Esta discussão foi arquivada. Não se pode acrescentar nenhum comentário. | | | Hum, li o artigo e gostei do que vi, embora queira esperar para ver, porque isto em Portugal nunca se sabe... As leis a adotar irão melhorar bastante a situação caótica que se vive actualmente mas não irá resolver por completo. Enfim é um pequeno step para o homem mas um grande triunfo para a Net em Portugal. Vou já registar gildot.com.pt e fazer mais um portal para juntar á matilha :) (not)
~ |The-Crow| |
| | | | Embora eu seja a favor da liberalização do registo de domínios, não creio que o domínio .com.pt vá ter uma grande utilidade. Aliás penso que servirá para demonstrar a pouca utilidade dos domínios nacionais. Porque é que alguém que possa ter o domínio minhaempresa.com quereria antes o minhaempresa.com.pt? Só se não tiver o minhaempresa.com, claro. Nesse caso o .com.pt vai servir para se apanharem nomes que no domínio global pertencem a outras entidades. Em muitos casos será legítimo, uma vez que muitos domínios estarão nas mãos de cybersquatters. Mas o inverso também vai acontecer: vamos ver os cybersquatters portugueses a registar todos os domínios mais famosos do .com. Negócio não vai faltar à FCCN. Em relação aos outros .org.pt, .indiv.pt, poderão ter utilidade se bem geridos... É esperar para ver. Em suma, a FCCN entrou no mercado que já estava a ser explorado pela Milenar, com o .em.pt e a Caleida com o .sa.pt, .lda.pt e .co.pt... Conclusão, meus amigos, registem mas é domínios .com. Custam 2400$00 por ano. Estou para ver se os da FCCN vão ser tão baratos. |
| | | | | Exactamente... E quanto ao resto, o habitual: o presidente da FCCN a preferir falar em primeiro lugar aos jornalistas (leia-se, neste caso, Tek Sapo PT) em vez de dar a cara no proprio sitio da FCCN (ate' podia aproveitar a foto, no minimo), um conselho consultivo repleto de "especialistas" e o Jose' Magalhaes a passar por "especialista". Numa terra onde o primeiro ministro fica embaracado quando lhe mostram um "@" num noticiario em directo, ate' nao admira. Como nesta terra a promocao a "especialista" passa por aparecer nos noticiarios, no Acontece, e no Big Show Sic, sera' que devemos todos seguir a receita para garantir uma carreira de sucesso? :-) Veremos que regras aparecem para os outros casos, mas o .com.pt parece realmente uma fonte de financiamento... Ja' o estou a imaginar nas paginas dos "registrars" que fazem por encomenda registos em bloco pelo mundo todo. Espero que para o indiv.pt nao seja necessario usar o numero do BI... |
| | | | Os (sub)domínios org.pt, int.pt e net.pt podem realmente ser de grande utilidade, Mas apenas se forem bem geridos.
Para um domínio org.pt ser bem gerido é necessário que não obrigue um projeto sem fins lucrativos, ou uma organização sem fins lucrativos, como seriam, por exemplo, o Gildot, o Viriato, e outros a la gnome/kde/alsa, etc, a registar nomes no registo nacional não-sei-de-quê e pagar não-sei-quanto por ano.
É necessária uma liberalização cuidada, de facto, mas que exista.
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| | | | Mas, por exemplo, o domínio com.br e co.uk têm bastante utilização. Acho que domínios nacionais para estados que são ou quase que são uma federação de estados faz sentido. Quando a economia interna tem uma certa dimensão (exemplo: não existe com.ru que é simplesmente o maior país (em termos geográficos) da Terra) faz sentido. Ao procurar o site da Globo não se vai a www.globo.com mas sim a www.globo.com.br. Mas em Portugal concordo que não existe "tamanho" para que os sub-domínios façam sentido. |
| | | | Não vejo razão nenhuma para não funcionar... o que já deu provas de não funcionar é a selva actual que é o domínio .pt A questão dos subdomínios tem de se enquadrar na organização lógica das denominações - é a primeira forma de filtragem da informação ao dispor do utilizador. Será que consultarias a usenet se todos os newsgroups estivessem "ao molho" pendurados na raiz?? |
| | | | A razão pela qual vamos deixar de aceitar pedidos de marcas é simples. As entidades que nos solicitaram registos de domínios com essa base estavam vinculadas a nos comunicar caso as marcas fossem recusadas e, até agora, as comunicações que recebemos nesse sentido foram... zero. Houve, pensamos, o que se pode chamar de má-fé. Já consultámos o INPI [Instituto Nacional de Propriedade Industrial] e sabemos que existem várias marcas usadas para registos que foram recusadas. Para estes casos, iremos propor ao Conselho Consultivo a desactivação compulsiva destes domínios. Quando isto acontecer é que me vou rir. Embora não acredite que certos dominios sejam desactivados. Quem se vão lixar só vão ser os "xicos" pequeninos. |
| | | | Por vezes aparecem na imprensa algumas pessoas que não sabem o que dizem. Por exemplo, criticou-se a FCCN por ter aprovado domínios de duas letras que correspondem a códigos de países. Um exemplo que é dado é "ua", da Universidade de Aveiro. O domínio "ua" corresponde ao domínio de topo da Ucrânia. Segundo essas pessoas, a FCCN "mais uma vez aplicou mal as regras". Mas é um mau exemplo. É que o domínio "ua" foi criado para a Universidade de Aveiro em 1990; e a Ucrânia é um país novo [resultou da fragmentação da União Soviética], que foi criado em 1991! Aqui esta o que e' habitual em Portugal. Quem usa da palavra "atira areia" aos olhos das pessoas com argumentos falaciosos. Disse o unico exemplo que realmente tem justificacao, enchendo o peito numa exclamacao... Eu gostava era que o Sr. Eng. se referisse a todos os outros caso polemicos, nomeadamente os dominios de topo que sao "iso-code" de outros paises, nao tao recentes, que ja foram aqui debatidos e que me lembro assim de cor .sa .co .sl .mc etc, etc e que ja na altura existiam os paises em conflito e a tutela ja era a sua. Tambem o caso star.pt vs. smart.pt em que um foi aceite e o outro nao... com a justificacao do "nome generico"... etc, etc.. Claro que isso era um pouco incomodo, mas era a missao do jornalista (se aquilo fosse um jornalista - implica saber do que se fala) perguntar este genero de perguntas "incomodas" Quanto aos "prevaricadores", nao me acredito que a FCCN tenha t*mates para retirar os pseudo-dominios de "sub-topo" em.pt co.pt, etc mesmo sabendo-se do "chumbo" do pedido da marca, porque a esta altura ja ia mexer com muita coisa (ainda ontem vi numa revista www.volvocars.co.pt) De resto, esperemos que o panorama seja mesmo de mudanca. Daniel Fonseca |
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