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gildot |
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| Contribuído por Xmal em 03-05-00 10:09 do departamento carros-abandonados-e-a-arder |
| | | | | | Como sempre o nosso País é cheio de futurismos e anacronismos. Os nossos leitores nmarques e bandit relatam um caso em que o nosso serviço de urgência não consegue fazer um re-encaminhamento de chamada, e outro em que se prepara o controlo, por satélite, do posicionamento de automóveis de aluger. |
| | | | | nmarques escreve Ontem apos um pequeno incidente tive pela primeira vez que recorrer ao serviço 112 para uma emergência, uma viatura estava a arder junto a mais duas, apos a chamada de longa duraçao(5 minutos - o que considero brutal para uma chamada de emergência), a resposta que obtive foi "tem aqui o numero dos bombeiros, telefone-lhes). O que se pode concluir, pelo menos com a minha experiência, é que o numero de emergência nacional nao passa de um serviço informativo com numeros de bombeiros, portanto por precaução aconselho todos a memorizar o numero dos bombeiros de todo o país no vosso telemovel, pq nunca se sabe o que podera acontecer... Uma situaçao destas so mesmo em Portugal... Conclusão, a viatura ardeu, so não houve mais estragos porque os locais apagaram o fogo antes dos bombeiros chegarem... Quando chegaram já não havia fogo... [Xmal: Estou convencido que o 112 deve ser gratuito, mesmo nos telemóveis, uma vez que quando não há rede continuam a ser permitidas chamadas de emergência pelos outros operadores.] Bandit escreve Vi na RTP1 no telejornal que uma empresa portuguesa anda a instalar um sistema anti roubo nos carros das empresas de aluguer de carros que visualiza, por meio de satélite, onde se encontram as viaturas de modo a que, em caso de roubo, o cliente munido de uma palavra-passe possa, por telefone, avisar a empresa por forma a ela mandar as entidades competentes para o local e remotamente bloquear o carro (feito por corte na injeção). Não tenho nenhum site para anexar agradecia resposta se alguem souber de mais alguma coisa... Resta saber até que ponto a nossa privacidade irá ser posta em causa com esta medida. < Open Magazine a ser lançada pela Andover.net | Já há sucessor ao recém chegado UltraATA/66 > | | gildot Login | | | Referências | | |
Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | A questão essencial penso eu, é que o numero 112 vai sempre ter ás autoridades, neste caso GNR, o dever deles seria de imediato ou pedir a identificaçao da pessoa que telefonou ou no minimo fazer o desvio da chamada, agora uma pessoa telefona para fazer um cominicado e eles respondem, "tome o numero", a lei do menor esforço parece que é o lema destas pessoas. A questao essencial é que para alem dos danos materiais que uma "palhaçada" dessas pode provocar, pode tambem provocar baixas humanas, será que temos um serviço de emergencia em que se pode confiar ou temos meia duzia de apologistas da lei do menor esforço ?? No que respita a minha opiniao acho que numa situaçao destas pode-se mesmo considerar as perdas, porque quem realmente deveria ajudar esta numa balda total!!! Nelson Marques |
| | | | Comigo aconteceu uma semelhante. Viajava na estrada Porto-Braga às 3 da manhã quando deparo com um carro parado e dois homens agredindo-se, tentando um deles aproximar-se do meu carro pedindo auxílio. Dada a hora, não parei, ligando de imediato para o 112, pelo que ouvi uma voz cheia de sono perguntando qual a emergência. Após ter explicado a situação essa mesma voz referiu que o dito número era do INEM e não da polícia pelo que, como ainda não havia feridos, não podia fazer nada. Como eu nem sabia em que localidade estava muito menos o nº da polícia local tive que seguir o meu caminho, esperando que não voltassem a ligar para o 112 para, dessa vez comunicar a existência de feridos. |
| | | | | INEM = Instituto Nacional Emergencias Medicas Nelson Marques |
| | | | há que ter um bocado de sangue frio e que analisar isto com um pouco mais de calma. os veículos estavam a arder e provavelmente não havia vítimas dependentes do que acontecia. só não percebo a atitude de te terem dado o número de telefone dos bombeiros, quando a chamada podia ser transferida ou podia ser feita a partir do sítio onde foi parar. um carro a arder terá para eles (para mim não, se fosse o meu carro, né?) pouca ou nenhuma importância...
repara que ligas para o 112 para reportar tanto um sinistro como esse como uma colisão entre 3 veículos com feridos graves e possivelmente mortos ou um toquezinho entre 2 carros em que um dos intervenientes se recusa a aceitar as condições do acidente e em que precisas de um polícia por perto (já me aconteceu esta situação como esta última duas vezes. numa delas, apareceu uma motoreta da bófia 10 min depois. na outra, deram-me o número de telefone da GNR).
A minha opinião sincera é que isto depende de quem te atende o telefone... mesmo em situações de emergência, aquilo ainda é um serviço da função pública. <sigh> |
| | | | | No Verão costumo ir passar férias para os arredores de Peniche - zona muito susceptivel a incêndios devido em grande parte à quantidade de matas e eucaliptais existentes nessa região -. Em dois anos seguidos e, vindo eu na autoestrada do Oeste, no sentido Malveira-Loures, me deparei com incêndios florestais. O que de cada uma dessas duas vezes fiz, foi o que (acho) a maior parte das pessoas faz, liguei o 112 do meu telemovel (a factura mensal da minha assinatura não assinalava débitos referentes dessas chamadas, nos respectivos anos em que ocorreram) e fui rapidamente atendida. Expliquei o que via e a minha localizacao, do outro lado responderam-me com um amavel obrigado assegurando-me de que já estavam a ser providenciadas medidas de combate a essa deflagração, sendo que seguidamente me desligaram o telefone. Eu cá pensei para com os meus botões e depois de ler todos estes comentários, que afinal deve depender de quem atende ou da zona em que o sinistro toma lugar, pois foram-me muito amáveis, e prestativos. Só espero que no futuro o continuem a ser e que os "vossos" casos sejam apenas e somente momentos isolados. |
| | | | Yeap a questao é simples vou preencher partipação á Camara Municipal, pq ao comando Geral da GNR (ja se sabe o que acontece). Mas a questão é simples, nao tenho os numeros dos BV no meu telele, e o que sugerem é que deixe arder.... Quando á outras viaturas por perto numa zona densamente povoada... De facto, para que me preocupar ??? Afinal o 112 que é um numero de telefone de Emergencias nao passa de um numero de informação sobre os BV :) Nelson Marques |
| | | | A minha experiencia ainda foi mais dramatica. vinhe eu da praia quando vejo uma pessoa deitada no chao com "montes" de curiosos (somos ou nao somos Portugas?) e ninguem a fazer nada, saco do telele, por incrivel que parace tinhe rede ate na praia (sim a 10 m da linha de agua) ligo p'ro 112 e da o 1o toque, atendem e desligam logo, nova tentativa, mesma coisa, 3a tentativa, agora ja a ver o que se passa no visor de telele, e vejo aparecer um numero, era rencaminhamento de chamada. Claro que tb desligaram, telefono para casa para o meu irmao fazer a ligacao pro 112 e ele consegue, entretanto estava ama pessoa conhecida que tinha o contacto da cruz vermelha local, entrou-se em contacto com a cruz vermelha, passado 2/3 minutos aparece tanto a ambulancia da CV como do 112. Com servicos desses quem e que necessita do 112? E se nao houvesse o contacto da CV local? Claro, depois passei mais de 1/2 hora as turas com o pessoal do servico de clientes do operador de telele, claro nao serviu de nada, eles fizeram testes e conseguiram ligar pro 112, disseram que onde eu estava tinha rede. Lindo!!! |
| | | | É espantoso como caímos sempre na tentação de seguir o lado negativo sem nunca expreitarmos o lado bom. Eu pessoalmente nunca tive de recorrer ao 112, mas vários elementos da minha familia já o fizeram e com sucesso, um dos casos é mesmo de louvar, o meu pai deparou-se com o acidente entre uma mota e um automóvel em que o individuo da mota fico muito mal tratado (subiu práticamente à altura dum semáforo) ao ver isto o meu pai liga para o 112, havia pouca rede e ele não percebia quase nada do que diziam do outro lado e começou a desbobinar o que se passava, passados 2/3 minutos lá estava uma ambulância a socorrer o coitado do motard. Isto não serve para que não se critique o serviço de emergencia nacional, apenas para que quem lê estas criticas pense que estamos numa republica das bananas mas que estas ainda não estão descascadas... Para finalizar, acho que é necessário criticar o que está mal desde que se tome em conta o que está bem. |
| | | | | ooooooooooooooopss
Enganei-me no butão, desculpem lá a repetição dos posts, haja uma alminha caridosa que remova este lixo daqui sff. |
| | | por Anonimo Cobarde em 04-05-00 6:15 GMT (#11) |
| Poderia juntar a minha experiencia (muito positiva) da unica vez que utilizei o servico, mas outros ja' o fizeram. Fico contente por esta discussao nao descambar no bota-abaixo tipico deste grupo (noutros tempos ate' aposto que viriam dizer que era assim porque o 112 usava M$ :) Isto, claro, sem prejuizo de se criticar o que esta' mal. |
| | | | É espantoso como caímos sempre na tentação de seguir o lado negativo sem nunca expreitarmos o lado bom. Eu pessoalmente nunca tive de recorrer ao 112, mas vários elementos da minha familia já o fizeram e com sucesso, um dos casos é mesmo de louvar, o meu pai deparou-se com o acidente entre uma mota e um automóvel em que o individuo da mota fico muito mal tratado (subiu práticamente à altura dum semáforo) ao ver isto o meu pai liga para o 112, havia pouca rede e ele não percebia quase nada do que diziam do outro lado e começou a desbobinar o que se passava, passados 2/3 minutos lá estava uma ambulância a socorrer o coitado do motard.
Isto não serve para que não se critique o serviço de emergencia nacional, apenas para que quem lê estas criticas pense que estamos numa republica das bananas mas que estas ainda não estão descascadas...
Para finalizar, acho que é necessário criticar o que está mal desde que se tome em conta o que está bem. |
| | 112!! (Pontos:1, Interessante) |
| por Anonimo Cobarde em 03-05-00 21:05 GMT (#9) |
| Pois é, isto só mostra como a opinião pública está pouco informada sobre como funciona o serviço 112, e eu nesta situação vou ter de fazer de advogado do diabo. 1º Só há um centro criado de raiz para o 112, a saber Lisboa e se não estou em erro vai ser criado um em Coimbra, nestes centros quem atende um telefone é geralmente um(a) infermeiro(a) ou médico(a). 2ºO resto dos centros do 112, são dotados de telefones normais, 2 linhas normais, não são 2 linhas rdis onde se pode ver o nº de telefone da pessoa que telefonou, para possivel indentificação. 3º Estes telefones estão quase sempre instalados nos posto da GNR ou da PSP, o que não são individuo técnicamente dotados para o serviço de 112, mas culpa não é deles (Agentes da GNR e PSP). 4º Tentem passar 2 horas num posto da GNR ou da PSP onde estão instalados estes telefone e voçês vão ver que tomavam as mesma medidas que os agente tomam, devido a pessoa que estão de meio em meio minuto a telefonar para o serviço só por puro gozo, e o que impede que as pessoa que necessitam deste serviços muitas vezes estajam minutos a fio à espera para ser atendido, mas não culpem as pessoas que estão a atender o 112, culpem sim as pessoa que telefonam para o 112 por puro gozo. Eu já passei 1 hora num deste "centros" do 112 e nessa hora 98% dos telefonemas foram de pessoas a divertirssem à custa do 112, e nessa mesma hora eu fiquei com a cabeça a doer com o barulho dos telefones. Estas pessoas, geralmente agentes da PSP e da GNR não fazem por mal mas sim porque pensam que são pessoas a tentar divertir-se com o 112, mas ás vezes somos nós os 2% que ligam para um emergência, e depois vamos pagar por aqueles que se divertem com o 112. |
| | | | Já tive de ligar duas vezes para o 112, ambas de telemóvel e tive sempre um bom atendimento. A primeira foi no Porto, após ter de me desviar de um corpo no meio da A1 de Gaia para o Porto. Estava uma carrinha parada à frente, e achei que parar junto a uma carrinha com um corpo no meio da A1, teria alguma hipotese de fazer juntar o meu próprio corpo ao outro, uma vez que se podia tratar de um crime. No dia seguinte li no jornal que o tipo tinha sido atropelado. A segunda foi em Braga, num acidente em que estive envolvido, e correu tudo muito profissionalmente. De facto, deve depender bastante de quem está do lado de lá da linha. Mas pelos vistos eles não têm as melhores condições telefónicas para poderem trabalhar da melhor forma. |
| | | | Eu so espero que se algum alguem telefonar para o 112 pq eu me espatifei de carro ou estiver numa situaçao pouco confortavel, nao suceda o mesmo, neste momento a unica coisa que desejo é nunca vir a estar dependente do 112, pq se estiver, bem que posso morrer... Nelson Marques |
| | | | espero que o comentário não venha tarde e a más horas (os posts tem tendência a serem menos visitados quando saem da página principal)...
ontem assisti a um acidente automóvel, mesmo por baixo do meu nariz (isto é, na 2ª circular, 9 andares e uma dúzia de metros à minha frente). Um veículo comercial fez uns quantos piões e andou de rojo uns 50 metros até se estatelar contra o separador, depois de uma tentativa falhada de se desviar de uns andaimes que tinham caído de um camião.
quando o veículo parou, uma condutora que vinha atrás foi a correr para lá, abriu a porta e deparou com o condutor sinistrado desmaiado. fez naquele preciso instante sinal para ligarem para as emergências.
tentámos ligar, quer da rede fixa quer da rede móvel. sempre impedido. agora digam-me lá. estamos em Lisboa, ano 2000. será que há só uma central telefónica para o 112? com umas 8 ou 9 linhas? não consigo calcualr o número de pessoas que naquele momento tentavam ligar... mas seriam assim tantas? |
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