "O Sporting vai ficar quase 20 anos sem ganhar o campeonato". Fazer projeccoes futuristas e sem duvida dificil, e cada vez que alguem o faz de certeza que nao acredita que realmente vai ter a certeza absoluta que isso vai acontecer....as verdades nao sao eternas...Que o diga o Dalton que disse que o atomo era a mais pequena particula de materia e era inseparavel... |
| | | | meus, nao e' 64Kb, mas 640kb :) "640Kb ought to be enough" by Mr. Bill Gaitas E ainda o chamam visionario ..
--------------------- do rio que tudo arrasta diz-se que é violento. mas ninguem diz violentas as margens que o oprimem |
| | | | o problema, é que este homem supostamente devia ser um visionario, um genio. e declaracoes desse estilo, nao sao proprias nem de visionarios, nem de genios. seguindo os teus exemplos, quem no sex XIX imaginava que o homem podia ir à lua? (qd nem sequer conseguia voar) Julio Verne! Que ate apresentou uma forma de o fazer (nunca funcionava, porque as forcas iniciais matavam qualquer ser humano dentro da capsula, mas pronto -- ele nao conhecia outro metodo de propulsao :)) por falar em voar, quem, muito antes dos irmaos wrigth e outros pioneiros, imaginava que o homem podia voar? Leonard D'Vinci, que até desenhou uma passarola, que muitos juram que voava, mesmo se tivesse sido construida com os materiais da epoca (tal como desenhou uma coisa equivalente ao helicoptero, que foi apenas inventado ha cerca de 40 anos, outra equivalente ao paraquedas)... aqueles que passam a vida a tentar adivinhar o futuro daqui a poucos anos, e ainda por cima se enganam, têm claramente pouco para fazer... -- carlos |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-07-00 10:44 GMT (#43) |
| Bom, a minha opiniao aqui 'e dividida... Por um lado, temos algumas aplicacoes comerciais que por sinal sao muito desejadas pelos utilisadores de *nix. Por outro, temos uma empresa cujos interessas (como qualquer outra empresa) sao apenas os lucros. Nao estava a ver (sinceramente) a M$ a conseguir integrar as suas aplicacoes com um desktop de X win. O mais provavel seria sair tambem um Micro$oft Xdesk (ou coisa parecida) para se poder integrar o M$ Office, porque caso nao tenham reparado, a M$ trabalha muito virada para o seu proprio humbigo. Esta 'e apenas a minha opiniao, ha muitas outras e nao quero criticar seja quem for, so' quero dar a minha :). |
| | | | por Anonimo Cobarde em 16-07-00 10:46 GMT (#44) |
| Errmm... O post anterior era meu ... Esqueci-me de me identificar e nao estou a aceitar cookies :p. |
| | | | Apos 3 tentativas de sair do anonimato, acho que finalmente consegui. Mas, para o caso de nao o ter conseguido, deixo aqui o meu nick: Rad_. Deve ser por ser de manha~, nao sei. O que e' facto e' que hoje parece que acordei burro ;p O "My opition" 'e meu! |
| | | por Anonimo Cobarde em 16-07-00 23:10 GMT (#56) |
| Eu ja nem digo nada , simplesmente , ignorem , Microsoft , rula nao e ??? Por mim compreem todos Microsoft material , deixem o Gnome a a Linuxa para mim...... DESPREZO ......... pq realmente , todos sabemos que Linux "abafa" ;)
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